Efeitos: Roda viva sem fim...

Depois da crise, das experiências com o POD, passei a prestar atenção no que me incomodava em usar os efeitos. É fato que eu gosto dos efeitos em si, e passei a me concetrar na mecânica de uso.
Uma das conclusões que cheguei foi que a pedaleira me incomodava muito. Esse negócio de ter todos os efeitos amontoados acaba dificultando o uso: você tem que ter uma pontaria certeira pra conseguir acertar aquele pedalzinho no meio de tantos pedalzões, naquele momento exato da música. Provavelmente tenho alguma deficiência de coordenação motora...
Deixei minha T-Rex ToneTrunk de lado, e passei a colocar os pedais lado a lado. E as coisas mudaram.
Outra coisa foi que revi o uso dos meus efeitos. Experimentei alguns novos e acabei optando por trocar.
Por ordem:
- Digitech Whammy (Pitch Shifter)
- Pigtronix Mothership (Sintetizador monofônico analógico)
- SoundBlox Multiwave Bass Distortion (Distorção Digital)
- Catalinbread Heliotrope Harmonic Pixelator (Sabe-se lá o que é isso, mas suja muito o som)
- Enigma QBalls (Filtro Envelope)
- Mu-Tron MoogerFooger BassMuRF (Modulador)
- Wilson Wah (Wah - dã)
- SFX Sound Micro Thumpinator (Filtro HighPass)
Saí de algumas convenções e verdades absolutas, como, por exemplo, que distorção precisa analógica.
Estão em suspensão aguardando um destino a ser decidido:
- Zvex Mastotron
- EBS Octabass
Acabei ficando com mais efeitos do que tinha antes, mas consigo tirar um som útil de cada um deles. Os últimos que peguei são os mais complicados: Mothership, Bass MuRF e o Multiwave Distortion; uma infinidade de botões que abrem um leque infinito de opções que te deixam maluco; e só o MWD dá a opção de salvar as regulagens. Já providenciei um mapa em papel para o Mothership e o MuRF.
<table style="width:auto;"><tr><td><a href="https://picasaweb.google.com/lh/photo/-l3qkE9439NOHhFhiQPez9MTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=embedwebsite"><img src="https://lh4.googleusercontent.com/-aXcXyZtq4gk/T6ZursJzGnI/AAAAAAAADZw/1Vg64EOhzko/s144/IMG_0197.JPG" height="108" width="144" /></a></td></tr><tr><td style="font-family:arial,sans-serif; font-size:11px; text-align:right">From <a href="https://picasaweb.google.com/drews.anderson/Arsenal?authuser=0&feat=embedwebsite">Arsenal</a></td></tr></table>

Caro conterrâneo e 2X-colega, Drews! Me amarro nesses seus posts filosóficos sobre efeitos!

drews escreveu:Esse negócio de ter todos os efeitos amontoados acaba dificultando o uso: você tem que ter uma pontaria certeira pra conseguir acertar aquele pedalzinho no meio de tantos pedalzões, naquele momento exato da música. Provavelmente tenho alguma deficiência de coordenação motora...

Sugestão: switch controllers do tipo:


Carl Martin Octa-Switch II
Made in Denmark

foram feitas justamente para resolver esse problema.

drews escreveu:- SFX Sound Micro Thumpinator (Filtro HighPass)

Highpass?!!! Acho que está mais para um "allpass" filter, já que ele deixa de fora apenas inaudíveis frequências subsônicas (<20Hz).

drews escreveu:Saí de algumas convenções e verdades absolutas, como, por exemplo, que distorção precisa analógica.

Eu diria que uma coisa não nega a outra. Distorções digitais geradas por um Source Audio Soundblox Pro Multi Wave Bass Distortion ou por sample rate reducers são bem direntes de overdrives, fuzzes, distortions ou ring modulators analógicos, cujo uso vai do gosto do freguês.

drews escreveu:Os últimos que peguei são os mais complicados: Mothership, Bass MuRF e o Multiwave Distortion; uma infinidade de botões que abrem um leque infinito de opções que te deixam maluco; e só o MWD dá a opção de salvar as regulagens. Já providenciei um mapa em papel para o Mothership e o MuRF.

Isto é reamente um problema, sobretudo em pedais analógicos com muitos controles de parâmetros disponíveis e, daí, minha preferência pelos híbridos (signal path analógico e controles digitais ou MIDI), como o Guyatone GST-U05 Ultron, o Chunk System Octavius Squeezer, o Moogfooger MF-105M, o Moogfooger MF-108M, o Moog Minitaur, apesar deste não se tratar de um pedal/efeito, mas poder ser usado como um.

drews escreveu:- Wilson Wah (Wah - dã)

fale-me mais sobre...

Pois é, Jazzigo, foi uma pena estar em plena crise quando você vendeu seu Octaswitch. Agora pode ser sim uma opção. Outra coisa que pensei foi pegar duas boards pequenas. Sei lá. Ainda estou pensando.
Realmente a Distorção do MWBD não tem nada a ver com Fuzzes, Distortions e Overdrives convencionais, e acho que foi o que mais me atraiu (passei da época de querer tirar o som igual a fulano ou beltrano).
Quanto ao Wilson Wah, respondendo ao Vinibassplayer, é um Wah com uma chave que seleciona entre doze centros de freqüência, e com a opção de regulagem da amplitude do efeito. Muito versátil e não mata o seu timbre.
http://wilsoneffects.com/BassWahs.html

Ah, e morar perto do Jazzigo é cruel...

drews escreveu:Ah, e morar perto do Jazzigo é cruel...

Longe já é complicado...

Sobre o Switch, não sei se vocês viram, mas agora tem uma opção nacional, do Pedrone:



Vi isso no facebook e achei interessante!

Uma coisa que ouvi da galera do Pink Floyd numa entrevista era tipo isso: "Os sons estão na nossa cabeça e não nos equipamentos. Nós regulamos os equipamentos para soarem como queremos, eles não tocam sozinhos."
Hoje me dia penso assim. Em um pedaço da musica cairia bem um delay, noutro um flanger, lá poderia entrar um enevelope etc.
Sobre pisar direito é treino duplamente: de pontaria e "time".