Relação da chegada dos filhos com a música

Falaê galera,

Atualmente e a patroa estamos num processo de habilitação para adoção... Infelizmente tenho a síndrome de papai noel (saco de brinquedo)... e não posso ter filhos... mas, no fim, tenho entendido que ter um filho adotado e um de sangue, o amor, os problemas, a luta do dia a dia é a mesma...

mas aí tava vindo pro trabalho e pintou essa dúvida... pra galera que já tem filhos (sejam eles adotados ou não), como é a relação de vocês, a música e eles?

Sabemos que com a chegada dos filhos, todos os nossos ideais, sonhos, metas, são geralmente desviados para os filhos... como ficou a relação de vocês com a música depois da chegada dos herdeiros? os estudos, as gigs, os compromissos... dá pra conciliar tudo?

será que vocês poderiam partilhar essas experiências com esse marinheiro de primeira viagem aqui?

Tenho uma filha de 11 meses (uma outra, de 10 anos, não mora comigo e sim com a mãe em Recife) e a única mudança que fiz foi deixar de lado os projetos musicais que tinha e que exigiam que eu tocasse na noite. Estou em outra banda, onde os componentes tem a música apenas como hobby, sem pretensões de tocar em bares e casas noturnas.

Foi uma opção minha, pois poderia continua no rítimo que estava e ser pai ao mesmo tempo, mas preferí ficar mais "família".

A música e a família será que não são muito conciliáveis?
no meu caso eu já não tenho uma "vida musical" ativa... só toco na igreja, nos domingos e nos eventos que me convidam...

e os filhos, quando eles manifestam o desejo de serem músicos? o que passa na cabeça de vocês? uma alegria? um ciume dos instrumentos?

e quando o contrário acontece... deles não terem nenhuma vontade ou aptidão para música... o que vcs pensam a respeito disso... será que num fica láaa no fundo o desejo de que eles fossem músicos também?
Essa foi uma das perguntas que a psicóloga fez pra mim... se eu iria "FORÇAR" que meu filho fosse músico...

eu disse a ela que ele iria escolher... mas no fundo, bem no fundo fica o desejo de que ele se interesse pela música...

Cara, a paternidade apesar de em alguns momentos concorrer em tempo e atenção com a música, lhe traz muitos outros benefícios.

Eu por exemplo compus minha primeira música vendo minha esposa grávida e a fase de nascimento e adaptação me foram muito férteis na inspiração...um filho expande sua sensibilidade, muda sua percepção, altera seus valores, forma de enxergar e reagir nas situações do cotidiano...sem falar que com o passar do tempo qdo sua música atrai seus filhotes e vc ve eles se interessando pelo seu instrumento, pela música e tal, a satisfação é grandiosa...um presente de Deus mesmo !!!

Uma prova disso é a recorrência de músicas compostas em homenagem aos filhos....Essa música aqui expressa um pouco desse sentimento:

Tem aquela do Stevie Wonder né... que ele fez pra filhinha quando nasceu...

Renato escreveu:Tenho uma filha de 11 meses (uma outra, de 10 anos, não mora comigo e sim com a mãe em Recife) e a única mudança que fiz foi deixar de lado os projetos musicais que tinha e que exigiam que eu tocasse na noite. Estou em outra banda, onde os componentes tem a música apenas como hobby, sem pretensões de tocar em bares e casas noturnas.

Foi uma opção minha, pois poderia continua no rítimo que estava e ser pai ao mesmo tempo, mas preferí ficar mais "família".

Tb abri e continuo abrindo mão de alguns projetos e convites pra poder ter mais tempo com minha família, afinal , o trabalho e as demais ativiaddes do cotidiano já tornam esse tempo livre familiar bem curto e por hora aproveitá-lo bem é minha prioridade...é chato ver caras tentando, quando já é tarde, recuperar algo que abriram mão na hora errada.

Rapaz, desde que minha filha nasceu ( 5 meses ) não sei mais o que é estudar contrabaixo. Agora, eu me incomodo com isso? Nem um pouco...

^

Acho viável conciliar e atualmente abri mão de alguns horários na escola pra ele e acho que vale a pena. O meu tem 8 anos e acho que poderia aproveitar mais o tempo com ele mas vou me aprimorando nessa luta no dia-a-dia.
As vezes é complicado estudar com ele querendo atenção e nessas horas encaro que a brincadeira com ele é mais importante e vamos que vamos...
Diminui o tempo mas faz parte e nem sempre isso é ruim...

Well,tehno uma filha de 11 anos,vai em praticamente todos os lugares que eu toco,dou aula pra ela também,é bem legal,não forço a barra mas também não afrouxo muito.
Vejo que ela tem certa facilidade para estudar,o problema é o lance de dedicação e a preguiça,a maldita da preguiça,mas levando em conta os problemas e artimanhas próprias desta idade no geral ela manda muito bem,mas vive me falando que quer ser bióloga
Quando estou no palco e vejo minha filhota ali na primeira fila curtindo,cara....é indescritível.
Independente de ter uma vida musical ativa ou não,de ser músico ou ouvinte,acho que todo pai deveria buscar esta ligação com os filhos através da música,mostrar coisas legais para ouvirem,acompanhá-los em shows,procurar mostrar o valor da boa música.
Mesmo que escolham outras profissões a música vai agregar princípios básicos na educação deles,respeito,disciplina,amor,amizade...
Enfim,no meu ponto de vista a música na relação pai e filhos só tem coisas boas a oferecer.

Pra mim é tranquilaço....meu filho mais novo dormia no chão ao lado do ampli qdo era nenen de +/- 1 ano.O mais velho já se interessou por música e quis uma guitarra...já ganhou...mas acho q a paixão dele é o baixo...não sei.
O mais novo conseguiu quebrar as tarraxas do meu jennifer, que eu guardava ( nem tão bem guardado assim) há mais de 20 anos.
O baixo, para mim, só não deu para conciliar com 2 coisas, qdo servi o Exército em 91 e depois a faculdade...fora isso...tem sido relax!

Sempre toquei como um hobby , e algumas vezes pra complementar o orçamento , em 1989 dei uma parada com as Gigs depois que nasceu meu primeiro filho...não por causa dele , mas pra eu poder ficar mais em casa...vendi todo o set , que incluia até um Giannini Tremendão...depois comprei outro set pra tocar na noite e levantar uma graninha...quando nasceu meu segundo filho , depois de uma separação e outro casamento , em 1995 , dei uma parada geral...fiquei anos sem tocar , e voltei a tocar a 3 anos atrás...em 2009 nasceu minha filhinha caçula , do terceiro casamento , dei mais uma parada nas gigs...pra ficar mais em casa...apesar que estou sempre tocando com os amigos em aniversários , churrasco com a galera e etc...meu filho mais velho não seguiu o caminho da música , apesar de eu ter incentivado (comprei violão , teclado e até um cavaquinho pra ele ) , já o filho do meio (hoje com 16 anos ) toca violão , estudou clássico por dois anos , agora deu uma parada , está fazendo curso profissionalizante no Senai , mas de vez em quando ele vem aqui em casa (mora com a mãe) e a gente brinca com guitarra e baixo...ele está curtindo mais o baixo do que a guitarra...rsrsrs...vamos ver com a caçula , ela pelo jeito gosta de teclas...e assim a gente vai levando...abraço Wellington...

Muito obrigado pelas experiências galera... bem... quanto ao instrumento eu nem pensei... o que ele ou ela quiser vai ser... lá em casa tem vários tipos... rsrs de guitarra, sax, baixo, violões, piano e até flautas... rsrsrsr só num vale é querer tocar acordeom pois esse eu num tenho... mas já vira um bom pretexto pra eu comprar um... rsrsrsr vontade não falta... rsrs

o triste vai ser ele não querer saber de música... com tantos instrumentos lá em casa... mas terei de respeitar...

de uma coisa eu sei... com a chegada do baby, muitas das minhas metas terão de ser revistas... sonhos não realizados (que ainda são muitos)... to pensando nessas coisas todas... dá um friozinho, mas a vontade de ser pai é maior...

Ontem por coincidência aconteceu uma coisa curiosa por aqui:
meu pequeno adora bateria e teclado mas nunca ligou muito pra cordas tem um guitarrinha e já me pediu um baixo ams nunca senti muita firmeza mas ontem durante um intervalo de aulas ele entrou na minha sala de violão, daqueles menores, em punho e me pediu pra ensinar uma introdução de uma música que já tinha visto alunos tocando. Não é que o danado pegou com muita facilidade e saiu tocando relax segurando a palheta certinho e posicionando a mão de forma quase perfeita!!
Momentos como esse são mágicos e fiquei até emocionado porque nunca forcei nada mas como ele passa algumas horas por dia aqui na escola o convivio é natural e é muito bacana ver ele enveredando pelo mundo das cordas. To até pensando em espiar o baixo modelo junior que a Cast faz pra ter um por aqui pro caso dele se animar!!

Muito maneiras essas experiências...
hoje a assistente social e a psicóloga vieram aqui em casa para ver o ambiente... ao que parece vamos ser habilitados para a adoção... agora é esperar como num parto...

Sempre tive banda, mas sempre como um "hobbie sério", com apresentações e etc...
Minha filha vai fazer 16 anos e quando ela nasceu eu estava desempregado e tive que voltar para o RJ (morava em Sampa). Logo depois eu retomei um projeto de banda com uns amigos que durou bastante tempo e rendeu vários shows (Expresso da Noite). Quando minha filha estava maiorzinha ela pode ir a alguns shows e eu construí para ela uma guitarrinha com medidas reduzidas. Hoje ela não se interessa por música nem toca mais a guitarrinha dela, mas é assim mesmo...
Do ponto-de-vista musical, eu creio que não alterou muita coisa a chegada e o crescimento dela. Alterou sim, a minha visão de mundo e meu crescimento intelectual e espiritual, e isso refletiu-se na forma como eu encaro a vida, e, por conseguinte, a música.

Ainda não sou Pai, então vai um depoimento de filho:

Wellrod, voce já viu o tópico que eu fiz sobre o contrabaixo que eu fiz o corpo, junto com meu pai?

http://bass.forumeiros.com/t9937-handmade-fazendo-um-corpo-para-um-braco-fretless-novas-fotos-video-porco#226074

Se eu sinto um orgulho enorme de ver o resultado (mesmo se tivesse ficado ruim, mas ficou bonzão), imagina meu Pai o que sente quando me ve tocando o baixo que nós fizemos juntos, tomando cerveja no fim de semana, com habilidades sobre ferramentas que ele me ensinou a minha vida toda...

Quando casei, parei de priorizar a música, então pra mim não mudou nada.

Estou bem nessa fase... meu filho nasceu dia 31 de Janeiro, acabando de fazer 3 meses.

No meu caso, como estou desempregado, e minha esposa não tem como pegar licença maternidade, eu acabei ficando a "babá" da história... ela em conseguido trabalhar em casa, mas fico com o pimpolho pendurado em mim o dia todo, passando pra ela mais na hora das mamadas...

Pra mim, tem sido bem difícil, creio não fui feito/criado para ficar focado num bebe o dia todo... confesso q tem dias q simplesmente quero sair correndo... mas se fico uma ou duas horas fora, já fico com muitas saudades.

Qt a musica, realmente só estou nos rolos de equipos e olhe lá... esse fim de semana tenho apresentação com minha banda, mas a última q tinha rolado foi em Novembro passado... toco tbm na igreja de fim de semana, mas acabo ficando de 15 em 15, senão não aguento o tranco...

wellrod escreveu:de uma coisa eu sei... com a chegada do baby, muitas das minhas metas terão de ser revistas... sonhos não realizados (que ainda são muitos)... to pensando nessas coisas todas... dá um friozinho, mas a vontade de ser pai é maior...

cara, com isso vc nao precisa se preocupar. nas minhas epocas de solteiro minha vida nao andava pra frente, só tinha um washburn lyon, sem ampli, sem nada e uma marajó velha. e nada mais alem disso. a partir do dia que minha esposa (que era namorada na epoca) falou que tava gravida, eu ja comecei a ter objetivos maiores na vida e força pra realiza-los. comecei a pensar numa casa, num carro melhor, numa renda melhor,etc.
hoje eu ja to com minha casa, um tagimao, um monza, um cabeçote hartke, uma titan, e por ai vai. e nao foi só materialmente que eu melhorei nao, eu passei a respeitar mais minha mae, a beber menos, a ser mais responsavel no transito, etc.

e qto a gostar de musica, eu tive essa "sorte" com ele. ele sempre ta do meu lado qdo eu to tirando musica, me perguntando de um a tudo, batucando na bateria infantil que eu dei pra ele e tudo mais. agora a pouco nós chegamos de um ensaio. isso mesmo, ele agora quer ir junto comigo pros ensaios, fica olhando o baterista e tenta fazer tudo que ele faz.

e qto a conciliar, eu só dei uma pausa de alguns meses qdo ele nasceu, pra dar uma ajuda pra patroa e voltei à ativa. da pra conciliar tranquilamente e eu sempre arrumo um tempo pra ele.

Pedroswaldo escreveu:Ainda não sou Pai, então vai um depoimento de filho:

Wellrod, voce já viu o tópico que eu fiz sobre o contrabaixo que eu fiz o corpo, junto com meu pai?

http://bass.forumeiros.com/t9937-handmade-fazendo-um-corpo-para-um-braco-fretless-novas-fotos-video-porco#226074

Se eu sinto um orgulho enorme de ver o resultado (mesmo se tivesse ficado ruim, mas ficou bonzão), imagina meu Pai o que sente quando me ve tocando o baixo que nós fizemos juntos, tomando cerveja no fim de semana, com habilidades sobre ferramentas que ele me ensinou a minha vida toda...

Pô... quando acontece essa troca deve ser realmente muito legal!!! Também devo muitíssimo ao meu pai... a tudo que ele me ensina até hoje... espero conseguir passar pro meu filho os mesmos valores!!!

GusVCD escreveu:Estou bem nessa fase... meu filho nasceu dia 31 de Janeiro, acabando de fazer 3 meses.

No meu caso, como estou desempregado, e minha esposa não tem como pegar licença maternidade, eu acabei ficando a "babá" da história... ela em conseguido trabalhar em casa, mas fico com o pimpolho pendurado em mim o dia todo, passando pra ela mais na hora das mamadas...

Pra mim, tem sido bem difícil, creio não fui feito/criado para ficar focado num bebe o dia todo... confesso q tem dias q simplesmente quero sair correndo... mas se fico uma ou duas horas fora, já fico com muitas saudades.

Qt a musica, realmente só estou nos rolos de equipos e olhe lá... esse fim de semana tenho apresentação com minha banda, mas a última q tinha rolado foi em Novembro passado... toco tbm na igreja de fim de semana, mas acabo ficando de 15 em 15, senão não aguento o tranco...

Eu tenho esse medo de acabar sentindo essas coisas... de achar que a criança derrepente "atrapalhou" meus sonhos... de eu não conseguir ser um bom pai... tenho mó medo... sinto que minha vida não se realizou... não faço nem consigo fazer as coisas que eu creio ter nascido pra fazer... coisas que realmente me fazem bem... na verdade não tenho e não posso reclamar da minha vida... mas sabe quando dá aquele sentimento de que falta algo? de que sua vida ainda nao aconteceu definitivamente... sei lá...

ontem, com a visita da Psicóloga e da assistente social o nervosismo estava a flor da pele tanto comigo quanto com minha esposa... mas só de pensar na doçura e na fragilidade de uma criança, de poder dar carinho, atenção, amor a gente conseguiu se acalmar um pouquinho... ficou a ansiedade no lugar, pois parece que vamos conseguir agora o documento que nos habilita para a adoção...

Bom, ainda não sou pai...
E propriamente dizendo nunca tive um...
Mas ainda bem que tive meu avô suprindo a carência que existia...
Além, de pai... ele é meu maior professor de música...
Não sabe o nome de uma nota... faz tudo de ouvido...
Era ele que mandava eu abaixar meu rock de adolescência pra ouvir com ele o samba antigo que hoje eu tanto admiro...
Me emocionei com seu post hehe ( sou chorão)

Eu acho essa transmissão de pai e filho, uma coisa que ninguém consegue explicar e quando envolve música então...
Sucesso e força ( muita força)... na sua nova caminhada,cara!

Bom, falando em música e filhos... minha música predileta do Marcus Miller:

Valew aí!!! eu espero que meu filho também queira né... pois não basta só eu querer... tenho muito medo daquele velho ditado do "casa de ferreiro, espeto de pau"... já consegui ensinar pra tantas pessoas e não conseguir ensinar pro meu próprio filho vai ser doloroso... mas também não posso forçar nada...

dizem que o maior exemplo é o testemunho vivo né... não adiantam mil palavras, conselhos, brigas, insistências... vamos ver no que dá...

agora fica a ansiedade... a adoção é praticamente o mesmo sentimento de se ter um filho de sangue... a espera, a indecisão, a vontade de saber como ele será, como será o futuro... se conseguirei ser um bom pai... foi muito legal essa descoberta... eu tinha tantos tabus a respeito da adoção... mas vejo que no fim é a mesma coisa...

Tópico mais que oportuno!

Um filho muda tudo na vida de um casal... tudo pra melhor! Durmo menos, faço menos farra, fico mais em casa, penso menos em mim, confraternizo mais com minha família e posso afirmar que nunca fui tão completo em toda minha vida.

Mas acredito que a relação dele com o que a gente faz depende muito da parceira que temos. Minha esposa entende o que a música representa pra mim, sabe a falta que isso me faz e apoia todos meus projetos. Mesmo com meu filho prestes a completar um ano, não me faltou tempo para ensaios e shows na madrugada. Recentemente fomos (a banda) até São Paulo pra tocar, e isso tirando grana do bolso pra hotel, passagens, etc., e mesmo assim contei com apoio de minha esposa e por tabela, do meu moleque.

Assim feliz, fica fácil ser pai! Viva a música!!!!

Parabéns!
Isto demonstra um gesto de altruísmo e certamente trará grande crescimento pessoal e espiritual para você.
Parabéns pela decisão e pela iniciativa de ser pai!! Muitas felicidades que certamente virão!

Parabéns!

Valew aí!!!

O médico ao anunciar o meu problema disse que ainda haveria uma possibilidade de inseminação artificial... mas aí quando ele foi explicando todo o processo, achei aquilo meio que forçar a barra... e ainda arriscar a vida da minha esposa por causa de um sonho... enquanto tá aí um monte de crianças pelo mundo precisando de carinho e atenção... pra que eu vou forçar a barra com algo que vai contra meus princípios e ainda põe em risco a minha esposa...

foi uma questão de vencer os orgulhos, os paradigmas, os preconceitos e partir pra frente... ainda somos novos... não queríamos mais ficar esperando o "impossível" acontecer... então partimos pra luta... entramos em julho com a documentação e agora estamos no aguardo do documento de habilitação pra ainda entrar na fila de espera...

mas tá tranquilo... tudo a seu tempo... não dá pra correr com essas coisas... ter pressa... ser afobado... é uma decisão que perdurará para sempre... então não deve ser feita às pressas!!!

Não imaginas o quanto estarás crescendo espiritualmente por conta dessa decisão. Receber um filho é uma dádiva, prova do amor divino, coisa que só as mães conseguem entender!

Parabéns pela decisão. Quando enfim estivres "pai" vai ser como "o primeiro dia de tua vida" e nada, nenhuma lembrança ou acontecimento será mais sublime e intenso do que escutar uma criança te chamar de pai.

Não vejo a hora disso acontecer!!! Muito obrigado mais uma vez pela força de vocês!!! Como sempre o FórumContrabaixoBR fazendo parte da nossa vida feito família!!!

Cara, é bom ser [ai relativamente cedo tbm, pois só assim pra ter pique pra cuidar do pimpolho, dormir pouco, trabalhar e inda tocar/ensaiar! Tu está na idade ideal!

E vamo que vamo... agora é aguardar as fortes emoções... tipo os primeiros encontros...

Querido "WELL" no meu caso é um pouco mais fácil, pois na realidade as crianças nada mais fazem do que ir visitar "O TRABALHO DO PAPAI"
Pois embora támbém possua um "emprego formal"
O estudio, mais do que um local de trabalho acaba se tornando nossa 2ª casa.
Quase chorei o dia que minha bebê de 02 anos subiu no nosso praticável e tocou bateria. rsrsrsrs
Pensei 02 coisas:
"Finalmente vou ter alguém para me acompanhar // rsrsrsr"
"Ainda bem que ela não escolheu o Baixo/ de baixista ruim na famíla já basta eu / rsrsrsr"

Os outro são mais velhos e procuro sempre informa-los & orienta-los de que música de forma geral é um caminho profissional como outro qualquer com suas peculiaridades e especificações (como toda profissão)
E que caso decidam abraçar como carreira tem de estar prontos para tudo isso.
Já como hoby é uma das mais prazerosas atividades que se pode ter.
(sempre reforçando a nescessidade de manter os estudos REGULARES)
No mais, amor, amos ,amor ...
Mas isso vc já tem né irmão? rsrsrsrsr

HEhe Caro SHIP ROOM ESTUDIO, realmente... essa parte aí do "ter um estúdio" também está no setor de "sonhos ainda não realizados"... e que eu já tento me policiar de que ele não se realize com a chegada da criança... mas ainda é cedo para pessimismos né... mas tenho em mente de que minha vida mudará completamente até mesmo os objetivos, os sonhos... mas pelos relatos aqui dos amigos, tudo mudou pra melhor... então, que venha!!!

wellrod escreveu:HEhe Caro SHIP ROOM ESTUDIO, realmente... essa parte aí do "ter um estúdio" também está no setor de "sonhos ainda não realizados"... e que eu já tento me policiar de que ele não se realize com a chegada da criança... mas ainda é cedo para pessimismos né... mas tenho em mente de que minha vida mudará completamente até mesmo os objetivos, os sonhos... mas pelos relatos aqui dos amigos, tudo mudou pra melhor... então, que venha!!!

Fique tanquilo irmão todos os seus sonhos se realizarão mais rapido com a chegada de seu "filho amado"
Ha um ditato português que diz :
"Um filho sempre traz um pão na mão"
PS:
Perdão por não assinar O 1º post
Pode me chamar pelo nome:
FORTE ABRAÇO
DANIEL.

Daniel, eu é que só tenho agradecer pelas experiências trocadas!!!

Eu tenho esse medo de acabar sentindo essas coisas... de achar que a criança derrepente "atrapalhou" meus sonhos... de eu não conseguir ser um bom pai... tenho mó medo...
Cara, como pais, todos nós temos esses medos...
Minha filha "atrapalhou meus sonhos"? Sim; de uma certa forma...
Mas criou outros, me tornou um ser humano melhor... E isso é o que conta.
Não sou daqueles que acha que filho é tudo no mundo ou que "melhora" a vida do casal. Eu seria ingênuo se acreditasse nisso, e, posso te garantir, com base na minha experiência e de muitas outras pessoas que conheço, que não é nada disso. O que acontece é que vcs terão que "recriar" a relação de vcs, e isso é difícil, mas estimulante; acredite, MUITA coisa vai mudar...
Louvo muitíssimo sua atitude de adoção; essa é uma opção corajosa e altruísta, e muito mais significativa espiritual e socialmente (na minha concepção) que a prática da inseminação artificial. Em minha família temos casos assim, e te garanto que os sentimentos de todos não são nada diferentes em relação aos membros da família (ditos) "de sangue".

Também fiquei 22 anos parado com meus projetos musicais devido aos meus filhos.
Isso me atrapalhou?
Nunca ví isso com essa perspectiva.
Nunca culpei ou achei que a responsabilidade de ter filhos foi prejudicial.
Sempre curti legal tudo relacionado a filho e tenho um orgulho imenso de minha família.
Se no começo atrapalharam minha vida musical, que sempre foi hobbye,
meus filhos também ajudam agora: um era promoter em uma grande casa de shows e me colocou em contato com o dono e toquei muito nessa casa. Inclusive ao vivo pelo rádio, por exemplo.
O outro já produziu clipe da banda. Já me arranjou shows em outras cidades...
Enfim, é a vida! Nada de se preocupar com o que virá.
Tem que é que fazer o melhor sempre e com o máximo de carinho e competência.
A vida não é a chegada. A vida é o caminho!!!

Mais uma vez, muito obrigado pelo papo muito legal!!! Confesso que me fez muito bem me abrir com vocês!!! Meu medo desse montão de coisas meio que amenizou... e aumentou a ansiedade da chegada dessa criança...

Ontem, dando aulas, comecei a imaginar se naquele monte de crianças eu pudesse ser pai de pelo menos uma delas... e até a minha forma de ensinar mudou... ensinei com mais carinho, mais feliz... o cansaço do dia de trabalho foi embora... apenas com o sorriso deles e a satisfação de vê-los aprendendo...

Só teclando pra dar uma satisfação pros amigos... hoje a assistente social ligou pra minha esposa... tem 1 menininho de 2 anos e seu irmão de 7 anos... o coração bateu forte... ficamos com medo no início, pois tinhamos previsto apenas 1 criança, mas como irmãos não podem ser separados, no próximo sábado iremos fazer uma visita ao orfanato para conhece-los...

O que mais marcou foi quando a assistente social disse que o nome de um deles é Gabriel... exatamente o nome que planejávamos dar ao nosso filho se pudessemos ter um... o outro maiorzinho se chama Moisés...

o coração tá batendo muito forte pra conhece-los!!! to muito emocionado!!!

Se precisar de espaço pras crianças, pode mandar um ou dois baixos aqui pra mim tomar conta!

Rapaz... eu tenho pensado nisso nesses ultimos instantes... hehe acho que vai ter que rolar um bazar aqui em casa de instrumentos e equipos... num sei não...

^ Opa... aí sim hein jogador... ;P

Eu ainda não sei... mas já passou pela cabeça em ficar apenas com o Fender, o Golias e o novo filho que está pra chegar do papai Cid... o restante to pensando aqui... Ainda não sei... não sou de vender nada... mas não sabemos do dia de amanhã né... nem das necessidades que terei e que não poderei permitir que meus filhos (se Deus quiser) possam passar...

Conseguir trampo com música é brabus... num consigo nada... talvez por falta de iniciativa, comodismo, medo... sei lá... não pinta nada... nenhuma oportunidade...

sei lá... ainda to muito confuso e só consigo pensar no sábado do encontro...

mas me parece que vocês ficaram mais empolgados com a possibilidade da venda dos instrumentos do que com a chegada das crianças... hehehe

SEUS SEM CORAÇÃO!!!

Cara, na boa, se vc tá pensando no futuro, não vende os baixos/equipos...

MInha experiencia me diz q instrumento é um melhor investimento q simplesmente deixar dinheiro na poupança... porque vc usa a vontade e se precisar, vc vende... e muitos equipos com o passar do tempo eles valorizam... e dinheiro na poupança é tentação pra se gastar com coisas q depois vc não pode resgatar, como a revenda de um instrumento.

Aproveita os equipos e se um dia precisar de grana, vende num preço honesto e pronto.

hahahahahaha
Sabe como é né...Wellrod

Sabado que vc vai encontrar o herdeiro???
E aew como ta o coração parceiro?! haha

Caramba... tá a mil por hora!!! É praticamente um momento do parto... vc só pensa em ver a carinha das crianças... se vai rolar aquela troca... se eles vão gostar... sei lá... o coração e a cabeça estão a mil... rsrsr


Sobre os instrumentos é isso mesmo... tenho tido eles mais como um investimento... o meu fender, mesmo sendo mexicano, no site da fender, um novo, de 700 dólares que ele tava no fim do ano passado, mês passado tava em torno de 1200 dolares... não sei se tem uma variação muito grande para baixo também... mas valorizou mais que poupança...

e vai que os herdeiros passem a gostar de música também né... vai ter uma variedade de instrumentos pra eles escolherem...

BOa sorte amanhã irmão, serenidade. paz, siga sua intuição.
Deixe as coisas fluirem,não se deixe perturbar por detalhes burocráticos, formalidades etc ...
Nem por Possiveis temores de maior comprometimento de renda do que o planejado.
Vá por mim, tenho 04 filhos e nunca me arrependi de nenhum
FORTE ABRAÇO E FIQUE COM DEUS.

PS:
Não quero, nem torço para que seja nescessário a venda de nenhum de seus equipamentos.
Mas se houver nescessidade envie para o e-mail do estudio.Que colocaremos em nosso mural; e repasso para a carteira de clientes OK ?