head invertido

me veio essa ideia louca na cabeça : se eu quiser um headstock invertido, da certo se eu pegar o braço de um instrumento pra canhoto e colocar no corpo de um destro? ou vai dar ruim?

Não dá nada, se for JB vai ficar meio desconfortável pra afinar, só vai ter fazer outro nut

da certo sim, varios artistas fazem isso

/\ isso que esqueci de falar. o nut, claro teria que trocar, mas sera que o tensor, tbm sentiria a mudança?

Malka, quais?

http://www.talkbass.com/forum/f8/reverse-headstocks-667860/

Dependendo do instrumento o braço não encaixa no tróculo. Não há problemas com tensor. Tem que mexer no nut, é óbvio.

Fica incômodo para afinar, e, na minha opinião, estéticamente feio....

Concordo em ser "ruim" de afinar, mas eu curto headstock invertido...

Deve ser bom um jackson 5c com head invertido. A B deve ser uma beleza!

Uma dúvida que eu sempre tive: As afinação mais grave porventura fica melhor nas cordas mais graves se o headstock de um baixo for invertido?

Zubrycky escreveu:Uma dúvida que eu sempre tive: As afinação mais grave porventura fica melhor nas cordas mais graves se o headstock de um baixo for invertido?

Tem uma lenda que o timbre do Hendrix... (já fui aspirante a guitarrista). Tem também a lenda que afinando 1/2 tom abaixo, melhora o timbre nos valvulados... Tem também a lenda dos bottlenecks de vidro, em especial um de remédio comum nos USA. Mas acho que é o mesmo caso de como o verniz interfere no timbre, só ouvido canino.

Zubrycky escreveu:Uma dúvida que eu sempre tive: As afinação mais grave porventura fica melhor nas cordas mais graves se o headstock de um baixo for invertido?

Em teoria não. Muita gente ouve alguma diferença em relação a um headstock mais longo ou invertido.

Estou acostumado a tocar/regular uma Fender japa de headstock invertido, q além de tudo tem ponte floyd rose e nunca tive dificuldades com afinação.

Obrigado pelas respostas, Gus, Bernardo e Allex!

A minha pergunta foi feita porque sempre me questionei sobre uma eventual vantagem de um headstock invertido para um baixo afinado de forma mais grave do que a tradicional.

Ao fazer testes com afinações mais baixas em meus instrumentos, percebi, obviamente, que a tensão na corda diminui e sempre quis saber se o comprimento mais longo das cordas mais graves em um baixo de headstock invertido ( Pensando em headstock no estilo dos fenders ) mudaria a tensão das cordas e afetaria em algo o timbre se o instrumento for afinado de forma mais grave ( Isso em relação a um instrumento com headstock normal ).

^ Não muda. O que importa é a distância entre os saddles e o nut.

Quer mais tensão? Põe corda mais grossa.

mas e os headstock da MLaghus, Allex?

malka_aff escreveu:mas e os headstock da MLaghus, Allex?

A ciência diz que é placebo.

allexcosta escreveu:^ Não muda. O que importa é a distância entre os saddles e o nut.

Quer mais tensão? Põe corda mais grossa.

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Bunitões esses JB com headstock invertido...

allexcosta escreveu:

malka_aff escreveu:mas e os headstock da MLaghus, Allex?

A ciência diz que é placebo.

Então aquela declaração que você due no video da MLaghus dizendo que sentiu diferença na B com tarraxa estendida você esta retificando e dizendo que só sentiu diferença pois foi placebo?

Lembro até de você comentar que seu lado cientista não queria acreditar mas seu lado músico achou bem melhor.

malka_aff escreveu:Lembro até de você comentar que seu lado cientista não queria acreditar mas seu lado músico achou bem melhor.

Achei melhor que o outro baixo testado na ocasião, mas não dá pra afirmar de uma maneira científica ou lógica que o motivo é a Extended B. Outros fatores podem influenciar como idade e modelo das cordas e dureza/construção do braço. Na via das dúvidas, por que não?

Luthiers renomados usam o artifício de extensão das cordas com objetivo de aumentar a tensão, tanto após o nut como após a ponte (Fodera, Mlaghus, Birdsong), mas a ciência continua dizendo que não tem influência.

saquei, é que eu como "ex-cientista" não elvava fé nisso, mas ao ver voce afirmar a diferença, admito que abalou meu senso. Resumindo a ciência diz que é placebo, você não sabe qual a real?

EDIT: Não estou tentando fazer você se contradizer, só quero realmente saber o que você acha dessas b estendidas

^ Não me incomodo muito de me contradizer.

Quando ouvi o Mlaghus com Extended B a Sizona parecia um tiro. Melhor que alguns 35" que já toquei, mas sei lá, eu precisaria de vários testes cegos com calma pra ter uma opinião mais definitiva sobre o assunto.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

allexcosta escreveu:^ Não muda. O que importa é a distância entre os saddles e o nut.

Quer mais tensão? Põe corda mais grossa.

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Essa era uma dúvida que sempre tive e que nunca tive antes a oportunidade de elucidar...

Sei que respondo mais tarde do que deveria, mas muito obrigado pela atenção, meus caros Allex e Mauricio.

Talvez seja uma grande bobagem o que vou dizer, mas enquanto não rola o clube dos insones...

Entendi que não faz diferença a distância do nut ao post da tarracha. Também sei o que é marketing, sou corinthiano. Mas por que a washburn n4 tem head angulado e invertido? As Ibanez idem (angulado)? O baixo do Sheehan tem head angulado? Por que a Les Paul é forte candidata a quebrar o braço próximo ao headstock? Posso estar mais louco que normal, mas yenho essas dúvidas.

Bernardo

porque o head mais angulado aumenta a pressão da corda no nut, proporcionando mais firmeza e maior sustain.
por isso q msm a les paul e sg terem o corpo e braço mais finos, possuem um excelente sustain.

abç

Valeu Vini.