Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
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Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Gostaria de saber onde os antigos contra-baixistas aprendiam a tocar contrabaixo elétrico (escolas ou métodos). Os grandes contra-baixistas dos anos 50, 60, 70 tocavam sempre com uma excelência invejável seus instrumentos musicais. Estas épocas marcaram a história da música em geral. Principalmente nos Estados Unidos.
Sei que o talento musical influenciava muito. Por exemplo: o som black negro (funk) do Soul Train, era Disco, era Soul entre outras de raiz teve seu auge nestes anos. Mas além do talento eles devem ter aprendido a tocar em alguma escola ou por algum método em comum. Ou seja, algo influenciou os músicos em geral nestes 30 anos de 50 à até meados dos anos 80 que houve praticamente um marco na história que serviriam de base para todos os anos seguintes 80, 90, 2000 e que, na minha opinião, ainda servirão como referência.
Qual era o método que os baixistas antigos destes anos utilizavam ou escola que freqüentavam? Ou simplesmente era no vamos ver como é que fica? Eu acho impossível que fosse atingida tal perfeição sem alguma base técnica e teórica ou "algo" que os impulsionasse a chegar àqueles níveis. Hoje, apesar das influências, tecnologia, etcétera, quase não se vê mais a mesma qualidade musical/emocional nas músicas. Outra coisa interessante foi o fato de justamente (não generalisando) este "bum" da música ter ficado mais centralizado aos Estados Unidos.
Sei que o talento musical influenciava muito. Por exemplo: o som black negro (funk) do Soul Train, era Disco, era Soul entre outras de raiz teve seu auge nestes anos. Mas além do talento eles devem ter aprendido a tocar em alguma escola ou por algum método em comum. Ou seja, algo influenciou os músicos em geral nestes 30 anos de 50 à até meados dos anos 80 que houve praticamente um marco na história que serviriam de base para todos os anos seguintes 80, 90, 2000 e que, na minha opinião, ainda servirão como referência.
Qual era o método que os baixistas antigos destes anos utilizavam ou escola que freqüentavam? Ou simplesmente era no vamos ver como é que fica? Eu acho impossível que fosse atingida tal perfeição sem alguma base técnica e teórica ou "algo" que os impulsionasse a chegar àqueles níveis. Hoje, apesar das influências, tecnologia, etcétera, quase não se vê mais a mesma qualidade musical/emocional nas músicas. Outra coisa interessante foi o fato de justamente (não generalisando) este "bum" da música ter ficado mais centralizado aos Estados Unidos.
Moshe Bar Elohim- Membro
- Mensagens : 2252
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Sei que nos anos 50, o Mauricio devia dar aula pra galera. Depois dos anos 60, não sei se ele tinha pique pra dar aula.......
Cesar Passos- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
No começo era só fazer o mesmo que se fazia no upright. Depois os baixistas escutavam no rádio gravações feitas com baixos elétricos e tentavam fazer igual. Não havia um método comum, mas o som do James Jamerson influenciou toda uma geração.
Não concordo que não há mais música de qualidade hoje, mas sim que você prefere o que era feito antes, por questões de nostalgia, etc...
Quando a ser nos EUA, eles sempre tentam ser os melhores em tudo, por isso o cinema, a dança, a música de lá ser sempre muito bem feita.
Não concordo que não há mais música de qualidade hoje, mas sim que você prefere o que era feito antes, por questões de nostalgia, etc...
Quando a ser nos EUA, eles sempre tentam ser os melhores em tudo, por isso o cinema, a dança, a música de lá ser sempre muito bem feita.
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allexcosta- Administrador
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Cesar Passos escreveu:Sei que nos anos 50, o Mauricio devia dar aula pra galera. Depois dos anos 60, não sei se ele tinha pique pra dar aula.......
perdi mais uma piada. NAaaaaaaooooooo..
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fheliojr- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Os de hoje em dia também... O problema é que os ruins do passado não entram pra história, aí a gente não conhece.Os grandes contra-baixistas dos anos 50, 60, 70 tocavam sempre com uma excelência invejável seus instrumentos musicais.
Eu gosto de algumas bandas de heavy metal que iniciaram naquela época do New Wave of British Heavy Metal, mas depois fui apresentado a um monte de porqueira que surgiu nesse mesmo "boom", a diferença é que Iron Maiden foi pra frente enquanto 50 outras bandas ficaram pelo caminho. Daqui a 50 anos certamente se lembrarão de Victor Wooten e Marcus Miller, dificilmente alguém lembrará de CINE, RESTART, NX ZERO, e afins...
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Vou dizer como eu fazia.
Eu gostava muito de música e tinha uma coleção imensa de fitas k7. Tinha ganho de natal em 1972 um gravador de fitas k7 e ouvia as músicas nele.
Era mais portátil, dava para levar para todo o lugar e dava para copiar nele as músicas dos LP legais dos amigos.
Lógico que a qualidade do som era horrível e a gente mais imaginava a linha de baixo do que realmente a escutava.
Hoje, no computador ou num DVD no Home Theater é uma baba tirar música. A gente vê onde o baixista está com a mão.
Além disso, no equipamento de som ou no computador, com um fone de ouvido de qualidade, dá para escutar a linha de baixo tranquilamente.
Aprendi violão com uma professora do meu bairro e ela tinha um método de ensinar acordes. Ela desenhava com papel carbono em um caderno de desenho o braço de 5 violões alinhados e fazia umas bolinhas onde deveríamos por o dedo. Na parte de cima escrevia o nome do acorde e em baixo a letra da música.
Quando saiu a primeira revista de cifra (que chamavam método americano) no Brasil, da VIGU (Violão Guitarra editora), foi uma revolução. Eu tenho em casa os 20 primeiros números. Sai da escola pois com a revistinha eu já tinha a letra e os acordes e já podia tocar um monte de músicas. Ou já tinha de onde começar.
Antes dessas revistas de cifras, a coisa era bem difícil, pois tinhamos que escutar muiiitas vezes para tirar a letra, os acordes e toda a linha de baixo e solos de guitarra das músicas.
Hoje você já baixa a cifra e letra da internet. A tablatura do baixo. E quando vai escutar a música é só ir conferindo.
Ah! E para afinar, usávamos um apito. Mas tinha que saber a força certinha do assopro para não dar a nota errada. Diapasão era bem mais caro e não era todo mundo que tinha...
Na banda (que se chamava conjunto) era afinar tudo baseado no teclado. Banda que não tinha teclado, tinha que ter pelo menos um diapasão.
O ouvido era muito importante naquela época!
Eu gostava muito de música e tinha uma coleção imensa de fitas k7. Tinha ganho de natal em 1972 um gravador de fitas k7 e ouvia as músicas nele.
Era mais portátil, dava para levar para todo o lugar e dava para copiar nele as músicas dos LP legais dos amigos.
Lógico que a qualidade do som era horrível e a gente mais imaginava a linha de baixo do que realmente a escutava.
Hoje, no computador ou num DVD no Home Theater é uma baba tirar música. A gente vê onde o baixista está com a mão.
Além disso, no equipamento de som ou no computador, com um fone de ouvido de qualidade, dá para escutar a linha de baixo tranquilamente.
Aprendi violão com uma professora do meu bairro e ela tinha um método de ensinar acordes. Ela desenhava com papel carbono em um caderno de desenho o braço de 5 violões alinhados e fazia umas bolinhas onde deveríamos por o dedo. Na parte de cima escrevia o nome do acorde e em baixo a letra da música.
Quando saiu a primeira revista de cifra (que chamavam método americano) no Brasil, da VIGU (Violão Guitarra editora), foi uma revolução. Eu tenho em casa os 20 primeiros números. Sai da escola pois com a revistinha eu já tinha a letra e os acordes e já podia tocar um monte de músicas. Ou já tinha de onde começar.
Antes dessas revistas de cifras, a coisa era bem difícil, pois tinhamos que escutar muiiitas vezes para tirar a letra, os acordes e toda a linha de baixo e solos de guitarra das músicas.
Hoje você já baixa a cifra e letra da internet. A tablatura do baixo. E quando vai escutar a música é só ir conferindo.
Ah! E para afinar, usávamos um apito. Mas tinha que saber a força certinha do assopro para não dar a nota errada. Diapasão era bem mais caro e não era todo mundo que tinha...
Na banda (que se chamava conjunto) era afinar tudo baseado no teclado. Banda que não tinha teclado, tinha que ter pelo menos um diapasão.
O ouvido era muito importante naquela época!
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
^^Legal Maurício. Era uma época difícil, mas certamente deixa marcas na gente. Comecei em 84 e peguei um pouco dessa fase da fitinha cassete.
Hoje em dia a facilidade de acesso a vídeos e métodos acabou um pouco com a originalidade na forma de se executar o baixo. Quem começou a tocar nas décadas de 50 e 60 pegou uma época em que o próprio instrumento ainda estava se desenvolvendo, e a falta de acesso a material didático fazia com que cada um desenvolvesse uma maneira bem particular de tocar. Hoje quase todo mundo é uma mistura de vários estilos, tocando pra caramba, mas faltando aquele pouco de originalidade.
De certa forma é o mesmo que comparar jogadores de futebol modernos com os antigos. Hoje são mais preparados fisicamente, jogam disputando mais, etc, mas falta aquele futebol-arte que torna os jogos antigos prazerosos de se assistir ainda hoje...
joabi- Eterno Colaborador
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Não sei se era correto...
Mas usava o sinal de discar do telefone p/ afinar em "A"
Era o mais tosco afinador
Mas usava o sinal de discar do telefone p/ afinar em "A"
Era o mais tosco afinador
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Não se preocupe com a perfeição
- você nunca irá consegui-la.
(Salvador Dali)
Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Thales_Sr escreveu:Os de hoje em dia também... O problema é que os ruins do passado não entram pra história, aí a gente não conhece.Os grandes contra-baixistas dos anos 50, 60, 70 tocavam sempre com uma excelência invejável seus instrumentos musicais.
Eu gosto de algumas bandas de heavy metal que iniciaram naquela época do New Wave of British Heavy Metal, mas depois fui apresentado a um monte de porqueira que surgiu nesse mesmo "boom", a diferença é que Iron Maiden foi pra frente enquanto 50 outras bandas ficaram pelo caminho. Daqui a 50 anos certamente se lembrarão de Victor Wooten e Marcus Miller, dificilmente alguém lembrará de CINE, RESTART, NX ZERO, e afins...
BOA!!!!!!
Serafan Raziel-MJ_Luthier- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
allexcosta escreveu:No começo era só fazer o mesmo que se fazia no upright. Depois os baixistas escutavam no rádio gravações feitas com baixos elétricos e tentavam fazer igual. Não havia um método comum, mas o som do James Jamerson influenciou toda uma geração.
Maurício_Expressão escreveu:Vou dizer como eu fazia.
Eu gostava muito de música e tinha uma coleção imensa de fitas k7. ... Aprendi violão com uma professora do meu bairro e ela tinha um método de ensinar acordes. Ela desenhava com papel carbono em um caderno de desenho o braço de 5 violões alinhados e fazia umas bolinhas onde deveríamos por o dedo. Na parte de cima escrevia o nome do acorde e em baixo a letra da música. ... Antes dessas revistas de cifras, a coisa era bem difícil, pois tinhamos que escutar muiiitas vezes para tirar a letra, os acordes e toda a linha de baixo e solos de guitarra das músicas. ... E para afinar, usávamos um apito. Mas tinha que saber a força certinha do assopro para não dar a nota errada. Diapasão era bem mais caro e não era todo mundo que tinha... O ouvido era muito importante naquela época!
Bem, baseado nos depoimentos do Maurício_Expressão e do Allexcosta posso arriscar a dizer que a escola tradicional de instrumentos (tipo orquestra/clássico) no início foi o alicerce que fez alguns ícones musicais daquela geração? E que suas técnicas foram sendo mais aperfeiçoadas com o tempo conforme a transição do clássico para o elétrico foi sendo mais explorada?
Centrando apenas em instrumentos musicais, por exemplo o contrabaixo acústico "upright" e o violão clássico influenciaram contra-baixistas e guitarristas?
Moshe Bar Elohim- Membro
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Localização :
Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Moshe, comecei a tentar tocar alguma coisa em 1985, naquela época não existia internet, a gente pegava uma revistinhas de cifras nas bancas e tentava tocar aquilo, era tentativa e erro, existiam os songbooks que eram carissimos, tenho até uns por aqui ainda. A coisa era mais na base da intuição mesmo.
Nessa fase anterior o pessoal devia estudar música no geral e adaptar ao baixo.
Nessa fase anterior o pessoal devia estudar música no geral e adaptar ao baixo.
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CG- Moderador
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Onde aprendíam?
Sobre o lado mais subjetivo da sua pergunta, respondo com outra: após a invenção da câmera de filmar, onde os primeiros cinegrafistas aprenderam a fazer filmes?
Fora o que já foi dito aqu, acho que é tudo música, surge um instrumento novo, rapidamente vai ter músicos usando aquilo pra fazer música... E com o tempo o instrumento vai desenvolvendo sua(s) linguagem(s) específica, naturalmente.
Não esquecendo que sempre houve essa escola aqui:
Sobre o lado mais subjetivo da sua pergunta, respondo com outra: após a invenção da câmera de filmar, onde os primeiros cinegrafistas aprenderam a fazer filmes?
Fora o que já foi dito aqu, acho que é tudo música, surge um instrumento novo, rapidamente vai ter músicos usando aquilo pra fazer música... E com o tempo o instrumento vai desenvolvendo sua(s) linguagem(s) específica, naturalmente.
Não esquecendo que sempre houve essa escola aqui:
Convidado- Convidado
Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
CG escreveu:A coisa era mais na base da intuição mesmo.
Nessa fase anterior o pessoal devia estudar música no geral e adaptar ao baixo.
[+1]
O que intriga é que atualmente com tantas escolas de música, bons equipamentos acessíveis, e praticamente todas as música do mundo a disposição de um clique, a juventude devia tocar melhor...
Mas o que esperar de jovens que sofrem para escrever uma redação de 11 linhas no ENEC, tanto que tiverem que recentemente ser reduzidas para 8 linhas...
subgrave- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Ricardo Petrone escreveu:Não sei se era correto...
Mas usava o sinal de discar do telefone p/ afinar em "A"
Era o mais tosco afinador
nossa pensei que so eu tinha feito isso rsrsrsrs
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
J.Adalberto escreveu:Ricardo Petrone escreveu:Não sei se era correto...
Mas usava o sinal de discar do telefone p/ afinar em "A"
Era o mais tosco afinador
nossa pensei que so eu tinha feito isso rsrsrsrs
Dizem que se soprar numa long neck também dá A. Mas to com uma preguiça danda de esvaziar uma para conferir (nunca imaginei que fosse dizer isso...).
Última edição por Pedroswaldo em Sáb Out 01, 2011 9:32 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : revisão ortográfica)
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Sou mais "moderno" que o Xará Expressão, mas, no fundo, o método de aprendizado era o mesmo: "ouvidômetro" e revistinhas vagabundas de cifras. Afinar demorava um tempão, pois alguém afinava com um diapasão e agente ficava nequela de "doim, doim..." até ficar igual... Bandas que tinham órgãos (Gambitt, Minami. Giannini ou Diatron), levava vantagem nesse quesito....
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
ouvidômetro isto sim funcionava tive aulas de violao com 8 anos de idade era começo dos anos sessenta, eu e os colegas de escola formamos uma banda e faltava um baixista entao la fui eu na epoca usando um violao para fazer os "graves" isto aos 13 anos de idade e toquei ate os 17 anos e estou voltando agora, depois comprei um hofner e um thundersound e o que funcionava era o ouvidometro,alguns anos depois veio o sensacional bruce henry que fez muita historia na epoca assim como outros no Rio, os americanos sao bons sim, pois tem em suas escolas aulas para issso, musica e cultura my friends
Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Acho que esse tipo de aprendizado seria bem vindo nas escolas do brasileiras.os americanos sao bons sim, pois tem em suas escolas aulas para issso, musica e cultura my friends
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DavidBP- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
eu perdi a conta de quantos LP´s (disco de Vinil), que eu risquei tentando tirar as musicas.....
bons tempos!!!
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Nem sou tão velho mas cheguei a pegar a época de várias coisas aqui citadas.
A tecnologia, principalmente o cd e a internet facilitaram muito a vida do músico de uma forma geral, mas também deixou as pessoas muito preguiçosas.
A tecnologia, principalmente o cd e a internet facilitaram muito a vida do músico de uma forma geral, mas também deixou as pessoas muito preguiçosas.
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Fabio Motta- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Fabio Motta escreveu:........principalmente o cd e a internet facilitaram muito a vida do músico de uma forma geral, mas também deixou as pessoas muito preguiçosas.
eu que o diga agora sou viciado em guitar pro....!!!
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Acho que era na base do ouvido mesmo...
E muita dedicação sem duvidas.
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Adriano Oliveira- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
interessante isso.
estou passando por um momento de adaptação de um novo instrumento "sem literatura" e estou sentido isso, inicialmente peguei umas linhas que já sabia do baixo, misturado com o que vi porae, e estou me desenvolvendo sozinho.
acho que foi a melhor coisa "musical" que fiz nos últimos anos.
imagino que quando tudo é novidade qualquer coisa besta é legal!
estou passando por um momento de adaptação de um novo instrumento "sem literatura" e estou sentido isso, inicialmente peguei umas linhas que já sabia do baixo, misturado com o que vi porae, e estou me desenvolvendo sozinho.
acho que foi a melhor coisa "musical" que fiz nos últimos anos.
imagino que quando tudo é novidade qualquer coisa besta é legal!
Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
DenisLM escreveu:interessante isso.
.....
imagino que quando tudo é novidade qualquer coisa besta é legal!
legal mesmo, cada dia uma nova descoberta, e a cada nova descoberta, mais motivação pra continuar....
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Bom tópico para ressurgir...
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allexcosta- Administrador
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Confesso que dá um certo cansaço esse papo nostálgico de que a música "de antigamente" era melhor, que os músicos de "tal época" ou "tal país" possuíam algum talento inalcançável ou coisa do tipo. Os próprios ídolos "de antigamente" não pararam no tempo, vejam o próprio Paul McCartney.
Além disso... É fato a influência americana sobre a cultura popular mundial desde o século 20. Isso é porque eles são mais talentosos? Porque tinha aula de música nas escolas? Porque têm uma cultura "superior"? Não, simplesmente porque são um dos países centrais do capitalismo, nós somos a periferia e consumimos tudo que eles produzem. Em outras épocas esse já foi o papel da Inglaterra, França, Holanda, Portugal...
Sobre o questionamento exato do tópico... Acho que os veteranos já contribuíram bastante hehhehehehe Mas é válido lembrar que a notação musical já existe desde a idade média (partitura). Obviamente a música popular nunca fez tanto uso da mesma, mas acredito que alguns músicos populares mais privilegiados sabiam ler, especialmente considerando que alguns músicos do princípio do contrabaixo elétrico já vinham do contexto das orquestras de jazz.
Além disso... É fato a influência americana sobre a cultura popular mundial desde o século 20. Isso é porque eles são mais talentosos? Porque tinha aula de música nas escolas? Porque têm uma cultura "superior"? Não, simplesmente porque são um dos países centrais do capitalismo, nós somos a periferia e consumimos tudo que eles produzem. Em outras épocas esse já foi o papel da Inglaterra, França, Holanda, Portugal...
Sobre o questionamento exato do tópico... Acho que os veteranos já contribuíram bastante hehhehehehe Mas é válido lembrar que a notação musical já existe desde a idade média (partitura). Obviamente a música popular nunca fez tanto uso da mesma, mas acredito que alguns músicos populares mais privilegiados sabiam ler, especialmente considerando que alguns músicos do princípio do contrabaixo elétrico já vinham do contexto das orquestras de jazz.
bilabizu123- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Maurício_Expressão escreveu:
...
Eu gostava muito de música e tinha uma coleção imensa de fitas k7.
Lógico que a qualidade do som era horrível e a gente mais imaginava a linha de baixo do que realmente a escutava.
...
Haviam diferentes tipos de K7.
Por exemplo, me lembro de algumas BASF.
Se não me falha a memória, tinha a fita com superfície marrom.
E tinha uma azul/prateada, que dava uma qualidade melhor (acho que a relação sinal/ruído era melhor, dava um som mais nítido).
Provavelmente a marrom, era a mais comum, mais barata e mais usada comercialmente pelas gravadoras.
CSergio- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
E o título do tópico: sim, também já me peguei pensando/imaginando como os caras nos anos 50 criavam linhas de baixo, como aprendiam, etc.
CSergio- Membro
- Mensagens : 4370
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
Além da questão do contrabaixo acústico, dita pelo Alex, muita gente nessa época migrou para o contrabaixo (ou baixo, dependendo da concepção do Gomes lá do vídeo) vindo da guitarra elétrica, vindo do violão e de outros instrumentos de corda. Um exemplo é a Carol Kaye, que tem a sua origem na guitarra.
pedrohenrique.astronauta- Membro
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Re: Contrabaixo elétrico: onde os antigos dos anos 50, 60 e 70 aprendiam a tocar contrabaixo?
CSergio escreveu:Maurício_Expressão escreveu:
...
Eu gostava muito de música e tinha uma coleção imensa de fitas k7.
Lógico que a qualidade do som era horrível e a gente mais imaginava a linha de baixo do que realmente a escutava.
...
Haviam diferentes tipos de K7.
Por exemplo, me lembro de algumas BASF.
Se não me falha a memória, tinha a fita com superfície marrom.
E tinha uma azul/prateada, que dava uma qualidade melhor (acho que a relação sinal/ruído era melhor, dava um som mais nítido).
Provavelmente a marrom, era a mais comum, mais barata e mais usada comercialmente pelas gravadoras.
A qualidade das fitas K7 de ferro normais varia demais de marca para marca, sobretudo nos quesitos nível de ruído e perda de frequências altas. As fitas de chrome apresentam menor nível de ruído que as normais, mas ocorre uma uma perda significativa de graves e, apesar o apesar de mais brilho, as frequências mais altas são reproduzidas com severa distorção harmônica, que tornam o som bastante artificial... basta prestar atenção ao som dos pratos de uma bateria, por exemplo . Já a metal tape tem uma qualidade muito superior à das de ferro ou de chrome, com nível de ruído bem mais baixo e sem perdas (full range). Caríssima e dificílima de achar lá nos anos 80, a K7 de metal era a que mais se aproximava do som de um LP ou das fitas de rolo (reel-to-reel audio tape).
Abaixo, a foto da TDK que eu costumava usar para armazenar as matrizes masterizadas das gravações das minhas bandas, em meados dos anos 80:
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JAZZigo- FCBR-CT
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