Centralizar estudos em um instrumento ou não

Salve, galera!

Este é o meu primeiro post por aqui, mas acompanho o forum como leitor. Tenho a seguinte dúvida sobre rotina de estudos: tenho um Condor XB-25A 5 cordas e um Fender Jazz Bass MIJ. Não tenho preferência por nenhum dos dois instrumentos, pois gosto de seus timbres diferentes de maneira igual. Fiquei muitos anos sem estudar, e agora que retomei meus estudos desde as técnicas mais básicas, vi em um video do Billy Sheehan que ele aconselhava a tocarmos sempre com o mesmo instrumento. Eu não gostaria de deixar de lado nenhum dos meus dois instrumentos. Há um método de tocar com ambos sem compremeter a técnica? Eu costumo estudar a semana inteira com um dos dois, e tocar no final de semana com a minha banda com o que eu não estudei.

Em fim, gostaria de saber a opinião de vocês a respeito do assunto.

Eu tenho mais de um baixo e geralmente, para estudar, toco com aquele que tenho vontade de tocar naquele momento.

Gosto de variar de contrabaixo, mesmo porque mudar de instrumento faz com que eu tenha ideias musicais diferentes.

Por outro lado, como descobri na prática ao seguir estes conselhos do Billy Sheehan nos meus estudos de guitarra, há um ganho inegável e gigantesco na técnica quando se toca com o mesmo instrumento de pé com a correia regulada sempre de uma mesma maneira porque a posição dos ossos das mãos direita e esquerda sempre será a mesma em relação ao instrumento (Ou seja, não é preciso reajustar as posições delas toda vez que eu vou estudar/ensaiar/tocar ao vivo).

Tenho um baixo de 4 cordas, e de vez em quando tocava em um de 5c de um amigo meu.

Para mim sempre foi muito bom diversificar, porque acabava criando "ideias musicais diferentes" como diria Zubrycky

Pessoalmente acho interessante a ideia de estudar com um por semana.... mas acho um pouco pessoal, e com certeza deve ter pessoas que defendem o contrario

Bons estudos

E verdade, mas treinar no 5 cordas,num instrumento de ação um pouco mais baixa, aumentou em muito meu desempenho no de 4 cordas,hoje divido meus estudos entre os dois,

Uma foto publicada no instagram do Guilherme Anjos (baixista do Wesley Safadão), me fez lembrar desse tópico.

No post ele fala: Ao lado dois meus dois amigos...

^ Considerando que os dois instrumentos são iguais (ou praticamente iguais)...

Eu só tive mais de um instrumento por uns 3 meses, e mesmo nesse tempo só praticava em um. O outro ficava como reserva de luxo. Então acho que, mesmo sem saber, já sigo esse conselho.

Não é de suma importância mas começar os estudos com apenas um instrumento é melhor. A ideia por trás deste começo é tornar as coisas o mais fácil possível e, com o tempo, criar uma memória muscular (como já dito acima) e visual daquilo que se está estudando. Instrumentos diferentes tem pegada e marcos visuais diferentes, assim como espaçamento e altura das cordas, altura dos trastes, formato do corpo e braço, peso e por aí vai. Tudo isto pode mudar bastante a forma como o músico interage com o instrumento e o que se quer neste primeiro momento é um relacionamento calmo e estável com um objeto que você não tem intimidade.

Mais para frente é vantajoso ter mais de um instrumento. Uma pegada diferente, outra altura ou mesmo calibre de corda, timbre ou quantidade de cordas fazem com que você tenha que se adaptar à novas situações e tudo isto é um ganho no seu aprendizado, já que você poderá transportar tudo o que vem aprendendo nas novas situações para todos seus instrumentos.

Quer um exemplo: É mais fácil aprender a técnica do polegar flutuante com um baixo de cinco cordas do que em um de quatro. E quando você pega a técnica e a aplica ao de quatro cordas, vê que é melhor assim do que ancorar seu polegar na corda E.

Por fim, se você for mordido pelo bichinho dos graves, com certeza irá querer mais de um destes lindos instrumentos musicais.

Na melhor das hipóteses, vira tudo bem de família.

Abraço!