Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:'Tentar calar e agredir a imprensa é típico de fascistas', diz cúpula da CPI.
(...)
Ainda a respeito deste tema, bastante lúcida a entrevista da jornalista Patrícia Campos Mello (a despeito de, pessoalmente, não nutrir nenhuma simpatia pelo entrevistador, o Marco A.Villa):
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Nova lei antiterror de bolsonaristas ameaça silenciar oposição, alerta ONU.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/06/23/nova-lei-antiterror-de-bolsonaristas-ameaca-silenciar-oposicao-alerta-onu.htm
O projeto de lei, que estava parado desde 2019, altera a legislação antiterrorismo no país, mudando três leis sobre antiterrorismo já existentes: ampliando atos tipificados como terrorismo, permitindo a infiltração de agentes públicos em movimentos e dando autorização para operações sigilosas.
A carta assinada por Fionnuala Ní Aoláin (relatoria sobre a proteção de direitos humanos e combate ao terrorismo), Miriam Estrada-Castillo (presidente do Grupo de Trabalho da ONU sobre detenção arbitrária), David R. Boyd (relator sobre direito ao meio ambiente limpo), Irene Khan (relatora sobre liberdade de expressão), Clement Nyaletsossi Voule (relator sobre direito à liberdade de associação), Mary Lawlor (relatora sobre situação de ativistas) e Joseph Cannataci (relator sobre direito à privacidade), expressa séria preocupação e aponta que a expansão proposta da definição do terrorismo pode limitar o exercício das liberdades fundamentais, incluindo as de opinião, expressão e associação. A lei também pode remover a proteção aos atores da sociedade civil e aos defensores dos direitos humanos.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/06/23/nova-lei-antiterror-de-bolsonaristas-ameaca-silenciar-oposicao-alerta-onu.htm
O projeto de lei, que estava parado desde 2019, altera a legislação antiterrorismo no país, mudando três leis sobre antiterrorismo já existentes: ampliando atos tipificados como terrorismo, permitindo a infiltração de agentes públicos em movimentos e dando autorização para operações sigilosas.
A carta assinada por Fionnuala Ní Aoláin (relatoria sobre a proteção de direitos humanos e combate ao terrorismo), Miriam Estrada-Castillo (presidente do Grupo de Trabalho da ONU sobre detenção arbitrária), David R. Boyd (relator sobre direito ao meio ambiente limpo), Irene Khan (relatora sobre liberdade de expressão), Clement Nyaletsossi Voule (relator sobre direito à liberdade de associação), Mary Lawlor (relatora sobre situação de ativistas) e Joseph Cannataci (relator sobre direito à privacidade), expressa séria preocupação e aponta que a expansão proposta da definição do terrorismo pode limitar o exercício das liberdades fundamentais, incluindo as de opinião, expressão e associação. A lei também pode remover a proteção aos atores da sociedade civil e aos defensores dos direitos humanos.
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peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Governo vai lançar novo canal de TV com verba do Ministério da Educação
Por Marina Oliveira Em 06 jul, 2021 - 11:03
https://congressoemfoco.uol.com.br/educacao/governo-vai-lancar-novo-canal-de-tv-com-verba-do-ministerio-da-educacao/
O governo federal vai lançar mais um canal de TV nas próximas semanas. A verba sairá do Ministério da Educação (MEC) segundo informações divulgada por Ricardo Feltrin, do UOL.
De acordo com o jornalista, a emissora destinada a "projetos educativos, além de diversos outros serviços", conforma diz o MEC, custará entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões anuais. A pasta nega que serão estes os valores, mas não especifica quanto custará o projeto.
O novo canal será uma subdivisão do sinal da TV Brasil. Ainda sem nome definido, a emissora é vista como uma plataforma de divulgação de conteúdo pró-governo. De acordo com a matéria do UOL, nos bastidores o canal já foi apelidado jocosamente de "TV Olavo", em referência a Olavo de Carvalho, guru bolsonarista.
O Congresso em Foco entrou e contato com a EBC e com o Ministério da Educação para entender detalhes sobre a emissora, mas ainda não teve retorno.
Por Marina Oliveira Em 06 jul, 2021 - 11:03
https://congressoemfoco.uol.com.br/educacao/governo-vai-lancar-novo-canal-de-tv-com-verba-do-ministerio-da-educacao/
O governo federal vai lançar mais um canal de TV nas próximas semanas. A verba sairá do Ministério da Educação (MEC) segundo informações divulgada por Ricardo Feltrin, do UOL.
De acordo com o jornalista, a emissora destinada a "projetos educativos, além de diversos outros serviços", conforma diz o MEC, custará entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões anuais. A pasta nega que serão estes os valores, mas não especifica quanto custará o projeto.
O novo canal será uma subdivisão do sinal da TV Brasil. Ainda sem nome definido, a emissora é vista como uma plataforma de divulgação de conteúdo pró-governo. De acordo com a matéria do UOL, nos bastidores o canal já foi apelidado jocosamente de "TV Olavo", em referência a Olavo de Carvalho, guru bolsonarista.
O Congresso em Foco entrou e contato com a EBC e com o Ministério da Educação para entender detalhes sobre a emissora, mas ainda não teve retorno.
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Mulher que batia panela é presa durante motociata. PM alega desobediência.
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/07/10/mulher-presa-motociata-jair-bolsonaro-porto-alegre.htm
Cozinheiro é preso após reclamar em rede social de ter que servir Bolsonaro. O deputado governista Bibo Nunes disse que o post representava perigo para a segurança de Bolsonaro.
https://ultimosegundo.ig.com.br/2021-07-10/cozinheiro-preso-bolsonaro.html
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/07/10/mulher-presa-motociata-jair-bolsonaro-porto-alegre.htm
Cozinheiro é preso após reclamar em rede social de ter que servir Bolsonaro. O deputado governista Bibo Nunes disse que o post representava perigo para a segurança de Bolsonaro.
https://ultimosegundo.ig.com.br/2021-07-10/cozinheiro-preso-bolsonaro.html
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
https://twitter.com/juninholima/status/1414227482925047808
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
É muito triste considerar que milhões de brasileiros não identificaram no Bolsonaro características tão contrárias aos valores democráticos e republicanos - sem contar humanos. Mas é pior ainda supor que outros tantos, apesar de cientes, não consideraram isso relevante e anuiram essa tragicomédia que se estabeleceu. O convencimento, agora, esbarra no limite dos fatos enquanto as narrativas paralelas promovem apenas distrações baratas, desinformação sistemática e bravatas. Que esse ano triste termine com saúde e paz a todos no aguardo das mudanças necessárias de 2022.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:É muito triste considerar que milhões de brasileiros não identificaram no Bolsonaro características tão contrárias aos valores democráticos e republicanos - sem contar humanos. Mas é pior ainda supor que outros tantos, apesar de cientes, não consideraram isso relevante e anuiram essa tragicomédia que se estabeleceu
eu particularmente duvido que isso tenha mudado um mínimo que seja. o tal do "bozominion arrependido" não me convence
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Professor veste camisa contra Bolsonaro e é barrado em vacinação em quartel.
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/07/12/professor-vacinacao-censura-corpo-de-bombeiros.htm
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/07/12/professor-vacinacao-censura-corpo-de-bombeiros.htm
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
jgs escreveu:eu particularmente duvido que isso tenha mudado um mínimo que seja. o tal do "bozominion arrependido" não me convence
Pois eu vi e vejo muitos mudados - mas isso não diminui minha tristeza de perceber que uma parcela dos brasileiros não conseguiu considerar traços tão evidentes no então candidato. É certo que o ambiente político daquele momento contribuiu para a consolidação dessa tragédia mas as demonstrações de despreparo e desrespeito desse sujeito remetem à décadas de uma vida pública envolta em crimes das mais diversas esferas, até militar, seu "reduto". Enfim, somos um país jovem ainda.. que possamos crescer diante de mais esse triste capítulo. Abraço.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
só vai dar pra realmente saber se mudaram caso o mesmo erro cometido em outubro/2018 não se repita (ainda que com outro candidato). ver eu vejo a mesma coisa; só não acredito na mudança.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Acuadas, redes bolsonaristas estão mais extremistas.
Pesquisador que acompanha grupos de extrema direita nas redes sociais no Brasil afirma que eles estão propagando teorias cada vez mais fantasiosas e mais odiosas.
Narrativas para 2022, diz, já estão preparadas.
https://m.dw.com/pt-br/acuadas-redes-bolsonaristas-est%C3%A3o-mais-extremistas/a-58235997
Graduado em ciências da computação e administração, David Nemer é professor no departamento de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e produz análises acadêmicas que mostram a evolução e as transformações desses discursos da direita brasileira.
Pesquisador que acompanha grupos de extrema direita nas redes sociais no Brasil afirma que eles estão propagando teorias cada vez mais fantasiosas e mais odiosas.
Narrativas para 2022, diz, já estão preparadas.
https://m.dw.com/pt-br/acuadas-redes-bolsonaristas-est%C3%A3o-mais-extremistas/a-58235997
Graduado em ciências da computação e administração, David Nemer é professor no departamento de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e produz análises acadêmicas que mostram a evolução e as transformações desses discursos da direita brasileira.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Funarte cita Deus para reprovar apoio da Lei Rouanet a festival de jazz na Bahia.
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/07/12/funarte-cita-deus-para-reprovar-apoio-da-lei-rouanet-a-festival-de-jazz-na-bahia.ghtml
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/07/12/funarte-cita-deus-para-reprovar-apoio-da-lei-rouanet-a-festival-de-jazz-na-bahia.ghtml
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:Funarte cita Deus para reprovar apoio da Lei Rouanet a festival de jazz na Bahia.
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/07/12/funarte-cita-deus-para-reprovar-apoio-da-lei-rouanet-a-festival-de-jazz-na-bahia.ghtml
Acho que independente de Funarte e Mario Frias , vai ter festival sim...PC já falou , só tem uma condição...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Paulo Coelho a partir de hoje tem meu respeito eterno.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
allexcosta escreveu:Paulo Coelho a partir de hoje tem meu respeito eterno.
Sem dúvida, o meu também!
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:Funarte cita Deus para reprovar apoio da Lei Rouanet a festival de jazz na Bahia.
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/07/12/funarte-cita-deus-para-reprovar-apoio-da-lei-rouanet-a-festival-de-jazz-na-bahia.ghtml
já somos um país fascista e caminhando pra virar um país fundamentalista...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
jgs escreveu:já somos um país fascista e caminhando pra virar um país fundamentalista
Identifiquemos e ignoremos os 25% que fazem parte dessa seita abominável e trabalhemos naqueles que podem fazer a diferença nas eleições. Se não sair com impeachment, que saia no voto... Se tentar impedir a eleição, que mofe na cadeia.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
fazer a diferença no voto? tendo sido mesário algumas vezes, digo que é muito mais trabalho do que parece. aquilo de que "o povo não sabe votar" é só a ponta do iceberg.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Negacionismo ? Ideologia ? Terraplanismo ? Loucura ? Etc ??
Não... No final das contas, parece que a "coisa" era muito mais "simples" que isso, mesmo...
Não... No final das contas, parece que a "coisa" era muito mais "simples" que isso, mesmo...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
"Entre os cinco países, o Brasil é o quinto que melhor se comportou na pandemia", diz Bolsonaro
https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2021/07/20/entre-os-cinco-paises--o-brasil-e-o-quinto-que-melhor-se-comportou-na-pandemia---diz-bolsonaro.html
(...)
“O Brasil, em relação a outros países, é um dos que melhor... Entre os cinco países é o quinto que melhor se comportou no período da pandemia. E esse quase, se Deus quiser, pós-pandemia também. Então, o Brasil está de parabéns”, afirmou o presidente.
(...)
https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2021/07/20/entre-os-cinco-paises--o-brasil-e-o-quinto-que-melhor-se-comportou-na-pandemia---diz-bolsonaro.html
(...)
“O Brasil, em relação a outros países, é um dos que melhor... Entre os cinco países é o quinto que melhor se comportou no período da pandemia. E esse quase, se Deus quiser, pós-pandemia também. Então, o Brasil está de parabéns”, afirmou o presidente.
(...)
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Ministro da Defesa faz ameaça e condiciona eleições de 2022 ao voto impresso.
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ministro-da-defesa-faz-ameaca-e-condiciona-eleicoes-de-2022-ao-voto-impresso,70003785916
https://outline.com/AZHUjJ
No último dia 8, uma quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), recebeu um duro recado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por meio de um importante interlocutor político. O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Lira considerou o recado dado por Braga Netto como uma ameaça de golpe e procurou Bolsonaro. Teve uma longa conversa com ele, no Palácio da Alvorada. De acordo com relatos obtidos pelo Estadão, o presidente da Câmara disse ao chefe do Executivo que não contasse com ele para qualquer ato de ruptura institucional. Líder do Centrão, bloco que dá sustentação ao governo no Congresso, Lira assegurou que iria com Bolsonaro até o fim, com ou sem crise política, mesmo se fosse para perder a eleição, mas não admitiria golpe.
Bolsonaro respondeu que nunca havia defendido um golpe e que respeitava "as quatro linhas da Constituição".
O recado dos militares e a reação de Lira são de conhecimento de um restrito grupo da política e do Judiciário com quem o Estadão conversou nas últimas duas semanas. Pela delicadeza do tema, todos pediram para manter os relatos sob sigilo. Desde segunda-feira o Estadão vem procurando o Ministério da Defesa, mas não obteve respostas para os questionamentos.
Braga Netto nega ter ameaçado o presidente da Câmara e posto em risco a eleição de 2022.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/22/braga-netto-nega-que-tenha-feito-ameaca-contra-as-eleicoes-de-2022.ghtml
Barroso diz que Lira e Braga Netto negaram ameaça às eleições.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/22/barroso-diz-que-lira-e-braga-netto-negaram-ameaca-as-eleicoes.ghtml
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira (22) que conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o ministro da Defesa, Braga Netto, e ambos negaram ameaça às eleições do ano que vem.
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ministro-da-defesa-faz-ameaca-e-condiciona-eleicoes-de-2022-ao-voto-impresso,70003785916
https://outline.com/AZHUjJ
No último dia 8, uma quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), recebeu um duro recado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por meio de um importante interlocutor político. O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Lira considerou o recado dado por Braga Netto como uma ameaça de golpe e procurou Bolsonaro. Teve uma longa conversa com ele, no Palácio da Alvorada. De acordo com relatos obtidos pelo Estadão, o presidente da Câmara disse ao chefe do Executivo que não contasse com ele para qualquer ato de ruptura institucional. Líder do Centrão, bloco que dá sustentação ao governo no Congresso, Lira assegurou que iria com Bolsonaro até o fim, com ou sem crise política, mesmo se fosse para perder a eleição, mas não admitiria golpe.
Bolsonaro respondeu que nunca havia defendido um golpe e que respeitava "as quatro linhas da Constituição".
O recado dos militares e a reação de Lira são de conhecimento de um restrito grupo da política e do Judiciário com quem o Estadão conversou nas últimas duas semanas. Pela delicadeza do tema, todos pediram para manter os relatos sob sigilo. Desde segunda-feira o Estadão vem procurando o Ministério da Defesa, mas não obteve respostas para os questionamentos.
Braga Netto nega ter ameaçado o presidente da Câmara e posto em risco a eleição de 2022.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/22/braga-netto-nega-que-tenha-feito-ameaca-contra-as-eleicoes-de-2022.ghtml
Barroso diz que Lira e Braga Netto negaram ameaça às eleições.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/22/barroso-diz-que-lira-e-braga-netto-negaram-ameaca-as-eleicoes.ghtml
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira (22) que conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o ministro da Defesa, Braga Netto, e ambos negaram ameaça às eleições do ano que vem.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Já tiveram de optar antes... E nem sempre optaram pela democracia.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
isso lembrou aquela reportagem que virou meme: "uma escolha muito difícil"
https://revistaforum.com.br/midia/estadao-e-lembrado-de-editorial-uma-escolha-muito-dificil-apos-chamar-bolsonaro-de-inepto/
https://revistaforum.com.br/midia/estadao-e-lembrado-de-editorial-uma-escolha-muito-dificil-apos-chamar-bolsonaro-de-inepto/
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Aliança de golpe e eleição
A Abin é sempre esquecida quando o golpe é citado, e esse é um erro
Janio de Freitas
Jornalista
Folha de S. Paulo, 24.jul.2021 às 23h15
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2021/07/alianca-de-golpe-e-eleicao.shtml
Um indicador visível e seguro dos efeitos do bolsonarismo nas Forças Armadas, segundo a parte mais notória da opinião pública, veio da opção de confiança depositada em duas repórteres ou no general de quatro estrelas e ministro da Defesa que as contestou, Walter Braga Netto. Mesmo sem possibilidade de oferecer prova do que noticiaram, as duas jornalistas viram-se acreditadas enquanto a nota contestatória do general-ministro ruía em desconsideração imediata e irremediável.
Com muitas razões para tanto, foi logo aceita como verdadeira a notícia de um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, no qual o ministro da Defesa o advertia de que “sem o voto auditável [ou impresso], não há eleição em 2022”.
O bordão de Bolsonaro, repetido no dia do recado. Não seria senão para isso, e outras atitudes assim, que foram substituídos os comandantes da Marinha e da Força Aérea, assumindo dois oficiais tidos como bolsonaristas. Também o do Exército, passado a um presumido manobrável, e posta a Defesa em mãos do ex-braço direito (e direita) de Bolsonaro no Planalto.
A articulação antidemocrática foi fortalecida, portanto, e fez agora a segunda demonstração de sua índole. Prever a terceira não é temeridade.
Fatos sobrepostos, o incidente da reportagem e a substituição do general Luiz Eduardo Ramos na chefia da Casa Civil, substituído pelo camaleônico senador Ciro Nogueira, deram origem a uma interpretação que se expandiu com facilidade idêntica à da sua formulação. “Os militares recuam do centro do governo”, “estão perdendo a guerra”, “o centrão atua para defenestrar os militares” do governo.
A poderosa função de Ciro Nogueira, liderança do centrão, vem do que ele pode obter para suprir as carências do governo na Câmara. Não é outra coisa que os militares bolsonaristas desejam, de olhos postos na eleição que ameaçam e nas pesquisas que os ameaçam abraçados a Bolsonaro. Militares bolsonaristas não se contrapõem: são aliados. De ocasião, é verdade, e de igualdade de caráteres, lembrando-se que o general Augusto Heleno volta à moda pelo que cantava: “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”. Nem o Ciro Nogueira com quem o general agora se enlaça.
Golpe e eleição se misturam. O Ciro Nogueira que dará a deputados o que faça aprovar concessões eleitoreiras pró Bolsonaro, fará o mesmo para a sua pretendida candidatura ao governo do Piauí. Onyx Lorenzoni, no Trabalho, tem igual tarefa para Bolsonaro e para sua ambição no Rio Grande do Sul.
Nas presidências da Câmara e do Senado, Arthur Lira e o amorfo Rodrigo Pacheco jogam o jogo de Bolsonaro, inclusive digerindo as ameaças militares, também para benefícios a suas sonhadas candidaturas aos governos de Alagoas e Minas.
Bolsonaro ficou de apresentar nesta semana as tais provas de fraude nas urnas eletrônicas. Caso mostre alguma coisa, será obra que a Abin, inconfiável por definição, está fazendo há meses. A Abin é sempre esquecida quando o golpe é citado, e esse é um erro. A “procura de fraudes”, por exemplo, ativada pelo diretor da agência, delegado bolsonarista Alexandre Ramagem, deve ser o apelido de outra coisa. Talvez o que apareça como fraude da urna, ou fraude fraudada.
Andreza Matais e Vera Rosa, além do trabalho jornalístico, tiveram a coragem de se expor às contestações problemáticas, dada a ausência de prova disponível para suas informações. O Estado de S. Paulo merece igual reconhecimento pela publicação. Que a mim fez lembrar a serena firmeza do velho Octavio Frias, em tantas situações e decisões semelhantes. Mas há quem ache que o jornalismo está morrendo.
FALOU NELES
A delação espontânea da viúva de Adriano da Nóbrega, o ex-capitão miliciano assassinado por PMs na Bahia, encalhou no Ministério Público do Rio. É que Júlia Lotufo falou muito e, embora se disponha a falar ainda mais, já deixou o sobrenome Bolsonaro na pior situação.
A ex-mulher e a mãe de Adriano integraram o esquema das rachadinhas e o convívio da família — processo que justificaria, ele mesmo, um inquérito. As duas sabem muito, mas Júlia Lotufo é quem sabe até a atualidade.
A Abin é sempre esquecida quando o golpe é citado, e esse é um erro
Janio de Freitas
Jornalista
Folha de S. Paulo, 24.jul.2021 às 23h15
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2021/07/alianca-de-golpe-e-eleicao.shtml
Um indicador visível e seguro dos efeitos do bolsonarismo nas Forças Armadas, segundo a parte mais notória da opinião pública, veio da opção de confiança depositada em duas repórteres ou no general de quatro estrelas e ministro da Defesa que as contestou, Walter Braga Netto. Mesmo sem possibilidade de oferecer prova do que noticiaram, as duas jornalistas viram-se acreditadas enquanto a nota contestatória do general-ministro ruía em desconsideração imediata e irremediável.
Com muitas razões para tanto, foi logo aceita como verdadeira a notícia de um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, no qual o ministro da Defesa o advertia de que “sem o voto auditável [ou impresso], não há eleição em 2022”.
O bordão de Bolsonaro, repetido no dia do recado. Não seria senão para isso, e outras atitudes assim, que foram substituídos os comandantes da Marinha e da Força Aérea, assumindo dois oficiais tidos como bolsonaristas. Também o do Exército, passado a um presumido manobrável, e posta a Defesa em mãos do ex-braço direito (e direita) de Bolsonaro no Planalto.
A articulação antidemocrática foi fortalecida, portanto, e fez agora a segunda demonstração de sua índole. Prever a terceira não é temeridade.
Fatos sobrepostos, o incidente da reportagem e a substituição do general Luiz Eduardo Ramos na chefia da Casa Civil, substituído pelo camaleônico senador Ciro Nogueira, deram origem a uma interpretação que se expandiu com facilidade idêntica à da sua formulação. “Os militares recuam do centro do governo”, “estão perdendo a guerra”, “o centrão atua para defenestrar os militares” do governo.
A poderosa função de Ciro Nogueira, liderança do centrão, vem do que ele pode obter para suprir as carências do governo na Câmara. Não é outra coisa que os militares bolsonaristas desejam, de olhos postos na eleição que ameaçam e nas pesquisas que os ameaçam abraçados a Bolsonaro. Militares bolsonaristas não se contrapõem: são aliados. De ocasião, é verdade, e de igualdade de caráteres, lembrando-se que o general Augusto Heleno volta à moda pelo que cantava: “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”. Nem o Ciro Nogueira com quem o general agora se enlaça.
Golpe e eleição se misturam. O Ciro Nogueira que dará a deputados o que faça aprovar concessões eleitoreiras pró Bolsonaro, fará o mesmo para a sua pretendida candidatura ao governo do Piauí. Onyx Lorenzoni, no Trabalho, tem igual tarefa para Bolsonaro e para sua ambição no Rio Grande do Sul.
Nas presidências da Câmara e do Senado, Arthur Lira e o amorfo Rodrigo Pacheco jogam o jogo de Bolsonaro, inclusive digerindo as ameaças militares, também para benefícios a suas sonhadas candidaturas aos governos de Alagoas e Minas.
Bolsonaro ficou de apresentar nesta semana as tais provas de fraude nas urnas eletrônicas. Caso mostre alguma coisa, será obra que a Abin, inconfiável por definição, está fazendo há meses. A Abin é sempre esquecida quando o golpe é citado, e esse é um erro. A “procura de fraudes”, por exemplo, ativada pelo diretor da agência, delegado bolsonarista Alexandre Ramagem, deve ser o apelido de outra coisa. Talvez o que apareça como fraude da urna, ou fraude fraudada.
Andreza Matais e Vera Rosa, além do trabalho jornalístico, tiveram a coragem de se expor às contestações problemáticas, dada a ausência de prova disponível para suas informações. O Estado de S. Paulo merece igual reconhecimento pela publicação. Que a mim fez lembrar a serena firmeza do velho Octavio Frias, em tantas situações e decisões semelhantes. Mas há quem ache que o jornalismo está morrendo.
FALOU NELES
A delação espontânea da viúva de Adriano da Nóbrega, o ex-capitão miliciano assassinado por PMs na Bahia, encalhou no Ministério Público do Rio. É que Júlia Lotufo falou muito e, embora se disponha a falar ainda mais, já deixou o sobrenome Bolsonaro na pior situação.
A ex-mulher e a mãe de Adriano integraram o esquema das rachadinhas e o convívio da família — processo que justificaria, ele mesmo, um inquérito. As duas sabem muito, mas Júlia Lotufo é quem sabe até a atualidade.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bia Kicis se encontra com deputada de partido neonazista da Alemanha
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4939200-bia-kicis-se-encontra-com-deputada-de-partido-neonazista-da-alemanha.html
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4939200-bia-kicis-se-encontra-com-deputada-de-partido-neonazista-da-alemanha.html
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Nunca imaginei que isso fosse possível mas, ao ver essas fotos, senti nojo físico, asco, uma vontade de vomitar. Foi como se visse minha própria carne coberta de vermes...
Como chegamos ao ponto de permitir que uma representante do mal absoluto viesse nos visitar, justamente esse país de mestiços, de etnias impuras (aos olhos dessa racista nojenta) e ainda aceitássemos que representantes (infelizmente) desse povo; que é visto como sub humanos por essa cadela; tirassem fotos como se estivessem ao lado de uma celebridade??
Como chegamos ao ponto de permitir que uma representante do mal absoluto viesse nos visitar, justamente esse país de mestiços, de etnias impuras (aos olhos dessa racista nojenta) e ainda aceitássemos que representantes (infelizmente) desse povo; que é visto como sub humanos por essa cadela; tirassem fotos como se estivessem ao lado de uma celebridade??
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Andremoura escreveu:Como chegamos ao ponto de permitir que uma representante do mal absoluto viesse nos visitar
tem +-57,8 milhões de cúmplices.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Democracias precisam se vacinar contra arruaceiros de cervejaria
Elas têm de ter a coragem de banir, já nos primeiros arroubos, os que anseiam destruí-las
Reinaldo Azevedo
Folha de S. Paulo, 5.ago.2021 às 23h15
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoazevedo/2021/08/democracias-precisam-se-vacinar-contra-arruaceiros-de-cervejaria.shtml
Ainda que pareça incrível, Jair Bolsonaro está nos dando algumas lições. E cumpre aprender com elas. Sim, é o mais improvável dos professores. A ânsia que temos, os sensatos ao menos —em todos os seus matizes—, é que isso tudo passe logo para que possamos esquecê-lo, o que seria um erro. Que se vá o mais cedo possível, mas que sua marca permaneça para sempre nas nossas consciências.
Durante longos 28 anos, o sistema político permitiu que um delinquente permanecesse na Câmara, expelindo perdigotos da mais escancarada indignidade. Defendeu ditadura, tortura, fuzilamentos. Não uma, mas duas vezes, com intervalo de 11 anos entre uma fala e outra, afirmou que não estupraria uma deputada, se estuprador fosse, porque não merecedora de tal distinção. A um jornal explicou a razão: seria muito feia.
Não só. Em 2003, reagindo a um deputado baiano que discursara lamentando a atuação de uma milícia de matadores em seu estado, afirmou o seguinte: "Quero dizer aos companheiros da Bahia, agora há pouco vi aqui um parlamentar criticar os grupos de extermínios (sic), que, enquanto o Estado não tiver a coragem para adotar a pena de morte, esses grupos de extermínio, no meu entender, são muito bem-vindos. E, se não tiver espaço na Bahia, podem ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo apoio".
Um vagabundo daquela espécie permaneceu com assento na Câmara. E houve quem advogasse, e advogue ainda, que declarações como essas estão protegidas pela imunidade parlamentar e pela liberdade de expressão. Garantias fundamentais contra o Estado tirano, do qual Bolsonaro é entusiasta, eram e são evocadas para proteger o defensor de fuzilamentos, de milícias e de estupradores com critérios meritocráticos.
As democracias, infelizmente, padecem de certo idealismo nefelibata e tendem a considerar que arruaceiros de cervejaria ou de quartéis jamais chegam lá. Aprenderam pouco com a biologia e com a medicina. Estão sempre desatentas a infecções oportunistas, que se aproveitam de um organismo combalido —e a política brasileira se arrastava nos escombros do lavajatismo destruidor de garantias— para se instalar.
E quantas vezes ouvi e ouvimos, ao longo da campanha de 2018, que, caso Bolsonaro vencesse, as instituições se encarregariam de lhe impor limites! Assim como os leitores de Madison, nos EUA, apostavam que a "Assembleia" —o Congresso— e o "deep state" colocariam freio às aspirações liberticidas de Donald Trump... Assistiu-se lá ao inimaginável. Por aqui, a desordem tem data marcada. Sob o silêncio cúmplice da Procuradoria-Geral da República.
Protagonista de um programa na Jovem Pan, na quarta, Bolsonaro não hesitou: ameaçou romper "as quatro linhas" da Constituição. Na raiz do arreganho golpista, está o correto e legal inquérito 4.781, aberto de ofício pelo ministro Dias Toffoli no dia 14 de março de 2019 para investigar a indústria criminosa de ataques às instituições, em particular ao Supremo, que já estava nas ruas e no bueiro do capeta das redes sociais. Eram, sim, as hostes bolsonaristas. Alexandre de Moraes, o relator, incluiu o presidente entre os investigados.
Perceberam? Bolsonaro estava no poder havia apenas 73 dias. E a pregação golpista já corria solta país afora. Toffoli apanhou e não foi pouco. E olhem que o ministro não pode ser acusado, à frente do Supremo, de ter procurado crispar a relação com o Planalto. Ao contrário até: intentou uma malsucedida agenda de interesse comum entre os Três Poderes.
A dificuldade principal, como sempre, era entender o javanês político falado por Bolsonaro. Àquela altura, ele estava empenhado em destruir o partido que o elegeu.
O que se criava com o inquérito era uma barreira de contenção —por si, insuficiente, mas é o que temos, dada uma PGR que se queda inerme e, pois, conivente— ao que se mostrava inevitável: a aluvião autoritária que tomara o Executivo. As democracias, também a nossa, têm de se vacinar contra esses agentes infecciosos. Têm de ter a coragem de banir, já nos primeiros arroubos, os que anseiam destruí-las.
Ou os arruaceiros de cervejaria e de quartéis ainda chegam lá. Como está demonstrado.
Reinaldo Azevedo
Jornalista, autor de “O País dos Petralhas”.
Elas têm de ter a coragem de banir, já nos primeiros arroubos, os que anseiam destruí-las
Reinaldo Azevedo
Folha de S. Paulo, 5.ago.2021 às 23h15
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoazevedo/2021/08/democracias-precisam-se-vacinar-contra-arruaceiros-de-cervejaria.shtml
Ainda que pareça incrível, Jair Bolsonaro está nos dando algumas lições. E cumpre aprender com elas. Sim, é o mais improvável dos professores. A ânsia que temos, os sensatos ao menos —em todos os seus matizes—, é que isso tudo passe logo para que possamos esquecê-lo, o que seria um erro. Que se vá o mais cedo possível, mas que sua marca permaneça para sempre nas nossas consciências.
Durante longos 28 anos, o sistema político permitiu que um delinquente permanecesse na Câmara, expelindo perdigotos da mais escancarada indignidade. Defendeu ditadura, tortura, fuzilamentos. Não uma, mas duas vezes, com intervalo de 11 anos entre uma fala e outra, afirmou que não estupraria uma deputada, se estuprador fosse, porque não merecedora de tal distinção. A um jornal explicou a razão: seria muito feia.
Não só. Em 2003, reagindo a um deputado baiano que discursara lamentando a atuação de uma milícia de matadores em seu estado, afirmou o seguinte: "Quero dizer aos companheiros da Bahia, agora há pouco vi aqui um parlamentar criticar os grupos de extermínios (sic), que, enquanto o Estado não tiver a coragem para adotar a pena de morte, esses grupos de extermínio, no meu entender, são muito bem-vindos. E, se não tiver espaço na Bahia, podem ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo apoio".
Um vagabundo daquela espécie permaneceu com assento na Câmara. E houve quem advogasse, e advogue ainda, que declarações como essas estão protegidas pela imunidade parlamentar e pela liberdade de expressão. Garantias fundamentais contra o Estado tirano, do qual Bolsonaro é entusiasta, eram e são evocadas para proteger o defensor de fuzilamentos, de milícias e de estupradores com critérios meritocráticos.
As democracias, infelizmente, padecem de certo idealismo nefelibata e tendem a considerar que arruaceiros de cervejaria ou de quartéis jamais chegam lá. Aprenderam pouco com a biologia e com a medicina. Estão sempre desatentas a infecções oportunistas, que se aproveitam de um organismo combalido —e a política brasileira se arrastava nos escombros do lavajatismo destruidor de garantias— para se instalar.
E quantas vezes ouvi e ouvimos, ao longo da campanha de 2018, que, caso Bolsonaro vencesse, as instituições se encarregariam de lhe impor limites! Assim como os leitores de Madison, nos EUA, apostavam que a "Assembleia" —o Congresso— e o "deep state" colocariam freio às aspirações liberticidas de Donald Trump... Assistiu-se lá ao inimaginável. Por aqui, a desordem tem data marcada. Sob o silêncio cúmplice da Procuradoria-Geral da República.
Protagonista de um programa na Jovem Pan, na quarta, Bolsonaro não hesitou: ameaçou romper "as quatro linhas" da Constituição. Na raiz do arreganho golpista, está o correto e legal inquérito 4.781, aberto de ofício pelo ministro Dias Toffoli no dia 14 de março de 2019 para investigar a indústria criminosa de ataques às instituições, em particular ao Supremo, que já estava nas ruas e no bueiro do capeta das redes sociais. Eram, sim, as hostes bolsonaristas. Alexandre de Moraes, o relator, incluiu o presidente entre os investigados.
Perceberam? Bolsonaro estava no poder havia apenas 73 dias. E a pregação golpista já corria solta país afora. Toffoli apanhou e não foi pouco. E olhem que o ministro não pode ser acusado, à frente do Supremo, de ter procurado crispar a relação com o Planalto. Ao contrário até: intentou uma malsucedida agenda de interesse comum entre os Três Poderes.
A dificuldade principal, como sempre, era entender o javanês político falado por Bolsonaro. Àquela altura, ele estava empenhado em destruir o partido que o elegeu.
O que se criava com o inquérito era uma barreira de contenção —por si, insuficiente, mas é o que temos, dada uma PGR que se queda inerme e, pois, conivente— ao que se mostrava inevitável: a aluvião autoritária que tomara o Executivo. As democracias, também a nossa, têm de se vacinar contra esses agentes infecciosos. Têm de ter a coragem de banir, já nos primeiros arroubos, os que anseiam destruí-las.
Ou os arruaceiros de cervejaria e de quartéis ainda chegam lá. Como está demonstrado.
Reinaldo Azevedo
Jornalista, autor de “O País dos Petralhas”.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
jgs escreveu:tem +-57,8 milhões de cúmplices.
Que nada...
Cerca de 20% da população em idade de votar ainda apoia esse governo ditatorial. E esse número ficará fixo, já que é uma questão religiosa a essa altura do campeonato.
Ele vai perder a eleição feio, por isso esse medo das urnas.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
allexcosta escreveu:jgs escreveu:tem +-57,8 milhões de cúmplices.
Que nada...
Cerca de 20% da população em idade de votar ainda apoia esse governo ditatorial. E esse número ficará fixo, já que é uma questão religiosa a essa altura do campeonato.
Ele vai perder a eleição feio, por isso esse medo das urnas.
eu falei dos números da eleição passada. esse lixo não chegou onde chegou sozinho, foram esses ~57.8mi que empurraram ele pra lá (independente do motivo ou de terem sido enganados, agora é tarde pra se arrepender).
e o que tá acontecendo agora é porque ele chegou onde chegou.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
cumplicidade implica conhecimento e conivência. a grande maioria dessas pessoas votou acreditando numajgs escreveu:eu falei dos números da eleição passada. esse lixo não chegou onde chegou sozinho, foram esses ~57.8mi que empurraram ele pra lá (independente do motivo ou de terem sido enganados, agora é tarde pra se arrepender).allexcosta escreveu:jgs escreveu:tem +-57,8 milhões de cúmplices.
Que nada...
Cerca de 20% da população em idade de votar ainda apoia esse governo ditatorial. E esse número ficará fixo, já que é uma questão religiosa a essa altura do campeonato.
Ele vai perder a eleição feio, por isso esse medo das urnas.
e o que tá acontecendo agora é porque ele chegou onde chegou.
Raul S.- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
jgs escreveu:eu falei dos números da eleição passada. esse lixo não chegou onde chegou sozinho, foram esses ~57.8mi que empurraram ele pra lá (independente do motivo ou de terem sido enganados, agora é tarde pra se arrepender).
e o que tá acontecendo agora é porque ele chegou onde chegou.
Sim, eu sei que você falou dos números da eleição passada, mas acredite, muita gente que votou nele em 2008 votaria num jumento em 2022 mas não vota nele de novo.
Depois de todos os absurdos que esse ser medonho já fez, só fica do lado dele mesmo que encara como seita.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Eu não julgo quem votou no Bolsonaro em 2018.
Uma época, seja ela qual for, precisa ser analisada levando-se em conta o contexto daquela época.
A verdade incômoda é que o PT não é nenhuma flor que se cheire, fez muita burrada (queria usar um termo mais cru e direto mas a educação me proíbe de fazê-lo), destruiu por completo a imagem de partido ético forjada nos anos 80, tomou para si (como sempre) o papel de único protagonista e matou o surgimento de qualquer outro candidato à esquerda que lhe pudesse fazer alguma sombra real.
Além disso, convenhamos novamente, se sairmos da bolha esquerdista e olharmos bem, o Haddad era um candidato muito meia boca - um dos piores prefeitos da história da capital paulista (quem diz isso é o fato dele ter perdido a reeleição no primeiro turno perdendo em todas as zonas eleitorais ou para o Dória ou, na periferia, para a Marta Suplicy) e extremamente, extremamente mequetrefe (isso sem contar o fato de que ele seria presidente apenas no papel) e o fato dele ser o candidato do PT no segundo turno ajudou a criar a polarização necessária para que o único candidato abertamente antipetista desde o primeiro instante pudesse chegar ao poder... Isso sem contar que ninguém tinha uma bola de cristal.
Enfim, é fácil julgar o passado com os olhos de hoje e ignorar, convenientemente, o contexto daquela época.
Uma época, seja ela qual for, precisa ser analisada levando-se em conta o contexto daquela época.
A verdade incômoda é que o PT não é nenhuma flor que se cheire, fez muita burrada (queria usar um termo mais cru e direto mas a educação me proíbe de fazê-lo), destruiu por completo a imagem de partido ético forjada nos anos 80, tomou para si (como sempre) o papel de único protagonista e matou o surgimento de qualquer outro candidato à esquerda que lhe pudesse fazer alguma sombra real.
Além disso, convenhamos novamente, se sairmos da bolha esquerdista e olharmos bem, o Haddad era um candidato muito meia boca - um dos piores prefeitos da história da capital paulista (quem diz isso é o fato dele ter perdido a reeleição no primeiro turno perdendo em todas as zonas eleitorais ou para o Dória ou, na periferia, para a Marta Suplicy) e extremamente, extremamente mequetrefe (isso sem contar o fato de que ele seria presidente apenas no papel) e o fato dele ser o candidato do PT no segundo turno ajudou a criar a polarização necessária para que o único candidato abertamente antipetista desde o primeiro instante pudesse chegar ao poder... Isso sem contar que ninguém tinha uma bola de cristal.
Enfim, é fácil julgar o passado com os olhos de hoje e ignorar, convenientemente, o contexto daquela época.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Andremoura escreveu:Nunca imaginei que isso fosse possível mas, ao ver essas fotos, senti nojo físico, asco, uma vontade de vomitar. Foi como se visse minha própria carne coberta de vermes...
Como chegamos ao ponto de permitir que uma representante do mal absoluto viesse nos visitar, justamente esse país de mestiços, de etnias impuras (aos olhos dessa racista nojenta) e ainda aceitássemos que representantes (infelizmente) desse povo; que é visto como sub humanos por essa cadela; tirassem fotos como se estivessem ao lado de uma celebridade??
Queria conhecer mais sobre essa mulher. Você pode me indicar lugares onde possa pesquisar mais sobre ela? Por que ela representa o mal absoluto? Ela é satanista?
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Zubrycky escreveu:Eu não julgo quem votou no Bolsonaro em 2018.
Desculpe-me, Zubrycky, também não julgo quem votou no capitão mas não era necessário uma bola de cristal pra adivinhar o que poderia vir. Bastava ler notícias dos últimos 30 anos políticos (vamos nos restringir aqui) do capitão para comprovar não apenas a sua inabilidade mas também a sua falta de apreço pelos valores democráticos e humanos. Sem bola de cristal, afinal, nos norteamos não apenas pelas promessas mas também pelas associações, coligações e principalmente histórico dos partidos e candidatos. Quem votou nele ou corroborava com essas ideias ou não se informou o suficiente (ou pior: votou com o fígado).
É difícil questionar o protagonismo do único partido que inicia cada campanha majoritária, desde a redemocracia, com aproximadamente 20% das intenções de voto - mesmo antes da primeira eleição, ou seja, o bolsa-família não "comprou" todo esse capital político. (sem falarmos de coesão programática). Protagonismo é algo histórico, pode (e deve) estar acontecendo agora mas definitivamente não é algo artificial, como quer nos fazer crer a mídia e a mitológica "terceira via". Acredito que a via-petista será superada quando não for mais necessária. Simples assim. A história mostra isso (alguém aqui lembra do MDB?).
Nenhum partido é perfeito, nem imune à "burradas" e desvios - e os governos petistas tiveram várias e vários, mas as instituições, em condições normais, estão aí pra auditar, responsabilizar e punir envolvidos comprovados (ênfase em comprovados). Isso é natural em qualquer país e prova a maturidade das instituições e da sociedade. Porém, só um outsider de fachada, alguém que sempre esteve encoberto pela irrelevância de partidos nanicos e siglas de aluguel, poderia se insuflar contra esses e outros valores tão estabelecidos como a representação partidária, a importância do Congresso, do STF, da Constituição etc. tendo-se valido desses mesmo para sobreviver por todos esses anos.
Particularmente desejei muito que conseguíssemos superar as gestões petistas assim como superamos as gestões tucanas (aqui em SP ainda não). Mas o retrocesso é evidente e qualquer frente política que encerre esse desastre - que eu reputo mais baseado na vingança do que na justiça - terá o meu apoio.
Abraço.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:Zubrycky escreveu:Eu não julgo quem votou no Bolsonaro em 2018.
Desculpe-me, Zubrycky, também não julgo quem votou no capitão mas não era necessário uma bola de cristal pra adivinhar o que poderia vir. Bastava ler notícias dos últimos 30 anos políticos (vamos nos restringir aqui) do capitão para comprovar não apenas a sua inabilidade mas também a sua falta de apreço pelos valores democráticos e humanos. Sem bola de cristal, afinal, nos norteamos não apenas pelas promessas mas também pelas associações, coligações e principalmente histórico dos partidos e candidatos. Quem votou nele ou corroborava com essas ideias ou não se informou o suficiente (ou pior: votou com o fígado).
É difícil questionar o protagonismo do único partido que inicia cada campanha majoritária, desde a redemocracia, com aproximadamente 20% das intenções de voto - mesmo antes da primeira eleição, ou seja, o bolsa-família não "comprou" todo esse capital político. (sem falarmos de coesão programática). Protagonismo é algo histórico, pode (e deve) estar acontecendo agora mas definitivamente não é algo artificial, como quer nos fazer crer a mídia e a mitológica "terceira via". Acredito que a via-petista será superada quando não for mais necessária. Simples assim. A história mostra isso (alguém aqui lembra do MDB?).
Nenhum partido é perfeito, nem imune à "burradas" e desvios - e os governos petistas tiveram várias e vários, mas as instituições, em condições normais, estão aí pra auditar, responsabilizar e punir envolvidos comprovados (ênfase em comprovados). Isso é natural em qualquer país e prova a maturidade das instituições e da sociedade. Porém, só um outsider de fachada, alguém que sempre esteve encoberto pela irrelevância de partidos nanicos e siglas de aluguel, poderia se insuflar contra esses e outros valores tão estabelecidos como a representação partidária, a importância do Congresso, do STF, da Constituição etc. tendo-se valido desses mesmo para sobreviver por todos esses anos.
Particularmente desejei muito que conseguíssemos superar as gestões petistas assim como superamos as gestões tucanas (aqui em SP ainda não). Mas o retrocesso é evidente e qualquer frente política que encerre esse desastre - que eu reputo mais baseado na vingança do que na justiça - terá o meu apoio.
Abraço.
Às vezes, na vida, meu caro, um jogo é ganho não por mérito daquele que se tornou vencedor mas pelo fato dos demais competidores terem feito tudo errado...
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^Acho meio simplista, mas serve pra explicar 2018..
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Vou direto ao ponto.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
O problema dessa simplificação é que não gera reflexão e amadurecimento.
Outra coisa que achei estranho foi o critério usado pra classificar o Haddad como um dos piores prefeitos visto que Haddad seria eleito governador de SP se eleição fosse em março de 2021, indica pesquisa de 26/03/202 mostrando um evidente arrependimento da população (https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2021-03-26/haddad-seria-eleito-governador-de-sp-se-eleicao-fosse-hoje--indica-pesquisa.html). Uma eleição é sempre um reflexo de um momento recente e/ou em evidência, sem muita relação com história, mérito ou valor, infelizmente.
Precisamos amadurecer politicamente, fazer a tal da autocrítica. Nosso episódio atual é um capítulo triste mas que, tomara, nos traga mais consciência e responsabilidade política.
Outra coisa que achei estranho foi o critério usado pra classificar o Haddad como um dos piores prefeitos visto que Haddad seria eleito governador de SP se eleição fosse em março de 2021, indica pesquisa de 26/03/202 mostrando um evidente arrependimento da população (https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2021-03-26/haddad-seria-eleito-governador-de-sp-se-eleicao-fosse-hoje--indica-pesquisa.html). Uma eleição é sempre um reflexo de um momento recente e/ou em evidência, sem muita relação com história, mérito ou valor, infelizmente.
Precisamos amadurecer politicamente, fazer a tal da autocrítica. Nosso episódio atual é um capítulo triste mas que, tomara, nos traga mais consciência e responsabilidade política.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Zubrycky escreveu:Eu não julgo quem votou no Bolsonaro em 2018.
Eu julgo...
Se há uma coisa que não podemos falar desse facínora, é que ele fosse lobo em pele de cordeiro. Ele sempre foi lobo em pele de lobo...
Julgo inclusive a mim mesmo, que estava relativamente convencido a votar nulo naquele fatídico dia de Domingo e, por influência de amigos e conhecidos que utilizavam o argumento de que ele colocaria pessoas técnicas em posições chave e os deixaria trabalharem, terminei pressionando os números "1" e "7" e então o "CONFIRMA".
Mas eu sabia sim, que estava votando em uma pessoa pró-tortura, que disse que se tivesse um filho gay o espancaria até que virasse homem. Havia assistido o documentário em que a Ellen Page o entrevista e ele, como perfeito canalha, diz "você é bem bonitinha, se eu fosse cadete e você passasse na rua eu assobiaria".
Claro que ele tem sido pior que os piores pesadelos, mas sabíamos sim...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
o pior é que em 2022 tem uma parte da história que vai ser meio que repetida
2018: voto em qualquer coisa pra tirar o petê
2022: voto em qualquer coisa pra tirar o bozonazi
2018: voto em qualquer coisa pra tirar o petê
2022: voto em qualquer coisa pra tirar o bozonazi
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^Desculpe-me mas você não viu nenhum outro ator político questionando resultado de eleição sem evidências nem colocando em xeque as instituições republicanas, viu? A diferença é enorme.. e histórica. A simplificação na política nunca resolver as coisas, só as naturaliza. Abraço.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
só estou reproduzindo o que eu mais ouço em termos de eleição. tanto de gente "de direita" quanto de gente "de esquerda".
e isso cai exatamente no que vc falou e de onde o brasil nunca saiu (e nem vai):
e isso cai exatamente no que vc falou e de onde o brasil nunca saiu (e nem vai):
WHead escreveu:A simplificação na política nunca resolve as coisas
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^Mas a diferença é gritante. Sempre que eu me deparo com essas simplificações acho importante esclarecer. Só desconstruindo a percepção política e histórica das pessoas temos chances de superar o modelo atual. Não foi uma crítica à você - até porque eu entendi que você apenas colocou o que costuma ouvir - mas ao conceito em si. Espero que você também não me entenda mal. Abraço.
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