Bate papo entre baixistas...
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SILVIAO
Zarra
luizribeiro
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Bate papo entre baixistas...
Bom fiz uma amizade ótima, eu e o Renaan Meyer (postei um vídeo dele na parte de "Baixistas") conversamos muito, fomos tomar uma cervejinha juntos e conversamos sobre como estudar, escolas de músicas, audições e como é ser um baixista profissional hoje em dia.
Vamos lá, vou tentar resumir pois ficamos 3h bebendo cerveja e no fim agente já tava falando mesmo era das dançarinas do Ballet de NY.
Ele pratica todos os dias por pelo menos 2 horas. Ele sempre planeja o que vai praticar antes, e define um objetivo e quanto tempo vai gastar em cada coisa. Ele segue estritamente o plano, se ele reservou 30 minutos para um compasso de uma música e ele soluciona o problema ele fica tocando o mesmo trecho até completar os 30 minutos. Ele também pratica nos sábado e domingos por uma hora, só faz escalas.
Ele estudou na Curtis, uma universidade daqui dos EUA, é sem dúvidas a universidade mais difícil de entrar dos EUA, primeiro que ela é de graça, e isso não existe aqui, mas 100% dos alunos tem bolsa integral. Eles só abrem vagas conforme a necessidade da Orquestra deles, então só tem oito alunos de contrabaixo. Lá ele teve aulas com o Edgar Meyer. Todos os alunos tem que seguir completar os mesmos requisitos em cada semestre, esses requisitos são trechos de orquestra que o Meyer fez, ele ainda não me passou o livro, mas ele me mandou a lista de trechos, ai vai;
Semester1-
Mozart 39
Strauss Don Juan
Beethoven 9th
Smetena Bartered wife
Semester 2
Britten Young Person Guide Fugue
Bach Orchestral Suite 2
Brahms 2
Mahler 2
Beethoven 7th 1st mov
Beethoven 3 Scherzo
Mozart marriage to Figaro
Haydn 88 1st and 4th
Semester 3
Mozart 39
Strauss Ein Heldenleben
Beethoven 5
Mendelssonhn 3
Verdi othello
Stravinsky pulcinella
Semester 4
Mozart 40
Brahms 1
Shosta 5
Shubert 9th
Berlioz Symphony Fantastique
Depois desses trechos ele passam a estudar solos, ai fica á vontade do aluno, mas tem que ter pelo menos um concerto clássico, um concerto romântico, e todos os movimentos de uma suite para violoncelo do Bach.
Bom ele tem feito audições a dois anos, ele só faz para orquestras tops, e até agora não conseguiu um emprego, mas foi para a final de todas as audicões que fez. Ele é sub de várias orquestras incluindo a Filarmonica de Nova Iorque, por isso ele está por aqui. Ele disse que audição é a coisa mais aterrorizante do mundo, inclusive para ele. Ele falou que a pressão é enorme, primeiro que você fica em contato com todos os outros baixistas e todos estão aquecendo e hoje em dia o nível é altíssimo. Ele falou que normalmente você começa tocando um solo, e que na primeira audição dele ele tocou 3 notas, foi menos que 5 segundos de música, e a banca parou ele imediatamente e falou que era suficiente. ele disse que foi muito vergonhoso, e que todo viram e ele ficou por 4 meses sem tocar. Depois ele percebeu outra coisa, existe uma droga muito famosa no mundo da música erudita chamada Inderal, ela é diminui os sintomas de nervosismo. Ele falou que de 10 pessoas que fazem audições, as 10 tomam. Ele falou que o melhor a fazer é praticamente decorar toda essa lista de trechos que ele me passou, pois é randomica a escolha do trecho que você vai tocar, na ultima vez que ele fez para a filarmonica de ny ele teve que tocar dez trechos de orquestra, e ele disse que é um pouco queimação ficar procurando partitura. Ele falou que ainda não sabe qual o tempero especial que precisa ter para entrar, pois segundo ele, ele não consegui saber o que ele fez que poderia melhorar (hehehe).
Ele tem ganhado bastante dinheiro com masteclass e competições, ele ganhou cinquenta mil dólares na competição do Jeff Bradetich, e ganhou mais outras 5 competições na Europa. Ele dá master class praticamente toda semana e tem alunos pelo estados unidos todo.
Ele comentou sobre quais são os grande diferenciais do Edgar Meyer. Ele falou que o Edgar Meyer usa três pegadas diferentes no Arco Frances, cada uma com um propósito. E que quando ele está tocando no thumb position ele pouco usa o dedo 3 pois ele acha um dedo fraco, o polegar dele funciona como o dedo um. o dedo um vira dedo 2 e o dedo 3 vai pro beleleu.
bom foi mais ou menos isso, bom proveito!
Vamos lá, vou tentar resumir pois ficamos 3h bebendo cerveja e no fim agente já tava falando mesmo era das dançarinas do Ballet de NY.
Ele pratica todos os dias por pelo menos 2 horas. Ele sempre planeja o que vai praticar antes, e define um objetivo e quanto tempo vai gastar em cada coisa. Ele segue estritamente o plano, se ele reservou 30 minutos para um compasso de uma música e ele soluciona o problema ele fica tocando o mesmo trecho até completar os 30 minutos. Ele também pratica nos sábado e domingos por uma hora, só faz escalas.
Ele estudou na Curtis, uma universidade daqui dos EUA, é sem dúvidas a universidade mais difícil de entrar dos EUA, primeiro que ela é de graça, e isso não existe aqui, mas 100% dos alunos tem bolsa integral. Eles só abrem vagas conforme a necessidade da Orquestra deles, então só tem oito alunos de contrabaixo. Lá ele teve aulas com o Edgar Meyer. Todos os alunos tem que seguir completar os mesmos requisitos em cada semestre, esses requisitos são trechos de orquestra que o Meyer fez, ele ainda não me passou o livro, mas ele me mandou a lista de trechos, ai vai;
Semester1-
Mozart 39
Strauss Don Juan
Beethoven 9th
Smetena Bartered wife
Semester 2
Britten Young Person Guide Fugue
Bach Orchestral Suite 2
Brahms 2
Mahler 2
Beethoven 7th 1st mov
Beethoven 3 Scherzo
Mozart marriage to Figaro
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Semester 3
Mozart 39
Strauss Ein Heldenleben
Beethoven 5
Mendelssonhn 3
Verdi othello
Stravinsky pulcinella
Semester 4
Mozart 40
Brahms 1
Shosta 5
Shubert 9th
Berlioz Symphony Fantastique
Depois desses trechos ele passam a estudar solos, ai fica á vontade do aluno, mas tem que ter pelo menos um concerto clássico, um concerto romântico, e todos os movimentos de uma suite para violoncelo do Bach.
Bom ele tem feito audições a dois anos, ele só faz para orquestras tops, e até agora não conseguiu um emprego, mas foi para a final de todas as audicões que fez. Ele é sub de várias orquestras incluindo a Filarmonica de Nova Iorque, por isso ele está por aqui. Ele disse que audição é a coisa mais aterrorizante do mundo, inclusive para ele. Ele falou que a pressão é enorme, primeiro que você fica em contato com todos os outros baixistas e todos estão aquecendo e hoje em dia o nível é altíssimo. Ele falou que normalmente você começa tocando um solo, e que na primeira audição dele ele tocou 3 notas, foi menos que 5 segundos de música, e a banca parou ele imediatamente e falou que era suficiente. ele disse que foi muito vergonhoso, e que todo viram e ele ficou por 4 meses sem tocar. Depois ele percebeu outra coisa, existe uma droga muito famosa no mundo da música erudita chamada Inderal, ela é diminui os sintomas de nervosismo. Ele falou que de 10 pessoas que fazem audições, as 10 tomam. Ele falou que o melhor a fazer é praticamente decorar toda essa lista de trechos que ele me passou, pois é randomica a escolha do trecho que você vai tocar, na ultima vez que ele fez para a filarmonica de ny ele teve que tocar dez trechos de orquestra, e ele disse que é um pouco queimação ficar procurando partitura. Ele falou que ainda não sabe qual o tempero especial que precisa ter para entrar, pois segundo ele, ele não consegui saber o que ele fez que poderia melhorar (hehehe).
Ele tem ganhado bastante dinheiro com masteclass e competições, ele ganhou cinquenta mil dólares na competição do Jeff Bradetich, e ganhou mais outras 5 competições na Europa. Ele dá master class praticamente toda semana e tem alunos pelo estados unidos todo.
Ele comentou sobre quais são os grande diferenciais do Edgar Meyer. Ele falou que o Edgar Meyer usa três pegadas diferentes no Arco Frances, cada uma com um propósito. E que quando ele está tocando no thumb position ele pouco usa o dedo 3 pois ele acha um dedo fraco, o polegar dele funciona como o dedo um. o dedo um vira dedo 2 e o dedo 3 vai pro beleleu.
bom foi mais ou menos isso, bom proveito!
luizribeiro- Membro
- Mensagens : 611
Localização : Nova Iorque
Re: Bate papo entre baixistas...
É... realmente o nível dos instrumentistas eruditos hoje está altíssimo. Eu me formei em composição na UNESP e via de perto os percussionistas sofrendo , os pianistas se degladiando pra pegar uma sala com piano às 6h da manhã e outras coisas mais... imagino que aí em NY deve ser bem pior.
Achei interessante essa abordagem de usar o polegar como dedo 1 na posição do capo tasto, imagino que vc ganhe em afinação e sonoridade, mas vc sabe dizer se não perde um pouco da agilidade pela constante mudança de posição? Já estudou essa digitação?
Abs
Achei interessante essa abordagem de usar o polegar como dedo 1 na posição do capo tasto, imagino que vc ganhe em afinação e sonoridade, mas vc sabe dizer se não perde um pouco da agilidade pela constante mudança de posição? Já estudou essa digitação?
Abs
Zarra- Membro
- Mensagens : 109
Localização : São Paulo
Re: Bate papo entre baixistas...
Eae, Zarra!
É engraçado como os tópicos sobre estudo não dão muito ibope por aqui, brasileiros em geral são muito mais interessados em equipamento do que em outros assuntos mais didáticos.
O nível aqui é bem alto, mas sinceramente são paulo é um grande centro de música erudita, então acredito que proporcionalmente deva ter o mesmo número de grandes baixistas! Mas acredito que aqui tem uma maior concentração de gênios!
Eu não uso muito o dedão na posição capo tasto, uso praticamente somente nos harmonicos da "décima segunda" casa.
Mas tenho estudado pelo livro do petracchi e a abordagem dele é semelhante, no livro ele sugere que o polegar deve estar sempre pressionando a nota anterior ao do dedo 1, dependendo da tonalidade isso é um tom a baixo da nota que o dedo 1 toca ou um semi tom.
ajuda na afinação, mas não tenho uma sonoridade bonita com o polegar, mas acho que com o tempo rola de desenvolver mais músculos e calos. Vamos ver, em seis meses devo ter uma opinião mais formada.
Quanto a agilidade eu duvido que tenho alguma perda, tanto o Renaan quanto o Edgar Meyer são super virtuoses. E todos os alunos do Edgar Meyer usam essa concepção e eles são sem dúvidas os estudantes mais tops do estados unidos.
Experimenta ai e me diz o que tu acha!
tu conhece a Adriana? Ela estudou contrabaixo na unesp e agora mora aqui em Ny.
É engraçado como os tópicos sobre estudo não dão muito ibope por aqui, brasileiros em geral são muito mais interessados em equipamento do que em outros assuntos mais didáticos.
O nível aqui é bem alto, mas sinceramente são paulo é um grande centro de música erudita, então acredito que proporcionalmente deva ter o mesmo número de grandes baixistas! Mas acredito que aqui tem uma maior concentração de gênios!
Eu não uso muito o dedão na posição capo tasto, uso praticamente somente nos harmonicos da "décima segunda" casa.
Mas tenho estudado pelo livro do petracchi e a abordagem dele é semelhante, no livro ele sugere que o polegar deve estar sempre pressionando a nota anterior ao do dedo 1, dependendo da tonalidade isso é um tom a baixo da nota que o dedo 1 toca ou um semi tom.
ajuda na afinação, mas não tenho uma sonoridade bonita com o polegar, mas acho que com o tempo rola de desenvolver mais músculos e calos. Vamos ver, em seis meses devo ter uma opinião mais formada.
Quanto a agilidade eu duvido que tenho alguma perda, tanto o Renaan quanto o Edgar Meyer são super virtuoses. E todos os alunos do Edgar Meyer usam essa concepção e eles são sem dúvidas os estudantes mais tops do estados unidos.
Experimenta ai e me diz o que tu acha!
tu conhece a Adriana? Ela estudou contrabaixo na unesp e agora mora aqui em Ny.
luizribeiro- Membro
- Mensagens : 611
Localização : Nova Iorque
Re: Bate papo entre baixistas...
Luiz desculpe mas é real esta estatistica que voce falou sobre o uso de Drogas?Pra mim são duas coisas que não se misturam, se afeta a emoção , tira o real sentimento da musica concorda?Sei que passar em uma Audição vale muito,mas isso ai é como disputar os 100 metros rasos dopado.
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Bate papo entre baixistas...
Oi Silvião!
Sim cara é verdade, TODOS os músicos que fazem audição que conheci assumem que tomam antes da prova. O grande lance é que ela não tira sua concentração nem afeta nenhuma habilidade técnica, oque acontece é que você não sente os sentimentos do nervosismo como; batimento cardiaco acelerado, sudorese excessiva e o que mais mata a tremedeira.
Tive uma palestra com o Jeremy Krekeler hoje, ele abordou sobre esse assunto e assumiu que tomou Inderal todas as vezes que fez audição, não foram muitas no caso dele, mas ele disse que não acha justo saber que alguem toma e está menos emocionalmente abalado que ele durante a prova.
Sim cara é verdade, TODOS os músicos que fazem audição que conheci assumem que tomam antes da prova. O grande lance é que ela não tira sua concentração nem afeta nenhuma habilidade técnica, oque acontece é que você não sente os sentimentos do nervosismo como; batimento cardiaco acelerado, sudorese excessiva e o que mais mata a tremedeira.
Tive uma palestra com o Jeremy Krekeler hoje, ele abordou sobre esse assunto e assumiu que tomou Inderal todas as vezes que fez audição, não foram muitas no caso dele, mas ele disse que não acha justo saber que alguem toma e está menos emocionalmente abalado que ele durante a prova.
luizribeiro- Membro
- Mensagens : 611
Localização : Nova Iorque
Re: Bate papo entre baixistas...
Com certeza , é injusto!
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Bate papo entre baixistas...
E mais Luiz este negocio de drogas não ta com nada, seja alcool, fumo ou o que for!Já imaginou o Jaco Pastorius vivo, quanta musica boa ão teriamos ai pra ouvir!
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Bate papo entre baixistas...
Pois é cara, não sou adepto, ainda não faço audições mas pretendo trabalhar o nervosismo com outras coisas, pratico meditação budista e sempre antes de um recital eu tento me acalmar dessa forma, funciona muito bem. Outra coisa que faço é nunca tocar uma música que não seja fácil pra mim. Estou estudando o concerto do Bottesini em B, mas fiz um recital semana passada tocando o Dittersdorf que é uma música que sei que consigo me virar se der um branco ou se a digitação sair errada.
Bom eu fumo e bebo, hahaha, mas meus entorpecentes param por aí.
Se o jaco tivesse vivo ainda eu nem imagino como seria o contrabaixo elétrico hoje.
Bom eu fumo e bebo, hahaha, mas meus entorpecentes param por aí.
Se o jaco tivesse vivo ainda eu nem imagino como seria o contrabaixo elétrico hoje.
luizribeiro- Membro
- Mensagens : 611
Localização : Nova Iorque
Re: Bate papo entre baixistas...
Desculpe Luiz apenas citei o fumo e a bebida,porque são comums,mas tem gente que abusa , perde a razão!abraço
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Bate papo entre baixistas...
Ah, usa quem quiser. Sei lá. Só acho injusto no caso de concurso, vestibular, etc... aí tinha que rolar um anti-dopping
____________________________
Clube Zaganin #014 - Clube Hartke #039 - Clube dos Baixistas de Minas Gerais, Uai #008
Filipe Castro- Membro
- Mensagens : 711
Localização : Belo Horizonte/Itabirito
Re: Bate papo entre baixistas...
A questão também é que NY é praticamente o centro do mundo qdo falamos em música, acho que podemos compará-la à Viena do séc. XVIII... todo mundo vai pra lá, e aí a competição cresce demais. Imagino que a pressão psicológica no momento de uma audição aí deve ser gigantesca, ainda mais pq vc tem de competir com um monte de gente com um nível altíssimo... parece até corrida de Fórmula 1, na qual a diferença entre o 1o. e o 2o. lugar é questão de milésimos de segundo...rsrsrs...
Nesse caso, não me sinto bem em julgar alguém que toma um remédio pra controlar o nervosismo... errado seria tomar um remédio pra aumentar o desempenho, aí sim seria dopping.
Sobre a técnica com o dedão, o Streicher tem uns exercícios que indica pra ir mudando a posição do dedão no capo tasto... como voltei a estudar há pouquíssimo tempo, ainda não posso dizer muita coisa, mas percebi que a minha afinação melhorou bastante...
E sobre a Adriana, acho que lembro dela sim... faz tanto tempo tb... rsrsrs...
Abrax
Nesse caso, não me sinto bem em julgar alguém que toma um remédio pra controlar o nervosismo... errado seria tomar um remédio pra aumentar o desempenho, aí sim seria dopping.
Sobre a técnica com o dedão, o Streicher tem uns exercícios que indica pra ir mudando a posição do dedão no capo tasto... como voltei a estudar há pouquíssimo tempo, ainda não posso dizer muita coisa, mas percebi que a minha afinação melhorou bastante...
E sobre a Adriana, acho que lembro dela sim... faz tanto tempo tb... rsrsrs...
Abrax
Zarra- Membro
- Mensagens : 109
Localização : São Paulo
Re: Bate papo entre baixistas...
tenho que fortalecer minha mão esquerda no capo tasto, principalmente meu dedão. Vou procurar esse livro que tu falou!
Te perguntar, seu calo de capo tasto fica bem na metade do dedão ou é mais perto da unha, sempre fico na dúvida se o fato de eu pressionar a corda com o meio do dedão não prejudica um pouco a afinação pois é uma área com o contato maior.
Te perguntar, seu calo de capo tasto fica bem na metade do dedão ou é mais perto da unha, sempre fico na dúvida se o fato de eu pressionar a corda com o meio do dedão não prejudica um pouco a afinação pois é uma área com o contato maior.
luizribeiro- Membro
- Mensagens : 611
Localização : Nova Iorque
Re: Bate papo entre baixistas...
como disse, voltei a tocar há pouquíssimo tempo... mas a minha bolha de capo tasto fica mais perto da unha... rsrsrs
Zarra- Membro
- Mensagens : 109
Localização : São Paulo
Re: Bate papo entre baixistas...
Po to passando pra só dar um oi pra galera mesmo to perdidão no assunto faz tempo que não entro no forum
bassman4- Membro
- Mensagens : 90
Localização : Guarulhos sp
Re: Bate papo entre baixistas...
Putz já estudei violão erudito na Escola Municipal aqui em Sampa e vou ser sincero acho o povo no geral mala pacas. Muito fechado, bitolado e muitas vezes não consegue se divertir tocando.
Na boa sempre fui relax fazer provas e pronto pra mostrar o que tava pronto, não adianta querer mostrar mais do que sabe que não vai rolar. Mas já vi acontecer esse lance de nervosismo! Na Municipal mesmo pra entrar prestei prova com um amigo que estava mais bem preparado e tocando muito mas tenso pra cacete ai entrei relax acabei passando e ele não.
Mas me medicar nem f****do. Se tiver nervoso e inseguro ou o clima for tão hostil prefiro buscar outro caminho ou prestar outro dia.
Na boa sempre fui relax fazer provas e pronto pra mostrar o que tava pronto, não adianta querer mostrar mais do que sabe que não vai rolar. Mas já vi acontecer esse lance de nervosismo! Na Municipal mesmo pra entrar prestei prova com um amigo que estava mais bem preparado e tocando muito mas tenso pra cacete ai entrei relax acabei passando e ele não.
Mas me medicar nem f****do. Se tiver nervoso e inseguro ou o clima for tão hostil prefiro buscar outro caminho ou prestar outro dia.
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Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14285
Re: Bate papo entre baixistas...
Antigamente, eu ficava nervosa-light para tocar, mas sempre procurei não deixar o nervosismo tomar conta de mim a ponto de me estrumbicar nas apresentações.
Depois de alguns probleminhas de saúde e de um consequente afastamento do palco para dar recitais, meu nervosismo ficou maior, embora quem assista continue dizendo que não pareço nervosa...
Sempre procurei fazer uma alimentação saudável nos dias que antecediam a apresentação e no dia, chegar bem mais cedo ao local prá não rolar estresse com trânsito, etc.
Cada um é um e fórmula prá não ficar nervoso é pessoal, mas eu só preciso de uma coisinha de nada nessas horas prá adrenalina disparar.
Certa vez, apelei para uma overdose de suco de maracujá (da fruta mesmo) antes de uma prova: três maracujás para um copo de água, com caroço e tudo. Bem, deu tudo certo, mas a prova passou e eu nem sei o que aconteceu de tão "lesada" que me senti.
Agora, o Inderal é bem famoso e usado aqui no Rio.
Nunca usei e usa quem quer, mas num concurso é uma concorrência desleal, porque o que mais "pega" e/ou derruba a gente numa prova é o nervosismo excessivo.
Aí, a gente fica sabendo que o candidato que tava concorrendo com a gente ficou tranquilão porque usou o Inderal, que é um remédio beta-bloqueador, que diminui os batimentos cardíacos e tira as emoções, sem tirar a destreza técnica e sem afetar a concentração...
Sei que pode ser uma posição até controversa a minha, mas penso que o dopping é para melhorar o desempenho, e que o Inderal também melhora o desempenho, porque sem o nervosismo excessivo o desempenho melhora. Por isso, considero o Inderal uma espécie de dopping.
Mas quando a gente consegue ficar tranquilo na hora de tocar, sem "aditivos", é uma viagem maravilhosa!
Uma vez, vi até estrelas brilhantes no palco...
Depois de alguns probleminhas de saúde e de um consequente afastamento do palco para dar recitais, meu nervosismo ficou maior, embora quem assista continue dizendo que não pareço nervosa...
Sempre procurei fazer uma alimentação saudável nos dias que antecediam a apresentação e no dia, chegar bem mais cedo ao local prá não rolar estresse com trânsito, etc.
Cada um é um e fórmula prá não ficar nervoso é pessoal, mas eu só preciso de uma coisinha de nada nessas horas prá adrenalina disparar.
Certa vez, apelei para uma overdose de suco de maracujá (da fruta mesmo) antes de uma prova: três maracujás para um copo de água, com caroço e tudo. Bem, deu tudo certo, mas a prova passou e eu nem sei o que aconteceu de tão "lesada" que me senti.
Agora, o Inderal é bem famoso e usado aqui no Rio.
Nunca usei e usa quem quer, mas num concurso é uma concorrência desleal, porque o que mais "pega" e/ou derruba a gente numa prova é o nervosismo excessivo.
Aí, a gente fica sabendo que o candidato que tava concorrendo com a gente ficou tranquilão porque usou o Inderal, que é um remédio beta-bloqueador, que diminui os batimentos cardíacos e tira as emoções, sem tirar a destreza técnica e sem afetar a concentração...
Sei que pode ser uma posição até controversa a minha, mas penso que o dopping é para melhorar o desempenho, e que o Inderal também melhora o desempenho, porque sem o nervosismo excessivo o desempenho melhora. Por isso, considero o Inderal uma espécie de dopping.
Mas quando a gente consegue ficar tranquilo na hora de tocar, sem "aditivos", é uma viagem maravilhosa!
Uma vez, vi até estrelas brilhantes no palco...
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voilamarques.com
Re: Bate papo entre baixistas...
Nossa eu fico MUITO NERVOSO no palco a Miranda já me deu altas nabas por causa disso,mas no meu caso por causa de falta de VIDA SOCIAL MESMO...... confesso dar umas bitoquinhas numas gatas ír ao cinema com ela e etc ISSO FAZ MUITO BEM PARA O MUSICO falo isso por sentir falta disso
bassman4- Membro
- Mensagens : 90
Localização : Guarulhos sp
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