Baixo Giannini Sg

Bom, este é o meu primeiro review. Espero que vocês gostem.

O baixo a ser resenhado é este da foto abaixo, um Giannini Sg ( Mais tarde eu tiro fotos melhores para mostrar as modificações feitas neste instrumento ).



Esse mdelo é uma parte da história dos contrabaixos feitos no Brasil.

O Giannini Sg é uma cópia do modelo EB-3 da Gibson. O corpo é feito de mogno e a escala, com 21 trastes, é feita de jacarandá. O braço, assim como o da Gibson, é colado no corpo.

A escala deste instrumento é curta.

Esse modelo foi feito em algum momento dos anos 70. Infelizmente, pelo menos até onde eu sei, não existe um método de saber a data exata de fabricação dos instrumento Giannini, uma vez que não há números de série.

Ao longo dos anos me deparei com alguns desses instrumentos e, ao tocá-los, uma coisa que não pude deixar de reparar era a falta de padrão da Giannini porque, comparando os baixos que pude tocar, as diferenças de peso e de timbre os tornavam, em termos sonoros, instrumentos muito diferentes entre si.

Por exemplo, meu baixo tem um timbre naturalmente médio-agudo e é um instrumento leve... Um outro Giannini Sg que toquei tinha um timbre extremamente grave ( Foi dificil tirar um timbre mais agudo dele ) e tinha o corpo bem pesado.

Comprei esse baixo no início dos anos 90, em uma loja na Galeria do Rock. Paguei 90 reais nele.

Infelizmente, o baixo estava em um estado muito longe do ideal. O braço estava precisando de ajuste e de uma retífica de trastes, mas nada grave. O problema era que ele estava sem uma das tarrachas ( A da corda sol ) e a ponte estava em um estado deplorável.

Na época eu tinha duas opções: Ou pendurava o baixo na parede como um enfeite ou eu dava um jeito de torná-lo um instrumento tocável de novo.

Sendo assim, levei esse instrumento para um luthier e começamos a trazê-lo de volta à vida através de uma série de modificações.

Essas modificações foram sendo feitas ao longo dos anos e elas alteraram bastante coisa no instrumento. Neste projeto, não me preocupei em manter a originalidade do instrumento... E o fiz por dois motivos: 1) Não dei muita importância para isso ( Queria que o instrumento funcionasse ) e 2) Mesmo que eu quisesse manter a originalidade do instrumento não havia naquela época modos de se conseguir tarrachas e ponte daquele modelo.

Sobre as mods, ao longo dos anos mandei trocar ( Não nessa ordem ) trastes, ponte ( Coloquei uma ponte schaller no lugar da original ), tarrachas ( O jogo original de tarrachas foi substituído por um jogo da gotoh que foi fixado na furação original no headstock, de forma a ficar em um ângulo que torna o ato de afinar esse baixo em muito mais ergonômico do que era antes ), a placa de acrílico que serve para fechar a cavidade dos componentes elétricos na parte de trás do contrabaixo ( A original, de cor negra, estava começando a rachar e eu a troquei por uma feita de acrílico espelhado ), a chave de seleção de captadores ( Hoje é uma gibson ), o nut e a parte de madeira que reveste a frente do headstock ( Infelizmente a original também estava estragada e precisei trocá-la ).

A parte eletrônica foi alterada quase que toda. Pedi ao meu grande amigo Orlando Fuzz da Plan 9 Analog Effects que me colocasse dentro do baixo um booster para dar a esse instrumento a possibilidade também de ter um som mais grave, uma vez que o timbre normal do baixo é puxado para o médio agudo, o que me agrada, mas não tornava aquele baixo versátil. Disse a ele que queria manter o baixo passivo e que o booster seria usado quando necessário.

Com as mods feitas pelo Orlando, as funções dos knobs foram alteradas. Antes, haviam um par de knobs de volume e tom para cada um dois captadores do baixo. Agora, há uma chave seletora ( a já citada chave da gibson ), um knob de volume e um knob de tom para os DOIS captadores, um knob de volume para o booster e uma chave liga/desliga do booster colocada aonde antes havia um knob de volume para o captador do braço.

A vantagem dessa configuração é que posso acionar o efeito somente quando quero SEM perder o som original do baixo, que é mantido sempre que o efeito está desligado.

Além disso, a bateria que alimenta o booster coube sem problemas dentro da cavidade e, como o efeito é econômico, ela dura bastante tempo sem que haja necessidade de troca.

Agora posso usá-lo para ter uma sonoridade mais grave, mais dub por assim dizer, se assim eu quiser. E como há um knob de volume para o efeito, pode-se obter efeitos interessantes usando também o volume.

Ainda no terreno das mods, não posso deixar de citar os adesivos que foram colocados ao longo dos anos. Sei que muitos não compartilham dessa prática ( Eu mesmo só fiz isso com esse baixo em particular e não pretendo fazê-lo com outro instrumento ), mas este baixo significa muito para mim e, como nós passamos tanta coisas juntos, sempre que algo coisa importante acontece na minha vida eu eu coloco nele alguma marca relativa àquele momento. Pode não parecer, mas cada adesivo tem o seu significado e eu sei muito bem o que cada um deles significa.

Enfim, mantive de original apenas os captadores, o escudo, a pintura e os 3 knobs restantes.

Hoje estou satisfeito com o instrumento. Talvez troque apenas no futuro a placa que cobre a cavidade traseira do instrumento por uma de acrílico transparente e só.

Para quem quiser saber como soa este instrumento, eis alguns vídeos com músicas gravadas com ele.

Eis o timbre médio-agudo natural deste instrumento ( Booster interno desligado )

"N.I.B"



Purple Haze



Punk Rock Blues com uma linha de baixo com partes pseudo-disco



Um pouco de reggae



Um programa tosco de televisão que gravei com esse baixo

Sonzeira o baixo, curti muito o som dele, as modificações fizeram bem ao timbre, eu curti esse medio-agudo que tu falaste, alem do visual, matador, sempre quis comprar um EB - 0, mas agora vou procurar um gianini pra ver se deixo desse jeito, parabens

basista escreveu:Sonzeira o baixo, curti muito o som dele, as modificações fizeram bem ao timbre, eu curti esse medio-agudo que tu falaste, alem do visual, matador, sempre quis comprar um EB - 0, mas agora vou procurar um gianini pra ver se deixo desse jeito, parabens

Obrigado, meu Caro.

Espero que você consiga encontrar um desses em bom estado por um bom preço!

Aqui está outro vídeo no qual o Giannini Sg aparece melhor. Este é um teste de gravação que fiz com o baterista do Kings of Hell, minha banda tributo ao Black Sabbath, com a música "Wicked World".

Essa gravação quase não tem guitarra, só baixo e bateria mesmo.

Foi apenas um teste para ver como soava a gravação, mas espero que você goste.

Nossa Zubrycky! R$ 90,00! Muito legal esse baixo, obrigado pelo review. Curti muito o Sabbath cover.

bernardo escreveu:Nossa Zubrycky! R$ 90,00! Muito legal esse baixo, obrigado pelo review. Curti muito o Sabbath cover.

Obrigado, meu Caro!

É, antigamente, ao contrário de hoje, se podia encontrar instrumentos da Giannini a preço de banana. Bons tempos...

Zubrycky escreveu: Bons tempos...

Você me chamou de velho? Pronto, poluí o tópico!

bernardo escreveu:

Zubrycky escreveu: Bons tempos...

Você me chamou de velho? Pronto, poluí o tópico!

Ledo engano... Eu me chamei de velho.

Você é jovem ainda.

Tava brincando amigo.

bernardo escreveu:Tava brincando amigo.

Eu também.

Animal o som do baixo nesse ultimo video, vc tocou com palheta ou foi com os dedos mesmo?Se foi com pizzicato, ai fiquei na GAS pra comprar um destes mesmo.
Abraço.

basista escreveu:Animal o som do baixo nesse ultimo video, vc tocou com palheta ou foi com os dedos mesmo?Se foi com pizzicato, ai fiquei na GAS pra comprar um destes mesmo.
Abraço.

Valeu, meu Caro!

O som desse último vídeo foi tirado com os dedos mesmo. Toquei com a patada pedreira de sempre, alternando os dedos indicador e médio, apoiando o polegar no fim da escala do contrabaixo ( Mais um dos truques que roubei do Geezer Butler ).

Em alguns momentos golpeei as cordas com um único movimento de mão direita, com os dedos indicador, médio e anular tocando na corta ao mesmo tempo ( Outro truque que roubei do baixista original do Black Sabbath )

Também toco com palheta, mas no caso do Kings of Hell, uso-a somente nas partes em que Geezer Butler também toca com palheta ( Por exemplo, Children of the Grave e a parte final de Iron Man, como o vídeo abaixo mostra, apesar do som da câmera estar muito longe do ideal )

Esse baixo é 1 dos mais famosos da coleção do Zubricky...

Parabens pelo baixo e pela tecnica, sonzeira.

Meu velho teu baixo ta matador!

Que som tem esse baixo ein Zubrycky.
Realmente um Giannini que não se ve igual por ai...

Parabéns pelo review!!!

Rapaz, eu não sei pq, mas tenho um G.A.S. num baixo SG. Ainda irei fazer um de luthier com caps similares aos Gibsons, de repente até de cinco ou seis cordas, pra ficar bem tosco mesmo.

Parabéns pelo review, ótima escrita.

Me amarrei no amp tb, rsrsrs, das antigas...

Nossa... que timbrao...

Parabens pelo baixo e pelo review..

Só uma duvida: Há anos frequento a galeria do rock e nunca vi instrumentos lá...
Já existiu uma loja assim lá ou vc achou no fundo de uma loja de discos??
hahah

Abraços!!

basista escreveu:Parabens pelo baixo e pela tecnica, sonzeira.

Eliseumohr escreveu:Meu velho teu baixo ta matador!

Obrigado, meus Caros!

siodoni escreveu:Que som tem esse baixo ein Zubrycky.
Realmente um Giannini que não se ve igual por ai...

Tive muita sorte ao encontrá-lo. Valeu a pena reformá-lo e fazê-lo voltar à vida musical.

Ivanov_br escreveu:Parabéns pelo review!!!

Obrigado, meu Caro! Tal selo é uma grande honraria.

Aureliano escreveu:Rapaz, eu não sei pq, mas tenho um G.A.S. num baixo SG. Ainda irei fazer um de luthier com caps similares aos Gibsons, de repente até de cinco ou seis cordas, pra ficar bem tosco mesmo.

Parabéns pelo review, ótima escrita.

Me amarrei no amp tb, rsrsrs, das antigas...

Sei bem como é isso... Desde que descobri o modelo Sg eu tive uma GAS incontrolável nele.

Espero que o baixo sg dos seus sonhos possa ser feito em breve.

Obrigado pelos elogios.... E, quanto ao ampli, ele é um amplificador de guitarra, feito no Brasil pela Palmer no final dos anos 60. Este amplificador pertence e foi reformado pelo Orlando, grande amigo meu, guitarrista que toca comigo no Gooks e também luthier da Plan 9 Analog Effects.

matsegredo escreveu:Nossa... que timbrao...

Obrigado... Esse baixo realmente tem um senhor timbre. Tive sorte em encontrá-lo e agora, além do timbre original dele, a modificação que fiz com o Orlando da Plan 9 Analog Effects fez com que esse baixo também tenha um grave que julgo espetacular toda vez que o booster interno é ativado (Essa modificação não altera em nada o timbre original, que aparece sempre que o circuito é desligado).

BigBoy escreveu:Parabens pelo baixo e pelo review..

Só uma duvida: Há anos frequento a galeria do rock e nunca vi instrumentos lá...
Já existiu uma loja assim lá ou vc achou no fundo de uma loja de discos??
hahah

Abraços!!

Obrigado, meu caro!

Respondendo à sua pergunta, apesar de raros, existiam locais nos quais se faziam vendas de instrumentos musicais na Galeria do Rock.

No começo dos anos 90, no terceiro andar (Sentido 24 de maio) da galeria do Rock havia uma escola de música chamada London Music. Lá, além de aulas, eram vendidos métodos (E cópias xerocadas de métodos) e, eventualmente, instrumentos musicais. Ali comprei o Giannini Sg e também um Finch Sg.

Também no terceiro andar, no início dos anos 2000, perto do elevador (Indo no sentido São João) tinha um luthier, o Eduardo, que também tinha alguns instrumentos à venda. Comprei dele uma guitarra (Uma cópia, feita por outro luthier, da guitarra do Johnny Ramone) e um baixo Giannini Diamond.

No primeiro andar, também no começo dos anos 90, também havia um luthier que também vendia instrumentos. O nome dele era Russo, se não me engano. No início dos anos 2000, no primeiro andar, perto das escadas rolantes, aonde hoje (Se não me engano) tem uma loja de calçados havia uma loja de instrumentos musicais. Se não me engano, comprei um mini-amplificador da Marshall (Modelo MS-2) naquela loja (Mas não tenho 100% de certeza disso). Já no Russo, nunca comprei nada lá.

Abraço!

Zubrycky,cara vc teve sorte,parabens pelo baixo,tive a oportunidade de tocar num baixo desses em 94,e esse tinha aquele som gravao que vc falou, na epoca tava começando a tocar,fui esquecendo ele porque chegou um novo bass na igreja,anos depois descobri que o bass era uma reliquia,dai eu voltei la pra pegar,mas ja era tarde o baixo estava todo quebrado,perda total infelizmente...

heverton souza escreveu:Zubrycky,cara vc teve sorte,parabens pelo baixo,tive a oportunidade de tocar num baixo desses em 94,e esse tinha aquele som gravao que vc falou, na epoca tava começando a tocar,fui esquecendo ele porque chegou um novo bass na igreja,anos depois descobri que o bass era uma reliquia,dai eu voltei la pra pegar,mas ja era tarde o baixo estava todo quebrado,perda total infelizmente...

Concordo contigo... Tive muita sorte em encontrar o baixo e ainda mais sorte em ter tido o auxílio, ao longo dos anos, dos profissionais competentes que, através do seu trabalho e arte, o fizeram voltar à vida musical.

Quanto ao sg danificado mencionado por você, é uma pena que isso tenha acontecido... Este baixo destruído foi uma parte da história do contrabaixo nacional que se foi, infelizmente. Isso sem contar que os Giannini Sgs que testei e que possuem o timbre naturalmente mais voltado ao grave são dotados de um grave muito bonito e musical.

Conforme prometido, eis alguns samples do meu Giannini SG. A primeira metade é apenas com o captador da ponte e a segunda só com o do braço. Está com flatwounds da Dean Markley.

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Brincando com meu Giannini SG 1973

Pedindo licença pra postar no tópico...
To com um giannini sg e preciso do esquema elétrico... Alguém pode ajudar? Os tones simplesmente não funcionam, apesar dos captadores estarem respondendo. A chave tá invertida também... Pra cima aciona a ponte e pra baixo aciona o braço...

^com relação a chave, você mesmo pode desrosquear a arroela e colocar na posição desejada girando a chave e basta somente observar o lado dos fios ligados à chave para não torcê-los. Rosqueie tudo de novo e estará supimpa.

^obrigado! Não sabia que era tão simples. Quanto aos tones não responderem... alguém?

space-bass escreveu:^obrigado! Não sabia que era tão simples. Quanto aos tones não responderem... alguém?

Pode ser fio partido, potenciômetro danificado, capacitor zoado... tem que abrir e efetuar as medições pra saber com certeza.

^vou tentar verificar, mas se for capacitor não gostaria de trocar.. o baixo responde muito bem nos captadores, mas claro sem alteração nos tones.. fica sempre aberto. Vou procurar por um desses problemas. Obrigado.

Se alguém que tem esse baixo puder ajudar, agradeço... Os potenciômetros que estão neste aqui são de 250k, o "correto" não seria 500k? E outra, é um arame que tá ligando os potenciômetros, o correto não seria fio de malha? E por último, colocar capacitores de 47 acarretaria grande mudança no timbre?

space-bass escreveu:Se alguém que tem esse baixo puder ajudar, agradeço... Os potenciômetros que estão neste aqui são de 250k, o "correto" não seria 500k? E outra, é um arame que tá ligando os potenciômetros, o correto não seria fio de malha? E por último, colocar capacitores de 47 acarretaria grande mudança no timbre?

Eu tenho um desses mas, honestamente, não posso te ajudar nessa porque, confesso, não entendo patavinas de eletrônica.

Vejamos se o Bertola passa por aqui...

space-bass escreveu:Se alguém que tem esse baixo puder ajudar, agradeço... Os potenciômetros que estão neste aqui são de 250k, o "correto" não seria 500k? E outra, é um arame que tá ligando os potenciômetros, o correto não seria fio de malha? E por último, colocar capacitores de 47 acarretaria grande mudança no timbre?

Você pode usar tanto os de 250K quanto os de 500K. O que acontece é que com 500K o circuito filtrará menos agudos.
Arame e fio de malha dá no mesmo.
Com um capacitor de 0.047uF haverá maior corte de agudos quando o pot for acionado, nada mais...

^ Obrigado, Zubrycky e Maurício Luiz Bertola.. Aproveitando a boa vontade de vocês, caso eu troque os potenciômetros (ou o arame, ou os capacitores) procurando solucionar o mistérios do tones não responderem, então certamente teria alteração no timbre do baixo? Caso tenha, como eu poderia atenuar esse impacto tratando-se de componentes muito antigos?

space-bass escreveu:^ Obrigado, Zubrycky e Maurício Luiz Bertola.. Aproveitando a boa vontade de vocês, caso eu troque os potenciômetros (ou o arame, ou os capacitores) procurando solucionar o mistérios do tones não responderem, então certamente teria alteração no timbre do baixo? Caso tenha, como eu poderia atenuar esse impacto tratando-se de componentes muito antigos?

Trocar os potenciômetros vai mudar o timbre. Ponto final.
Aliás, eu recomendo que você troque logo TODA a parte elétrica (exceto os captadores - lógico).

^ Obrigado.. Vou mantê-lo do jeito que tá por uma única razão: o som tá tão legal sempre aberto q pensar em perder algo dá medo. Se eu tiver algum tipo de problema no decorrer do tempo farei as alterações.

Fotos atuais do baixo.

Frente.

Verso.

Nossa , cheio de adesivos ...

Uchoa escreveu:Nossa , cheio de adesivos ...

Como diria o finado Joab (Vocalista do Gooks), "it's a work in progress".

Em tempo: O Mike Watt também modificou o Gibson EB-3 dele. Pelo visto não sou o único maluco...



http://www.flyguitars.com/interviews/mikewatt3.php

P.S.: Lamentavelmente esse baixo foi roubado junto com vários equipamentos do Stooges.