Baixo Gibson Les Paul anos 90.

Fala galera. Me ofereceram esse Bass numa troca, mas conheço muito pouco sobre a marca se tratando de baixos, ainda mais com essa configuração de captadores (Bartolini TC-5 ativos). Alguém pode me falar um pouco dele? Se é um bom baixo, se o valor está dentro do esperado?


http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-217656842-baixo-gibson-les-paul-1992-com-bartolini-tc5-9volts-_JM

Rapaz, se é bom eu não sei, mas que é bonito demais é...

Bom, não é exatamente o mesmo baixo, mas é o mais próximo que consegui encontrar até o momento...



Se eu encontrar algo mais útil, postarei aqui.

Saudações,
D.

P.S.: O baixo é realmente muito bonito, mas não sei dizer o quanto ele é ou não bom porque nunca toquei em um desses... Entretanto, parto da premissa de que este baixo em questão seja um bom instrumento, pois tenho alguma experiência com baixos da Gibson ( Já pude brincar com um baixo Sg e um Les Paul antigo ) e gosto bastante deles.

A abordagem da Gibson, ao fazer os baixos com equivalentes em sua linha de guitarras, é adaptar o corpo das guitarras aos modelos de baixo. Há diferenças entre os instrumentos, mas não são tantas assim como no caso da Fender, por exemplo ( Um Jazz Bass é algo muito diferente de uma stratocaster, por exemplo ).

Outra diferença importante, em relação aos Fenders, é o método de construção. Os baixos gibson tem os braços colados ao corpo, ao contrário da Fender, que usa parafusos para unir os braços aos corpos.

Ainda que me faltem palavras no momento para tentar descrever as diferenças sonoras, o som deles é diferente dos Fenders... Entretanto, como os captadores do baixo anunciado são ativos, acredito que o timbre do baixo em questão seja mais moderno do que o Les Paul que já toquei.

Uma coisa importante que descobri é que esse baixo do anúncio difere dos baixos que já experimentei porque ele possui escala longa.

Quanto ao preço, bom, eu o achei salgado porque fiz a conversão e o preço, em dólares, deu 1.706,98... Um valor que achei caro demais para este baixo em questão se pensarmos no valor que este baixo teria lá fora... Ainda não encontrei exemplos que comprovem esta minha teoria, mas sinceramente não acho que o valor de mercado lá fora de um baixo desses alcance esse valor ( Posso estar errado, claro, uma vez que talvez esse modelo seja raro mesmo lá fora )

Entretanto, se pensarmos em termos de Brasil, o preço até que tem a sua lógica por ser de um modelo da Gibson que, pela configuração de captação e knobs, é bastante difícil de se encontrar por aqui ( Ainda mais se o instrumento não precisar ser levado a um luthier )

Além disso, mesmo que esse baixo em questão seja mais barato lá fora, talvez saia mais barato comprá-lo pelo preço pedido do que importar e pagar o preço de lá+frete+impostos...

Mudando de assunto, peço desculpas antecipadamente por ser óbvio pois sei que tentarei ensinar um padre a rezar uma missa por dizer o que estou prestes a dizer para um moderador daqui... Mas, mesmo assim, tomarei aqui a liberdade de dar as dicas que sempre dou nesses casos ( Pois acredito que tais conselhos possam ajudar outras pessoas que porventura lerem este tópico ): Recomendo que você teste o baixo pessoalmente, de pé, com o instrumento preso em uma correia ( Para ver se tem neck dive ) e em um amplificador parecido com o que você tem para que você possa ver se o som dele te agrada ou não. Já que ele é ativo, sugiro que você leve uma bateria nova ou peça para o vendedor colocar uma bateria nova. Também sugiro que você o teste com palheta também, se você toca dessa forma.

Se eu gostaria de ter um baixo desses para mim? Bom, para ser franco, não. Explico: Pessoalmente, não sou lá muito fã de baixos com captação ativa e, no que se refere a Les Pauls, gosto mais de uma linha mais vintage, como este baixo aqui...



Esse é um Ibanez Les Paul que está à venda ( Não sei por quanto ) na Basscenter, na Rua Teodoro Sampaio, em São Paulo. Um belo baixo, na minha opinião.