Leishmaniose visceral
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Leishmaniose visceral
Já que puxaram o assunto em outro tópico, vamos esticar um pouco o papo aqui!
A Leishmaniose visceral ou Calazar é uma parasitose endêmica em algumas regiões do Brasil, porém afeta muitos outros países subdesenvolvidos e em desenvolvimento no mundo. Só perde em letalidade para a Malária.
Nas regiões urbanas, cães, gatos e ratos são os principais reservatórios. Nas zonas rurais, é mais comum o reservatório ser em equinos e bovinos.
Neles, o protozoário da familia Leishmania (chagasi no Brasil, donovani e infantum em outros países) se reproduzem e são então carregados por mosquitos (principalmente o Lutzomyia longipalpis, conhecido como birigui ou mosquito-palha), que os transmitem aos humanos durante o repasto.
Esse parasita é capturado pelas células de defesa do organismo, que não são capazes de destruí-lo. Em vez disso, eles mudam de forma perdendo sua cauda (ou flagelo), se reproduzem, destroem a célula e retornam à corrente sangüínea, sendo estão recapturados por mosquitos, onde voltam a se transformar na forma flagelada e são então transmitidos a novos hospedeiros intermediários.
O período de incubação é de 2 semanas a 2 anos, porém a média é de 3 meses. Após isso, podem ocorrer pequenas áreas de descamação no rosto e couro cabeludo, que podem ser confundidas com caspa. Podem ocorrer pequenos "calombos" sob a pele, que desaparecem, podendo ou não estar associados aos períodos de febre. Começam a ocorrer febre intermitente com semanas de duração, emagrecimento, palidez, fraqueza, perda de apetite, anemia, aumento do baço e do fígado e dos gânglios linfáticos, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarréia, sangramentos na boca e nos intestinos.
Quanto mais rápido o diagnóstico, maior a chance de cura completa. É fundamental que, à partir da descoberta dos sintomas, se façam os exames específicos (sorologias ELISA e imunofluorescência), além da pesquisa de parasitas e anticorpos na medula óssea.
Até porque os sintomas podem ser confundidos com outras doenças semelhantes, como Doença de Chagas, Doença do Sono, febre tifóide, esquistossomose e malária. Sem tratamento, a taxa de letalidade é próxima de 100%.
Os tratamentos disponíveis são eficazes, porém há um indice de recidivas. O ideal é o tratamento com drogas endovenosas, mas o serviço de infectologia é que determinará o mais indicado.
A Leishmaniose visceral ou Calazar é uma parasitose endêmica em algumas regiões do Brasil, porém afeta muitos outros países subdesenvolvidos e em desenvolvimento no mundo. Só perde em letalidade para a Malária.
Nas regiões urbanas, cães, gatos e ratos são os principais reservatórios. Nas zonas rurais, é mais comum o reservatório ser em equinos e bovinos.
Neles, o protozoário da familia Leishmania (chagasi no Brasil, donovani e infantum em outros países) se reproduzem e são então carregados por mosquitos (principalmente o Lutzomyia longipalpis, conhecido como birigui ou mosquito-palha), que os transmitem aos humanos durante o repasto.
Esse parasita é capturado pelas células de defesa do organismo, que não são capazes de destruí-lo. Em vez disso, eles mudam de forma perdendo sua cauda (ou flagelo), se reproduzem, destroem a célula e retornam à corrente sangüínea, sendo estão recapturados por mosquitos, onde voltam a se transformar na forma flagelada e são então transmitidos a novos hospedeiros intermediários.
O período de incubação é de 2 semanas a 2 anos, porém a média é de 3 meses. Após isso, podem ocorrer pequenas áreas de descamação no rosto e couro cabeludo, que podem ser confundidas com caspa. Podem ocorrer pequenos "calombos" sob a pele, que desaparecem, podendo ou não estar associados aos períodos de febre. Começam a ocorrer febre intermitente com semanas de duração, emagrecimento, palidez, fraqueza, perda de apetite, anemia, aumento do baço e do fígado e dos gânglios linfáticos, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarréia, sangramentos na boca e nos intestinos.
Quanto mais rápido o diagnóstico, maior a chance de cura completa. É fundamental que, à partir da descoberta dos sintomas, se façam os exames específicos (sorologias ELISA e imunofluorescência), além da pesquisa de parasitas e anticorpos na medula óssea.
Até porque os sintomas podem ser confundidos com outras doenças semelhantes, como Doença de Chagas, Doença do Sono, febre tifóide, esquistossomose e malária. Sem tratamento, a taxa de letalidade é próxima de 100%.
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