Café com leite ou arroz com feijão?
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Café com leite ou arroz com feijão?
Café com leite ou arroz com feijão?
Adoro café. Ainda mais no inverno! É uma delícia.
Quando tenho a sorte de beber um café feito com grãos de qualidade até açúcar eu dispenso. Café de alta qualidade tem sabor e não é amargo.
Também adoro leite. Resquício das férias de infância passadas na fazenda da família. Aquele frio matinal de julho da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Fecho os olhos e ainda consigo sentir na boca o gosto daquele leite quente, cheio de espuma, gordo e grosso que a gente tomava direto da vaca, encostado na cerca do mangueiro de leite.
Mas detesto café com leite.
Acho um assassinato essa mistura, tanto do másculo e marcante gosto forte do café, quanto do nutritivo, suave e aconchegante gosto do leite.
Para mim é como se misturar duas joias e estragar o brilho de ambas.
Quando me perguntam sobre o Fender Special, com características do Jazz Bass e também do Precision e dizem que é o melhor de dois mundos num único instrumento, torço o nariz, e imediatamente vem na minha mente a mistura café com leite.
Não gosto destas duas misturas. Um desperdício de 2 sabores sublimes no caso de café com leite e também um instrumento sem caráter que acontece da junção de 2 características marcantes e fundamentais de timbres de baixos únicos e avassaladores, que marcaram a história da música mundial.
Eu sei que gosto é subjetivo e portanto polêmico. Aceito isso.
Mas, por outro lado, dou meu braço a torcer para misturas, que para mim, se combinam maravilhosamente bem!
Arroz com feijão está nesse caso!
Que coisa gostosa e que nunca enjoa!
E misturar gente nova com gente velha? Dá certo? Ou é aquele lance de um careca gordo que fica ridículo ao lado de uma linda garota nova e motivo de comentários do tipo: Aquele vovô só está com aquele avião porque tem grana...
Mas misturar gente nova com gente velha também pode dar certo.
E hoje tive uma prova cabal disso: Erasmo Carlos e Filhos da Judith.
Tá certo que o show teve a fase de músicas melosas do Erasmo sendo acompanhado com o tecladista e a velharada suspirando feito adolescentes.
Teve até tiração de sarro, com um sósia do Roberto Carlos vestido de terno branco atirando rosas para as velhas da plateia (nessa hora uma velhinha saiu do show horrorizada, e eu rí muito...). Isso durante o rockão “O Clone”.
Mas, a mistura deu muito certo quando o rock and roll rolou solto.
Até alguns velhos da plateia, ficaram pulando ao som do rock.
Acho que o falecido rock and roll ainda pode sobreviver mais alguns dias...
Long life to rock and roll!
Adoro café. Ainda mais no inverno! É uma delícia.
Quando tenho a sorte de beber um café feito com grãos de qualidade até açúcar eu dispenso. Café de alta qualidade tem sabor e não é amargo.
Também adoro leite. Resquício das férias de infância passadas na fazenda da família. Aquele frio matinal de julho da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Fecho os olhos e ainda consigo sentir na boca o gosto daquele leite quente, cheio de espuma, gordo e grosso que a gente tomava direto da vaca, encostado na cerca do mangueiro de leite.
Mas detesto café com leite.
Acho um assassinato essa mistura, tanto do másculo e marcante gosto forte do café, quanto do nutritivo, suave e aconchegante gosto do leite.
Para mim é como se misturar duas joias e estragar o brilho de ambas.
Quando me perguntam sobre o Fender Special, com características do Jazz Bass e também do Precision e dizem que é o melhor de dois mundos num único instrumento, torço o nariz, e imediatamente vem na minha mente a mistura café com leite.
Não gosto destas duas misturas. Um desperdício de 2 sabores sublimes no caso de café com leite e também um instrumento sem caráter que acontece da junção de 2 características marcantes e fundamentais de timbres de baixos únicos e avassaladores, que marcaram a história da música mundial.
Eu sei que gosto é subjetivo e portanto polêmico. Aceito isso.
Mas, por outro lado, dou meu braço a torcer para misturas, que para mim, se combinam maravilhosamente bem!
Arroz com feijão está nesse caso!
Que coisa gostosa e que nunca enjoa!
E misturar gente nova com gente velha? Dá certo? Ou é aquele lance de um careca gordo que fica ridículo ao lado de uma linda garota nova e motivo de comentários do tipo: Aquele vovô só está com aquele avião porque tem grana...
Mas misturar gente nova com gente velha também pode dar certo.
E hoje tive uma prova cabal disso: Erasmo Carlos e Filhos da Judith.
Tá certo que o show teve a fase de músicas melosas do Erasmo sendo acompanhado com o tecladista e a velharada suspirando feito adolescentes.
Teve até tiração de sarro, com um sósia do Roberto Carlos vestido de terno branco atirando rosas para as velhas da plateia (nessa hora uma velhinha saiu do show horrorizada, e eu rí muito...). Isso durante o rockão “O Clone”.
Mas, a mistura deu muito certo quando o rock and roll rolou solto.
Até alguns velhos da plateia, ficaram pulando ao som do rock.
Acho que o falecido rock and roll ainda pode sobreviver mais alguns dias...
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Re: Café com leite ou arroz com feijão?
cara, gosto bastante das suas cronicas.
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