Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
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Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
O título em questão refere-se a uma música de autoria do Baixista Arthur Maia para o CD Guerra Fria da banda Cama de Gato. É com base nesse tema que abrimos a discussão:
É possível tornar-se um Baixista de alto nível estudando apenas no Brasil, ou é realmente necessário ir á Berklee?
Qual a sua opinião sobre a didática do Contrabaixo no Brasil?
O nível das nossas Escolas de Música, dos Professores e do material didático é satisfatório?
Você tem hábito de estudar diariamente?
Fale sobre a sua Escola de Música, seu Conservatório, professor particular etc.
É possível tornar-se um Baixista de alto nível estudando apenas no Brasil, ou é realmente necessário ir á Berklee?
Qual a sua opinião sobre a didática do Contrabaixo no Brasil?
O nível das nossas Escolas de Música, dos Professores e do material didático é satisfatório?
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Última edição por ClaudioBass em Qui maio 21, 2009 9:19 pm, editado 1 vez(es)
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Claudio- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
cara, estudei em algumas escolas e com alguns professores particulares. Sinceramente, acho o ensino no Brasil bastante fraco (é o que percebo), apesar de que em São Paulo deve ter alguma escola boa.
Estive conversando com o Aldo Landi por e-mail (considero ele um grande professor de música) e aproveitei a conversa pra reclamar da vida... falei que no Rio não tinha professor que presta, os caras não tem didática, metodologia, não conhecem a história da música..... ele respondeu: "pô cara, aí no Rio vcs tinham o Nico, mas ele se foi... agora a coisa ficou difícil pra vocês mesmo!"
Fazer o quê né, estamos num lugar que todo mundo se orgulha de ser auto-didata... enquanto na Berklee tem muleques que nem saíram das fraldas tocando horrores, e sabendo o que estão fazendo!
eu acho maneiro um cara que toca muito e não sabe nem o que é uma quarta aumentada, mas admiro muito mais os que conhecem mesmo do assunto!
IIIIMMMHHHHOOOOOOOOO
Estive conversando com o Aldo Landi por e-mail (considero ele um grande professor de música) e aproveitei a conversa pra reclamar da vida... falei que no Rio não tinha professor que presta, os caras não tem didática, metodologia, não conhecem a história da música..... ele respondeu: "pô cara, aí no Rio vcs tinham o Nico, mas ele se foi... agora a coisa ficou difícil pra vocês mesmo!"
Fazer o quê né, estamos num lugar que todo mundo se orgulha de ser auto-didata... enquanto na Berklee tem muleques que nem saíram das fraldas tocando horrores, e sabendo o que estão fazendo!
eu acho maneiro um cara que toca muito e não sabe nem o que é uma quarta aumentada, mas admiro muito mais os que conhecem mesmo do assunto!
IIIIMMMHHHHOOOOOOOOO
Jackson- Membro
- Mensagens : 1846
Localização : Rio de Janeiro
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Nunca fiz aula com professor, portanto não posso avaliar.
Sobre o autoditada, concordo com o Jackson. Ouvir um monstro tocando muito é legal, mas um Nico da vida, um Ron Carter, um Patittuci, enfim, um cara que sabe o que está fazendo, é diferente.
Sobre o autoditada, concordo com o Jackson. Ouvir um monstro tocando muito é legal, mas um Nico da vida, um Ron Carter, um Patittuci, enfim, um cara que sabe o que está fazendo, é diferente.
Daniel- Membro
- Mensagens : 5329
Localização : BR
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Nem sempre uma sala de aula é a melhor escola ou certa escola de renome vai lhe tornar um grande músico.
Pra mim, o que mais vale é o instrumentista vivenciar o seu instrumento e estar interessado e determinado em aprendê-lo, seja ouvindo mestres ou lendo partituras ou ensaiando...
Pra mim, o que mais vale é o instrumentista vivenciar o seu instrumento e estar interessado e determinado em aprendê-lo, seja ouvindo mestres ou lendo partituras ou ensaiando...
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Rafael FindanS- Membro
- Mensagens : 817
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Discordo com o Jackson no tocante a ausência de professores...aqui no fórum mesmo temos um com quem tive o privilégio de ter algumas aulas que é o Edson Sousa...Mestre mesmo, toca muito e sabe passar seus ensinamentos...é graduando na UNI-Rio em Licenciatura e tem bagagem pra transmitir quaisquer um desses assuntos abordados aí acima.
O que acontece é que existem professores de baixo, bons baixistas e bons baixistas professores de baixo. Sem puxação de saco ( pq nem ele nem eu precisamos disso), mas entendo o caso do Edson como a terceira opção pois ele como alguns poucos, consegue conciliar as duas coisas.
Normalmente quando vemos um baixista tocando e que nos agrada sentimos logo vontade de pediar aulas, isso sem sequer saber se ele é capaz de ensinar. Eu mesmo já tive aula com cara que tocava tudo...arrebentava, mas não era capaz de transmitir aquilo pra outra pessoa (ensinar é um dom).
Por questões de conveniências financeiras e geográficas atualmente to cursando o Curso Básico na Villa Lobos e lá temos uma estrutura razoável pelo preço pago e bons professores...e tem uma coisa que to achando diferente lá.... é um professor que nunca o vi tocar ao vivo e que se fosse bater meia hora de papo com ele talvez não sentisse vontade de estudar com o cara, mas que com sua metodologia está sedimentando com solidez fundamentos básicos que tem otimizado muito minha forma de enxergar a musica e de tocar.
Temos aqui no Rio escolas bacanas e bons professores sim...além de grandes baixistas que sabem ensinar e dedicam boa parte do seu tempo ao ensino, como é o caso do Jorge Hélder e do Adriano Giffoni por ex.
Quanto à um paulista achar que é superior à um carioca em qualquer aspecto...normal, eles se acham !!!! (Atenção paulistas, ainda que com fundo de verdade, acredite, essa parte é uma brincadeira)
Quanto ao estudo no exterior...depende do que vc pretende, na minha opinião, vale a pena se vc for se especializar em música erudita, pois além conserva muita tradição no exterior e deter vasto material especializado, talvez um diploma de fora pode ter algum peso.
Já no popular onde o que vale é o que vc toca e não onde vc aprendeu (isso sem falar no jabá), creio não haver necessidade de ir pedir benção pra gringo nenhum não, pois com a força que a nossa musica popular tem lá fora e os baixistas que temos aqui, acho que eles é quem deviam vir pedir nossa benção aqui ( e é o que tenho constatado com os relatos de todos os artistas nossos que viajam pra outros paises...eles dizem que enquanto nós focamos nossas lentes pra lá, eles focam as deles pra cá).
Ufa.... rsrsrsrs
Abç !
O que acontece é que existem professores de baixo, bons baixistas e bons baixistas professores de baixo. Sem puxação de saco ( pq nem ele nem eu precisamos disso), mas entendo o caso do Edson como a terceira opção pois ele como alguns poucos, consegue conciliar as duas coisas.
Normalmente quando vemos um baixista tocando e que nos agrada sentimos logo vontade de pediar aulas, isso sem sequer saber se ele é capaz de ensinar. Eu mesmo já tive aula com cara que tocava tudo...arrebentava, mas não era capaz de transmitir aquilo pra outra pessoa (ensinar é um dom).
Por questões de conveniências financeiras e geográficas atualmente to cursando o Curso Básico na Villa Lobos e lá temos uma estrutura razoável pelo preço pago e bons professores...e tem uma coisa que to achando diferente lá.... é um professor que nunca o vi tocar ao vivo e que se fosse bater meia hora de papo com ele talvez não sentisse vontade de estudar com o cara, mas que com sua metodologia está sedimentando com solidez fundamentos básicos que tem otimizado muito minha forma de enxergar a musica e de tocar.
Temos aqui no Rio escolas bacanas e bons professores sim...além de grandes baixistas que sabem ensinar e dedicam boa parte do seu tempo ao ensino, como é o caso do Jorge Hélder e do Adriano Giffoni por ex.
Quanto à um paulista achar que é superior à um carioca em qualquer aspecto...normal, eles se acham !!!! (Atenção paulistas, ainda que com fundo de verdade, acredite, essa parte é uma brincadeira)
Quanto ao estudo no exterior...depende do que vc pretende, na minha opinião, vale a pena se vc for se especializar em música erudita, pois além conserva muita tradição no exterior e deter vasto material especializado, talvez um diploma de fora pode ter algum peso.
Já no popular onde o que vale é o que vc toca e não onde vc aprendeu (isso sem falar no jabá), creio não haver necessidade de ir pedir benção pra gringo nenhum não, pois com a força que a nossa musica popular tem lá fora e os baixistas que temos aqui, acho que eles é quem deviam vir pedir nossa benção aqui ( e é o que tenho constatado com os relatos de todos os artistas nossos que viajam pra outros paises...eles dizem que enquanto nós focamos nossas lentes pra lá, eles focam as deles pra cá).
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Eu acredito que no Brasil o ensino de música ainda tem que evoluir muito, pois o que vejo é muita gente despreparada para lecionar, seja em escolas de música ou em faculdades.
Também acho que a forma como a coisa é feita também está alguns passos atrás de nossos companheiros gringos. Como a questão da práxis. Estudei na Escola de Música de Brasília e fiquei muito decepcionado na forma como a teoria é separada da prática.
O que eu via nas aulas de teoria era completamente diferente do que eu estava vendo na aula prática.
Também é preciso vencer preconceitos dentro das universidades brasileiras no tocante a popular x erudito. O músico popular, em Brasília, "só" tem a opção de cursar a Licenciatura na UnB, pois não existe um curso de de graduação na área popular, muito menos com ênfase nesse ou naquele instrumento.
O uso da tecnologia nas Escolas e Universidades também é precário, bem como a quantidade de instrumentos e equipamentos disponíveis aos estudantes.
É muito interessante você ver no DVD do Bela Fleck em uma visita do Victor Wooten a Berklee e todos os estudantes na sala estarem com o seu contrabaixo e um amplificador ligados. NUNCA, digo NUNCA vi isso aqui no Brasil.
Apesar dos pesares, o Brasil ainda consegue formar excelentes músicos que mesmo vindos de uma instituição educacional qualquer, teve que se virar e transformar em 10 para poder estudar e aprender.
Não vou nem entrar na questão de egos super inflados de boa parte dos professores que ainda acham que educação é uma pessoa que sabe tudo e vai passar aquilo para meros ignorantes, pessoas inferiores a ele. Que nada tem a aprender com os outros e que seus métodos de ensino são os melhores do mundo. Isso eu já vi, e muito!
Também acho que a forma como a coisa é feita também está alguns passos atrás de nossos companheiros gringos. Como a questão da práxis. Estudei na Escola de Música de Brasília e fiquei muito decepcionado na forma como a teoria é separada da prática.
O que eu via nas aulas de teoria era completamente diferente do que eu estava vendo na aula prática.
Também é preciso vencer preconceitos dentro das universidades brasileiras no tocante a popular x erudito. O músico popular, em Brasília, "só" tem a opção de cursar a Licenciatura na UnB, pois não existe um curso de de graduação na área popular, muito menos com ênfase nesse ou naquele instrumento.
O uso da tecnologia nas Escolas e Universidades também é precário, bem como a quantidade de instrumentos e equipamentos disponíveis aos estudantes.
É muito interessante você ver no DVD do Bela Fleck em uma visita do Victor Wooten a Berklee e todos os estudantes na sala estarem com o seu contrabaixo e um amplificador ligados. NUNCA, digo NUNCA vi isso aqui no Brasil.
Apesar dos pesares, o Brasil ainda consegue formar excelentes músicos que mesmo vindos de uma instituição educacional qualquer, teve que se virar e transformar em 10 para poder estudar e aprender.
Não vou nem entrar na questão de egos super inflados de boa parte dos professores que ainda acham que educação é uma pessoa que sabe tudo e vai passar aquilo para meros ignorantes, pessoas inferiores a ele. Que nada tem a aprender com os outros e que seus métodos de ensino são os melhores do mundo. Isso eu já vi, e muito!
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Fá Mendonça escreveu:
É muito interessante você ver no DVD do Bela Fleck em uma visita do Victor Wooten a Berklee e todos os estudantes na sala estarem com o seu contrabaixo e um amplificador ligados. NUNCA, digo NUNCA vi isso aqui no Brasil.
E NUNCA vai ver! Talvez seus tataranetos... talvez.
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Guilé
caraca velho, tu fala pra caramba hein ????
hehe, é isso aí irmão, o Ed é fera mesmo, mas fica ruim debater esse assunto num fórum citando nomes... eu tenho algumas decepções com professores que antes eu tinha alta expectativa..... acho q já te falei né hehehe
bom, segunda-feira vai rolar um workshop do nosso trio, acho que vou lá... o ney é um cara que vive se dizendo auto-didata, isso me deixa com um pé atrás... as experiências que tive com professores auto-didatas foram aulas voltadas mais para a técnica e pouca coisa de teoria fundamentada.
Vou mais para ver qual é a do Nelson, sou da opinião que professor não precisa ser baixista, tem que sacar de música e ter boa didática (por isso cito o Aldo Landi). Sei que a maioria prefere professores baixistas, eu até concordo quando estamos estudando as técnicas do instrumento. Mas não é isso que sinto falta no Rio, sinto falta de conteúdo mesmo. O Aldo considera inviável vc ensinar um cara tocar fusion sem antes o cara sacar o que é cool, bebop, barroco, classicismo, etc.
Eu tinha um pouco de dificuldade de tocar blues, achava o meu som muito artificial. Um belo dia comprei um livro que conta a história do blues, desde suas origens com os spirituals, nas construções das ferrovias americanas, até bb king... depois disso eu não me reconheci quando toquei blues novamente! Sem estudar um linha voltada para a prática musical!
Pô Guilé, tô falando muito igual vc !
caraca velho, tu fala pra caramba hein ????
hehe, é isso aí irmão, o Ed é fera mesmo, mas fica ruim debater esse assunto num fórum citando nomes... eu tenho algumas decepções com professores que antes eu tinha alta expectativa..... acho q já te falei né hehehe
bom, segunda-feira vai rolar um workshop do nosso trio, acho que vou lá... o ney é um cara que vive se dizendo auto-didata, isso me deixa com um pé atrás... as experiências que tive com professores auto-didatas foram aulas voltadas mais para a técnica e pouca coisa de teoria fundamentada.
Vou mais para ver qual é a do Nelson, sou da opinião que professor não precisa ser baixista, tem que sacar de música e ter boa didática (por isso cito o Aldo Landi). Sei que a maioria prefere professores baixistas, eu até concordo quando estamos estudando as técnicas do instrumento. Mas não é isso que sinto falta no Rio, sinto falta de conteúdo mesmo. O Aldo considera inviável vc ensinar um cara tocar fusion sem antes o cara sacar o que é cool, bebop, barroco, classicismo, etc.
Eu tinha um pouco de dificuldade de tocar blues, achava o meu som muito artificial. Um belo dia comprei um livro que conta a história do blues, desde suas origens com os spirituals, nas construções das ferrovias americanas, até bb king... depois disso eu não me reconheci quando toquei blues novamente! Sem estudar um linha voltada para a prática musical!
Pô Guilé, tô falando muito igual vc !
Jackson- Membro
- Mensagens : 1846
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Perfeito Guilé:Guilé escreveu:... Quanto ao estudo no exterior...depende do que vc pretende, na minha opinião, vale a pena se vc for se especializar em música erudita, pois além conserva muita tradição no exterior e deter vasto material especializado, talvez um diploma de fora pode ter algum peso.
Já no popular onde o que vale é o que vc toca e não onde vc aprendeu (isso sem falar no jabá), creio não haver necessidade de ir pedir benção pra gringo nenhum não, pois com a força que a nossa musica popular tem lá fora e os baixistas que temos aqui, acho que eles é quem deviam vir pedir nossa benção aqui ( e é o que tenho constatado com os relatos de todos os artistas nossos que viajam pra outros paises...eles dizem que enquanto nós focamos nossas lentes pra lá, eles focam as deles pra cá).
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O ganho que o músico erudito obtém indo estudar em centros mais desenvolvidos nesta arte como Alemanha, França e Estados Unidos, é muito significativo.
Quanto ao gênero dito popular acho tem muita gente lá de fora que deveria vir aprender aqui.
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Wotan- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
o Lucas podia entrar e nos contar a história de quando o Luizão foi conhecer o Patittuci...hehehe
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
To curioso pra saber. Espero que não tenha sido uma brincadeira...
Daniel- Membro
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Localização : BR
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Sobre o tópico "auto-didata" , vou contar um "causo" antigo... eu estudei musica por uns bons 6 anos , la na minha "aborrescência"... teclado basicamente. Poucos anos atrás, numa banda em que eu tocava baixo, eu sentia que o tecladista (que tocava há decadas) tinha uma certa dificuldade em alguns detalhes que estavam se perdendo ali e um dia parei para conversar com ele e vi que a falta da base teórica pra ele, estava influenciando diretamente o resultado final. Mesmo com ttooodaaa sua experiência "prática".
Em resumo, conversei com ele rapidamente sobre modo dórico e como ele aplicaria naquele caso e o cara se descobriu! srsrsrs simplesmente fluiu muito mais.
O auto-didata acho que tem seus méritos sim, so que alguém passando técnica correta, um estudo fundamentado, vai te ajudar muito, mas muito.
Talvez não em tudo... talvez o auto-didata resolva 90% (ou até mais) das necessidades... mas é possivel que um dia esbarre numa situação que precise "de algo mais".
bom, como tudo rs, só minha opinião. Eu acredito que estudo ajude o "ser" a evoluir nem que seja "pouco mais" rs
Em resumo, conversei com ele rapidamente sobre modo dórico e como ele aplicaria naquele caso e o cara se descobriu! srsrsrs simplesmente fluiu muito mais.
O auto-didata acho que tem seus méritos sim, so que alguém passando técnica correta, um estudo fundamentado, vai te ajudar muito, mas muito.
Talvez não em tudo... talvez o auto-didata resolva 90% (ou até mais) das necessidades... mas é possivel que um dia esbarre numa situação que precise "de algo mais".
bom, como tudo rs, só minha opinião. Eu acredito que estudo ajude o "ser" a evoluir nem que seja "pouco mais" rs
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korg- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Eu também sou desta opinião, dá pra estudar sozinho sim, mas procurar uns caras como o Giffoni, Edson e outros é fundamental... tem sempre aqueles macetes que você não consegue captar sozinho!
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Claudio- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
O problema, creio eu, é a falta de mais giffonis, Edsons etc. tal... A grande maioria ds cidades não dispõem de bons professores. Algumas nem escolas tem... Eu, particularmente, tive uma decepção com professor que escolhi, de maneira que, no momento, estou sem aulas
URSOBHZ- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Essa o Jorge Helder que contou... Ele levou o Luizão(que já estava meio mal, tocando só com a mão esquerda) pra ver um show em que o Patitucci ia tocar, pq o Luizão estava doido pra conhecer o cara... Chegaram la, viram o show e no final eles se aproximaram do Patitucci que guardava suas coisas e começaram a trocar umas ideias, até que o Jorge falou pro Patitucci: "Esse aqui é o Luizão Maia". O cara simplesmente parou de fazer tudo o que estava fazendo, se ajoelhou, beijou as mãos do Luizão e etc, falando que ele era um dos maiores baixistas da história, que era um grande fã do trabalho dele, etc.Guilé escreveu:o Lucas podia entrar e nos contar a história de quando o Luizão foi conhecer o Patittuci...hehehe
Tem outra história, agora com o Marcus Miller... essa foi o Jamil Joanes que contou. Na época que o Jamil tocava com o João Bosco, ele foi fazer um show em trio com o João e o Victor Biglione em um desses grandes festivais de Jazz da Europa, e dentre outros que iriam tocar na mesma noite estava o Marcus Miller, cujo camarim era do lado do camarim do trio do João Bosco. Ai o Jamil, que é um grande fã do cara, pensou em ir lá falar com ele depois do show e tudo mais... Mais enquanto eles estavam se arrumando, o próprio MM bateu na porta do camarim, falou com os 3, elogiou bastante o trabalho do Jamil, do João Bosco, disse que era um grande fã da música brasileira e que estava muito feliz em tocar no mesmo festival com músicos como eles...
Agora tirem suas próprias conclusões hehe
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LuCaSbass- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Jackson escreveu:
bom, segunda-feira vai rolar um workshop do nosso trio, acho que vou lá... o ney é um cara que vive se dizendo auto-didata, isso me deixa com um pé atrás... as experiências que tive com professores auto-didatas foram aulas voltadas mais para a técnica e pouca coisa de teoria fundamentada.
Vou mais para ver qual é a do Nelson, sou da opinião que professor não precisa ser baixista, tem que sacar de música e ter boa didática (por isso cito o Aldo Landi).
Olha, eu fiz um curso com o Ney e até que gostei bastante! Tava com meio pé atras por causa dele ser auto-didata, mas ele explica as coisas muito bem até, e de uma forma bem clara...
Quanto ao professor não ser baixista, concordo com você. Muitas vezes agente se preocupa em sermos grandes baixistas, cheio de técnicas e tal, e acabamos esquecendo de sermos músicos. Como o nome diz, o baixo é apenas um instrumento.
Alias, eu adoro esses curos de verão, já participei de 4 e pretendo participar de muitos outros. É legal que não é um curso de longa duração, mas da pra sugar muita informação dos caras. As vezes o cara nem tem uma didática taooo boa, mas só pela convivencia você acaba aprendendo muita coisa que não tem um livro nenhum!
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LuCaSbass- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
LuCaSBass escreveu:
Quanto ao professor não ser baixista, concordo com você. Muitas vezes agente se preocupa em sermos grandes baixistas, cheio de técnicas e tal, e acabamos esquecendo de sermos músicos. Como o nome diz, o baixo é apenas um instrumento.
Eu discordo disso... acho que estudar música é uma coisa... estudar o Contrabaixo é outra completamente diferente. Quando comecei a estudar música, fui orientado a isso, estudava teoria musical sem o instrumento, com uma professora de Piano Clássico, o máximo que rolava eram solfejos e ditados... e tempos depois procurei um professor baixista pra aprender e corrigir vícios (vícios de auto-didata) na execução do instrumento.
Pra você estudar música, pode ser com qualquer professor de conservatório que tenha uma boa didática e clareza no que fala e trasmite. Pra estudar o Contrabaixo, vocês me desculpem, mas na minha opinião e até por constatação, é necessário que o professor seja baixista sim... As questões relacionadas a execução e técnicas do instrumento só um baixista vai poder te mostrar... no caso do Acústico, além de ser baixista, o professor tem que ser de Acústico também, caso contrário você vai jogar dinheiro no lixo!
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Claudio- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Pois é Claudio, mas era o que eu estava falando hehe
Pra técnica é essencial ter um professor baixista mesmo, mas pra música em geral, no sentido de harmonia, improvisação e talz é legal ter um professor que toque outro instrumento, até pela questão da visão que eles tem desses assuntos, na maioria das vezes bem mais ampla que muitos baixistas por ai.
Pra técnica é essencial ter um professor baixista mesmo, mas pra música em geral, no sentido de harmonia, improvisação e talz é legal ter um professor que toque outro instrumento, até pela questão da visão que eles tem desses assuntos, na maioria das vezes bem mais ampla que muitos baixistas por ai.
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LuCaSbass- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Com certeza... e sempre que alguém me pergunta por onde deve começar os estudos de teoria musical, ou pede indicação de algum professor, busco sempre indicar um Pianista. Só pra frisar... a idéia não é aprender a tocar Piano, mas sim aprender música com um Pianista!
Pergunta pro Korg se os anos que ele estudou Piano, estão ou não fazendo diferença agora pra ele!
Pergunta pro Korg se os anos que ele estudou Piano, estão ou não fazendo diferença agora pra ele!
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Claudio- Membro
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Não dá para acreditar, fiquei 2 horas postando aqui e quando dei enviar abriu para que eu colocasse a senha e acabei perdento todo o texto! Acho que vou gravar em mp3 e postar.
Última edição por Edson Sousa em Sex maio 15, 2009 3:34 am, editado 1 vez(es)
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Eh chato, mas acontece Edson. Qdo vou escrever um texto grande escrevo num editor de texto e depois copio pra cah, soh por precaucao...
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Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Acredito que nao ha necessidade de ir a berklee, ney nao foi, nico foi, mas foi para estudar composição e harmonia, estudou música! ney "nao teve professor" estudou tirando as linhas do jaco e os solos, tbm tirou todas as notas das conduções e dos solos do cd high life onde o nico gravou. ainda esteve pessoalmente com o jeff andrews e gravou ele improvisando sobre temas de jazz, dae o ney tirou essas ideias e adquiriu com isso vocabulario, alem de ter estudado livro de frases de saxofonista, e de certa forma os professores dele foram os cds livros e os musicos com os quais ele tocou, nelson faria, joao bosco (ritmo) joao donato. grande parte dos musicos que se dizem autodidata usam essa palavra para justificarem sua preguiça em estudar, estao errados pois o termo autodidata quer dizer que o musico nao teve professor, estudou sozinho, mas ESTUDOU.
conheço 2 amigos guitarristas q estudaram no exterior, um na berklee o outro no LAMA (academia de musica de los anges com o frank gambale como diretor). me falaram q la vc nao tem ngm pra te telefonar e nem vc tbm, pois os parentes estao no brasil, dae vc tbm nao tem amigos la, alem disso têm 30 musicos que tocam mil vezes melhor que vc, dae vc sai da aula e vai pra casa estudar, dps dorme e volta no outro dia pra estudar e começa a querer se superar p tbm tocar melhor que os outros, uma competição saudável que só lhe faz estudar mais e crescer musicalmente. la vc tem as disciplinas separadas, q funciona muito bem: tecnica (individual), harmonia (turma), leitura (turma), improvisação (turma), estilos (individual). Nessas escolas existe prática de conjunto todo dia com bandas diferentes e de diferentes gêneros musicais. Ou seja, isso é fundamental para a formação do músico, tocar sempre.
Entendo da didática do contrabaixo no Rio de Janeiro com quem estudei:
Adriano Giffoni me passou tudo com muita didática, além disso tem 2 livros lançados que foram adotados pela berklee!!! estudei com ele, leitura, técnica, dedos corretos nas digitações, arpejos, escalas, repertório, construção do walking bass, além de aprender com as experiências que ele contava nas aulas sobre o mercado musical, postura profissional, etc. André Neiva só tive uma aula, não tenho como avaliar, as pessoas têm essa mania de fazerem 1 aula com um professor e acham q nessa aula vao tirar a prova real e saber se o cara é bom msm ou nao, como se fosse aprender toda a bagagem musical do professor de quase a vida toda, em uma única aula. Eu acredito q na aula que tive com esse professor, ainda nao estava suficientemente maduro para absorver
o conteúdo dado por ele. Com o Ney Conceição estudei repertório, improvisação, técnicas, excelente professor, o que muito me ajudou foi já ir nele com a teoria, harmonia e até improvisação, mesmo que não na prática, em dia, com o Ney aprendi a tocar sempre com o metrônomo, ele diz que o metrônomo é o melhor amigo do baixista, tem que ser. O Ney disse que tocava todos os dias, uma espécie de prática de conjunto, como mencionei no texto acima nas escolas no exterior, Ney dizia que sempre chamava músicos para estarem tocando, fazendo um som, quando um não podi ele chamava outro, quando não tinha base, fazia só cm o baterista mesmo e vice-versa, o importante é estar sempre tocando! Os professores estao aí com um bom material didático, nao precisa estar apostilado ou num livro, os professores mais experientes tem isso ja de cabeça e atualizam e remanejam de acordo com a necessidade individual de cada aluno.
Temos boas escolas de música e temos péssimas escolas de música e professores, o problema é que tem gente que não quer pagar pelo bom ensino, se você pechincha estudo, acabará adquirindo conteúdo estragado.
Tem gente que aprende alguns acordes, toca algumas músicas e já vai dar aula, aí não dá! Gente, se não tem bons professores, boas escolas de música na tua cidade, tome como exemplo esses mestres que não tiveram professor, mas estudaram e correram atrás de conteúdo sólido, qaundo queremos, vamos longe, não adianta pagarmos pelo melhor professor pela melhor escola de música, se não nos dedicarmos, continuaremos o mesmo músico medíocre, pois a preguiça falará mais alto e nos atrapalhará no desenvolvimento.
Não podemos comparar a educação de um país desenvolvido com a de um país em desenvolvimento, claro que o país em desenvolvimento (subdesenvolvido) vai perder, é questão de política econômica, cultura, investimento do governo local, pior ainda é querer comparar uma universidade PARTICULAR de um país desenvolvido com uma PÚBLICA de um país subdesenvolvido.
Faço o curso de Licenciatura em música na UNIRIO, Universidade Federal, lá temos estúdio, auditório, excelentes instrumentos (contrabaixos, teclados, baterias, som, pa, cubos, amps) sala com teclados, sala de estudos...enfim, uma boa estrutura. Além de professores capacitados.
E as disciplinas são muitas, estudamos a música num todo, lá se formam músicos, não apenas meros instrumentistas, isso nos ajuda a ser seres pensantes, a não nos limitarmos somente ao instrumento, mas nos abre os olhos para o mundo.
São diversas as disciplinas: canto coral, tecnica vocal, instrumento (tecnica), pratica de jazz, musica de camara, percepção, harmonia, análise musical, editoração de partituras, arranjo, história da arte, história da música, psicologia da educação, didática de ensino, estágio, técnicas de improvisação...etc
Pra terminar, estudei com:
Contrabaixo Elétrico:
Adriano GIffoni, André Neiva, Ney Conceição
Contrabaixo Acústico:
Larissa Coutrim, Fábio Cavaliere, Jair, Lise Bastos, Antonio Arzolla, Voila Marques (atualmente)
Harmonia:
Cláudio Bergamini, Willians Pereira (CIGAM), Fred Ryos
Improvisação:
Carlos Café (CIGAM), Haroldo Mauro Jr (pianista formado no exterior - UNIRIO), Ney Conceição, Gabriel Santiago, Fred Ryos
Arranjo:
Roberto Gnattali
Isso foi o que consegui lembrar o texto anterior, abraços.
Paz,
EDSON SOUSA
21 9883-0690
conheço 2 amigos guitarristas q estudaram no exterior, um na berklee o outro no LAMA (academia de musica de los anges com o frank gambale como diretor). me falaram q la vc nao tem ngm pra te telefonar e nem vc tbm, pois os parentes estao no brasil, dae vc tbm nao tem amigos la, alem disso têm 30 musicos que tocam mil vezes melhor que vc, dae vc sai da aula e vai pra casa estudar, dps dorme e volta no outro dia pra estudar e começa a querer se superar p tbm tocar melhor que os outros, uma competição saudável que só lhe faz estudar mais e crescer musicalmente. la vc tem as disciplinas separadas, q funciona muito bem: tecnica (individual), harmonia (turma), leitura (turma), improvisação (turma), estilos (individual). Nessas escolas existe prática de conjunto todo dia com bandas diferentes e de diferentes gêneros musicais. Ou seja, isso é fundamental para a formação do músico, tocar sempre.
Entendo da didática do contrabaixo no Rio de Janeiro com quem estudei:
Adriano Giffoni me passou tudo com muita didática, além disso tem 2 livros lançados que foram adotados pela berklee!!! estudei com ele, leitura, técnica, dedos corretos nas digitações, arpejos, escalas, repertório, construção do walking bass, além de aprender com as experiências que ele contava nas aulas sobre o mercado musical, postura profissional, etc. André Neiva só tive uma aula, não tenho como avaliar, as pessoas têm essa mania de fazerem 1 aula com um professor e acham q nessa aula vao tirar a prova real e saber se o cara é bom msm ou nao, como se fosse aprender toda a bagagem musical do professor de quase a vida toda, em uma única aula. Eu acredito q na aula que tive com esse professor, ainda nao estava suficientemente maduro para absorver
o conteúdo dado por ele. Com o Ney Conceição estudei repertório, improvisação, técnicas, excelente professor, o que muito me ajudou foi já ir nele com a teoria, harmonia e até improvisação, mesmo que não na prática, em dia, com o Ney aprendi a tocar sempre com o metrônomo, ele diz que o metrônomo é o melhor amigo do baixista, tem que ser. O Ney disse que tocava todos os dias, uma espécie de prática de conjunto, como mencionei no texto acima nas escolas no exterior, Ney dizia que sempre chamava músicos para estarem tocando, fazendo um som, quando um não podi ele chamava outro, quando não tinha base, fazia só cm o baterista mesmo e vice-versa, o importante é estar sempre tocando! Os professores estao aí com um bom material didático, nao precisa estar apostilado ou num livro, os professores mais experientes tem isso ja de cabeça e atualizam e remanejam de acordo com a necessidade individual de cada aluno.
Temos boas escolas de música e temos péssimas escolas de música e professores, o problema é que tem gente que não quer pagar pelo bom ensino, se você pechincha estudo, acabará adquirindo conteúdo estragado.
Tem gente que aprende alguns acordes, toca algumas músicas e já vai dar aula, aí não dá! Gente, se não tem bons professores, boas escolas de música na tua cidade, tome como exemplo esses mestres que não tiveram professor, mas estudaram e correram atrás de conteúdo sólido, qaundo queremos, vamos longe, não adianta pagarmos pelo melhor professor pela melhor escola de música, se não nos dedicarmos, continuaremos o mesmo músico medíocre, pois a preguiça falará mais alto e nos atrapalhará no desenvolvimento.
Não podemos comparar a educação de um país desenvolvido com a de um país em desenvolvimento, claro que o país em desenvolvimento (subdesenvolvido) vai perder, é questão de política econômica, cultura, investimento do governo local, pior ainda é querer comparar uma universidade PARTICULAR de um país desenvolvido com uma PÚBLICA de um país subdesenvolvido.
Faço o curso de Licenciatura em música na UNIRIO, Universidade Federal, lá temos estúdio, auditório, excelentes instrumentos (contrabaixos, teclados, baterias, som, pa, cubos, amps) sala com teclados, sala de estudos...enfim, uma boa estrutura. Além de professores capacitados.
E as disciplinas são muitas, estudamos a música num todo, lá se formam músicos, não apenas meros instrumentistas, isso nos ajuda a ser seres pensantes, a não nos limitarmos somente ao instrumento, mas nos abre os olhos para o mundo.
São diversas as disciplinas: canto coral, tecnica vocal, instrumento (tecnica), pratica de jazz, musica de camara, percepção, harmonia, análise musical, editoração de partituras, arranjo, história da arte, história da música, psicologia da educação, didática de ensino, estágio, técnicas de improvisação...etc
Pra terminar, estudei com:
Contrabaixo Elétrico:
Adriano GIffoni, André Neiva, Ney Conceição
Contrabaixo Acústico:
Larissa Coutrim, Fábio Cavaliere, Jair, Lise Bastos, Antonio Arzolla, Voila Marques (atualmente)
Harmonia:
Cláudio Bergamini, Willians Pereira (CIGAM), Fred Ryos
Improvisação:
Carlos Café (CIGAM), Haroldo Mauro Jr (pianista formado no exterior - UNIRIO), Ney Conceição, Gabriel Santiago, Fred Ryos
Arranjo:
Roberto Gnattali
Isso foi o que consegui lembrar o texto anterior, abraços.
Paz,
EDSON SOUSA
21 9883-0690
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Grande Edson, com certeza é importante termos a visão de um profissional do teu nível. É sempre bom ouvir a quem sabe do que está falando!
Quanto a essa coisa de estudar sozinho, o que tenho visto por aí, são pessoas que trabalham nas mais variadas profissões (assim como eu), e que têm a música como hobby... pessoas que alegam faltar tempo e dinheiro pra obter um ensino de boa qualidade. Não adianta o cara ir fazer aula particular 1 vez por semana, e não estudar todos os outros dias da semana aquilo que aprendeu na aula, e é isso o que acontece na maior parte das vezes... quando chega a próxima aula o cara nem se lembra do que estudou na aula anterior.
Aí, o camarada acha melhor ir pra Internet, procurar material didático e estudar sozinho, e voltar a procurar o professor particular somente quando estiver sabendo tudo de teoria e leitura. Só que aí, vem um outro problema junto... por onde começar? escalas primeiro? ou arpejos? quem sabe começar por intervalos não seria melhor? no final das contas, o cara liga a TV (bem baixinho pra não atrapalhar), senta no sofá, cercado de Coca-Cola e biscoitos e com uma folha na mão contendo os nomes das figuras e suas relativas posições na pauta... e... imbuído da certeza de que se ele decorar bem aquela folha, estará pronto pra tocar naquela gig de logo mais a noite!
Parece piada né? mas esse é o quadro que mais tenho visto por aí... pessoas querendo estudar sozinhas, mas não fazem idéia de como e por onde começar.
Quanto a essa coisa de estudar sozinho, o que tenho visto por aí, são pessoas que trabalham nas mais variadas profissões (assim como eu), e que têm a música como hobby... pessoas que alegam faltar tempo e dinheiro pra obter um ensino de boa qualidade. Não adianta o cara ir fazer aula particular 1 vez por semana, e não estudar todos os outros dias da semana aquilo que aprendeu na aula, e é isso o que acontece na maior parte das vezes... quando chega a próxima aula o cara nem se lembra do que estudou na aula anterior.
Aí, o camarada acha melhor ir pra Internet, procurar material didático e estudar sozinho, e voltar a procurar o professor particular somente quando estiver sabendo tudo de teoria e leitura. Só que aí, vem um outro problema junto... por onde começar? escalas primeiro? ou arpejos? quem sabe começar por intervalos não seria melhor? no final das contas, o cara liga a TV (bem baixinho pra não atrapalhar), senta no sofá, cercado de Coca-Cola e biscoitos e com uma folha na mão contendo os nomes das figuras e suas relativas posições na pauta... e... imbuído da certeza de que se ele decorar bem aquela folha, estará pronto pra tocar naquela gig de logo mais a noite!
Parece piada né? mas esse é o quadro que mais tenho visto por aí... pessoas querendo estudar sozinhas, mas não fazem idéia de como e por onde começar.
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Claudio- Membro
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Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Olá!
Pelo visto é consenso a necessidade de estudar, e bem, a parte teórica, quer do instrumento específico que de teoria musical, com o que concordo em gênero, número e grau.
No meu caso, foram três meses de aulas com o professor. E, excetuando raros imprevistos, eu seguia os horários que havia determinado para estudar naquela semana (1 hora por dia, aproximadamente, muitas vezes mais do que isso).
Ocorre que sou um "analfabeto de pai, mãe e parteira" no que se refere à teoria musical. Escuto muita coisa, tento perceber nuances, mas não sei tipificar o que escuto, se é que me entendem. Assim, a coisa teria que começar do bê-á-bá mesmo, pois não queria "aprender errado" e/ou não saber o que se está fazendo e apenas repetir e decorar tablatura.
O problema estava ai: a grande parte dos "alunos" quer começar a aula numa segunda e tocar no "barzinho" já no sábado seguinte. Quando vc se propõe a de fato aprender (o que, creio eu, demora MUITO mais tempo do que apenas decorar sem entender) a coisa complica. Não identifiquei uma cadência lógica, uma metodologia sólida nas aulas. Mas ele me pareceu um baixista muito bom. Precisa apenas desenvolver melhor a "forma" de ensinar quando se propõe aceitar alunos que intentam um estudo e aprendizado mais sério. Só tivemos esse problema.
Estava mais ou menos assim: falava-se de Pequim sem antes dizer que esta cidade fica na china e esse país, por sua vez, fica na Ásia. Seria como ensinar alguém a dirigir e, antes mesmo de explicar para que serve e como funciona uma embreagem, mandar o sujeito engatar a ré e fazer balizas.
Resolvi encerrar as aulas com esse professor, e procurar algum outro. Muito provavelmente, no segundo semestre apenas, pois penso em fazer aulas no conservatório de uma faculdade de música que tem aqui (já procurei me informar e o curso de contrabaixo é disponibilizado).
O problema reside, muitas vezes, na falta de professores que, a despeito de serem bons instrumentistas, não possuem a mesma desenvoltura como professor, quer por falta de vocação para ensinar que por ele mesmo não ter uma bagagem teoria consistente com a atividade letiva. Em grandes centros o problema é menor, pois a quantidade maior de professores permite garimpar um que realmente possa utilizar tal designação. Agora, em cidades menores o problema é maior ainda, pois até mesmo encontrar professores de contrabaixo é complicado, quiçá um que possa realmente ensinar.
Repito: minha intenção, ao decidir aprender esse belo instrumento foi uma decisão séria, de maneira que quero fazer "certo", minimizando a criação de vícios que depois são difíceis de perder. Logo, esse esquema "decora e repete", sem saber o que se está fazendo não me serve.
Pelo visto é consenso a necessidade de estudar, e bem, a parte teórica, quer do instrumento específico que de teoria musical, com o que concordo em gênero, número e grau.
No meu caso, foram três meses de aulas com o professor. E, excetuando raros imprevistos, eu seguia os horários que havia determinado para estudar naquela semana (1 hora por dia, aproximadamente, muitas vezes mais do que isso).
Ocorre que sou um "analfabeto de pai, mãe e parteira" no que se refere à teoria musical. Escuto muita coisa, tento perceber nuances, mas não sei tipificar o que escuto, se é que me entendem. Assim, a coisa teria que começar do bê-á-bá mesmo, pois não queria "aprender errado" e/ou não saber o que se está fazendo e apenas repetir e decorar tablatura.
O problema estava ai: a grande parte dos "alunos" quer começar a aula numa segunda e tocar no "barzinho" já no sábado seguinte. Quando vc se propõe a de fato aprender (o que, creio eu, demora MUITO mais tempo do que apenas decorar sem entender) a coisa complica. Não identifiquei uma cadência lógica, uma metodologia sólida nas aulas. Mas ele me pareceu um baixista muito bom. Precisa apenas desenvolver melhor a "forma" de ensinar quando se propõe aceitar alunos que intentam um estudo e aprendizado mais sério. Só tivemos esse problema.
Estava mais ou menos assim: falava-se de Pequim sem antes dizer que esta cidade fica na china e esse país, por sua vez, fica na Ásia. Seria como ensinar alguém a dirigir e, antes mesmo de explicar para que serve e como funciona uma embreagem, mandar o sujeito engatar a ré e fazer balizas.
Resolvi encerrar as aulas com esse professor, e procurar algum outro. Muito provavelmente, no segundo semestre apenas, pois penso em fazer aulas no conservatório de uma faculdade de música que tem aqui (já procurei me informar e o curso de contrabaixo é disponibilizado).
O problema reside, muitas vezes, na falta de professores que, a despeito de serem bons instrumentistas, não possuem a mesma desenvoltura como professor, quer por falta de vocação para ensinar que por ele mesmo não ter uma bagagem teoria consistente com a atividade letiva. Em grandes centros o problema é menor, pois a quantidade maior de professores permite garimpar um que realmente possa utilizar tal designação. Agora, em cidades menores o problema é maior ainda, pois até mesmo encontrar professores de contrabaixo é complicado, quiçá um que possa realmente ensinar.
Repito: minha intenção, ao decidir aprender esse belo instrumento foi uma decisão séria, de maneira que quero fazer "certo", minimizando a criação de vícios que depois são difíceis de perder. Logo, esse esquema "decora e repete", sem saber o que se está fazendo não me serve.
URSOBHZ- Membro
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Localização : Mineiro, perdido no interior de São Paulo
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Jackson escreveu:
Vou mais para ver qual é a do Nelson...
E agora Jacks ?? Tá aprovado ??? O rapaz tem alguma coisa boa pra oferecer ???
____________________________
https://www.facebook.com/logaritmoinstrumental
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Guilé escreveu:Jackson escreveu:
Vou mais para ver qual é a do Nelson...
E agora Jacks ?? Tá aprovado ??? O rapaz tem alguma coisa boa pra oferecer ???
velho, os caras realmente sabem do que falam, agora me animei a conferir isso mais de perto !!
mas quem mais me impressionou ao abordar os assuntos foi kiko! Velho, o que é aquilo?? O cara é um dinossauro !!
vida longa ao nosso trio!
Jackson- Membro
- Mensagens : 1846
Localização : Rio de Janeiro
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Galera,
Eu sempre fui louco pra ser um instrumentista profissional. Um sonho que sei que não vou realizar. EU adorei os comentários do Guilé, do Edson, e concordo com tudo q foi falado. Não precisamos ir pro exterior para estudar quando temos genios aqui no brasil, e que são cobiçados no exterior. MAs tenho uma opinião aqui sobre isso.
Ser um auto-didata na musica não é apenas uma escolha da pessoa, as vezes é a unica opção. Num Brasil tão injusto como temos, é dificil arcar com 50 a 100 reais a aula de um bom professor. Sei que existem escolas de musica de prefeituras e governo (que são poucas) q ensinam de graça crianças carentes, que as vezes so conseguem descobrir talentos mas não dar a continuidade e incentivo neles.
Ha também um fator Berço para o auto didata e outros... não adianta o cara meter a cara, estudar horrores e no final das contas não conseguir nem cantar afinado, ou não conseguir afinar o instrumento sem usar um afinador. Não adianta... se a pessoa não tiver o ouvido... que seja um pouco... ele nunca será um musico completo. Ex: tenho um amigo que toca guitarra demais... mas o tipo do cara que não tem o felling, não tem ouvido, não sabe cantar (o ouvido)... então ele arrumou um jeito de compensar... estudou muuuuito técnicas... Sabe horroes de solos e escalas e técnicas... mas não tem ouvido. acabva sendo um instrumentista que "falta" algo. Eu sou o oposto... tenho muito ouvido, e pouca técnica. Adoraria estudar mais, e me especializar. Mas o que me faz viver nesse mundo, o injusto dinheiro, me impede... pois ganho dinheiro com outra coisa, que não é a musica, e me faz gastar tempo. a musica acaba ficando de lado...
Ai chego na ultima parte... o estudo. Como conseguiremos estudar musica, praticar, dedicar tempo =buscando técnincas e ouvir muita musica se na realidade quando somos adolescentes ja ha uma pressão familiar de buscar as melhores notas, planejar o melhor emprego, passar para a melhor fculdade. Depois conseguir um estagio, estudar mais e mais nessa profissão escolhida, e correr atrás de novas oportunidades...
Não falta so professores e escolas... falta a nossa disponibilidade também de dedicar tempo ao nosso sonho. e como tudo que há no mundo, os melhores ganham as melhores oportunidades. são eles que no final merecem realmente ir para uma Berklei, ou para Sidney, Paris, estudar e se aperfeiçoar...
Então, concluindo, lutarei para que eu no tempo q restar na minha vida aprender o q gosto, musica... Quanto ao sonho... se meu filho desejar viver disso darei TUDO que puder.
Bom... esse tópico me ajudou a estudar... acho que perco muito tempo com bobagens quando poderia dedicar um tempinho pro baixo...
Valeu galera! espero ter expressado bem meus pontos de vista e carescentado para o topico!
dudu
Eu sempre fui louco pra ser um instrumentista profissional. Um sonho que sei que não vou realizar. EU adorei os comentários do Guilé, do Edson, e concordo com tudo q foi falado. Não precisamos ir pro exterior para estudar quando temos genios aqui no brasil, e que são cobiçados no exterior. MAs tenho uma opinião aqui sobre isso.
Ser um auto-didata na musica não é apenas uma escolha da pessoa, as vezes é a unica opção. Num Brasil tão injusto como temos, é dificil arcar com 50 a 100 reais a aula de um bom professor. Sei que existem escolas de musica de prefeituras e governo (que são poucas) q ensinam de graça crianças carentes, que as vezes so conseguem descobrir talentos mas não dar a continuidade e incentivo neles.
Ha também um fator Berço para o auto didata e outros... não adianta o cara meter a cara, estudar horrores e no final das contas não conseguir nem cantar afinado, ou não conseguir afinar o instrumento sem usar um afinador. Não adianta... se a pessoa não tiver o ouvido... que seja um pouco... ele nunca será um musico completo. Ex: tenho um amigo que toca guitarra demais... mas o tipo do cara que não tem o felling, não tem ouvido, não sabe cantar (o ouvido)... então ele arrumou um jeito de compensar... estudou muuuuito técnicas... Sabe horroes de solos e escalas e técnicas... mas não tem ouvido. acabva sendo um instrumentista que "falta" algo. Eu sou o oposto... tenho muito ouvido, e pouca técnica. Adoraria estudar mais, e me especializar. Mas o que me faz viver nesse mundo, o injusto dinheiro, me impede... pois ganho dinheiro com outra coisa, que não é a musica, e me faz gastar tempo. a musica acaba ficando de lado...
Ai chego na ultima parte... o estudo. Como conseguiremos estudar musica, praticar, dedicar tempo =buscando técnincas e ouvir muita musica se na realidade quando somos adolescentes ja ha uma pressão familiar de buscar as melhores notas, planejar o melhor emprego, passar para a melhor fculdade. Depois conseguir um estagio, estudar mais e mais nessa profissão escolhida, e correr atrás de novas oportunidades...
Não falta so professores e escolas... falta a nossa disponibilidade também de dedicar tempo ao nosso sonho. e como tudo que há no mundo, os melhores ganham as melhores oportunidades. são eles que no final merecem realmente ir para uma Berklei, ou para Sidney, Paris, estudar e se aperfeiçoar...
Então, concluindo, lutarei para que eu no tempo q restar na minha vida aprender o q gosto, musica... Quanto ao sonho... se meu filho desejar viver disso darei TUDO que puder.
Bom... esse tópico me ajudou a estudar... acho que perco muito tempo com bobagens quando poderia dedicar um tempinho pro baixo...
Valeu galera! espero ter expressado bem meus pontos de vista e carescentado para o topico!
dudu
Re: Debate: Porque não fui à Berklee! (Por: ClaudioBass)
Eu acho que professor é só 10% disso tudo. É como numa faculdade: o professor te passa o conteúdo, os "macetes" da profissão e te indica um ou dois livros para estudo, mas te cobra a leitura de vários outros tb. Logo, ele só ajudou indicando os "macetes" e, por isso, eu acho que 10%, talvez no máximo 30% seja o professor e o resto seja com o aluno.
Exemplo: Vc passa os modos gregos para o aluno e o mostra como faz a partir da escala de C, mas recomenda que ele faça em todos os tons. Aí, Ele vai pra casa estuda todos os modos, mas só estuda em cima do tom de C...ou não estuda em cima dos sustenidos...qr dizer, 10% foi o professor quem passou, o resto é com o aluno. Por isso acho que não precise sair do país para estudar um instrumento específico ou música em sí.
Exemplo: Vc passa os modos gregos para o aluno e o mostra como faz a partir da escala de C, mas recomenda que ele faça em todos os tons. Aí, Ele vai pra casa estuda todos os modos, mas só estuda em cima do tom de C...ou não estuda em cima dos sustenidos...qr dizer, 10% foi o professor quem passou, o resto é com o aluno. Por isso acho que não precise sair do país para estudar um instrumento específico ou música em sí.
____________________________
Hélcio Júnior - Custom Club #006 - Gospel Club #013
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