Dúvida - solução definitiva?

Como não vi nenhum tópico a respeito e as opiniões que coletei são múltiplas, vou expor aqui para vocês.

O que fazer com as cordas após término de um ensaio, treino ou apresentação, por exemplo?

Já ouvi pessoas falando que o ideal é folgar as cordas para que não fiquem forçando demais o braço do instrumento. Já ouvi também dizer que isso não existe e que é até ruim, uma vez que se você ficar folgando, acochando, folgando, acochando, vai é ajudar a desrregular o braço. E já ouvi também dizer que depende da constância na qual você usa instrumento - quem usa mais, não precisa folgar; quem usa menos, é bom folgar.

Não conheço muito sobre o aspecto mecânico dos baixos, por isso, peço ajuda de vocês.

Desde já, agradeço.

Eu sempre ouvi que o correto é manter afinado, sempre.

caiob. , o ideal é deixar o baixo sempre afinado, acabou o ensaio eu limpo o baixo e deixo ele afinado...nunca tive problemas, de desregular o instrumento.

O certo é manter o instrumento sempre regulado,encordoado e devidamente afinado.

Ficar afrouxando as cordas após cada vez que tocar o instrumento é besteira,pois isso acaba prejudicando o tensor do instrumento,já que esse lance de apertar e afrouxar constantemente prejudica o funcionamento dele,e por conta disso são prejudicadas a regulagem e o próprio braço do instrumento [pode chegar inclusive a torcer ou empenar].

São raras as ocasiões onde é recomendado afrouxar ou até mesmo tirar as cordas do instrumento,como caso o instrumento venha ficar parado por longos períodos [mais de 8-10 meses ou até mesmo anos],aí sim é bom tirar as cordas pois com o tempo essas podem vir a enferrujar [dependendo do clima,umidade,local onde o instrumento vai ficar guardado e até mesmo o material que foram feitas as cordas],e essa ferrugem pode passar para os polos dos captadores e demais ferragens do instrumento,o que seria um belo prejuízo,nesse mesmo caso recomendam até dar uma leve afrouxada no tensor,para não mantê-lo tensionado o tempo todo sem necessidade,o que pode acarretar em danos ao braço do instrumento [empenamento e torção] e ao próprio funcionamento mecânico do tensor.

Como o colega Rafael disse, é isso mesmo, afrouxar só se vai ficar longos periodos sem tocar...
Pra entender melhor o mecanismo é o seguinte:

- o tensor é apenas uma barra de algum material forte (grafite, fibra de carbono, aço, etc) q tem o papel de fazer a força contrária da força que as cordas do instrumento fazem, quase como uma gangorra vertical.
Quando você afroxa as cordas a força do tensor fica maior do q a tensão das cordas então o instrumento apresenta uma tendencia do braço encurvar para fora, fomando uma "barriga" nele.
Já se voce ta com mais tensão nas cordas do q no tensor o contrario pode acontecer, o braço forma uma "corcunda".
Sendo assim recomendo ajustes mínimos no tensor em situações normais se voce toca bastante, e alguma atenção a mais se voce decide alterar a afinação que utiliza ou algo do tipo, mas preste atenção
MEXER COM TENSOR NÃO É BRINCADEIRA
ele pode arruinar o braço do seu instrumento se vc não souber mexer...
se vc nao sabe como o mecanismo funciona leve em um luthier de sua confiança...

Obs: só para efeitos de curiosidade, existem hoje alguns tipos de tensor com barra dupla tripla ou até quadrupla...

Ganhei um violão de um amigo.
Ótimo violão e tudo, só que... ele nunca trocou as cordas. Comprou e guardou por 1 ano.

Nisso, as cordas ficaram velhas, estouraram, e ele largou. Quando eu botei cordas novas, constatei que o braço estava impenado para trás, em razão de não ter as cordas "puxando" o braço pro outro lado.

Então... NADA DE DESAFINAR O INSTRUMENTO DEPOIS DE TOCAR, ALÉM DE SER TRABALHO DE BESTA, ISSO DESREGULA O INSTRUMENTO.

Ficar mudando de afinação também é ruim, né?
Tipo, de C para D.

Eu não vejo nada demais não... Mas se você for alterar a afinação permanentemente, e interessante regular o instrumento, principalmente se você usar ação de cordas baixa.

caiob. escreveu:Ficar mudando de afinação também é ruim, né?
Tipo, de C para D.

num mundo ideal muito longe de nossa realidade e num universo paralelo seria termos um baixo para cada afinação... como isso não é a situação real de 99,99% da população temos q mudar a afinação no meio de um show de vez em quando, se for algo simples como mudar de E para G tudo bem, mas nem pense em mudar de GDAE para DAEB e depois para F#DAD e depois para GDBG... é um tanto quanto "radical demais" para um tensor e um braço de madeira sem ajustes

Já deixei por 22 anos um baixo dentro do case afinado em cima do guarda-roupa. Deixo sempre meus instrumentos afinados no case. Com sílica-gel e local arejado sem umidade.
E passo flanela quando termino de tocar.

Uma coisa que ajuda muito é que não tenho sudorese nas mãos. Isso faz toda a diferença em termos de longevidade de meus instrumentos.

Maurício_Expressão escreveu:Já deixei por 22 anos um baixo dentro do case afinado em cima do guarda-roupa. (...)

E o pior é que quando precisei utilizá-lo peguei-o no caminho do estúdio (estava na casa de meus pais), cheguei no estúdio, liguei-o e já fui fazer uma gravação.... acredite !!!

Não tô dizendo??? aí eu falo e nêgo acha que é brincadeira minha!!! o cara é o Chuck Norris do Contrabaixo... Isso é a prova de que com ele o instrumento não sai som... é o som que pede pra sair!!!

auhuhauauaauauauhaauha

kkkkkkkkkkkk muito bom kkk

ClaudioBass escreveu:Não tô dizendo??? aí eu falo e nêgo acha que é brincadeira minha!!! o cara é o Chuck Norris do Contrabaixo... Isso é a prova de que com ele o instrumento não sai som... é o som que pede pra sair!!!

Com ele o braço não empena, ele se encolhe de medo!
hauuhauhauhauhauha