Baixolão - Vale a pena "desfretar"?

Pessoas,

tenho um baixolão Crafter. Tenho pensado em transformá-lo em fretless; vi, inclusive, vários vídeos de instrumentos nesta configuração, lá no Clube do Baixolão. Perguntei, via MP, algumas pessoas aqui do Fórum sobre isto, mas, ainda, continuo indeciso.
Dizem que se conselho fosse bom ninguêm dava, vendia. Eu NÃO acredito nisto, em hipótese nenhuma. Portanto, gostaria de ouvir a opinião de vocês, se já tiveram a oportunidade de tocar num instrumento assim e qual a impressão que tiveram.
Cairemos, provavelmente, na máxima de que "tudo depende de gosto", mas acredito que o parecer de vários ajuda sempre

Abs.

Eu não teria um baixolão fretless... Baixolão é um instrumento que já não cabe em todas as situações; baixos sem trastes também não. Um baixolão sem trastes e eu quase não teria nenhum uso específico pra ele...
Fui educado pra não dizer que é realmente algo useless mesmo.

mas é questão de opinião.

Eu não posso opinar Tarcísio , estou na mesma situação que você brother...

Concordo com o colega Gomba.

Já toquei em baixolão fretless. É bem legal...

Se vale a pena ou não pra você, é difícil dizer. Mais difícil de vender, situações mais específicas, etc...

Discordo completamente.

TOda vez que vejo um novo modelo de baixolão, vou correndo testar. Até hoje não achei nenhum baixolão que me interessasse. Sempre acrei um som estranho demais.

O que menos me desagradou foi um Giannini Fretless, de 5 cordas. Toquei, toquei, e foi o único que eu compraria. Mas ainda assim, não comprei.

Sigo a minha busca.

allexcosta escreveu:Se vale a pena ou não pra você, é difícil dizer. Mais difícil de vender, situações mais específicas, etc...

[2]

eu tenho um baixolão da groovin bem ruim... em todos os sentidos,

achei q não valia a pena vender, resultado: tirei as trastes e ele ficou mais interessante, esta me dando uma boa base quanto a afinação no fretless e voltei a tocar nele todos os dias

e discordo quanto a colocação do Gomba de que um baixolão fretless seria praticamente inútil, acho q a sonoridade é bem interessante e pode ser desfrutada pra mtas músicas...

Acho que baixolão pode ser usado em diversas situações, depende do Músico, o fretless pra mim ficaria melhor pois de certa forma o timbre dele teria um semelhança maior com o gigante, eu faria.

Christian escreveu:Acho que baixolão pode ser usado em diversas situações, depende do Músico, o fretless pra mim ficaria melhor pois de certa forma o timbre dele teria um semelhança maior com o gigante, eu faria.

Exato... uma das poucas coisas que me dão GAS em baixolão é tirar os trastes, colocar flatwound(ou de nylon) e uma "espuminha" hehe:
http://captainbasement.blogspot.com/search/label/Baixol%C3%A3o

Valeu, companheiros...

Me esqueci de dar algumas informações, talvez importantes, para fundamentar melhor as respostas de vocês; peço desculpas.

Não tenho a mínima pretenção de tocar de forma profissional e isso me dá mais liberade de escolha "sonora"; não vou vender meu baixolão de jeito nenhum - é meu xodó e companheiro há 14 anos.

Mas algumas coisa que você disseram...estou anotando aqui...

Cantão escreveu:Eu não posso opinar Tarcísio , estou na mesma situação que você brother...

Vamos fazer um "pacto", Cantão?

Se eu "desfretar" o meu instrumento, você faz o mesmo no Memphis aí, ok?
(Alguma coisa tá me dizendo que "ocê" tá só esperando eu fazer e dizer no que deu, prá tomar corragem...kkkk)

Abs.

KKKkk...Né não Tarcísio...no caso do meu Memphis , é a dúvida se ficará bom por ser um modelo mais barato e tal...gosto do som dele com trastes , mas fico pensando , se ele sem os trastes vai ficar bom...no seu caso , o bass é um Crafter , tem mais chances de ficar bom por ser um instrumento melhor , né não ? me corrijam se estiver errado...

Tarcísio Caetano escreveu:Pessoas,

tenho um baixolão Crafter. Tenho pensado em transformá-lo em fretless; vi, inclusive, vários vídeos de instrumentos nesta configuração, lá no Clube do Baixolão. Perguntei, via MP, algumas pessoas aqui do Fórum sobre isto, mas, ainda, continuo indeciso.
Dizem que se conselho fosse bom ninguêm dava, vendia. Eu NÃO acredito nisto, em hipótese nenhuma. Portanto, gostaria de ouvir a opinião de vocês, se já tiveram a oportunidade de tocar num instrumento assim e qual a impressão que tiveram.
Cairemos, provavelmente, na máxima de que "tudo depende de gosto", mas acredito que o parecer de vários ajuda sempre

Abs.

Sim, acaba que realmente "tudo depende de gosto", mas também depende de necessidade. Para ajudar na decisão é preciso responder algumas perguntas que não poderíamos responder por você:

1. Pretendo vender depois?
2. Vai ter uso pra mim ou vai ser um elefante branco?
3. Ele COM trastes tem utilidade pra mim? Ele é parte PRINCIPAL do meu set?
4. Posso comprar um mais barato e defrettar?

Essas perguntas são bem básicas e ajudam na decisão, mas só você pode respondê-las.

Agora, caso você realmente retire os trastes, dou a dica de usar encordamentos flatwounds de tensão alta. E quando estiver tudo ok faça por favor um review com áudio e poste aqui no fórum

Cara...

Entrei nesse dilema a um tempo atrás, porém tomei coragem e tirei os trastes do meu strimberg.

A princípio fiquei meio assim, meio assado, pois a vibe dele virou outra. Mas com o tempo me acostumei, e hoje acho muito melhor ele sem trastes.

Ficou um som bacana, ainda mais porque chego em casa depois do trabalho e olho pro lado tá ele ali me convidando a assobiar umas melodias. Bão dimais sô...

Ele desplugado ficou interessante, porém peca um pouco no sustain. Plugado esse problema é atenuado. Tenho que trocar as cordas dele, vou coloar uma flat pra ver no que pode melhorar. Está com cordas round 0,45 e isso tá deixando ele meio "pesado" pra tocar.

Mas eu não me arrependi, ainda mais porque pego amor nos meus brinquedos e não penso em vende-lo.

Geralmente vejo a galera falar e achar que um baixo fretless é um outro 'tipo' de baixo. . que tem música específica pra baixo fretless. . etc! E não é assim!

Como já se sabe, você terá novos timbres com um fretless, porém deve saber que terá tambem muitas limitações . Passei pelo mesmo dilema, porém com um elétrico .Se eu tivesse no seu lugar, e tivesse condições, pensaria em pegar o Baixolão Gianinni Fretless, e ficar com seu companheiro original ...

cara, eu tenho um baixo fretless. mas baixolão eu nunca toquei não.
agora, é legal um baixo fretless. novo timbre, mas limitado. um som muito particular. eu curto. mas depende do seu gosto.

^ na boa não é limitado mesmo, o músico pode ser, pergunta se é limitado pro Thiago espirito Santo....

quando digo limitado, me refiro simplesmente ao fato que é um som mais cru, que por exemplo eu gosto muito porque eu toco musica cubana. se eu for tocar funk, e tiver um fretlesse e com trastes, certamente escolheria o com trastes. me refiro a isso. quando tirei os trastes do meu.. só usava ele cara, pra tudo. tava tocando numa banda de blues e numa de samba-rock, e só usava ele. tem a questão tambem das cordas, se você não usar as cordas recomendadas, a ação fica muito alta, principalmente nas casas 1, 2 e 3. não estou dizendo que baixo fretless é especifico ou limitado. to dizendo que é diferente, enfim.

^ eu acho q se não fosse limitado ele não usaria baixos fretados né...

claro q muitas coisas são possíveis, que se pode tocar quase tudo, mas mta coisa muda e assim como as trastes limitam certas coisas, a falta delas tbem limita outras.

isso. o fretless perde um pouco o brilho por exemplo. no fretlesse as notas não são tão exatas tambem. o que é bom, que você pode brincar com isso, causar tensão na música, no blues usava muito isso, mas por outro lado tambem exige mais atenção do baixista.

Christian escreveu:(...) pergunta se é limitado pro Thiago espirito Santo....

Ou pro Michael Manring...

Bom... se você já tem um baixo com trastes, um fretless não te limita, te expande.. ferramenta nova, novas possibilidades.

verdade, muito bem colocado.

Na dúvida compra um desses...

Geraldo Filho escreveu: tem a questão tambem das cordas, se você não usar as cordas recomendadas, a ação fica muito alta, principalmente nas casas 1, 2 e 3.

Como?
Nunca vi isso...

caro lucasbass,

se o seu baixo está com os trastes, e você os tira...
mantendo tudo do mesmo jeito, a distância que a corda "pecorre" para encontrar a superficie de contato e assim o som ser produzido é maior. você não concorda com isso? nas casas 1,2 e 3 que estão mais perto do capo traste, a ação fica alta, e dependendo das cordas do baixo e do estilo do baixista, pode ficar até desconfortavel. principalmente na 1ª casa. é uma opnião minha, porque passei por isso. lógico que há solução, leva num luthier e ele adequa o capotraste a essa nova condição. mas bom, você é veterano né, deve saber mais que eu, toco a apenas 4 anos. tudo que levanto é questionado, num sei se é porque sou novato. enfim. acho que qualquer pessoa, pode ter sua opnião, mas existe formas e formas de questiona-las. por fim, lucasbass, foi uma vivência minha, passei por isso. se você diz que não é asism, eu acredito.

^Como você disse Geraldo , é só questão de regulagem...esse lance do nut qualquer luthier faz , depois dá uma regulada na ação das cordas e já era...abraço brother...

Respondendo:

1. Pretendo vender depois? De jeito nenhum, como já disse, é meu xodó.
2. Vai ter uso pra mim ou vai ser um elefante branco? Bem, vai ter uso, na medida em que eu decido qual instrumento uso. Toco na igreja e lá ninguém dá pitaco, não.
3. Ele COM trastes tem utilidade pra mim? Tem, mas como comprei um Squier JB VM, pretendo fazer dele meu baixo principal com trastes (sei que o timbre é outro). Ele é parte PRINCIPAL do meu set? Tem o seu lugar; a expectativa e tê-lo com um som mais "específico", que "puxe" mais para o lado do contrabaixo acústico.
4. Posso comprar um mais barato e defrettar? Não quero entrar nesta...Entendo o que vc, Nuke, está propondo, mas quero acreditar que com o que tenho posso chegar ao meu objetivo "sonoro".

Obrigado por ter me dado a oprtunidade de responder e refletir sobre o que você propôs, Nuke.

Agora eu faço uma pergunta: Tenho em mente usar cordas flatwounds mesmo, provavelmente D'addario Chromes. Mas o que significa "de tensão alta"? Voei nesta...

Cesar Passos escreveu:Como já se sabe, você terá novos timbres com um fretless, porém deve saber que terá tambem muitas limitações . Passei pelo mesmo dilema, porém com um elétrico .Se eu tivesse no seu lugar, e tivesse condições, pensaria em pegar o Baixolão Gianinni Fretless, e ficar com seu companheiro original ...

César,

a priori, seria uma possibilidade...mas estou firmemente disposto a não comprar nenhum instrumento.

Meu objetivo futuro é fazer um fretless maciço, copiando a idéia do Cláudiobass.
Mas é para um futuro a médio prazo...tipo 2012.
Há muita água para correr por debaixo da ponte, antes.

Abs.

se tu gostaria de tirar um som mais próximo do Acústico não pense duas vezes e tira logo esses trastes (IMHO)

Eu tenho um bailxolão crafter fretless, acho bem legal, não acredito q limite, a dificuldade esta na afinação, tem que estudar isso, pois é bem dificil tocar afinado após a 1° oitava! nada que estudando não possa ser resolvido!

Tarcísio Caetano escreveu:Agora eu faço uma pergunta: Tenho em mente usar cordas flatwounds mesmo, provavelmente D'addario Chromes. Mas o que significa "de tensão alta"? Voei nesta...

Acho que usei um termo errado... sugeri a você usar flats de calibre mais grosso e pesado, tipo .50
Em Baixolões, encordamentos mais tensos, mais pesados, tendem a soar melhor e ter maior sustain.
Fica também legal sempre usar um pré externo, ajudar demais em Baixolões.

Se desfretar, não esquece de fazer um review pra nós

Erjbass - Poderia ajudar aqui o amigo, e postar algum som do seu Crafter fretless, todo flat, para ter uma idéia mais clara de como fica? Alguma coisa que explore bem todo o braço do instrumento, se não for pedir muito?

Nuke - Já uso hoje cordas D'addario Phosphorbronze .45, até fiz um pequeno comentário sobre isto lá no Clube do Baixolão...Vamos pesquisar este aspecto, com certeza...

Schafe - Você tá jogando lenha na fogueira, hein meu chapa...

nukebass escreveu:

Se desfretar, não esquece de fazer um review pra nós

Se fizer, vou fazer um review "bunitim"...
Vou gravar algo da forma como está, ou seja, com trastes e depois "banquelo", ok?

Hey Tarcísio, confere esse vídeo aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=8ncI1JwN69s

Dá pra ter uma noção...

LuizPMC escreveu:Hey Tarcísio, confere esse vídeo aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=8ncI1JwN69s

Dá pra ter uma noção...

Luiz,

há algum tempo atrás, quando comecei a cogitar o "desfretamento" do meu Crafter, postei, lá no Clube do Baixolão", uns vídeos destes instrumentos fretless. Na época, não encontrei nenhum de um Crafter; este que você indicou aí, foi o primeiro que postei lá...
Mas, que o som é bonito, a isto é. E é lógico, atiçou a vontade...
Estou na espectativa de que o Erjbass me ajude...

Mesmo assim, obrigado.

toco a apenas 4 anos. tudo que levanto é questionado, num sei se é porque sou novato.

Na boa cara nada a ver isso, so acho que tuas palávras não podem ser verdades absolutas, se você teve problemas com um baixo não significa que todos terão,somos um forum e a melhor coisa daqui é aprender, não vejo motivo pra você achar isso, sendo novato ou veterano nada padece de dúvidas...
Pra mim o Lucas falou porque ele tem uma otima experiência com o fretless...

tranquilo.

Eu realmente não falei por mal... Mas parece que o seu problema não foi por conta das cordas e sim do nut, por isso questionei.
Sobre a questão de ser veterano ou não, tem anda a ver também hehe
"Veterano" é só uma forma do fórum medir a quantidade de mensagens, não conhecimento.
No mais, seja bem-vindo!

tranquilo cara.

LuizPMC escreveu:

Luiz,

há algum tempo atrás, quando comecei a cogitar o "desfretamento" do meu Crafter, postei, lá no Clube do Baixolão", uns vídeos destes instrumentos fretless. Na época, não encontrei nenhum de um Crafter; este que você indicou aí, foi o primeiro que postei lá...
Mas, que o som é bonito, a isto é. E é lógico, atiçou a vontade...
Estou na espectativa de que o Erjbass me ajude...

Mesmo assim, obrigado.

Puxa Tarcísio, não conferi lá... sorry

Pra mim esse vídeo foi a gota dágua, pois o meu baixolão é o mesmo do cara, strimberg BC 350.

Gomba escreveu:Eu não teria um baixolão fretless... Baixolão é um instrumento que já não cabe em todas as situações; baixos sem trastes também não. Um baixolão sem trastes e eu quase não teria nenhum uso específico pra ele...
Fui educado pra não dizer que é realmente algo useless mesmo.

mas é questão de opinião.

Já vi DVDs inteiros gravados com baixolão....outros muitos tb com baixos fretless, e alguns outros tb como baixolão fretless...

Até pouco tempo se ouvia besteiras desse mesmo tamanho a respeito do baixo acústico também....hj em dia to até vendo a hora que o PeLanza vai aparecer com um rosa tocando EMO....até banda de pagode já ta usando.

Enfim, quem sabe usar usa, quem não sabe diz que é sem uso....

Guilé escreveu:

Gomba escreveu:Eu não teria um baixolão fretless... Baixolão é um instrumento que já não cabe em todas as situações; baixos sem trastes também não. Um baixolão sem trastes e eu quase não teria nenhum uso específico pra ele...
Fui educado pra não dizer que é realmente algo useless mesmo.

mas é questão de opinião.

Já vi DVDs inteiros gravados com baixolão....outros muitos tb com baixos fretless, e alguns outros tb como baixolão fretless...

Até pouco tempo se ouvia besteiras desse mesmo tamanho a respeito do baixo acústico também....hj em dia to até vendo a hora que o PeLanza vai aparecer com um rosa tocando EMO....até banda de pagode já ta usando.

Enfim, quem sabe usar usa, quem não sabe diz que é sem uso....

É isso ae Guilé! Faço das suas as minhas palavras...

Guilé escreveu:Enfim, quem sabe usar usa, quem não sabe diz que é sem uso....

Nego tá usando baixolão fretless pra imitar baixo acústico, que nem o Claudio Rocha postou no blog dele. Talvez aí seja algo interessante. Mas como eu disse na minha postagem, é questão de opinião. E, na MINHA opinião, não tem uso.
Eu não acho que fretless combine com todas as músicas (mesmo depois de ouvir muita coisa que o Pino Paladino tenha gravado nos anos 80). Também não acho que o baixolão combine com todas as músicas.

Gomba escreveu:

Guilé escreveu:Enfim, quem sabe usar usa, quem não sabe diz que é sem uso....

Nego tá usando baixolão fretless pra imitar baixo acústico, que nem o Claudio Rocha postou no blog dele. Talvez aí seja algo interessante. Mas como eu disse na minha postagem, é questão de opinião. E, na MINHA opinião, não tem uso.
Eu não acho que fretless combine com todas as músicas (mesmo depois de ouvir muita coisa que o Pino Paladino tenha gravado nos anos 80). Também não acho que o baixolão combine com todas as músicas.

Então não é sua opinião...e sim no seu caso, correto???? O uso quem faz é quem usa...mas respeito sua opinião obviamente.

Não consigo limitar instrumentos dessa forma....muito menos entender esse papo disso pra imitar aquilo....não enxergo formatos padrão na música...pq não pode ser simplesmente um baixolão ao invés de um "baixolão fretless imitando um baixo acústico" ?

Aliás, não é o baixolão um baixo acústico??? Não se toca Jazz com baixo elétrico???

Outro dia desses vendo o Instrumental SESC Brasil tava rolando um quarteto de Jazz com baixo, piano, bateria e um Fagote... achei aquilo o maior barato, e em momento algum ele tava sendo um saxofone, era um Fagote.

Essas três músicas do DVD do Bosco , que o Lucas postou diz muito sobre um Baixolão usado muito bem...sem contar os vários acústicos que o Guilé citou...e acho que a galera já está usando baixolão bem antes do Cláudião postar o video em que ele usa espuma no dele...eu mesmo em 2008 usei numa Gig de acústico...até o Kiss usou no Umplugged em 2007 , como mostra um video que eu postei lá no Clube do Baixolão , mas respeito sua opinião Gomba...


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Quando eu tinha 14 anos , começando a aprender violão e contrabaixo , e consequentemente tendo minha visão se abrindo , se extendendo para várias coisas no universo musical (pois anteriormente achava que música , era somente o rock'n roll , e instrumento era só baixo guitarra e bateria ) fui a um festival de música chamado "Festival de Aguas Claras" , lá fiquei conhecendo um sujeito chamado Hermeto Pascoal , tirando som de panelas , chaleiras e o escambal...e tocando maravilhosamente , com unstrumentos que eu nunca tinha visto na minha curta existência (14 anos huashuashus)a partir desse dia , pra mim , tudo que é usado pra tocar uma música , sendo usado corretamente , é um instrumento em potêncial... e é válido...muito válido...

Pois é, eu, também, não consigo ver / entender esta situação de instrumento tal para tal música...instrumento "X" não combina com música "Y"...
Cada vez mais, tenho aprendido, aqui mesmo, que a procura do melhor som que possamos fazer é o objetivo. Como contrabaixistas, elegemos por "N" fatores, este instrumento para alcançar este objetivo...
Numa situação de músico contratado, por exemplo, o produtor/arranjador, sei lá, pode pensar que somente o "X" combina com o "X".
Numa situação assim, talvez, devamos nos render e fazer desta forma. Mas será que devemos pensar assim?
Será que precisamos colocar este "limites" em nosso relacionamento com a música, que a meu ver, parte uma visão pessoal, e portanto, não quer dizer que esteja certa, porquê sendo pessoal, torna-se subjetiva?

Porque baixolão só cabe em trabalhos acústicos? Qual regra da harmônia, da melodia, do contraponto, da poliritmia, etc, etc, diz isto?
Porque se tenho violão, percussão, vocal, piano, não posso lascar logo um Jazz Bass turbinado? Não há como controlar o volume sonoro do bass?
Se tenho um guitarista alucinante, um batera animal, um tecladista maluco, porque não posso ser um baixista tocando um baixolão?

Não consigo identificar um conflito nestas situações...em minha opinião.