Visita a Fábrica Fender
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Visita a Fábrica Fender
Acordei naquele dia 26 de Maio cheio de expectativa às 7 horas da manhã.
Desci para o saguão do hotel 4 estrelas com minha esposa e a ansiedade não me deixava sentir o gosto do que estava comendo. Mesmo assim comi mais que o normal, pois sabia que iria almoçar bem tarde naquele dia.
Fui para o estacionamento e mesmo com toda a tensão foi impossível não perceber o conforto, o silêncio e a potência que emanava daquele motor V6. Que baita carro eu tinha alugado!!! Um Nissan Altima.
Meu carro é um Pálio 1998, 1.0. Que abismo. Mas naquelas férias, eu estava me presenteando...
Alimento o GPS com o endereço: 301, Cesna Cir, Corona, Califórnia.
Poucos segundos para calcular a rota, e o GPS já dá a primeira informação: Pegue a esquerda na Telegraph Road em seguida pegue a direita na Slauson Ave, suba a rampa à direita e pegue a Interestadual 5.
Começava ai a realização de um sonho: Visitar a fábrica de instrumentos musicais Fender.
Lembrei-me que comprei meu primeiro baixo quando eu tinha 14 anos. Feio, nacional e de qualidade sofrível. Mas era o que meu dinheiro ganho como balconista de uma loja me permitia.
Lembrei-me também que foi aos 14 anos que levantei pela primeira vez as 6 horas da manhã. Detesto levantar às 6 da manhã... E desde então todo dia útil eu me levanto as 6... E fazem 40 anos...
Mas é por causa dessa força de vontade de levantar às 6 da manhã que consegui sair do bairro da zona norte da cidade de São Paulo, da rua de terra com esgoto correndo a céu aberto...
Consegui estudar as duras penas. Sim... eu era CDF ou Nerd, como chamam os caras que usam óculos fundo de garrafa e estudam demais.
Ridicularizado pelos colegas, pois nunca consegui sequer fazer 2 embaixadinhas seguidas com uma bola de futebol. Para mim as bolas são quadradas!
Varei noites fazendo séries de exercícios de matemática superior: Integral e derivadas. Morei em pensão longe do conforto e aconchego do lar. Depois em república, para economizar mais ainda a grana suada do meu velho...
Engraxei sapatos, trabalhei em feira livre. Coisas que as pessoas teriam vergonha (ou preguiça) de fazer.
Mas parece que tudo isso, foi o aglutinador que me possibilitou 40 anos depois estar nos Estados Unidos, num hotel maravilhoso, num baita carro de luxo, indo para a Fender.
Um sonho inacessível para um cara pobre. Mas que de repente, estava acontecendo.
A ficha demora para cair: Como eu consegui?
Simples: tudo é conseqüência de nossas escolhas.
Agradeço a Deus e ao meu esforço por isso.
Estrada maravilhosa, passo pela falha de Santo André e peço para minha esposa fotografar a paisagem.
Vou chegando no prédio moderno e o coração vai pulsando cada vez mais forte.
Eu sei que baixos, carros e conforto são coisas materiais e tem um valor relativo nessa nossa vida.
Eu valorizo muito mais minhas relações, meus sentimentos e meus valores morais que bens materiais.
Inclusive, meus tesouros são minha família, meus amigos que cultivo desde a infância. Meus ex-colegas de faculdade, que hoje são meus amigos de mais de 35 anos. A música em minha vida. Isso é importante e tem valor.
Mas entendo quando um cara posta uma foto de seu baixo orgulhoso nesse Fórum. Entendo que o importante não é o baixo em si, mas o sonho realizado.
E é isso que estou sentindo: o momento da realização do sonho. Afinal é apenas uma visita. Não é o endeusamento do instrumento em si.
Não é querer me mostrar ou ser esnobe.
Quando amigos realizam sonhos, a gente fica contente!
No Centro de Visitantes estão expostos vários baixos e guitarras que foram usados para gravar as músicas que fazem parte de minha vida.
Não são cópias ou instrumentos Signature. São os verdadeiros instrumentos usados...
São modelos para se fabricar os Signature. E os caras da produção vivem indo nesses instrumentos tirar medidas, conferir detalhes...
Difícil engolir a saliva.
Compro uma correia, aquela com quadrados vermelhos e pretos tradicional com o logo Fender em cada quadradinho. Compro uma camiseta preta com logo Fender branco e já a coloco lá mesmo,
Vejo o cara que monta os braços, regula e dá o acabamento final em todos os instrumentos American Standard. Vejo o carinho e dedicação do cara. Conversamos e percebemos a paixão mútua pelos instrumentos. Ele está ajustando o osso do capotraste de uma strato white antiqua linda. Peço para tirar uma foto ao seu lado.
Recebo os óculos de proteção e o fone de ouvido para ouvir as explicações durante a visita e entro na fábrica.
Máquinas velhas, lay-out confuso, barulho e cheiro de pó de madeira no ar.
Decepcionante do ponto de vista de um Engenheiro Industrial que trabalha em otimização e performance de processo de fabricação. Existe muita coisa lá que pode ser melhorada.
Vi prensas excêntricas dos anos 1950 que a legislação brasileira nos impede de usar, em plena atividade. Furadeiras dos anos 1930 com mesas presas com grampo e apoiado em macaco hidráulico sobre um toco de madeira. Caixas de papelão embaixo de bancadas cheio de peças sujas de óleo.
Mas e daí?
Os americanos valorizam muito o produto e esquecem um pouco os processos.
Como não é a primeira fábrica americana que conheço (pelo contrário, conheço dezenas delas fabricando vários produtos), sei que isso é normal dos Estados Unidos.
Lembro da mania do brasileiro de dizer que tudo que é de fora é melhor que as coisas do Brasil.
Em parte, é verdade. Educação, segurança, infra-estrutura, respeito ao ser humano...
Mas nem tudo de lá é realmente melhor que as coisas que existem aqui. Há exceções!
O primeiro setor que passamos é onde os escudos são fabricados. Desempenadeira, guilhotina, estampos e prensas. Estavam fazendo naquele instante escudos de guitarra Telecaster. Depois do corte pelo estampo ainda faziam manualmente a quebra de quinas e retiradas de rebarbas.
Ao lado tem uma máquina CNC que faz o corte primário dos corpos.
Comprovo que os corpos das guitarras e baixos são todos feitos em Corona nessa CNC. Depois os corpos são selecionados visualmente.
Aqueles que tem veios longitudinais, desenhos bonitos e em pedaço único vai para a Custom Shop. Até 3 pedaços com veios longitudinais serão os instrumentos americanos. E os demais corpos, com veios não longitudinais e mais de 3 pedaços são enviados para Enseada no México. Passarão por outra CNC que dará o formato final ao corpo e fará as concavidades, inclusive as famosas e famigeradas piscinas dos pick-ups...
Os braços seguem um processo de seleção parecido depois do corte primário.
A ala Custom Shop é uma fábrica dentro da fábrica. Totalmente independente e redundante: temos as mesmas máquinas dos instrumentos normais de linha, mas feitas por pessoas visivelmente mais experientes. O local também é mais limpo e organizado.
O setor de colocação de trastes é bem artesanal. O raio do traste é feito numa máquina de prensagem manual com estampo e a instalação no braço é na base do gabarito de espaçamento para marcação, serra de fita para criar um espaço para o traste se alojar e depois tome martelo de poliuretano, seguido de lima e lixa para cada filete instalado.
É bem demorado e dependente do capricho das moças que colocam os trastes.
Na fábrica da Giannini, em Salto de Itu, no Brasil, a colocação de trastes é feito de forma mais mecanizada e menos dependente do capricho dos funcionários.
Na Custom Shop a colocação de trastes é igual, mas existe o triplo de opções de tamanhos de trastes e estampos da prensa de formação de raio. Os funcionários analisam a ordem de produção (que é de papel e não informatizada), e selecionam o tipo, material e tamanho do traste a ser usado, monta o estampo do ângulo... A responsabilidade e a possibilidade de erro é maior no Custom Shop devido à maior quantidade de opções.
E visivelmente as coisas são bem mais caprichadas no Custom Shop.
Ao lado na parede vemos uns 50 modelos de braços de guitarras e baixo, marcados com pincel atômico. Vejo o braço de um baixo e estava escrito: Roger Waters/1971.
Volta e meia alguém sai de sua bancada com um paquímetro e vai até lá conferir alguma medida nos braços, pendura novamente o braço na parede e volta para sua bancada.
Passo pela fabricação da ponte, da placa do braço e do control plate. Várias peças pequenas como carrinhos da ponte, molas, parafusos, jacks são terceirizados.
Depois passo na montagem dos sub-conjuntos. As pontes estão completas, prontas para irem para os corpos.
As tarraxas são todas terceirizadas.
Na preparação do corpo para pintura, que são lixadas manualmente com lixadeiras orbitais passamos pelo setor mais insalubre da fábrica. O pó de madeira no ar parece neblina. A visão fica prejudicada e a respiração bem difícil, além do barulho.
Vamos para o setor de pintura. A secagem é feita por temperatura direta do sol em uma monovia que fica pertinho das telhas metálicas que ficam bem quentes pelo sol do deserto. Como o prédio tem uns 12 metros ou mais de altura para não deixar quente o chão de fábrica, só então levanto os olhos e percebo as centenas de corpos e braços pendurados lá em cima, seguindo vagarosamente pela monovia. Parecem morcegos dormindo...
Como tem uma tela de proteção, caso algum morcego, digo corpo, caia, a foto não fica boa, pois a máquina insiste em focar a tela de proteção e não os corpos.
Mas é uma visão incrível!!!
E então a visita acaba. O relógio marca quase meio dia e caminho para o carro. Os olhos, não sei por que ficam marejados de lágrimas.
Olho para minha esposa e ela simplesmente sorri, não faz comentário, mas segura forte a minha mão e curte silenciosamente minha alegria.
Desci para o saguão do hotel 4 estrelas com minha esposa e a ansiedade não me deixava sentir o gosto do que estava comendo. Mesmo assim comi mais que o normal, pois sabia que iria almoçar bem tarde naquele dia.
Fui para o estacionamento e mesmo com toda a tensão foi impossível não perceber o conforto, o silêncio e a potência que emanava daquele motor V6. Que baita carro eu tinha alugado!!! Um Nissan Altima.
Meu carro é um Pálio 1998, 1.0. Que abismo. Mas naquelas férias, eu estava me presenteando...
Alimento o GPS com o endereço: 301, Cesna Cir, Corona, Califórnia.
Poucos segundos para calcular a rota, e o GPS já dá a primeira informação: Pegue a esquerda na Telegraph Road em seguida pegue a direita na Slauson Ave, suba a rampa à direita e pegue a Interestadual 5.
Começava ai a realização de um sonho: Visitar a fábrica de instrumentos musicais Fender.
Lembrei-me que comprei meu primeiro baixo quando eu tinha 14 anos. Feio, nacional e de qualidade sofrível. Mas era o que meu dinheiro ganho como balconista de uma loja me permitia.
Lembrei-me também que foi aos 14 anos que levantei pela primeira vez as 6 horas da manhã. Detesto levantar às 6 da manhã... E desde então todo dia útil eu me levanto as 6... E fazem 40 anos...
Mas é por causa dessa força de vontade de levantar às 6 da manhã que consegui sair do bairro da zona norte da cidade de São Paulo, da rua de terra com esgoto correndo a céu aberto...
Consegui estudar as duras penas. Sim... eu era CDF ou Nerd, como chamam os caras que usam óculos fundo de garrafa e estudam demais.
Ridicularizado pelos colegas, pois nunca consegui sequer fazer 2 embaixadinhas seguidas com uma bola de futebol. Para mim as bolas são quadradas!
Varei noites fazendo séries de exercícios de matemática superior: Integral e derivadas. Morei em pensão longe do conforto e aconchego do lar. Depois em república, para economizar mais ainda a grana suada do meu velho...
Engraxei sapatos, trabalhei em feira livre. Coisas que as pessoas teriam vergonha (ou preguiça) de fazer.
Mas parece que tudo isso, foi o aglutinador que me possibilitou 40 anos depois estar nos Estados Unidos, num hotel maravilhoso, num baita carro de luxo, indo para a Fender.
Um sonho inacessível para um cara pobre. Mas que de repente, estava acontecendo.
A ficha demora para cair: Como eu consegui?
Simples: tudo é conseqüência de nossas escolhas.
Agradeço a Deus e ao meu esforço por isso.
Estrada maravilhosa, passo pela falha de Santo André e peço para minha esposa fotografar a paisagem.
Vou chegando no prédio moderno e o coração vai pulsando cada vez mais forte.
Eu sei que baixos, carros e conforto são coisas materiais e tem um valor relativo nessa nossa vida.
Eu valorizo muito mais minhas relações, meus sentimentos e meus valores morais que bens materiais.
Inclusive, meus tesouros são minha família, meus amigos que cultivo desde a infância. Meus ex-colegas de faculdade, que hoje são meus amigos de mais de 35 anos. A música em minha vida. Isso é importante e tem valor.
Mas entendo quando um cara posta uma foto de seu baixo orgulhoso nesse Fórum. Entendo que o importante não é o baixo em si, mas o sonho realizado.
E é isso que estou sentindo: o momento da realização do sonho. Afinal é apenas uma visita. Não é o endeusamento do instrumento em si.
Não é querer me mostrar ou ser esnobe.
Quando amigos realizam sonhos, a gente fica contente!
No Centro de Visitantes estão expostos vários baixos e guitarras que foram usados para gravar as músicas que fazem parte de minha vida.
Não são cópias ou instrumentos Signature. São os verdadeiros instrumentos usados...
São modelos para se fabricar os Signature. E os caras da produção vivem indo nesses instrumentos tirar medidas, conferir detalhes...
Difícil engolir a saliva.
Compro uma correia, aquela com quadrados vermelhos e pretos tradicional com o logo Fender em cada quadradinho. Compro uma camiseta preta com logo Fender branco e já a coloco lá mesmo,
Vejo o cara que monta os braços, regula e dá o acabamento final em todos os instrumentos American Standard. Vejo o carinho e dedicação do cara. Conversamos e percebemos a paixão mútua pelos instrumentos. Ele está ajustando o osso do capotraste de uma strato white antiqua linda. Peço para tirar uma foto ao seu lado.
Recebo os óculos de proteção e o fone de ouvido para ouvir as explicações durante a visita e entro na fábrica.
Máquinas velhas, lay-out confuso, barulho e cheiro de pó de madeira no ar.
Decepcionante do ponto de vista de um Engenheiro Industrial que trabalha em otimização e performance de processo de fabricação. Existe muita coisa lá que pode ser melhorada.
Vi prensas excêntricas dos anos 1950 que a legislação brasileira nos impede de usar, em plena atividade. Furadeiras dos anos 1930 com mesas presas com grampo e apoiado em macaco hidráulico sobre um toco de madeira. Caixas de papelão embaixo de bancadas cheio de peças sujas de óleo.
Mas e daí?
Os americanos valorizam muito o produto e esquecem um pouco os processos.
Como não é a primeira fábrica americana que conheço (pelo contrário, conheço dezenas delas fabricando vários produtos), sei que isso é normal dos Estados Unidos.
Lembro da mania do brasileiro de dizer que tudo que é de fora é melhor que as coisas do Brasil.
Em parte, é verdade. Educação, segurança, infra-estrutura, respeito ao ser humano...
Mas nem tudo de lá é realmente melhor que as coisas que existem aqui. Há exceções!
O primeiro setor que passamos é onde os escudos são fabricados. Desempenadeira, guilhotina, estampos e prensas. Estavam fazendo naquele instante escudos de guitarra Telecaster. Depois do corte pelo estampo ainda faziam manualmente a quebra de quinas e retiradas de rebarbas.
Ao lado tem uma máquina CNC que faz o corte primário dos corpos.
Comprovo que os corpos das guitarras e baixos são todos feitos em Corona nessa CNC. Depois os corpos são selecionados visualmente.
Aqueles que tem veios longitudinais, desenhos bonitos e em pedaço único vai para a Custom Shop. Até 3 pedaços com veios longitudinais serão os instrumentos americanos. E os demais corpos, com veios não longitudinais e mais de 3 pedaços são enviados para Enseada no México. Passarão por outra CNC que dará o formato final ao corpo e fará as concavidades, inclusive as famosas e famigeradas piscinas dos pick-ups...
Os braços seguem um processo de seleção parecido depois do corte primário.
A ala Custom Shop é uma fábrica dentro da fábrica. Totalmente independente e redundante: temos as mesmas máquinas dos instrumentos normais de linha, mas feitas por pessoas visivelmente mais experientes. O local também é mais limpo e organizado.
O setor de colocação de trastes é bem artesanal. O raio do traste é feito numa máquina de prensagem manual com estampo e a instalação no braço é na base do gabarito de espaçamento para marcação, serra de fita para criar um espaço para o traste se alojar e depois tome martelo de poliuretano, seguido de lima e lixa para cada filete instalado.
É bem demorado e dependente do capricho das moças que colocam os trastes.
Na fábrica da Giannini, em Salto de Itu, no Brasil, a colocação de trastes é feito de forma mais mecanizada e menos dependente do capricho dos funcionários.
Na Custom Shop a colocação de trastes é igual, mas existe o triplo de opções de tamanhos de trastes e estampos da prensa de formação de raio. Os funcionários analisam a ordem de produção (que é de papel e não informatizada), e selecionam o tipo, material e tamanho do traste a ser usado, monta o estampo do ângulo... A responsabilidade e a possibilidade de erro é maior no Custom Shop devido à maior quantidade de opções.
E visivelmente as coisas são bem mais caprichadas no Custom Shop.
Ao lado na parede vemos uns 50 modelos de braços de guitarras e baixo, marcados com pincel atômico. Vejo o braço de um baixo e estava escrito: Roger Waters/1971.
Volta e meia alguém sai de sua bancada com um paquímetro e vai até lá conferir alguma medida nos braços, pendura novamente o braço na parede e volta para sua bancada.
Passo pela fabricação da ponte, da placa do braço e do control plate. Várias peças pequenas como carrinhos da ponte, molas, parafusos, jacks são terceirizados.
Depois passo na montagem dos sub-conjuntos. As pontes estão completas, prontas para irem para os corpos.
As tarraxas são todas terceirizadas.
Na preparação do corpo para pintura, que são lixadas manualmente com lixadeiras orbitais passamos pelo setor mais insalubre da fábrica. O pó de madeira no ar parece neblina. A visão fica prejudicada e a respiração bem difícil, além do barulho.
Vamos para o setor de pintura. A secagem é feita por temperatura direta do sol em uma monovia que fica pertinho das telhas metálicas que ficam bem quentes pelo sol do deserto. Como o prédio tem uns 12 metros ou mais de altura para não deixar quente o chão de fábrica, só então levanto os olhos e percebo as centenas de corpos e braços pendurados lá em cima, seguindo vagarosamente pela monovia. Parecem morcegos dormindo...
Como tem uma tela de proteção, caso algum morcego, digo corpo, caia, a foto não fica boa, pois a máquina insiste em focar a tela de proteção e não os corpos.
Mas é uma visão incrível!!!
E então a visita acaba. O relógio marca quase meio dia e caminho para o carro. Os olhos, não sei por que ficam marejados de lágrimas.
Olho para minha esposa e ela simplesmente sorri, não faz comentário, mas segura forte a minha mão e curte silenciosamente minha alegria.
Re: Visita a Fábrica Fender
Nossa que Sonho!Parabens Mauricio!
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Visita a Fábrica Fender
Muito Legal! Parabéns!
Camilo Christófaro- Membro
- Mensagens : 15
Localização : Belo Horizonte
Re: Visita a Fábrica Fender
Parabéns pelo belíssimo texto e, mais do que isso, parabéns pelo sonho realizado!
Re: Visita a Fábrica Fender
belo texto!
passei na porta de lá uns meses atrás mas como não planejei antes não rolou a visita na fábrica...
passei na porta de lá uns meses atrás mas como não planejei antes não rolou a visita na fábrica...
Re: Visita a Fábrica Fender
Muito bom o post Maurício, excelente texto e imagens, me senti como se estivesse lá junto.
Licas- Membro
- Mensagens : 1690
Localização : Floripa
Re: Visita a Fábrica Fender
Legal Maurício, parabéns pela conquista!
afonsodecampos- Membro
- Mensagens : 5138
Localização : Belém do Pará
Re: Visita a Fábrica Fender
Bela descrição, belo relato.
Dá até pra sentir um pouco do que você sentiu, apenas pelo texto!
Parabéns!
Dá até pra sentir um pouco do que você sentiu, apenas pelo texto!
Parabéns!
KIQ- Membro
- Mensagens : 1082
Localização : Tremembé / SP
Re: Visita a Fábrica Fender
Me senti lá na Fender lendo este texto. Parabéns Maurício!
leandrosf89- Membro
- Mensagens : 3716
Localização : São Paulo
Re: Visita a Fábrica Fender
Parabéns Maurício pelo sonho realizado, descrição maravilhosa, acho que cada um que ler vai partilhar e por que não realizar um pouco com desse sonho! Parabéns!!!
marlon.santosalmeida- Membro
- Mensagens : 107
Localização : Araruama
Re: Visita a Fábrica Fender
Que legal!
Uma grande visita e o sonho realizado com a companhia preciosa não tem preço. Belo texto e parabéns!
Peter
Uma grande visita e o sonho realizado com a companhia preciosa não tem preço. Belo texto e parabéns!
Peter
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Re: Visita a Fábrica Fender
Obrigado por compartilhar a experiência.
Parabéns por todas as conquistas.
Parabéns por todas as conquistas.
Alex BHT- Membro
- Mensagens : 803
Localização : Brasília
Re: Visita a Fábrica Fender
Parabéns Maurício pelo sonho realizado e pela riqueza de detalhes contida neste texto que foi muito gostoso de ler e na minha opinião essa estrutura de texto e imagens o deixou bem agradável.
pedrohenrique.astronauta- Membro
- Mensagens : 9200
Localização : Volta Redonda-RJ
Re: Visita a Fábrica Fender
Parabens Mauricio pelo sonho realizado !
Rauser- Membro
- Mensagens : 618
Localização : Lins/SP
Re: Visita a Fábrica Fender
Belo texto, Maurício. Espero que a felicidade pela realização do sonho dure milênios...
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
Localização : Campinas - SP
Re: Visita a Fábrica Fender
Parabens Mauricio, belo texto e obrigado por dividir conosco a tua visita
djmmaster- Membro
- Mensagens : 2008
Localização : Pelotas RS
Re: Visita a Fábrica Fender
A experiência parece ter sido magnífica. Confesso, não imaginava que a fábrica fosse em certos pontos bastante "artesanal" e em outros mecânica, porém, com o auxílio de máquinas tão antigas.
Excelente relato, parabéns!
Excelente relato, parabéns!
Bruno da Rosa- Membro
- Mensagens : 439
Localização : Rio de Janeiro
Re: Visita a Fábrica Fender
Bruno da Rosa escreveu:A experiência parece ter sido magnífica. Confesso, não imaginava que a fábrica fosse em certos pontos bastante "artesanal" e em outros mecânica, porém, com o auxílio de máquinas tão antigas.
Excelente relato, parabéns!
2
Alex BHT- Membro
- Mensagens : 803
Localização : Brasília
Re: Visita a Fábrica Fender
lindo o texto, sonho de muitos baixistas, obrigado por dividir o relato conosco
Christian- Membro
- Mensagens : 3803
Localização : Brasilia
Re: Visita a Fábrica Fender
parabéns, maurição!
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Visita a Fábrica Fender
Emocionante de verdade. Parabéns Maurício.
Wyk.3- Membro
- Mensagens : 540
Localização : Duque de Caxias, RJ
Re: Visita a Fábrica Fender
Parabéns mestre Maurício!!
Se tiver mais fotos posta!!! Adorei estas fotos!!
Se tiver mais fotos posta!!! Adorei estas fotos!!
BigBoy- Membro
- Mensagens : 1518
Localização : Interior - SP
Re: Visita a Fábrica Fender
Agradeço os comentários, que aliás, são muito mais valiosos que o texto. Obrigado a todos os amigos do Fórum!!!
Re: Visita a Fábrica Fender
Bravo Maurício!!! O que é a vida senão a realização de sonhos?!?!
Parabéns e muito obrigado por compartilhar conosco esse momento maravilhoso. Certamente, vivemos um pouquinho de sua emoção através do seu texto e fotos.
Grande abraço!!
Parabéns e muito obrigado por compartilhar conosco esse momento maravilhoso. Certamente, vivemos um pouquinho de sua emoção através do seu texto e fotos.
Grande abraço!!
rassan- Membro
- Mensagens : 167
Localização : RJ - Rio de Janeiro - Santa Cruz
Re: Visita a Fábrica Fender
Nossa, essa semana faz 2 anos isso!!! Não parece. O tempo continua passando rápido... Hehehehe.
Re: Visita a Fábrica Fender
E eu que só vi agora...parabéns Maurícião.
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21973
Localização : Bauru
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