Alteração da Afinação em Gravações Antigas? Dúvida..

Pessoal,

Uma dúvida que talvez seja a de muitos...

Porque algumas gravações antigas "perdem" a afinação padrão 440hz? Não trata-se de mudança de tonal e sim alguns comas acima ou abaixo deixando a afinação indefinida.

No caso do vídeo acredito que seja pelo desgaste e perda de qualidade afetando o audio, mas e o caso do vinil ou até mesmo cd antigos?

Pense que o arranjo da música está todo pronto e na hora da gravação o cantor tenha um pouco de dificuldade na entonação de uma nota mais alta, faltou uma coisinha só, mas não tá dando pro cara e aí??? baixa-se um pouquinho a afinação pro cara "ir" naquele agudo com uma pequena sobra e está tudo resolvido, sem ter que mudar o tom da música;

Antigamente, também pela inexistência ou ausência de afinador eletrônico, o padrão 440 Hz também não era tão rígido assim em alguns estúdios.

O vinil tem que rodar a 33 rpm... Se rodar a 32,9 mudou a afinação. Se rodar a 33,1 também.
Dá um trabalho manter um motor girando perfeitinho numa rotação, sendo que a tensão de alimentação fica oscilando...

Nos CDs antigos não tem esse problema não, pois a forma de gravar CDs não mudou desde que o CD foi lançado. E de qualquer forma, o CD é gravado digitalmente, não tem como perder fidelidade. Se há alguma alteração na afinação, ou ela já existe desde a gravação (os instrumentos foram afinados fora dos 440 hz), ou sua placa de som é bem ruinzinha.

Nas gravações de rolo também era comum essa diferença de velocidade.

Inclusive não é raro ouvir algumas gravações em que dá pra perceber a velocidade saindo do zero em frações de segundo no começo da música.

Valeu pessoal!!!

Nas fitas cassete isso também acontecia... mas é o mesmo princípio das fitas de rolo (acho que 2polegadas) usadas em gravação nos estúdios...

na parte onde estava enrolada a maior parte do rolo, o motor trabalhava de uma forma e quando o rolo ia chegando ao fim, havia uma pequena variação na velocidade... (isso na fita cassete com aparelhos reprodutores bem precários)... num sei se nos gravadores de rolo existia isso...

^Isso é do tempo que se amarrava cachorro com linguiça...rsrsrs...mas era assim mesmo...

^tirar música de ouvido nessa época devia ser um sofrimento só..

wellrod escreveu:Nas fitas cassete isso também acontecia... mas é o mesmo princípio das fitas de rolo (acho que 2polegadas) usadas em gravação nos estúdios...

na parte onde estava enrolada a maior parte do rolo, o motor trabalhava de uma forma e quando o rolo ia chegando ao fim, havia uma pequena variação na velocidade... (isso na fita cassete com aparelhos reprodutores bem precários)... num sei se nos gravadores de rolo existia isso...

Na verdade, isso não chega a ser um problema, se o rolo for gravado da mesma maneira. Se a "desuniformidade" da gravação for a mesma da leitura não tem alteração na velocidade.

^tirar música de ouvido nessa época devia ser um sofrimento só..

Nem tanto, na hora de tirar a música a gente compensa isso... Não é porque a nota tá 1 ou 2 comas fora da afinação que a gente fica sem saber que nota é...

Thales_Sr escreveu:O vinil tem que rodar a 33 rpm... Se rodar a 32,9 mudou a afinação. Se rodar a 33,1 também.
Dá um trabalho manter um motor girando perfeitinho numa rotação, sendo que a tensão de alimentação fica oscilando...

Nos CDs antigos não tem esse problema não, pois a forma de gravar CDs não mudou desde que o CD foi lançado. E de qualquer forma, o CD é gravado digitalmente, não tem como perder fidelidade. Se há alguma alteração na afinação, ou ela já existe desde a gravação (os instrumentos foram afinados fora dos 440 hz), ou sua placa de som é bem ruinzinha.

Uma dúvida, Thales: gosto muito de ouvir meus LPs numa rotação menor que os 33 rpm; e vc já explicou a "desafinação"...
Mas em Cds, também, pode ocorrer, não? existem equipamentos, como a Pioneer já disponibilizou, que é possível alterar a rotação dos cds, também...

^tirar música de ouvido nessa época devia ser um sofrimento só..

Nem tanto, na hora de tirar a música a gente compensa isso... Não é porque a nota tá 1 ou 2 comas fora da afinação que a gente fica sem saber que nota é...

É.. até que tirar não é tão difícil.. chato era dar Play ouvir, Stop, Rew, Stop e Play de novo pra ouvir... isso se a fita parasse no ponto certo! rs..

^ Com certeza!!! E quando a fita cassete ia envelhecendo, pegando umidade e começava a querer agarrar e forçar o motorzinho... aí era brabus...

Tirar música nessa época pra mim só me traz maravilhosas e inesquecíveis recordações... rsrsr o meio com o qual se tiravam as músicas, apesar de precário, não afetava muito não... se dava uma mudança no tom a gente mexia nas tarraxas, depois voltava novamente à afinação e a vida continuava... rsrsrs

cara, eu queria ter nascido nessa época. nasci na era guitar pro e meu ouvido foi pro beleleu, agora, sempre que posso, tento ao máximo tirar a música de ouvido, mas já sou viciado na tablatura/partitura

Uma dúvida, Thales: gosto muito de ouvir meus LPs numa rotação menor que os 33 rpm; e vc já explicou a "desafinação"...
Mas em Cds, também, pode ocorrer, não? existem equipamentos, como a Pioneer já disponibilizou, que é possível alterar a rotação dos cds, também...

Não, em CDs o processo é totalmente diferente. Mudar a rotação do CD não altera a velocidade do andamento da música. É feito de outro jeito.

É.. até que tirar não é tão difícil.. chato era dar Play ouvir, Stop, Rew, Stop e Play de novo pra ouvir... isso se a fita parasse no ponto certo! rs..

Isso era terrível mesmo...

cara, eu queria ter nascido nessa época. nasci na era guitar pro e meu ouvido foi pro beleleu, agora, sempre que posso, tento ao máximo tirar a música de ouvido, mas já sou viciado na tablatura/partitura

Só é treinar... O coitado do GP não tem culpa...

Eu sei que não, a culpa é minha mesmo, mas como todo viciado, ponho a culpa na droga não no drogado


kkkkkk

Era legal quando precisava tirar alguma linha com muitas notas.

Com um dedo no Stop, o outro apertando metade do caminho do Play e ouvia a fita em baixa rotação. Depois de tirar a linha era só transpor pro tom verdadeiro.

wellrod escreveu:Tirar música nessa época pra mim só me traz maravilhosas e inesquecíveis recordações... rsrsr o meio com o qual se tiravam as músicas, apesar de precário, não afetava muito não... se dava uma mudança no tom a gente mexia nas tarraxas, depois voltava novamente à afinação e a vida continuava... rsrsrs

(2)...Bons tempos...

Yngway escreveu:Era legal quando precisava tirar alguma linha com muitas notas.

Com um dedo no Stop, o outro apertando metade do caminho do Play e ouvia a fita em baixa rotação. Depois de tirar a linha era só transpor pro tom verdadeiro.

NUNCA fiz isso... heheh nem sabia que dava pra fazer isso... heheh Ficava no vai e volta mesmo, aprendia a solfejar o trecho difícil, depois repetia várias vezes o solfejo e ia diminuindo a velocidade com a voz, nota por nota... hehe

Eu já nasci na era do elastic audio... você muda o andamento sem mudar o tom e nao perder muito pouco de qualidade...