Fender Custom Shop

Olá Alex!

Quais são as diferenças reais entre um American Standard/Reissue e um Custom Shop?
Eu sei no papél quais são, mas realmente, você que esta ai e penso que sabe mais coisas na realidade.
Vale a pena todo este dinheiro a mais para um Custom Shop?
E a diferença entre o Teambuilt e Masterbuilt?

Muito obrigado!!!

Ok...
então a qualidade esta na fabricação, hardware, pintura, etc... correto?
Mas o CS é feito a mão, ou seja, quando eles vão cortar a madeira, por exemplo, fazem como no American Standard usando máquinas CNC (Computer Numeric Control - controle numérico) ? E a madeira é melhor?
No Masterbuilt o luthier, por exemplo o Paul Weller, faz tudo ele mesmo do inicio ao fim?

E por que, secundo você, tem esta "vibe" diferente?

Muito obrigado?

Ok... e você acredita que a linha Reissue (Precision 57/62 - JazzBass 62/75) seria uma boa alternativa para quem não consegue/poder/quer comprar um CS?

Você acredita tambem que um luthier bom aqui no Brasil possa pazer um baixo igual ou melhor que um Fender CS a um preço mais baixo?

Ok! Obrigado!

Fala Allex. Estou a algum tempo querendo buscar meu jazz bass e agora que consegui levantar a grana estou em dúvida quanto aos seguintes baixos:
1 - Fender Jazz bass 1976 - todo original sunburst - ash com maple;
2 - Fender jazz bass custom shop 64 - original - alder com rosewood.
Já tive uns 10 jazz, com configurações diferentes (maple, ash, alder, rosewood).
Curto aquele som clássico de jazz médio grave aveludado.
Esse 76 tive a oportunidade de testar e me pareceu muito equilibrado em todas as frequências, bem diferente de um Marcus Miller méxico que tive e de outro reissue 75.
Enfim, a questão é: seria esse Custom Shop, que não terei como testar, tão bem construído como os verdadeiros vintages fender dos anos 60 e 70???
Pois nestes dois que me referi (76 e CS) o valor é o mesmo.

Desculpe, a gente pode falar de vibe, de presença do espírito sagrado que vivia na madeira... Tudo bem... Mas falar da Fender 60 e 70 (principalmente) como padrão de qualidade absoluto não condiz com a realidade.

Já toquei em Fender 66, tenho um 68, um amigo tem um 72 e outro, um 77, fora os vários que toquei de épocas diferentes quando tava viajando...

Pra mim, os Fender CS de hoje são melhor construídos que a maioria dos baixos antigos que toquei, embora alguma coisa no visual deles não seja igual (provavelmente efeito causado pelo fato da tinta usada hoje ser diferente, e pelo fato das ferragens serem novas e brilhantes), mas falando sobre qualidade, considero-os superiores.

Fala Rico, show de bola brother. Já imaginava isso no tocante à qualidade. É que tenho um precision 74 que tem um som inigualável na minha opinião, creio que em função da madeira seca e o caps da época, não sei dizer bem ao certo, mas é um conjunto de fatores que o deixam único.
Quanto ao jazz, gostaria de pegar um que tivesse esse "conjunto da obra", claro que dentro das especificidades do modelo jazz.
Muito obrigado pelas considerações irmão

allexcosta escreveu:

Rico escreveu:Pra mim, os Fender CS de hoje são melhor construídos que a maioria dos baixos antigos que toquei, embora alguma coisa no visual deles não seja igual (provavelmente efeito causado pelo fato da tinta usada hoje ser diferente, e pelo fato das ferragens serem novas e brilhantes), mas falando sobre qualidade, considero-os superiores.

Eu concordo com isso. Mas às vezes você pega um Fender velho só "pra testar" e termina ficando uma hora com o baixo na mão com um sorriso de fora a fora (já aconteceu comigo até com Giannini) e depois testa um CS com construção claramente superior, toca uns 5 minutos e põe de volta no lugar.

Depois disso você tenta racionalizar o ocorrido, mas não consegue.

Em resumo: alguns baixos têm magia, outros não têm. Não tente entender, toque...

E visite o Lago Toba pelo menos uma vez antes de morrer.

Verdade absoluta. Na verdade, quando se fala em qualidade tem muita coisa envolvida. Já vi Fender dos 60 com tróculo mal cortado, já vi 77 com o tensor rachando a escala, e já ví Fender pesado como âncora.

Mas som é outra coisa mesmo. Difícil explicar...

Sim Rico, esse 76 é ash, muito pesado, mas o hard maple do braço da um equilíbrio incrível!!!

Eu entendo... Acho.. O instrumento veste e isso faz você tocar com mais satisfação, e pode ser isso a contribuir para os diversos mitos que conhecemos aqui.

Já que vcs estão falando de fender, qualidade e tal.
Que fender é aquele do Alberto Continentino, sunburst com escudo preto e escala em maple?
Não sei se são os efeitos e amps que ele usa, mas para mim, aquele é o timbre mais lindo que já ouvi em um fender.
(Se alguém não souber de qual estou falando, é o que ele toca com o Ed Mota: Colombina, Manuel, etc))

Hehehehe. Neybass, bingo, esse é o jazz bass 70 sunburst e maple. O 76 que estou de olho é igual o do Continentino

allexcosta escreveu:Quando digo "magia" não é só som... É algo transcendente que não pode ser colocado em palavras.

O Alex tá falando disso aqui:

Sonzeira!!!

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Hehehehe. Neybass, bingo, esse é o jazz bass 70 sunburst e maple. O 76 que estou de olho é igual o do Continentino

O timbre é lindo, tem um médio meio (gordo, emborrachado)....kkk, não me pergunte como é isso, é o termo que usei pra falar do timbre dele.
Grave macio, agudo no limite da beleza. Perfeito. Se o 76 for assim, vc está de parabéns, e pegue logo...rsrs

NeyBass escreveu:Já que vcs estão falando de fender, qualidade e tal.
Que fender é aquele do Alberto Continentino, sunburst com escudo preto e escala em maple?
Não sei se são os efeitos e amps que ele usa, mas para mim, aquele é o timbre mais lindo que já ouvi em um fender.
(Se alguém não souber de qual estou falando, é o que ele toca com o Ed Mota: Colombina, Manuel, etc))

Teria que pesquisar mais. Salvo engano, aquele Jazz Bass dele é da segunda metade dos anos 70.

^ experiência pra dar e vender heim Allex.
Mas é isso mesmo, concordo contigo, o Continentino é um p... baixista. Admiro demais.

As vezes corremos tanto a procura do instrumento perfeito, e no fundo o instrumento dos caras nada mais é que um instrumento decente e o resto é "calo" nos dedos e bagagem, musical.

Quanto ao Continentino eu queria descobrir o segredo daquele timbre.

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Quanto ao Continentino eu queria descobrir o segredo daquele timbre.

Eu fechei show pro Ed Motta uma vez com o Continentino no baixo. O som tava um pouco embolado mas junto do amp você entendia melhor, apesar de bem grave. Ele usou o amp da casa, nem lembro qual era agora.

Posta um vídeo aí desse timbre mágico que você tá falando.

Não sei se é mágico, mas é o timbre que gosto e para mim um JB deve ter.

Muito bom Allex, ótima execução e definição da 5° corda. O timbre tb é bom, usou só o captador da ponte?
Qual baixo é Esse?? ?

Isso é o que pode-se chamar de uma "cozinha fantástica". Por eliminação, devido à quinta corda, não deve ser um fender, né Allex?. kkkkk

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Muito bom Allex, ótima execução e definição da 5° corda. O timbre tb é bom, usou só o captador da ponte?
Qual baixo é Esse?? ?

Valeu.

Vamos especular um pouco antes de eu dizer qual é o baixo...

Quanto ao timbre do Continentino no vídeo, depois de escutar com um fone, arriscaria dizer que ele está usando algum tipo de Exciter, que é um efeito muito sutil mas que enriquece o som e cria texturas diferentes de timbre segundo a pegada do músico. O grave natural e encorpado talvez venha de algum microfonamento do sistema Ampeg... E muito o jeito de tocar também.

Taí...o que estou procurando saber, pode ser esse ... Exciter...que nunca tinha ouvido falar.

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Não sei se é mágico, mas é o timbre que gosto e para mim um JB deve ter.

Ok. Vamos brincar um pouco. Dá uma escutada e me diz o que acha do timbre. O bom é que é a mesma música.

Não parece som de JB, parece mais secão, me lembra um Pbass ou um Rick, mas pode se qq coisa, uma vez que a pós produção faz qq coisa com o som.

NeyBass escreveu:

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Quanto ao Continentino eu queria descobrir o segredo daquele timbre.

Eu fechei show pro Ed Motta uma vez com o Continentino no baixo. O som tava um pouco embolado mas junto do amp você entendia melhor, apesar de bem grave. Ele usou o amp da casa, nem lembro qual era agora.

Posta um vídeo aí desse timbre mágico que você tá falando.

Não sei se é mágico, mas é o timbre que gosto e para mim um JB deve ter.

Sonzeira, quente pacas, na mão de quem é fica melhor ainda...

^Nosso velho conhecido Dean guerra?

allexcosta escreveu:

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Por eliminação, devido à quinta corda, não deve ser um fender, né Allex?

A Fender não fabrica 5 cordas?

Você achou que poderia ser pelo timbre?

Assim como vc Allex, eu não curto fender de 5 cordas, e também pela definição já citada penso que é outra marca.
Mas fiquei bem curioso agora que vc falou da inexistência de um trato maior na gravação.

^ Aquele Dean (DB95?) me soou mais bacana q o Fender...

allexcosta escreveu:^ Se me lembro bem o modelo é "Dean Edge 5", não?

É um DB95 mesmo. Sonzeira.

Fala galera, tentanto retomar as questões por aqui. Consegui levar o jb 76 para uma gig, seguem minhas impressões, ou frustrações. kkk
Obs: baixo plugado em um Ampeg vr micro, com duas caixas ampeg micro (2x10) em linha, sem pedal.
1 - é um chumbo;
2 - som mais equilibrado do que um Marcus Miller ou reissue 75, mas a escala maple tem sobras de agudos que me deixaram nervoso a maior parte do tempo. Talvez algo externo como um pedal ou pré resolveria, mas não curto nada disso;

Não dá pra dizer que suas impressões são definitivas (tirando a parte do peso)...

Desculpa a falta de educação, mas bota esse Bass num amp de verdade, com caixas de verdade...

KKKKK. Cara, o ampli é de verdade, te garanto que meu precision 74 soa animal nesse ampeg micro. A questão me parece ser a escala maple mesmo.

Eu tenho um Ampeg PF 350... Tudo soa esquisito nele, por isso falei.

Maurício Ivan dos Santos escreveu:KKKKK. Cara, o ampli é de verdade, te garanto que meu precision 74 soa animal nesse ampeg micro. A questão me parece ser a escala maple mesmo.

Ampeg Micro, sério mesmo?

não velho
mas é um ótimo enfeite pra sala, bonito.