Pra Quem Quer Aprender a Tocar em 7/4

Seguindo o mesmo princípio do tópico sobre 5/4...

Um bom começo é ouvir a faixa a seguir do começo ao fim batendo pezinho e contando: 1 (um), 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete).

A música é "Na Carioca", gravada pela Itiberê Orquestra Família no Disco Pedra do Espia, de 2001.

Tem samba, frevo e outras coisas, sempre em 7/4. Muita atenção às antecipações de acordes, que derrubam a contagem...

Isso dá nó no cérebro.
Não só o tempo mas a harmonia também

MAs depois q pega a manha é maneiro...

Tenho a impressão que esse assunto vai render... gosto muito do assunto e logo começo a contribuir.
Existem um monte de subdivisões possíveis nesse tipo de compasso, achei interessante nessa música que o começo é bem 4+3, na hora que vira samba, fica bem claro a intenção de 2+2+3, que é mais ou menos a mesma coisa, só que com outro sotaque, legal isso.
Acho que foi o Robertinho Silva que uma vez disse que tocava tudo em "1" rsrs.

Pra mim essa música é 3,5 + 3,5 hehe

Sá Reston escreveu:Pra mim essa música é 3,5 + 3,5 hehe

Sá , você tá de sac** ...

Brincadeira brother.
Confesso, tenho que escutar mais este tipo de som e estudar mais ...

Vlw

Musicão!


3,5+3,5 é uma forma de arrendondar o sete também. Parece esquisito mas facilita. Partir em duas partes iguais é uma forma de facilitar a conscientização do compasso.

3,5 + 3,5 = binário? hehe

Sim. Tem uma música clássica do Hermeto chamada Tacho (em 7), que começa com um surdo em 2 tocado pelo Airto. Depois o Hermeto entra com o piano tocando cada metade da levada de 7/4 (ou 7/8 sei lá) em cada um dos toques do surdo. Vou ver se acho um video aqui...

Esse exemplo é sensacional! Fica mesmo com uma sensação de compasso binário, muito natural.

Música do Sting em 7. Muito boa.

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repetindo o q postei errado lá no tópico de 5/4... a música Sete Pulos, do Jair Oliveira... é bem legal tb...

Pra não se aterem só à musica mais "erudita", segue um popzinho em 7/4

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Mais uma do Sting.
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Tô meio ocupado por agora mas vou estudar esse tópico com carinho em breve.

Muito massa essa coisa de reorganizar o 7 em binário. Outra coisa que é mto legal é o efeito contrário, quando vc tem uma música em dois e toca uma quiáltera de 7 em cada tempo, acontece algo parecido , vira 3,5 + 3,5, tudo questão de organização corporal primeiro e mental logo em seguida, rs.

Belo tópico Sá!

Aqui a intro da música do Hermeto que citei:

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Reparem que a gente só descobre que está em 7 quando o piano aparece... Bom exercício contar durante esse tema tb.

O grande clássico dos setes em música brasileira. Grupo imbatível.

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Ô Sá, vai ter um tópico pra 11? Outro pra 13? rsrsrs

Airto, Tombo in 7/4. Incrível... o Michel Camilo tb toca essa com o Anthony Jackson no baixo no disco Suntan, mas não achei no youtube.

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Cacilda, isso não é pra mim não. 4/4 já me dá trabalho o suficiente...

Outro "Setezinho":

taí um rock classico em 7/4, da idade da pedra:

Quebradeira:

Preciso de um tempinho pra assimilar isso, mas vou conseguir! já escutava bastante música assim, mas nunca tinha parado pra contar!

Filipe Castro escreveu:Ô Sá, vai ter um tópico pra 11? Outro pra 13? rsrsrs

Jájá tá beirando os 20...hasuasuh

É muito comum achar compasso composto 6\4 e 7\4 em progressive rock scandinavo , muito gostoso de tocar nesse tipo de compasso + e um poko desconvortavel para quem vai improvisar principalmente 5/4 e 7/4 rs

Vídeo do nosso companheiro de Fórum Eduardo Barbosa.

Mais um tema aqui:

7 Anões de Ricardo Herz

Uma das q + curto... e pop

fma escreveu:Existem um monte de subdivisões possíveis nesse tipo de compasso, achei interessante nessa música que o começo é bem 4+3, na hora que vira samba, fica bem claro a intenção de 2+2+3

Eu acho mais que rolou um 1 + 1 + 2,5 + 1 + 1,5 // 2 + 1,5 + 3 + 0,5 intercalados, não acham???

Tá aí uma em que o padrão do baixo repete bastante (va nerdade ele nao muda hehe).

Pra quem está tendo dificuldade em contar, comece em cada nota inicial do groove de baixo e verá que são 7 batidas até o desenho começar de novo.

A música Red Barchetta, do Rush, do clássico Moving Pictures, tem na parte do solo da guitarra em 7/4 que, apesar da quebradeira, o Peart na batera faz uma marcação que deixa claro a mudança dos tempos, inclusive acentuando o último compasso que fecha o solo em 8/4. São usadas algumas partes binárias, no meio da coisa toda, para marcar o reinício da sequência de acordes do solo.

A intro e primeira parte de Subdivisions tb.

Aliás, vale frisar que 5/4 e 7/4 aparecem muito nas músicas do Rush, às vezes incidentalmente.

Casseta,,,, Não consigo nem acompanhar batendo o pé......

Muito bom isso galera, eu curto muito!!!
Sempre tocamos alguma coisa em 5/4 ou 7/4, mas, raciocionar isso ainda é um pouco complicado, aos poucos estou aprendendo isso!!!

Depois de conhecer o trabalho do Sá no Acuri, nossa, fico até sem palavras. Curto muito esse tipo de música. As composições são sensacionais.
Férias no Recife, to sem sono desde sábado à noite ouvindo essa obra de arte.
Parabéns Sá, e continue nos ajudando com suas preciosas orientações.

Fala Paulo!!

Que é isso rapaz, fico muito feliz mesmo que vc tenha curtido o som do Acuri! Foi um trabalho que liderei e levei muito a sério por anos, e onde aprendi muito também... Tivemos a oportunidade de fazer uma turnê linda na Ásia e fizemos esse disco (que tem 12 composições minhas), resultados que pra mim já foram satisfatório demais... Mensagens como a tua só me dão força pra continuar na batalha, obrigado de verdade.

Estamos juntos, meu amigo!!!

Na época, como era fã die-hard do Iron Maiden, não cheguei a apreciar, mas até que os grunges não eram tão chatos

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Mais um 7:

Toco num instrumental que tem coisas semelhantes ou piores. Chega a ter música com harmonia boba, dois acordes, mas a coisa fica pipocando entre 7/4 e 6/4, um inferno. (13/4, mas se já é difícil pensar em 7/4, 13/4 fico muito mais perdido),

opa minha contribuição com um exemplo de uma musica em 7/4

Pink Floyd - Money