Grande dilema...

Falae galera, preciso da ajuda de vcs... É mt importante essa ajuda que vou lhes pedir...

Estou no grande dilema: Tocar o que eu gosto X Tocar para agradar os outros
O vocalista da minha banda acabou de sair da banda pq não curtia os sons, e particularmente, eu tbm não curto.. Tamo tocando várias baladinhas pop e modinhas só pra conseguir shows em bares, entendem??

Agora peço-lhes a ajuda da experiência, é melhor tocar o que gosta e ser feliz, mesmo sem shows? Ou tocar sons de cara feia só pra tirar uns trocos a mais e fazer bastante shows??

Cara assim.. se você for viver de música, as vezes é necessário esse "sacrifício" porem se não for o caso, não a porque tocar algo que n é do agrado de vocês. esse é minha opinião

Não to tocando pra viver não.. Graças a deus não dependo disso..

Recentemente fui convidado pra fazer parte de uma banda, eles achavam que contrabaixo acústico era "maneiro" e dava um bom visual pra banda no palco. Disse a eles que minha proposta era tocar MPB, Bossa-Nova, Instrumental e Jazz, e nos dois ensaios que fiz, eles vieram com Legião Urbana, Capital Inicial e coisas desse gênero... Como percebi que o rumo da banda seria totalmente voltado pro POP Rock, eu simplesmente peguei minhas coisas e fui embora. Não vou sair da minha casa pra um studio carregando um baixo acústico pra tocar Legião Urbana, não há chances disso acontecer! Eu não vivo de música, toco contrabaixo 100% pelo prazer. Todos os cachês que eu recebo em apresentações, eu faço uma doação pros músicos e técnicos que vivem só de música. Pra mim, receber dinheiro de cahê e colocar no bolso, fica a sensação de que estou tirando de quem precisa, por isso faço essa divisão.

Então, meu amigo... se você também toca por puro prazer, porque gosta de música, então permita-se tocar aquilo que você curte. Existem sempre pessoas que curtem o mesmo som que você, e dispostas a montar uma banda. Mas... pra quem tira o sustento da música, faz dessa arte uma profissão, aí a coisa muda de figura!

ClaudioBass escreveu:Recentemente fui convidado pra fazer parte de uma banda, eles achavam que contrabaixo acústico era "maneiro" e dava um bom visual pra banda no palco. Disse a eles que minha proposta era tocar MPB, Bossa-Nova, Instrumental e Jazz, e nos dois ensaios que fiz, eles vieram com Legião Urbana, Capital Inicial e coisas desse gênero... Como percebi que o rumo da banda seria totalmente voltado pro POP Rock, eu simplesmente peguei minhas coisas e fui embora. Não vou sair da minha casa pra um studio carregando um baixo acústico pra tocar Legião Urbana, não há chances disso acontecer! Eu não vivo de música, toco contrabaixo 100% pelo prazer. Todos os cachês que eu recebo em apresentações, eu faço uma doação pros músicos e técnicos que vivem só de música. Pra mim, receber dinheiro de cahê e colocar no bolso, fica a sensação de que estou tirando de quem precisa, por isso faço essa divisão.

Então, meu amigo... se você também toca por puro prazer, porque gosta de música, então permita-se tocar aquilo que você curte. Existem sempre pessoas que curtem o mesmo som que você, e dispostas a montar uma banda. Mas... pra quem tira o sustento da música, faz dessa arte uma profissão, aí a coisa muda de figura!

Valeu mesmo Claudio... Esse teu post era tudo que eu precisava ler.. Só confirmou o que eu pensava!! Valeu mesmo!

Abraço

enquanto alguns dão graças a Deus que nao tiram o sustento da música .. eu digo que infelizmente nao tiro o sustento dessa arte!
toda profissao tem seus contras .. e acho que tocar para agradar e ganhar um $ , seria muito mais gratificante do que enfrentar os contras do meu fadigante trabalho de escritorio!

so para descontrair!
um abraço!

Tenho 2 bandas.
1 (Expressão) toca música autoral (rock progressivo) e uns covers de classic rock anos 70 que a gente gosta (Beatles, Purple, Pink Floyd, The Who, Eagles, e coisas nessa praia). Essa banda não faz concessão de repertório. Tem teclado e nos shows a gente leva equipamento pra caramba. Cada show é um baita prejuízo...
A outra (Kid Cuba) toca em barzinhos (Rock nacional e internacional anos 80), com 2 guitas, baixo e batera e estamos fazendo música autoral também.
Uma faz uma média de 2 shows por ano. A outra 26 shows por ano.
Mesmo ambas sendo hobby, acaba acontecendo concessão na segunda banda. A gente toca Legião e Capital. Mas para nos diferenciarmos desse monte de banda igual que tem por ai, tocamos muito Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Ira, Ultrage a Rigor e coisas menos obvias. Os donos de bares não gostam e torcem o nariz, mas o pessoal gosta. Tem uma rádio que dá a maior força pra gente e toca nossa música. A gente aparece na TV e no jornal regional.
Enfim, achamos um mercado específico: festas de aniversário, festas temáticas, ADC's, casamentos e coisas assim, além dos bares e casas de shows. A gravação do CD está sendo financiada pelo que sobra dos cachês (a gente bebe quase todo o cachê durante os shows...)
E vamos levando e se divertindo. A escolha do repertório é sempre democrática. Só tocamos algo que todos aprovam.
Sem muita encucação e bastante rock and roll....

LucasLermen escreveu:Falae galera, preciso da ajuda de vcs... É mt importante essa ajuda que vou lhes pedir...

Estou no grande dilema: Tocar o que eu gosto X Tocar para agradar os outros
O vocalista da minha banda acabou de sair da banda pq não curtia os sons, e particularmente, eu tbm não curto.. Tamo tocando várias baladinhas pop e modinhas só pra conseguir shows em bares, entendem??

Agora peço-lhes a ajuda da experiência, é melhor tocar o que gosta e ser feliz, mesmo sem shows? Ou tocar sons de cara feia só pra tirar uns trocos a mais e fazer bastante shows??

Cara, eu acho tudo muito relativo... Banda é um casamento entre várias pessoas e depende de gostos afins para poder dar certo. Se pudesse te dar um conselho, te daria o seguinte: Curta o seu som e o aperfeiçoe ate que fique ótimo para você. Tocar música para agradar dono de bar e ter espaço para shows é muito perigoso. Você pode perder sua identidade musical e esse é um dos muito fatores para o sucesso: ter uma identidade. O importante é fazer um público e este é o grande multiplicador do seu trabalho. Aí vc vai levando o seu público aos shows e os lugares começam a aparecer. Se a banda que vc está falando é a banda que vc gravou com o Epiphone, te digo que achei muito legal o trabalho, principalmente do baixista e é uma banda estilo Felipe Dilon que vai agradar as menininhas. Se vc for pensar bem, o estouro inicial dos Beatles não foi em função disso? Aquelas garotinhas pirando e arrancando as calcinhas para eles? Depois é que embutiu-se uma mensagem por tras do iêiêiê. Neguinho pode se rasgar com o que eu tô falando mas a verdade é essa sim. Acho que o que acontece no Brasil de hoje é que a população não quer fazer o novo. Todo mundo quer o velho e a explicação disso é que não somos mais um país de jovens, somos um país de coroas. O coroa tem medo natural do novo. Grande abraço.

Em tempo: Beatles para mim é iêiêiê. Rock´n Roll pra mim é Jimy Handrix. Mas isso na minha modesta concepção.
Em tempo 2: Iêiêiê não é necessariamente ruim, mas Rock´n Roll é melhor HeHe!