Tony Grey com Hiromi Uehara (Pra quem gosta de pancadaria!!!)

Essa maluca me impressiona muito.

O som é impressionante. Prepare-se que é pra quem gosta de pancadaria

O baixista chama-se Tony Grey, e tocou na maioria dos discos dela, pilotando um Fodera 5 cordas.











Nesse último tem a participação e um belo solo do grande batera brasileiro radicado em NY, Maurício Zotarelli.

Não curto tudo que ela faz, mas essas pancadarias aí são animalescas

Totalmente excelente! Vou procurar os cds, baixar os vídeos. Ótimo post.

Toca muito. Os cds solo dele sao bonitos tambem. Agora, pq a maioria desses baixistas contemporaneos tocam praticamente igual? Vide Matt garrison(o pioneiro), Hadrien feraud, o Gwizala. Curto essa linguagem, mas a criatividade nas frases e timbres parece que nao existe...

Penso a mesma coisa cara... Curto mais a Hiromi mesmo hehe

E o Gwizdala considero um pouco diferente, mas muito parecido tb...

Acho que tem um pouco a ver com o fato de os gringos terem uma escola (no sentido literal mesmo) tão sólida no que diz respeito a improviso, fraseado...

Não é a toa que a maioria dos músicos que tem despontado na cena instrumental lá fora é de outros países (como a Hiromi), muitos da África, do leste europeu, da Índia, da Escandinávia, Turquia... Acaba aparecendo um pessoal com uma linguagem diferente. Claro que tem sempre o pessoal mais tradicional e os "youbg lions" que não param de surgir, mas que as vezes falta um pouco de vontade de fazer algo diferente, isso falta.

E acho que muitas vezes falta tb um investimento na composição e nos arranjos, como a Hiromi faz.

Esses caras muitas vezes me impressionam mais pela maestria do que pela criatividade, mas que são sinistros, são hehehe

Já a japonesa aí, essa tava fogo e incendeia tudo mesmo, dá gosto de ver essa doida tocando!!

Gostei demais dos vídeos e do jeito doido dela!
sobre essa nova geração de baixistas: Concordo que eles tem uma sonoridade e frases praticamente iguais, mas como disse o Sá, todos são da mesma escola. Gosto mais do Gwizdala, até mais que o Garrison. O trabalho do Tony Grey não conhecia, e estou vendo uns videos e infos sobre o cara, gostei do trabalho dele.

vai um vídeo dele solando:

Animal mesmo, essa japa manda muito bem.

BTNS escreveu:Totalmente excelente! Vou procurar os cds, baixar os vídeos. Ótimo post.

(2)...

Pancadaria mesmo. Ela dá porrada no piano!
O som é muito bom, mas esse baixo me deu uma GAS...
Dá impressão que a ação é de 0,0000001 mm.

Não vejo muita graça no Matt Garrison. Pelo menos nos trabalhos que pude ver/ouvir.

Se liguem nessa música da Hiromi com seu quarteto Sonicbloom. Tony Grey agora usa um Yamaha TRB6. Sonzeira!!

ê êahhh talento é o que não falta pra esses músicos... muito bom.

Nossa! ainda existe gente que sabe fazer música instrumental! Essa cozinha tá muito boa...

galegonobaixo escreveu:Nossa! ainda existe gente que sabe fazer música instrumental! Essa cozinha tá muito boa...

Ô, e como existe...

Essa turma dos baixistas contemporâneos acho que estudaram muitas coisas semelhantes, linguagem de sopro em geral, Charlie Parker, Giant Steps changes, etc, além da linguagem do Jaco.
Tem também o fato de muitos usarem equipamentos e timbres parecidos.
Esse lance de 4-finger technique acho meio chato, não gosto muito de como soa. Aqui no Brasil já vi um pessoal tocando assim, com a diferença de não ser versado na linguagem de bebop ou de soloing em geral rsrsrs
Boa parte dessa turma usa muito timbres e arranjos tipo fusion dos anos 80, isso me incomoda um pouco nos dias de hj.
Acho que meu preferido dessa galera é o Janek Gwizdala, que além de bastante melódico, quando ta acompanhando é muito grooveiro, sabe a hora de pisar no freio.

Super banda, o Tony Grey toca um absurdo!!!!!!!!!

Égua, que sonzeira!

Som de primeira mesmo.

Tópico bom. Eu acho q o contrabaixo está dando uma guinada desde o Garrison. é inegável que o cara é um monstro e influenciou o mundo todo, como jaco, mas a diferença eh q ele pegou a técnica de um francês: Dominique di Piazza, e a música dele não tem um apelo tão grande quando a do Jaco (se bem q eu nao gosto das composições do fim d carreira do jaco... mto ácido. ¬¬).


Creio q essa guinada se deve muito à Berklee, onde o ensino é mto bom, mas meio pasteurizado. Só alunos com muita personalidade como Esperanza Spalding conseguem dar uma cara própria ao som. Vide a penca de guitarristas com guitarra dupla (uma trastada, e uma fretless), fruto do professor David Fiuczynski. E por isso tb acho q o Hadrien Feraud se destaca muito pq estudou na França. Na minha opinião o fraseado dele é mto mais rico q o do Garrison, e sinto mto feeling no som dele.




Mas enfim, pelos comentários da galera sobre o baixo "pós-Garrison", alguém conhece o trabalho do novo monstro berkleano de NY: Evan Marien? Na minha humilde opinião, esse cara é junto com Hadrien, é o melhor da nova geração. mto mais melódico, compositor sensível e timbres REPETACULARES! saquem só:

Sá Reston escreveu: Prepare-se que é pra quem gosta de pancadaria

Tem o MMA tb...

Vlad escreveu:

Sá Reston escreveu: Prepare-se que é pra quem gosta de pancadaria

Tem o MMA tb...

M(onte) de M(acho?) A(garrado), não curto não...

Muito bacana o som da Hiromi! Só conhecia ela por causa desse video com o Chick Corea, mas nunca tinha visto nada dela mesmo:

Tenho esse show, é muito bom... essa muié é loooouuucaaaaa...
Salve as "viagens na maionese"...