Carol Kaye

Responsável por linhas de baixo antológicas e tendo participado em inúmeras faixas que se tornaríam históricas, gravou com "todo mundo" nos EUA, dos anos 60 até hoje. Quem não conhece tem que conhecer...

Trailer de um documentário em produção sobre vida e carreira da Carol:



Uma faixa com Joe Pass (guitarra) e Paul Humphrey (batera):



Entrevista para a Bass Player:



Três Quotes importantes:

"Playing bass is pretty easy..."

"If you hear someone with balls, that me..."

"Stop practicing scales and focus on your chordal notes..." (mais sobre isso na segunda metade do 3o video)

Ela manda muito
Já tinha ouvido falar nela, mas nunca podia imaginar que ela tinha tocado na música de "Encurralado" - gosto demais deste filme.
E outras coisas mais, que são mostradas no primeiro vídeo.
Imprescionante...

Vendo este último vídeo e observando melhor o primeiro: este som "opaco" que ela tira, é algum efeito, equalização, ou tem a ver com aquele "esparadrapo" na ponte do Ibanez? Vc sabe, Sá?

Que grooves impressionantes que ela toca, goste muito do estilo que ela toca. O timbre então nem se fala.

Sensacional! Como eu nunca tinha ouvido falar dessa mulher?!
O timbre, as linhas, e acima de tudo, a musicalidade e os conceitos.

Ela tem uma série de livros em que aborda todos esses conceitos ligados ao Jazz e à improvisação, alguns muito legais...

Tarcísio, não sei qual é do esparadrapo, mas se vc curte esse som abafado, tá aqui um jeito de produzir algo parecido:

https://www.contrabaixobr.com/t11089-abafamento-das-cordas-com-esponja?highlight=esponja

Se vc usar cordas Flatwound, já diminui muito o sustain das notas tb...

Manda muito,os livros dela são bem legais,tenho dois deles.

Belo tópico Sá

Falar o q Né?Essa mulher é uma Lenda viva do Contrabaixo...

Nando Vasques escreveu:Falar o q Né?Essa mulher é uma Lenda viva do Contrabaixo...

[1]

Sá Reston escreveu:Tarcísio, não sei qual é do esparadrapo, mas se vc curte esse som abafado...
Se vc usar cordas Flatwound, já diminui muito o sustain das notas tb...

Já estou esperando umas flats que comprei no início do mês, para começar meus testes. Sempre gostei deste som "opaco". Mas esta idéia da espuma, é muito boa; você tem a possibilidade de ter os dois "mundos" só com um tipo de corda.
Li alguma coisa sobre o Cláudio Rocha usar este esquema no baixolão dele, para simular um som de acústico.

Ví os vídeos do link, e pirei nas flats.

1:10h de Carol Kaye. Muito a se aprender...

Rodrigo.Bass escreveu:

Nando Vasques escreveu:Falar o q Né?Essa mulher é uma Lenda viva do Contrabaixo...

[1]

(2)

Ops!! Vou baixar mais tarde!!!

Sá Reston escreveu:

"Stop practicing scales and focus on your chordal notes..." (mais sobre isso na segunda metade do 3o video)

Alguém poderia especificar o que exatamente são chordal notes?

Entendi que são notas dos acordes, mas isso não ficou claro para mim...

Obrigado

Fernando Zadá escreveu:Ops!! Vou baixar mais tarde!!!

[2]

http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2016/05/11/nunca-me-vi-como-uma-mulher-em-estudio-diz-baixista-de-classicos-do-pop.htm

Mais um tópico interessante que passou por mim desapercebido, valeu pelo up!

klaus.coelho escreveu:

Sá Reston escreveu:

"Stop practicing scales and focus on your chordal notes..." (mais sobre isso na segunda metade do 3o video)

Alguém poderia especificar o que exatamente são chordal notes?

Entendi que são notas dos acordes, mas isso não ficou claro para mim...

Obrigado

os músicos de jazz, quando estão improvisando (principalmente em partes com mudanças muito rápidas de acordes) usam os chord tones pra solar. Basicamente você toca as notas do acorde pra criar uma melodia. Eu tentei durante um bom tempo isso na guitarra, e é o mesmo esquema que estou estudando no baixo. No começo é bem difícil, mas depois que começa a pegar as manhas, é impressionante como dá pra fazer umas melodias bacanas. Você vai tocando e dá pra ir percebendo as mudanças de acorde. Nesse vídeo explica bem básico, e ele toca só a terça e sétima dos acordes:

Para aqueles que tem Netflix, assistam o documentário The Wrecking Crew, onde Carol Kaye tem uma participação, bem como outras lendas, como Joe Osborn. Posteriormente Carol brigou com os produtores do filme e tem falado mal deste documentário. É uma mulher de opiniões fortes!

Giuliano escreveu:http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2016/05/11/nunca-me-vi-como-uma-mulher-em-estudio-diz-baixista-de-classicos-do-pop.htm

Li essa notícia hoje!

Assisti hoje o "The Wrecking Crew" e achei sensacional a história desses caras, é incrível pensar que parte significativa das músicas americanas que conheço foram gravadas por essa trupe. Apesar do filme ter o foco principal na vida do Tommy Tedesco acho que conseguiu ser bem democrático e deu certo espaço a alguns músicos e suas histórias.

Infelizmente até o UP desta página não sabia nada mais detalhado sobre Phil Spector, sua parede de som e estes muitos músicos maravilhosos... mas certamente já havia escutado boa parte de sua trilha sonora.

É bom saber que estes caras ganharam o suficiente pela sua arte, que a entrega foi compensada, de certa forma. O que me deixou curioso foi saber que instrumentistas como Beach Boys não tocavam em alguns de seus discos, confesso que meu olhar sobre o Pet Sounds mudou depois deste documentário, nem sei dizer o quanto pois ainda tô digerindo essa informação (ou bomba).

O mais curioso é saber que os caras (que eram músicos excepcionais e advindos de outras praias que não o POP) se esforçavam ao máximo para simplificar "as coisas" nos arranjos e achar um caminho pra se divertir. Talvez o legado mais importante que essa turma deixou para os músicos novos seja justamente o compromisso com o trabalho, seja ele qual for. É notório que não tocavam a música, o estilo que gostavam mas também não o fizeram de qualquer jeito pra garantir um troco, o fizeram da melhor forma... com arte!

Desenterrando este tópico em grande estilo com algo que vale cada minuto investido nele.

https://www.youtube.com/watch?v=q4JWqK6r6N4