Dez Princípios para um Som Melhor
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Dez Princípios para um Som Melhor
Dez Princípios para um Som Melhor
Por: David Distler
Nessas minhas andanças pela Web, acabei encontrando esse texto, bastante interessante, e de livre divulgação. O autor, David Distler, possui mais de 20 anos de experiência como consultor e projetista de áudio. O texto é longo, mas a leitura é bem interessante, tem muitas dicas legais!
1 - Conheça seu cabeamento
Pergunta: Cabos são apenas condutores?
Resposta: São, porém os condutores apresentam características que podem auxiliar ou impossibilitar que o som que trafega por eles chegue intacto ao seu destino.
Regras:
a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som.
b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos) para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som.
2 - Use Corretamente o Microfone
Pergunta: Quais os tipos de microfones?
Resposta: Os microfones usados numa sonorização ao vivo devem ser sempre de baixa impedância e possuir saídas balanceadas. Quanto à sua captação, podem ser super cardióides, cardióides ou direcionais.
Dica: Pense sempre num microfone como uma lanterna cujo foco seja igual à sua captação. Ele captará melhor o que estiver mais próximo do centro do seu foco.
Regra: Para um som mais claro e definido, evite que uma mesma fonte sonora seja captada por mais de um microfone.
3 - Estrutura de Ganho
Pergunta: Com tantos controles de volume (intensidade), como devo ajustar meu "mix"?
Resposta: Assim como não há para recuperar o som se você não o captou bem na microfonação, não se deve deixar o "ganho" na entrada da mesa baixo, para depois tentar aumentar o nível do sinal. Deve se manter o nível da entrada o mais alto possível - sem distorcer ou "clipar" o sinal - e depois usar os "faders" de cada sinal para posicionar a voz ou o instrumento no seu "mix".
Dica: Peça a cada músico que cante ou toque seu instrumento como fará na apresentação e calibre o nível de entrada do respectivo canal (normalmente solando-o e observando o nível do VU ou LEDs ao girar o botão de "gain" ou "trim") até que os picos estejam batendo em 0dB (zero decibéis) para mesas analógicas, e -12dB para mesas digitais. (Estes valores podem ser mais altos se você limita os sinais com compressão nos canais).
4 - Equalização
Pergunta: O que é equalização?
Resposta: este termo é empregado para a ação de se ajustas os graves, médios ou agudos de um canal ou de um sistema. No primeiro caso, empregam-se os botões de cada canal para acertar o timbre ou corrigir deficiências de uma determinada voz ou instrumento.
No sistema, este ajuste é feito num equalizador gráfico que tem como função principal acertar a resposta das caixas de som e, eventualmente, reduzir freqüências que estejam "sobrando" no ambiente.
Dica: A equalização deve ser aplicada como se fosse um tempero, na dose certa, e não com exageros (todos os botões na posição máxima ou mínima são exageros).
Regra: A forma correta de se equalizar um sistema é utilizando sons, microfones e instrumentos de análise que indiquem a resposta de freqüência do sistema. Porem este é apenas o primeiro passo. Sempre que possível deve-se evitar elevar os controles do equalizador acima do centro, dando preferência aos cortes para acertar o sistema.
5 - Compressão
Pergunta: O que faz um compressor?
Resposta: Uma das principais funções do operador de som é o controle de nível ou da intensidade sonora de cada um dos elementos que compõem o seu "mix". Como a música e a voz humana são capazes de variações dinâmicas muito grandes em curtíssimos espaços de tempo, foi necessário criar-se um equipamento que controlasse estas variações de forma mais eficiente que as mãos dos operadores.
O compressor, dependendo dos seus ajustes, pode limitar um som, estabelecendo um teto rígido do qual ele não passará por mais que o som original aumente; comprimir o som atuando de forma mais suave, com um teto flexível, quando este ultrapassar um determinado nível; realçar o som de um instrumento permitindo ao operador deixar sua execução suave mais alta no "mix", por ter a segurança de que quando vierem os picos, o compressor não deixará que sobrecarreguem a entrada da mesa; e abaixar automaticamente um som a partir do surgimento de outro qualquer.
6 - Amplificação
Pergunta: Como posso evitar queimar os alto-falantes por erros de amplificação?
Resposta: Na verdade, perdem-se um número muito maior de alto-falantes quando os operadores pedem mais som de sistemas e amplificadores sob-dimensionados, que acabam "clipando" e danificando os auto-falantes, do que por excesso de potência.
Dica: Se as suas caixas de som são profissionais, certificadas por fabricantes sérios como EV, EAW, RCF Mackie, elas tipicamente suportam amplificação em torno do dobro de sua especificação RMS.
Aviso: Como sempre no áudio, é necessário testar antes e ter certeza de que a estrutura de ganho de todo o seu sistema está correto, para que nenhum componente venha a clipar por mandar sinais para as caixas que elas nunca foram projetadas para reproduzir!
7 - Caixas de Som
Pergunta: Qual a melhor posição dos auto-falantes?
Resposta: Embora não exista uma resposta definitiva que abranja todos os ambientes, o que se pode dizer é que quanto menor o número de caixas cobrindo a mesma região do auditório com o mesmo sinal, melhor; por evitar as chegadas do mesmo som em tempos diferentes. Isto gera padrões de interferência que acabam com a uniformidade da cobertura, ou seja, o som será diferente em cada assento do auditório.
Obs.: Isto também ocorre com o vazamento dos instrumentos, "cubos" e sistemas de retorno do palco quando em intensidade próxima à das caixas principais.
Dica: Se as suas caixas de som são profissionais, certificadas por fabricantes sérios como EV, EAE, RCF Mackie, para serem suspensas em "fly" acima do auditório, se a altura do salão for adequada e as cornetas das caixas tiverem ângulos de cobertura adequados para o auditório, insto proporcionará uma cobertura mais uniforme.
8 - Reverberação X Inteligibilidade
Pergunta: O que é e qual a relação disso com o som?
Resposta: Quando um som é emitido dentro de um ambiente, as suas ondas trafegam pelo ar até darem de encontro com as superfícies que delimitam este ambiente. A partir daí, dependendo da relação entre as propriedades do material e das freqüências que compõem este som (na verdade, os seus correspondentes comprimentos de onda), o som pode ser absorvido e desaparecer, ser refletido e voltar ao ambiente ou ainda passar pela superfície e se propagar pelos ambientes anexos. Como os sons emitidos naturalmente são compostos por uma gama de freqüências, o normal é que ocorram todos estes processos nas diversas faixas de freqüências.
Quando o som é refletido, ao invés de sua energia decair naturalmente, ela é sustentada pela reflexões e permanece no ambiente por um tempo maior. Dependendo do tempo em que esta energia acústica refletida chega aos ouvidos, após a cessação do som original, reverberação ou eco. A partir do momento em que ela se torna em reverberação ou eco, ela passa a se sobrepor aos sons que estão sendo emitidos subseqüentemente no ambiente, prejudicando a compreensão destes ou a sua inteligibilidade.
9 - Som de Palco
Pergunta: Qual a relação disso com o som?
Resposta: Se o palco fosse apenas um ambiente isolado dos ouvintes, do ponto de vista acústico estaria tudo bem. Porém a realidade nos comprova que tipicamente os níveis de palco podem exceder os níveis das caixas principais em ambientes de pequeno e médio porte.
Acabamos de considerar o efeito destrutivo que as reflexões podem exercer sobre a clareza do som num ambiente. Na verdade, porém, o efeito das reflexões que partem das caixas principais podem ser insignificantes quando comparadas com a existência de múltiplas fontes sonoras emitindo sons que chegam aos ouvintes em tempos dos mais variados conforme a sua posição no palco e as superfícies que as refletem de volta ao auditório.
A homogeneidade de cobertura da platéia é destruída por esta variação de tempos de chegada de um mesmo som. Considere, por exemplo, o som do teclado chegando primeiramente ao PA, depois do cubo do tecladista e mais tarde nas reflexões dos monitores a partir da parede do fundo do palco com estes últimos num nível mais elevado que o das caixas de PA porque o operador percebe que já tem teclado demais no ambiente...
As ondas de freqüências médias e agudas, cujos comprimentos têm abaixo de 34cm, chegarão em instantes de fase positiva e negativa conforme a relação de distância entre as caixas emissoras deste som e cada uma das poltronas da platéia resultando em que cada ouvinte e, entre estes, o operador de com, estará ouvindo um som diferente do mesmo instrumento!
Como evitar isso? A princípio, reduzindo ao máximo o nível dos sons de palco. (Obs.: isto inclui também o som acústico dos instrumentos, como bateria, saxofone, etc.).
Isto pode ser conseguido das seguintes maneiras:
1. Aproximar os retornos e cubos o máximo possível dos músicos.
2. Direcionar os cubos para os ouvidos dos músicos (e não para seus joelhos).
3. Demonstrar ao contra-baixista que, devido às reflexões e cancelamentos dos grandes comprimentos de onda que seu instrumento produz, há situações em que ele ouvirá melhor à cerca de dois metros de distância do que na frente do seu amplificador de palco.
4. Reduzir o número de fontes emissoras de som no palco.
5. Conseguir que os músicos cooperem após demonstrar-lhes o quanto isso prejudica o som deles (para isso, convide um a um para descer do palco e ouvir o som do PA sem os retornos e cubos, e depois prejudicado pó eles).
6. Partir para um sistema de retorno por meio de fones ou "pontos" no ouvido que, além de limpar o som de palco, podem ajudar a preservar a audição dos músicos.
7. Demonstrar que se os instrumentos acústicos não forem tocados em intensidade mais suave, não se conseguirá reduzir o nível de palco, e aí para se conseguir a qualidade do som da banda será necessário partir para estratégias mais radicais como baterias eletrônicas, as quais, embora odiadas pela grande maioria dos bateristas, por exigir que adaptem sua técnica de execução, podem custar menos que uma bateria profissional e o kit de microfones necessários para capta-la adequadamente e quando dotadas de módulos de boa qualidade, equipadas com sensores de qualidade, oferecer um som constante, semana após semana, não importando quem seja o baterista e nem quanto ele "tenha" que (queira) marretar os "pads"...
10 - Menos é Mais
Pergunta: Como assim?
Resposta: Uma caixa de capacidade e cobertura adequada proporcionará um som mais límpido do que duas, que, na maioria dos casos, não estão proporcionando o idílico som estéreo para os ouvintes.
Quanto menor o numero de sons emitidos por retornos e cubos no palco, mais clareza será apreciada pelos ouvintes.
Quanto menor o numero de microfones abertos e captando sons de palco (além daqueles a que se destinam) mais limpo será o som.
Quanto mais o som estiver acima do nível adequado, mais rapidamente ocorrerá a fadiga auditiva nos ouvintes. Monitore com um decibelímetro (que é sempre imparcial).
Numa economia consumista em que mais é geralmente equiparado com melhor, estes conceitos talvez lhe soem estranhos. Porém basta perguntar a inúmeras igrejas que lotaram seus salões de culto de caixas e mais caixas em sistemas normalmente "projetados" por lojistas ou jovens que se baseiam no que vem em shows de rock e se perceberá que estas se arrependem de terem inutilmente desperdiçado tantos recursos.
Uma pesquisa por um consultor canadense constatou que na América do Norte as igrejas, em média, desperdiçam os seus recursos em quatro sistemas de sonorização antes de procurarem um profissional que lhes projete um som de qualidade que atenda às suas necessidades.
No áudio não existe mágica, equipamento de qualidade tem um custo superior ao de qualidade inferior porém um investimento orientado por um consultor qualificado, que não tem nenhum compromisso com marcas e modelos estocados por uma única loja, deverá lhe prover com um sistema que atenderá as suas necessidades por longos anos a menos que as demandas de seus ouvintes se multipliquem, caso em que será de se esperar que haverá recursos disponíveis para um novo equipamento.
Finalizando
Por fim, não deixe o som por último em seu orçamento! Equipamentos de som não remediam uma acústica mal projetada e os custos de remendos acústicos, além de custarem, em média, quatro vezes mais do que se fazer a coisa corretamente direto desde o início, não passam disto: remendos!
Por: David Distler
Nessas minhas andanças pela Web, acabei encontrando esse texto, bastante interessante, e de livre divulgação. O autor, David Distler, possui mais de 20 anos de experiência como consultor e projetista de áudio. O texto é longo, mas a leitura é bem interessante, tem muitas dicas legais!
1 - Conheça seu cabeamento
Pergunta: Cabos são apenas condutores?
Resposta: São, porém os condutores apresentam características que podem auxiliar ou impossibilitar que o som que trafega por eles chegue intacto ao seu destino.
Regras:
a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som.
b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos) para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som.
2 - Use Corretamente o Microfone
Pergunta: Quais os tipos de microfones?
Resposta: Os microfones usados numa sonorização ao vivo devem ser sempre de baixa impedância e possuir saídas balanceadas. Quanto à sua captação, podem ser super cardióides, cardióides ou direcionais.
Dica: Pense sempre num microfone como uma lanterna cujo foco seja igual à sua captação. Ele captará melhor o que estiver mais próximo do centro do seu foco.
Regra: Para um som mais claro e definido, evite que uma mesma fonte sonora seja captada por mais de um microfone.
3 - Estrutura de Ganho
Pergunta: Com tantos controles de volume (intensidade), como devo ajustar meu "mix"?
Resposta: Assim como não há para recuperar o som se você não o captou bem na microfonação, não se deve deixar o "ganho" na entrada da mesa baixo, para depois tentar aumentar o nível do sinal. Deve se manter o nível da entrada o mais alto possível - sem distorcer ou "clipar" o sinal - e depois usar os "faders" de cada sinal para posicionar a voz ou o instrumento no seu "mix".
Dica: Peça a cada músico que cante ou toque seu instrumento como fará na apresentação e calibre o nível de entrada do respectivo canal (normalmente solando-o e observando o nível do VU ou LEDs ao girar o botão de "gain" ou "trim") até que os picos estejam batendo em 0dB (zero decibéis) para mesas analógicas, e -12dB para mesas digitais. (Estes valores podem ser mais altos se você limita os sinais com compressão nos canais).
4 - Equalização
Pergunta: O que é equalização?
Resposta: este termo é empregado para a ação de se ajustas os graves, médios ou agudos de um canal ou de um sistema. No primeiro caso, empregam-se os botões de cada canal para acertar o timbre ou corrigir deficiências de uma determinada voz ou instrumento.
No sistema, este ajuste é feito num equalizador gráfico que tem como função principal acertar a resposta das caixas de som e, eventualmente, reduzir freqüências que estejam "sobrando" no ambiente.
Dica: A equalização deve ser aplicada como se fosse um tempero, na dose certa, e não com exageros (todos os botões na posição máxima ou mínima são exageros).
Regra: A forma correta de se equalizar um sistema é utilizando sons, microfones e instrumentos de análise que indiquem a resposta de freqüência do sistema. Porem este é apenas o primeiro passo. Sempre que possível deve-se evitar elevar os controles do equalizador acima do centro, dando preferência aos cortes para acertar o sistema.
5 - Compressão
Pergunta: O que faz um compressor?
Resposta: Uma das principais funções do operador de som é o controle de nível ou da intensidade sonora de cada um dos elementos que compõem o seu "mix". Como a música e a voz humana são capazes de variações dinâmicas muito grandes em curtíssimos espaços de tempo, foi necessário criar-se um equipamento que controlasse estas variações de forma mais eficiente que as mãos dos operadores.
O compressor, dependendo dos seus ajustes, pode limitar um som, estabelecendo um teto rígido do qual ele não passará por mais que o som original aumente; comprimir o som atuando de forma mais suave, com um teto flexível, quando este ultrapassar um determinado nível; realçar o som de um instrumento permitindo ao operador deixar sua execução suave mais alta no "mix", por ter a segurança de que quando vierem os picos, o compressor não deixará que sobrecarreguem a entrada da mesa; e abaixar automaticamente um som a partir do surgimento de outro qualquer.
6 - Amplificação
Pergunta: Como posso evitar queimar os alto-falantes por erros de amplificação?
Resposta: Na verdade, perdem-se um número muito maior de alto-falantes quando os operadores pedem mais som de sistemas e amplificadores sob-dimensionados, que acabam "clipando" e danificando os auto-falantes, do que por excesso de potência.
Dica: Se as suas caixas de som são profissionais, certificadas por fabricantes sérios como EV, EAW, RCF Mackie, elas tipicamente suportam amplificação em torno do dobro de sua especificação RMS.
Aviso: Como sempre no áudio, é necessário testar antes e ter certeza de que a estrutura de ganho de todo o seu sistema está correto, para que nenhum componente venha a clipar por mandar sinais para as caixas que elas nunca foram projetadas para reproduzir!
7 - Caixas de Som
Pergunta: Qual a melhor posição dos auto-falantes?
Resposta: Embora não exista uma resposta definitiva que abranja todos os ambientes, o que se pode dizer é que quanto menor o número de caixas cobrindo a mesma região do auditório com o mesmo sinal, melhor; por evitar as chegadas do mesmo som em tempos diferentes. Isto gera padrões de interferência que acabam com a uniformidade da cobertura, ou seja, o som será diferente em cada assento do auditório.
Obs.: Isto também ocorre com o vazamento dos instrumentos, "cubos" e sistemas de retorno do palco quando em intensidade próxima à das caixas principais.
Dica: Se as suas caixas de som são profissionais, certificadas por fabricantes sérios como EV, EAE, RCF Mackie, para serem suspensas em "fly" acima do auditório, se a altura do salão for adequada e as cornetas das caixas tiverem ângulos de cobertura adequados para o auditório, insto proporcionará uma cobertura mais uniforme.
8 - Reverberação X Inteligibilidade
Pergunta: O que é e qual a relação disso com o som?
Resposta: Quando um som é emitido dentro de um ambiente, as suas ondas trafegam pelo ar até darem de encontro com as superfícies que delimitam este ambiente. A partir daí, dependendo da relação entre as propriedades do material e das freqüências que compõem este som (na verdade, os seus correspondentes comprimentos de onda), o som pode ser absorvido e desaparecer, ser refletido e voltar ao ambiente ou ainda passar pela superfície e se propagar pelos ambientes anexos. Como os sons emitidos naturalmente são compostos por uma gama de freqüências, o normal é que ocorram todos estes processos nas diversas faixas de freqüências.
Quando o som é refletido, ao invés de sua energia decair naturalmente, ela é sustentada pela reflexões e permanece no ambiente por um tempo maior. Dependendo do tempo em que esta energia acústica refletida chega aos ouvidos, após a cessação do som original, reverberação ou eco. A partir do momento em que ela se torna em reverberação ou eco, ela passa a se sobrepor aos sons que estão sendo emitidos subseqüentemente no ambiente, prejudicando a compreensão destes ou a sua inteligibilidade.
9 - Som de Palco
Pergunta: Qual a relação disso com o som?
Resposta: Se o palco fosse apenas um ambiente isolado dos ouvintes, do ponto de vista acústico estaria tudo bem. Porém a realidade nos comprova que tipicamente os níveis de palco podem exceder os níveis das caixas principais em ambientes de pequeno e médio porte.
Acabamos de considerar o efeito destrutivo que as reflexões podem exercer sobre a clareza do som num ambiente. Na verdade, porém, o efeito das reflexões que partem das caixas principais podem ser insignificantes quando comparadas com a existência de múltiplas fontes sonoras emitindo sons que chegam aos ouvintes em tempos dos mais variados conforme a sua posição no palco e as superfícies que as refletem de volta ao auditório.
A homogeneidade de cobertura da platéia é destruída por esta variação de tempos de chegada de um mesmo som. Considere, por exemplo, o som do teclado chegando primeiramente ao PA, depois do cubo do tecladista e mais tarde nas reflexões dos monitores a partir da parede do fundo do palco com estes últimos num nível mais elevado que o das caixas de PA porque o operador percebe que já tem teclado demais no ambiente...
As ondas de freqüências médias e agudas, cujos comprimentos têm abaixo de 34cm, chegarão em instantes de fase positiva e negativa conforme a relação de distância entre as caixas emissoras deste som e cada uma das poltronas da platéia resultando em que cada ouvinte e, entre estes, o operador de com, estará ouvindo um som diferente do mesmo instrumento!
Como evitar isso? A princípio, reduzindo ao máximo o nível dos sons de palco. (Obs.: isto inclui também o som acústico dos instrumentos, como bateria, saxofone, etc.).
Isto pode ser conseguido das seguintes maneiras:
1. Aproximar os retornos e cubos o máximo possível dos músicos.
2. Direcionar os cubos para os ouvidos dos músicos (e não para seus joelhos).
3. Demonstrar ao contra-baixista que, devido às reflexões e cancelamentos dos grandes comprimentos de onda que seu instrumento produz, há situações em que ele ouvirá melhor à cerca de dois metros de distância do que na frente do seu amplificador de palco.
4. Reduzir o número de fontes emissoras de som no palco.
5. Conseguir que os músicos cooperem após demonstrar-lhes o quanto isso prejudica o som deles (para isso, convide um a um para descer do palco e ouvir o som do PA sem os retornos e cubos, e depois prejudicado pó eles).
6. Partir para um sistema de retorno por meio de fones ou "pontos" no ouvido que, além de limpar o som de palco, podem ajudar a preservar a audição dos músicos.
7. Demonstrar que se os instrumentos acústicos não forem tocados em intensidade mais suave, não se conseguirá reduzir o nível de palco, e aí para se conseguir a qualidade do som da banda será necessário partir para estratégias mais radicais como baterias eletrônicas, as quais, embora odiadas pela grande maioria dos bateristas, por exigir que adaptem sua técnica de execução, podem custar menos que uma bateria profissional e o kit de microfones necessários para capta-la adequadamente e quando dotadas de módulos de boa qualidade, equipadas com sensores de qualidade, oferecer um som constante, semana após semana, não importando quem seja o baterista e nem quanto ele "tenha" que (queira) marretar os "pads"...
10 - Menos é Mais
Pergunta: Como assim?
Resposta: Uma caixa de capacidade e cobertura adequada proporcionará um som mais límpido do que duas, que, na maioria dos casos, não estão proporcionando o idílico som estéreo para os ouvintes.
Quanto menor o numero de sons emitidos por retornos e cubos no palco, mais clareza será apreciada pelos ouvintes.
Quanto menor o numero de microfones abertos e captando sons de palco (além daqueles a que se destinam) mais limpo será o som.
Quanto mais o som estiver acima do nível adequado, mais rapidamente ocorrerá a fadiga auditiva nos ouvintes. Monitore com um decibelímetro (que é sempre imparcial).
Numa economia consumista em que mais é geralmente equiparado com melhor, estes conceitos talvez lhe soem estranhos. Porém basta perguntar a inúmeras igrejas que lotaram seus salões de culto de caixas e mais caixas em sistemas normalmente "projetados" por lojistas ou jovens que se baseiam no que vem em shows de rock e se perceberá que estas se arrependem de terem inutilmente desperdiçado tantos recursos.
Uma pesquisa por um consultor canadense constatou que na América do Norte as igrejas, em média, desperdiçam os seus recursos em quatro sistemas de sonorização antes de procurarem um profissional que lhes projete um som de qualidade que atenda às suas necessidades.
No áudio não existe mágica, equipamento de qualidade tem um custo superior ao de qualidade inferior porém um investimento orientado por um consultor qualificado, que não tem nenhum compromisso com marcas e modelos estocados por uma única loja, deverá lhe prover com um sistema que atenderá as suas necessidades por longos anos a menos que as demandas de seus ouvintes se multipliquem, caso em que será de se esperar que haverá recursos disponíveis para um novo equipamento.
Finalizando
Por fim, não deixe o som por último em seu orçamento! Equipamentos de som não remediam uma acústica mal projetada e os custos de remendos acústicos, além de custarem, em média, quatro vezes mais do que se fazer a coisa corretamente direto desde o início, não passam disto: remendos!
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
My name is Lucifer... please, take my hand (by Black Sabbath)
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Regras:
a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som.
b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos) para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som.
Isso tbm se aplica num contexto de menor proporção, tipo Cabeça ligada nas caixas??
Pois todos os cabos q eu já vi até hj q ligam cabeças e caixas tbm são coaxiais, normalmente mais robuztos q os q usamos para instrumentos, mas ainda assim, cabos coaxias...
Um engenheiro de som me disse uma vez q cabos paralelos são propensos a receber interferência de VHF/UHF (rádio-táxi, polícia), pois as ondas se propagam em direção retilínia e um cabo paralelo por não ter a proteção de uma malha trançada, acaba recebendo esse tipo de sinal como interferência... Isso procede??
a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som.
b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos) para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som.
Isso tbm se aplica num contexto de menor proporção, tipo Cabeça ligada nas caixas??
Pois todos os cabos q eu já vi até hj q ligam cabeças e caixas tbm são coaxiais, normalmente mais robuztos q os q usamos para instrumentos, mas ainda assim, cabos coaxias...
Um engenheiro de som me disse uma vez q cabos paralelos são propensos a receber interferência de VHF/UHF (rádio-táxi, polícia), pois as ondas se propagam em direção retilínia e um cabo paralelo por não ter a proteção de uma malha trançada, acaba recebendo esse tipo de sinal como interferência... Isso procede??
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"(...), e que eu sempre ame as pessoas e use o dinheiro, e nunca ame o dinheiro ou use as pessoas! Amém" - Rev. Milton Ribeiro
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GusVCD- Moderador
- Mensagens : 10937
Localização : Sede FCBR em Santos-SP.
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Muito bom mesmo, Claudio! Matou a pau!
cabos coaxiais entram num outro conceito, ai temos calculos de reflexão das ondas, impedância, etc, etc, etc, e tem seu uso específico e eles "interagem" no produto final do seu sistema.
Mas veja, cabos de caixas, geralmente são curtos (quanto mais curto, melhor) e de grandes bitolas para a alta corrente que ali vai passar. Nesse caso privilegiamos o tamanho e bitola do cabo , em detrimento da malha ou barreira eletromagnetica. Sem falar que o coaxial vai interagir com os equipamentos das pontas, de acordo com a frequencia do sinal, o que não é desejado entre o power e a caixa.
Com certeza, Gus. Se vc parar pra calcular a corrente que sai num cabeçote de baixo, para a caixa, vai se assustar rsGusVCD escreveu:Regras:
a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som.
b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos) para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som.
Isso tbm se aplica num contexto de menor proporção, tipo Cabeça ligada nas caixas??
cabos coaxiais entram num outro conceito, ai temos calculos de reflexão das ondas, impedância, etc, etc, etc, e tem seu uso específico e eles "interagem" no produto final do seu sistema.
Sim, ta certo. A malha do coaxial serve como uma barreira para as interferências, mas tem outro papel também, conforme falei acima.GusVCD escreveu:Um engenheiro de som me disse uma vez q cabos paralelos são propensos a receber interferência de VHF/UHF (rádio-táxi, polícia), pois as ondas se propagam em direção retilínia e um cabo paralelo por não ter a proteção de uma malha trançada, acaba recebendo esse tipo de sinal como interferência... Isso procede??
Mas veja, cabos de caixas, geralmente são curtos (quanto mais curto, melhor) e de grandes bitolas para a alta corrente que ali vai passar. Nesse caso privilegiamos o tamanho e bitola do cabo , em detrimento da malha ou barreira eletromagnetica. Sem falar que o coaxial vai interagir com os equipamentos das pontas, de acordo com a frequencia do sinal, o que não é desejado entre o power e a caixa.
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korg- Membro
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Localização : Cidade Maravilhosamente peligrosa
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
GusVCD escreveu:
Um engenheiro de som me disse uma vez q cabos paralelos são propensos a receber interferência de VHF/UHF (rádio-táxi, polícia), pois as ondas se propagam em direção retilínia e um cabo paralelo por não ter a proteção de uma malha trançada, acaba recebendo esse tipo de sinal como interferência... Isso procede??
Também já "ouvi falar" que isso pode acontecer, mas na prática nunca aconteceu. Meus cabos que saem dos cabeçotes e entram nas caixas, são todos com 1 metro de comprimento, feitos com fios elétricos de bitola 2.5mm com conectores Neutrik. Foi uma sugestão do próprio Korg.
Sobre as interferências, acredito que isso aconteça muito em função da rede elétrica... no meu prédio tem uma monte daquelas antenas de rádio amador (PX faixa cidadão), e nunca captei nada!
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
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Claudio- Membro
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Muito bom o tópico Claudio...muita coisa interessante que eu não sabia...valeu brother...
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
A intensidade da interferencia nunca é suficiente para reproduzir algum som nas caixas acusticas. A corrente que passa ali é alta, e precisaria tambemde uma corrente alta proveniente da interferencia para se ouvir algo.
A nao ser que voce toque em baixo de uma torre de transmissão elétrica (alta tensão)! Ai, se bobear, voce deve ouvir um 60Hz até com o amp desligado! heheheh
Para cabos de caixas, sempre utilize cabos paralelos, e nunca coaxiais. Isso é regra.
A nao ser que voce toque em baixo de uma torre de transmissão elétrica (alta tensão)! Ai, se bobear, voce deve ouvir um 60Hz até com o amp desligado! heheheh
Para cabos de caixas, sempre utilize cabos paralelos, e nunca coaxiais. Isso é regra.
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Muito bom, Claudio!!! Excelente material!!
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Um engenheiro de som me disse uma vez q cabos paralelos são propensos a receber interferência de VHF/UHF (rádio-táxi, polícia), pois as ondas se propagam em direção retilínia e um cabo paralelo por não ter a proteção de uma malha trançada, acaba recebendo esse tipo de sinal como interferência... Isso procede??
Sim, procede. Porém, como bem falou o Danuco, a intensidade desse sinal é insuficiente para movimentar falantes.
Se você usar um cabo desses pra ligar o instrumento no head, aí sim você vai ouvir tudo quanto é interferência, pois o sinal do instrumento é bem fraquinho.
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
ClaudioBass escreveu: (...) Meus cabos que saem dos cabeçotes e entram nas caixas, são todos com 1 metro de comprimento, feitos com fios elétricos de bitola 2.5mm com conectores Neutrik. Foi uma sugestão do próprio Korg.
Se importa de postar fotos deles Claudio?
Korg, caso então eu use cabos coaxiais curtos e de bitola considerável, com conectores parrudos, não preciso me preocupar? Num primeiro momento, todos os cabos q eu tenho visto pra caixas são esteticamente Coaxias, a não ser q eles sejam paralelos por dentro, mas tinham uma aparência de coaxial, ainda mais q eram cabos originais dos amplis... já usei um R1000 da Carvin com uma 4x10 e 1x18 ligadas em Bridge pra tirar os 1000 Watts e eram esses cabos originais q estavam ligados... eram curtos, bem parrudos e com conectores enormes, mas pareciam ser coaxiais esteticamente...
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GusVCD- Moderador
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
GusVCD, nunca use coaxiais para alimentar caixas. Isso é regra mesmo! Sem excessões! Usando coaxiais voce perde potencia e resposta.
Se o cabo é redondo não significa que ele é coaxial. Abra o conector e veja como é por dentro. Se for coaxial, vá correndo comprar um paralelo com uma bitola grande (tem uma tabela para dimensionar corretamente a bitola do cabo).
Se o cabo é redondo não significa que ele é coaxial. Abra o conector e veja como é por dentro. Se for coaxial, vá correndo comprar um paralelo com uma bitola grande (tem uma tabela para dimensionar corretamente a bitola do cabo).
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
"O erro mais comum encontrado com cabos coaxiais é a sua utilização entre amplificadores e caixas – em vez de cabos paralelos. Não é porque às vezes ambos o amplificador e caixa têm jacks P10 (plugs P10 fêmea) que pode-se utilizar um cabo coaxial cuja função original seria ligar um instrumento a um direct box! Por ser o condutor central do cabo coaxial separado da malha por um fina camada isolante, projetada para isolar sinais de alguns milivolts, quando sinais amplificados da ordem de alguns volts (ou até dezenas de volts) percorrem estes condutores o efeito deste fino isolante passa a ser insuficiente ocorrendo então a distorção do sinal tanto pela bitola muito fina quanto pela capacitância entre os dois condutores."
David B. Distler
(Com mais de 20 anos de experiência, David, é consultor associado à Audio Engineering Society e à National Systems Contractors Association. David projeta sistemas de som, sonoriza eventos e tem ministrado cursos para centenas de operadores de som e músicos.)
David B. Distler
(Com mais de 20 anos de experiência, David, é consultor associado à Audio Engineering Society e à National Systems Contractors Association. David projeta sistemas de som, sonoriza eventos e tem ministrado cursos para centenas de operadores de som e músicos.)
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Brigadão Danuco.
Mas agora lendo esse tópico, me veio um esquema na cabeça...
99% das igrejas em q já participei ou congregando ou apenas tocando, utiliza sistema de multicabo, e no mesmo até onde sei todas as vias são de coaxias (normalmente bem finos por sinal), e desses 99% a maioria absoluta trabalha com a potencia junto com a mesa num mesmo rack, seja no fundo, seja na galeria, ou numa técnica mesmo, e acabam por usar vias do próprio multicabo para transmitir o sinal da potência para as PAs e retornos...
Isso seria errôneo então, não??
O certo, se entendi bem, ou é ter vias no multicabo de paralelos, ou ainda deixar as potencias no palco mesmo, perto das PAs, e mandar pra elas vias multicabo o sinal da saida da mesa somente pre amplificado, e ai sim entrar na potencia, e depois sair da potencia e ligar nas PAs e retornos via paralelo, correto?
Mas agora lendo esse tópico, me veio um esquema na cabeça...
99% das igrejas em q já participei ou congregando ou apenas tocando, utiliza sistema de multicabo, e no mesmo até onde sei todas as vias são de coaxias (normalmente bem finos por sinal), e desses 99% a maioria absoluta trabalha com a potencia junto com a mesa num mesmo rack, seja no fundo, seja na galeria, ou numa técnica mesmo, e acabam por usar vias do próprio multicabo para transmitir o sinal da potência para as PAs e retornos...
Isso seria errôneo então, não??
O certo, se entendi bem, ou é ter vias no multicabo de paralelos, ou ainda deixar as potencias no palco mesmo, perto das PAs, e mandar pra elas vias multicabo o sinal da saida da mesa somente pre amplificado, e ai sim entrar na potencia, e depois sair da potencia e ligar nas PAs e retornos via paralelo, correto?
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GusVCD- Moderador
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Caramba! Tem certeza que estão mandando o sinal amplificado pelo multicoaxial??? Se for, isso é um CRIME!
Cara, acho que ninguem cometeria um erro tão grotesco deste. Você deve ter visto errado...
Quanto maior o cabo entre a caixa e o amp, maior será a perda, e, por consequência, maior deve ser a bitola do cabo. Nunca vi multicabos de paralelos. Nao deve nem existir, pois nem tem motivo pra isso.
Está corretíssimo quanto ao posicionamento do amp, o mais próximo possível das caixas.
Valeu!
Cara, acho que ninguem cometeria um erro tão grotesco deste. Você deve ter visto errado...
O certo, se entendi bem, ou é ter vias no multicabo de paralelos, ou ainda deixar as potencias no palco mesmo, perto das PAs, e mandar pra elas vias multicabo o sinal da saida da mesa somente pre amplificado, e ai sim entrar na potencia, e depois sair da potencia e ligar nas PAs e retornos via paralelo, correto?
Quanto maior o cabo entre a caixa e o amp, maior será a perda, e, por consequência, maior deve ser a bitola do cabo. Nunca vi multicabos de paralelos. Nao deve nem existir, pois nem tem motivo pra isso.
Está corretíssimo quanto ao posicionamento do amp, o mais próximo possível das caixas.
Valeu!
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
GusVCD escreveu:ClaudioBass escreveu: (...) Meus cabos que saem dos cabeçotes e entram nas caixas, são todos com 1 metro de comprimento, feitos com fios elétricos de bitola 2.5mm com conectores Neutrik. Foi uma sugestão do próprio Korg.
Se importa de postar fotos deles Claudio?
Atendendo ao pedido do amigo, seguem as fotos:
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Claudio- Membro
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Danuco, certeza q é isso... eu mesmo já soldei multicabos pra igrejas e sei q ligavam assim... e ainda ligam... na época (até ontem na verdade) eu não sabia mesmo desse esquema, então nem tinha como opinar...
Claudio, muito obrigado pela ilustração!!
Sendo assim, vou refazer o meu cabo de caixa por um paralelo... estava usando no meu GK400RB com minha caixa Hand made com um cabo PW do tamanho na medida com 2 conectores PW em L, q utilizei de um desses kits q eles vendem com o cabo de metro e vários conectores pra vc mesmo cortar e fazer do tamanho q quiser...
Um abraço e mais uma vez obrigado aos amigo!!
Claudio, muito obrigado pela ilustração!!
Sendo assim, vou refazer o meu cabo de caixa por um paralelo... estava usando no meu GK400RB com minha caixa Hand made com um cabo PW do tamanho na medida com 2 conectores PW em L, q utilizei de um desses kits q eles vendem com o cabo de metro e vários conectores pra vc mesmo cortar e fazer do tamanho q quiser...
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GusVCD- Moderador
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Localização : Sede FCBR em Santos-SP.
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
GusVCD,
Será que as caixas não são amplificadas? A mesa mesmo que está amplificando?
Se o sinal amplificado está passando mesmo pelo multicoaxial, arrisco dizer que mais de 50% da potencia do sinal está morrendo no próprio cabo!!
Coloque a mão no cabo e veja se está esquentando... deve estar...
Falem pra eles ligarem com paralelo URGENTEMENTE. Eles vao cair pra tras com a diferença sonora (literalmente). Só de conta de luz que estão desperdiçando ja dava pra comprar muuuuito cabo paralelo!
Será que as caixas não são amplificadas? A mesa mesmo que está amplificando?
Se o sinal amplificado está passando mesmo pelo multicoaxial, arrisco dizer que mais de 50% da potencia do sinal está morrendo no próprio cabo!!
Coloque a mão no cabo e veja se está esquentando... deve estar...
Falem pra eles ligarem com paralelo URGENTEMENTE. Eles vao cair pra tras com a diferença sonora (literalmente). Só de conta de luz que estão desperdiçando ja dava pra comprar muuuuito cabo paralelo!
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
HAHAHAHAHAH
Na igreja q estou congregando agora, as caixas são com cabos paralelos, mas aquele preto/vermelho, mais finos... ainda to lá a pouco tempo (uns 2 meses), mas já fiz amizade com o pessoal do som... já iria comentar com eles q a fiação era fina e deveria estar gerando muita resistência no som final... agora com essa história do paralelo, pelomenos vou indicar um cabeamento certo.
Na igreja q estou congregando agora, as caixas são com cabos paralelos, mas aquele preto/vermelho, mais finos... ainda to lá a pouco tempo (uns 2 meses), mas já fiz amizade com o pessoal do som... já iria comentar com eles q a fiação era fina e deveria estar gerando muita resistência no som final... agora com essa história do paralelo, pelomenos vou indicar um cabeamento certo.
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GusVCD- Moderador
- Mensagens : 10937
Localização : Sede FCBR em Santos-SP.
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Acontece que é muito comum ligar caixas com cabos coaxiais, pelo simples fato dos plugs serem P10. As pessoas caem na tentaçao de pegar aquele velho cabo de instrumentos para ligar o cabeçote na caixa.
O ideal é fazer um cabo paralelo com plugs p10 so para ligar caixa. Seria mais perfeito ainda, cabeçotes e caixas com plugs SPEAKON (nao sei como escreve), pois isso ja obrigaria a pessoa usar cabos paralelos...
O ideal é fazer um cabo paralelo com plugs p10 so para ligar caixa. Seria mais perfeito ainda, cabeçotes e caixas com plugs SPEAKON (nao sei como escreve), pois isso ja obrigaria a pessoa usar cabos paralelos...
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
depende muito da potência final.GusVCD escreveu:Na igreja q estou congregando agora, as caixas são com cabos paralelos, mas aquele preto/vermelho, mais finos... ainda to lá a pouco tempo (uns 2 meses), mas já fiz amizade com o pessoal do som... já iria comentar com eles q a fiação era fina e deveria estar gerando muita resistência no som final... agora com essa história do paralelo, pelomenos vou indicar um cabeamento certo.
Dá uma sacada nessa tabela:
http://www.egeneral.com.br/TabelaAWG.htm
repare que um cabo de seção 2,5mm2 , permite na casa de 20A (distâncias curtas e fora de conduítes). Voce consegue ai muuuuuuuuuuuuuuuuita potencia. Acima de 400W RMS. Cabo de 1,5mm2, na casa de 300W.
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[s]
korg- Membro
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Galera, tem alguma loja na net, que vedem esse tipo de cabo( speaker cable).
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Mandei fazer meus cabos com um cara em São Paulo... acabamento impecável, só componentes de primeira linha, 100% confiável. Segue o contato:
Oséias
Casa dos Multicabos
MSN: oseiaspulga@hotmail.com
Tel.: (11) 3023-6201
Oséias
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Claudio- Membro
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Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Esses fios elétricos são fios comuns, se eu encontrar esse fios, eu mesmo consigo fazer os cabos?
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
^ Sim
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Eu tenho alguns plugs Neutrik, vou tentar fazer então.
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Tente utilizar no máximo 1,5m de comprimento... e procure caprichar na solda... tem um tópico do Thales em eletrônica que fala sobre soldas.
É uma boa prática também procurar fazer o acabamento das pontas com espagueti termoretrátil.
É uma boa prática também procurar fazer o acabamento das pontas com espagueti termoretrátil.
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Valeu Claudio, vou dá uma olhada, vou procurar alguem com mais experiência do que eu pra dá uma supervisionada tbm.
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Claudio esse fio elétrico, não é aqueles que se usa em tomadas de casa no é, é o que se usa em som, no é isso?
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Galera, encontrei esses cabos na internet, são esses que são usados?
http://www.casacenter.com.br/site/detalhes_produto.php?cod_sec=14&cod_pro=657&NPro=cabo_paralelo_p_altofalantes_2x250mm
http://www.casacenter.com.br/site/detalhes_produto.php?cod_sec=14&cod_pro=661&NPro=cabo_de_energia_amplificador_2100mm
http://www.casacenter.com.br/site/detalhes_produto.php?cod_sec=14&cod_pro=657&NPro=cabo_paralelo_p_altofalantes_2x250mm
http://www.casacenter.com.br/site/detalhes_produto.php?cod_sec=14&cod_pro=661&NPro=cabo_de_energia_amplificador_2100mm
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
O primeiro.
É um cabo tipo aqueles 'flamengo' um preto e outro vermelho. Ou um pintado e outro claro, enfim. Vai em qualquer loja de eletronica que você encontra.
É um cabo tipo aqueles 'flamengo' um preto e outro vermelho. Ou um pintado e outro claro, enfim. Vai em qualquer loja de eletronica que você encontra.
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
vagner bruno escreveu:Galera, encontrei esses cabos na internet, são esses que são usados?
Vá a uma loja especializada e peça fio elétrico paralelo Pirelli/Cofio de 2,5mm (12 awg). Não tenho certeza se fios pra som automotivo servem pra isso.
Ô Gomba, se o fio fosse do tipo 'flamengo', seria azul e amarelo ok? eu sei que você não tem culpa por torcer pra um time sem identidade... e por favor, nada de desvirtuar o tópico
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Bom, eu sempre vi vermelho e preto. Mas nada impede de ter azul e amarelo, branco e vermelho, roxo com bolinhas verdes. O que importa é que o resultado é sempre positivo e satisfatório.
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Valeu galera pela ajuda.
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Eu encontrei este cabo, é o mesmo que o Claudio indicou?
vagner bruno- Membro
- Mensagens : 119
Localização : Guarabira-PB
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Seja bem vindo ao fórum , Vagner Brunovi ...notei que você não se apresentou ainda...dê um pulo nesse link AQUI, e se apresente pra galéra lhe dar boas vindas...é mera formalidade , mas ajuda os amigos a conhecê-lo melhor...abraço....
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Bem-vindo ao Fórum ContrabaixoBR - Favor ler as regras clicando aqui
“Nenhuma quantidade de evidência irá persuadir um idiota”
(Mark Twain)
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Vagnr, só pela foto nãpo tem como saber, o correto é olhar as especificações quanto a bitola e awg.
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Pessoal, depois de um longo tempo inativo, consegui voltar ao fórum.
Apesar de ser um post antigo, me surgiu uma dúvida em relação a isso: preciso fazer um cabo extensor para meu fone (o cabo original é bem curto). Nesse caso também usarei o cabo paralelo? Pois parece que o cabo do fone é paralelo.
Valeu!
Apesar de ser um post antigo, me surgiu uma dúvida em relação a isso: preciso fazer um cabo extensor para meu fone (o cabo original é bem curto). Nesse caso também usarei o cabo paralelo? Pois parece que o cabo do fone é paralelo.
Valeu!
Guilherme Bragança- Membro
- Mensagens : 48
Localização : Governador Valadares/MG
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Não. Extensões para phones de ouvido são comuns por aí, em qualquer loja boa de eletrônica vendeGuilherme Bragança escreveu:Pessoal, depois de um longo tempo inativo, consegui voltar ao fórum.
Apesar de ser um post antigo, me surgiu uma dúvida em relação a isso: preciso fazer um cabo extensor para meu fone (o cabo original é bem curto). Nesse caso também usarei o cabo paralelo? Pois parece que o cabo do fone é paralelo.
Valeu!
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
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Re: Dez Princípios para um Som Melhor
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Não. Extensões para phones de ouvido são comuns por aí, em qualquer loja boa de eletrônica vendeGuilherme Bragança escreveu:Pessoal, depois de um longo tempo inativo, consegui voltar ao fórum.
Apesar de ser um post antigo, me surgiu uma dúvida em relação a isso: preciso fazer um cabo extensor para meu fone (o cabo original é bem curto). Nesse caso também usarei o cabo paralelo? Pois parece que o cabo do fone é paralelo.
Valeu!
Bertola, grato pela dica. Vou correr atrás da extensão.
Abraço!
Guilherme Bragança- Membro
- Mensagens : 48
Localização : Governador Valadares/MG
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
^ Dá trabalho, mas fica "porreta". Eu comprei conectores P10 fêmea e macho estéreo, e 40 metros de cabo para microfone (malha e duas vias). Fiz as soldas em casa mesmo, gerei 8 cabos extensores de 5 metros cada.
Sim, como disse antes deu um baita trabalho, mas ficou bacana!
EDIT:
Esqueci de dizer.... esse material eu uso em estúdio para gravações, por isso os 5m de extensão!
Sim, como disse antes deu um baita trabalho, mas ficou bacana!
EDIT:
Esqueci de dizer.... esse material eu uso em estúdio para gravações, por isso os 5m de extensão!
Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Dez Princípios para um Som Melhor
ClaudioBass escreveu:^ Dá trabalho, mas fica "porreta". Eu comprei conectores P10 fêmea e macho estéreo, e 40 metros de cabo para microfone (malha e duas vias). Fiz as soldas em casa mesmo, gerei 8 cabos extensores de 5 metros cada.
Sim, como disse antes deu um baita trabalho, mas ficou bacana!
EDIT:
Esqueci de dizer.... esse material eu uso em estúdio para gravações, por isso os 5m de extensão!
ClaudioBass, a ideia é mais ou menos essa. Vou utilizar para ensaio e para isso é necessário um cabo maior. Ninguém merece tocar com o fone esticado.
Guilherme Bragança- Membro
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