Review: Classic Vibe Jazz Bass

Amigos, comprei CV do forista Clayton e resolvi fazer um review do baixo.
Sintan-se a vontade para criticar ou pedir algum detalhe que falte.

Foto do CV com placa branca envelhecido de um Fender Mia



O baixo chegou em muito bom estado, como tinha sido combinado (Nota positiva pro amigo). Imediatamente tirei as cordas para uma hidratação da madeira da escala e regular do modo que gosto, com ação mais baixa do que o indicado pela Fender.
Regulei a ação com 1.5 mm no 18 traste na E e A, e 1.3 mm na G e D.
Ajustei a curvatura do baixo para .010" no 8 traste.



Ajustei as 8ªs e começei um rápido teste de tocabilidade com as cordas que viéram no baixo, acho que são .045 a .105.
As cordas são um pouco mais pesadas que as que estão no meu Jazz Bass MIA, apesar de ser do mesmo calibre. Pra minha surpresa não trastejou em nenhum traste, nem mesmo no fim da escala, demostrando um perfeito alinhamento das alturas deles, o que não acontece no meu MIA.



desmontei as placas do CV e achei uns potenciômetros da marca Alpha pequenos, não sei se são bons ou ruins, mas talvez eu troque por outros. Não sei os valores do potenciometro nem do capacitor.



O Serviço de corte do roteamento no corpo é bem feito e não apresenta o Furo redondo dos MIA atuais.



O encaixe do braço no corpo tamém é muito bem feito, bem paralelo e sem folgas excessivas.



o furo do captador da ponte é muito bem feito, super rente, com muito menos folga que no MIA, o que mais uma vez demonstra que a usinágem cnc não só barateia o processo, mas garante a qualidade em ajustes, desde que bem programada e executada, evidentemente, o que parece ser o caso nos CV.


O desenho da mão, se não é idéntico, pelo menos tem quase o mesmo perfil dos MIA, eu pelo menos não vi diferença a olho nú. Não tem a aparencia de ser mais achatado nem alongado que os Fender. O perfil do Braço já é mais fino que o do MIA, pouca coisa, talvez 1mm ou menos, coisa que eu já tinha notado nas telecaster CV, mas nada que destoe.





Os trastes do CV são mais finos e mais baixos que os do MIA, estou sem paquímetro mas devem ser 1/3 mais finos e mais baixos.

Uma curiosidade que eu tinha era sobre o desenho do corpo do baixo. Pelo mesnos a placa é igual aos do MIA, que foi facil de instalar, com todo os parafuso entrando sem grandes acoxambres, apenas foi necessário tirar a placa de potenciômentros e parafusá-la depois. Como os 3 furos dela tem um calibre bem maior que o dos parafusos, deu para parafusar tudo, mesmo que ela tenha ficado meio no limite.



Como nem tudo são flores, uns defeito totado nesta primeira busca foram um dos furos para fixação da placa veio com uma colinha e cerrágem, provavelmente para salvar o corpo de uma furadinha folgada para o parafuso



A pintura apresentou defeitos de olho de peixe abaixo da placa, o que é de pouca importância, mas demosntra que o cuidado no polimento se deu apenas nas partes que ficariam aparente.



O parafuso de fixação deste bagulhido de prender a correia esta mal apertado, não o suficiente para soltar, mas...



O mais grave defeito construtivo aparente é um degrau na pintura, certamente causado pela colágem recente de madeira antes da pintura do corpo, que é muito comum e instrumentos, mas não deveria acontecer. Como é muito provável que eu vá mudar a cor do corpo, tem pouca importância neste caso, de qq modo, para acompanhar o capricho que parece haver em outras fazes da produção, esta devia ser revista.
Do ser vista na distorção da imágem da janela.



Muito em breve a parte do som.

Bela aquisição, heim?!?!? Cada vez me convenço mais que preciso de um JB branco...

E a sonoridade/tocabilidade, o que achou em comparação com o Fender MIA?

Bacana Paulo , excelente aquisição brother , vamos aguardar o som dessa criança...abraço...

Ótimo review, bem detalhado e com excelntes fotos, só faltou o som.

Obrigado amigos, vou tirar mais fotos e colocar mais detalhes. Muitas desta foram tiradas ontem a noite com flash, ai náo fica muito com...
Sobre o som, eu sou meio incompentente no uso do sonar7... o que dificulta as coisas. No meu gk 1001 o som dele e parecido com o do Mia. Usando os captadores separadamente o som fica medio, mas com os dois a full fica muito bom, com menos medios que o mia, melhor para slap (tecnica que nao domino e nao gosto muito).
Sobre o peso, ele definitivamente parece mais pesado que o mia, talvez menos de 1kg, mas da pra ver a diferenca de peso facilmente.
Vou tocar um pouco mais pra poder dar um depoimento melhor sobre a tocabilidade.

Parabéns pelo review, to numa GAS absurda por um baixo branco.

Caramba, isso não é um review. É uma investigação criminal.
Parabens pelos detalhes das informações.

Esse baixo originalmente já é muito bonito com escudo tortoise,mas todo branco ficou um absurdo de lindeza ...

Eu to morrendo de dúvida se coloco um escudo tortoise ou um branco envelhecido no meu Precision MIM (que é branco com escala escura)...

Bacana hein... PArabens!!!

Obrigado mais uma vez,
Sobre a tocabilidade, regulei mais um pouco o braço e consegui deixa-lo agora com ação mais baixa ainda, sem trastejar em pontos específicos, o que confirma o bom trabalho da squier (fender) nos braço deste CV.
Sem muito medo de errar garanto que a tocabilidade do CV é muito proxima da de um MIA. Como meu JB MIA é muito bom, extremamente confortável, o CV tb tem uma tocabilidade muito boa, muito mesmo!!!!
O som tb é muito parecido com o do MIA, mais parecido ainda que o do review do "Ed Friedland"
https://www.youtube.com/watch?v=x6Cd98DH__U

No caso do meu, a madeira do braço não tem nada de mais, mas ja vi alguns com madeira quartersaw, flatsaw, e minha tele CV tem birdseyes e um pouco de flame...

Bom, partindo para um novo projeto, a autópsia do CV:

o que vc vai fazer?
estou louco para comprar um squier desse

Paulo, aguardarmos os audios e videos?

O que te levou a desmontar esse baixo?!?!

^Tambem estou curioso

Continuação da história...
http://bass.forumeiros.com/t15028-classic-vibe-64

quero um precison desses...