Encontro da mitologia com a idade média
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Encontro da mitologia com a idade média
Mais um mês se passou, e continuamos navegando, na esperança e expectativa do porvir.
Mas notamos, que as águas que temos singrado, de uma cristalinidade impressionante, são calmas; não tão calmas, que beirem a monotonia, muito pelo contrário, mas não trazem os perigos dos grandes vagalhões ou ondas, que agitam o mar, muitas vezes anunciando tempestades.
Neste ínterim, numa bela manhã ensolarada e com o vento soprando firme em direção do oriente, demos na costa de mais uma pequena ilhota.
De aspecto acolhedor, era quase como uma formação rochosa no meio do oceano, mas extensamente arborizada, e com um pequeno vale que terminava em uma praia de areias muito brancas.
Ao nos deslocar para lá a fim de desembarcarmos, notamos na parte mais alta, o que pareceu ser ruínas de um castelo. A par da surpresa de encontrarmos vestígios de civilização, o que mais chamou nossa atenção foi a similaridade destas ruínas com os castelos medievais ingleses, que aprendemos a reconhecer através dos livros de história.
Desembarcados, rumamos imediatamente para aquelas ruínas.
Foi uma caminhada difícil, íngreme, mas cheia de alegria e descobertas. Quase ao topo, ficamos frente a frente com enormes blocos de pedra com várias figuras esculpidas em suas bases.
Uma, em especial, chamou nossa atenção – esta:
Um Gryphon (griffin, griffon, or gryphon - Grego: γρύφων, grýphōn, ou γρύπων, grýpō; Latin: gryphus), criatura lendária, que tem a cabeça e asas de uma águia e corpo de leão.
Como o leão é o rei dos animais e a águia a rainha dos pássaros, o Gryphon representava poder e majestade. São também conhecidos com guardiões de tesouros, e na antiguidade como símbolo do poder divino e guardião da divindade.
A curiosidade e emoção, que já eram grandes em nossos corações, aumentaram exponencialmente, na medida em que chegávamos às ruínas propriamente ditas.
Ouvíamos sons distantes de alaúdes, flautas, arpas e cravos. Corremos e tropeçamos várias vezes. Cansados e com alguns companheiros de viagem um pouco “ralados”, chegamos a um anfiteatro, construído todo em pedra. Em ruínas, ainda podíamos sentir todas as vibrações positivas que devem ter sido emanadas pelos espetáculos que ali aconteciam.
Sentamos, e de repente, sem aviso algum, uma música bela e emotiva ao extremo, com passagens que nos levava à Inglaterra medieval, ao Central belt escocês, aos kilts, à cerveja escura e espessa, começou a tocar. Ouvíamos instrumentos bem conhecidos como guitarras, baixo, bateria e teclados, mas haviam também, sons inéditos, que jamais haviam sido usados antes neste tipo de música, como fagote e crumhorn (instrumento da família das madeiras, usado, principalmente, no período renascentista).
A mistura de música progressiva e medieval inglesa e escocesa mostrou-se encantadora e nos embalou em sonhos alegres e emocionais. Não havia como ficar indiferente àquilo. Os temas vinham e iam com uma fluidez impressionante.
A mistura de instrumentos eletrificados com acústicos, sendo estes inusitados, acabou por dar àquela música um "sabor" bem peculiar de muito bom gosto. A variedade de temas dentro de uma mesma música, não nos deixava dormir, apesar do cansaço causado pela subida que tínhamos empreendido.
Quanto lirismo, quanta emoção e sentimento...
Venham e ouçam conosco mais uma vez:
Reunião:
Gryphon foi uma banda britânica de rock progressivo nos anos 1970, notável por seu som e instrumentação incomuns. O multi-intrumentista Richard Harvey e Brian Gulland, seu colega de graduação na Royal Academy of Music e músico de intrumentos de sopro de madeira, fundaram o grupo como um conjunto acústico, que misturava o folclore inglês tradicional com música medieval de influências renascentistas e árcades. Logo depois juntaram-se à dupla o guitarrista Graeme Taylor e o baterista e percurssionista David Oberlé. Após sua primeira aparição em público, expandiram seu som para ao incluir guitarras elétricas e teclados junto com os instrumentos de sopro, como o fagote e o crumhorn, nunca usados antes no rock. A música do Gryphon às vezes soa bastante parecida com a canção de folclore rural inglesa ou canções renascentistas, mas também como rock, ao menos em suas primeiras gravações. Após seu terceiro álbum (Red Queen to Gryphon Three) e a turnê superior como banda de apoio ao Yes, sua instrumentação ficou mais convencional e o uso de instrumentos incomuns foi reduzido. Fãs e críticos geralmente consideram o álbum Midnight Mushrumps e o álbum instrumental Red Queen to Gryphon Three como os melhores da banda.
Members:
Brian Gulland — Bassoon, Krumhorn, Recorder, Keyboards, Vocals (born 30 April 1951, in Maidstone, Kent).
Richard Harvey — Recorder, Krumhorn, Mandolin, Keyboards, Vocals (born 25 September 1953, in Enfield, Middlesex).
Dave Oberlé — Drums, Percussion, Lead Vocals (born 9 January 1953, in Farnborough, Kent, now part of London).
Graeme Taylor — Electric & Acoustic Guitars, Vocals (through Raindance) (born 2 February 1954, in Stockwell, South-west London).
Philip Nestor — Bass guitar, Vocals (Midnight Mushrumps and Red Queen to Gryphon Three) (born in 1952, in Epsom, Surrey).
Malcolm Bennett — Bass guitar, Flute (Raindance)
Jonathan Davie — Bass guitar (Treason), acoustic bass guitar ("Reunion")
Bob Foster — Guitar (Treason)
Graham Preskett — Keyboards, mandolin, violin, guitar, percussion ("Reunion")
Auxiliary members:
The following craftsmen manufactured instruments used on Gryphon albums, but they were not band members:
Ernest Hart – Organ (Midnight Mushrumps and Red Queen to Gryphon Three)
Peter Redding – Acoustic bass (Red Queen to Gryphon Three)
Tim Sebastion co-wrote lyrics for Treason.
Discografia:
Álbuns
Gryphon (1973)
Midnight Mushrumps (1974)
Red Queen to Gryphon Three (1974)
Raindance (1975)
Treason (1977)
Os álbuns foram lançados pelas Transatlantic Records, com excelção de Treason, lançado pela EMI.
Coletâneas e outros lançamentos
The Collection (1991)
The Collection II (1995)
About as Curious as It Can Be (2002) - 1974 & 1975 Performance para a rádio BBC
Glastonbury Carol (2003) - 1972 & 1974 - Performance para a rádio BBC
Crossing the Styles: The Transatlantic Anthology (2004)
(Dados - Fonte: Wikipédia)
Mas notamos, que as águas que temos singrado, de uma cristalinidade impressionante, são calmas; não tão calmas, que beirem a monotonia, muito pelo contrário, mas não trazem os perigos dos grandes vagalhões ou ondas, que agitam o mar, muitas vezes anunciando tempestades.
Neste ínterim, numa bela manhã ensolarada e com o vento soprando firme em direção do oriente, demos na costa de mais uma pequena ilhota.
De aspecto acolhedor, era quase como uma formação rochosa no meio do oceano, mas extensamente arborizada, e com um pequeno vale que terminava em uma praia de areias muito brancas.
Ao nos deslocar para lá a fim de desembarcarmos, notamos na parte mais alta, o que pareceu ser ruínas de um castelo. A par da surpresa de encontrarmos vestígios de civilização, o que mais chamou nossa atenção foi a similaridade destas ruínas com os castelos medievais ingleses, que aprendemos a reconhecer através dos livros de história.
Desembarcados, rumamos imediatamente para aquelas ruínas.
Foi uma caminhada difícil, íngreme, mas cheia de alegria e descobertas. Quase ao topo, ficamos frente a frente com enormes blocos de pedra com várias figuras esculpidas em suas bases.
Uma, em especial, chamou nossa atenção – esta:
Um Gryphon (griffin, griffon, or gryphon - Grego: γρύφων, grýphōn, ou γρύπων, grýpō; Latin: gryphus), criatura lendária, que tem a cabeça e asas de uma águia e corpo de leão.
Como o leão é o rei dos animais e a águia a rainha dos pássaros, o Gryphon representava poder e majestade. São também conhecidos com guardiões de tesouros, e na antiguidade como símbolo do poder divino e guardião da divindade.
A curiosidade e emoção, que já eram grandes em nossos corações, aumentaram exponencialmente, na medida em que chegávamos às ruínas propriamente ditas.
Ouvíamos sons distantes de alaúdes, flautas, arpas e cravos. Corremos e tropeçamos várias vezes. Cansados e com alguns companheiros de viagem um pouco “ralados”, chegamos a um anfiteatro, construído todo em pedra. Em ruínas, ainda podíamos sentir todas as vibrações positivas que devem ter sido emanadas pelos espetáculos que ali aconteciam.
Sentamos, e de repente, sem aviso algum, uma música bela e emotiva ao extremo, com passagens que nos levava à Inglaterra medieval, ao Central belt escocês, aos kilts, à cerveja escura e espessa, começou a tocar. Ouvíamos instrumentos bem conhecidos como guitarras, baixo, bateria e teclados, mas haviam também, sons inéditos, que jamais haviam sido usados antes neste tipo de música, como fagote e crumhorn (instrumento da família das madeiras, usado, principalmente, no período renascentista).
A mistura de música progressiva e medieval inglesa e escocesa mostrou-se encantadora e nos embalou em sonhos alegres e emocionais. Não havia como ficar indiferente àquilo. Os temas vinham e iam com uma fluidez impressionante.
A mistura de instrumentos eletrificados com acústicos, sendo estes inusitados, acabou por dar àquela música um "sabor" bem peculiar de muito bom gosto. A variedade de temas dentro de uma mesma música, não nos deixava dormir, apesar do cansaço causado pela subida que tínhamos empreendido.
Quanto lirismo, quanta emoção e sentimento...
Venham e ouçam conosco mais uma vez:
Reunião:
Gryphon foi uma banda britânica de rock progressivo nos anos 1970, notável por seu som e instrumentação incomuns. O multi-intrumentista Richard Harvey e Brian Gulland, seu colega de graduação na Royal Academy of Music e músico de intrumentos de sopro de madeira, fundaram o grupo como um conjunto acústico, que misturava o folclore inglês tradicional com música medieval de influências renascentistas e árcades. Logo depois juntaram-se à dupla o guitarrista Graeme Taylor e o baterista e percurssionista David Oberlé. Após sua primeira aparição em público, expandiram seu som para ao incluir guitarras elétricas e teclados junto com os instrumentos de sopro, como o fagote e o crumhorn, nunca usados antes no rock. A música do Gryphon às vezes soa bastante parecida com a canção de folclore rural inglesa ou canções renascentistas, mas também como rock, ao menos em suas primeiras gravações. Após seu terceiro álbum (Red Queen to Gryphon Three) e a turnê superior como banda de apoio ao Yes, sua instrumentação ficou mais convencional e o uso de instrumentos incomuns foi reduzido. Fãs e críticos geralmente consideram o álbum Midnight Mushrumps e o álbum instrumental Red Queen to Gryphon Three como os melhores da banda.
Members:
Brian Gulland — Bassoon, Krumhorn, Recorder, Keyboards, Vocals (born 30 April 1951, in Maidstone, Kent).
Richard Harvey — Recorder, Krumhorn, Mandolin, Keyboards, Vocals (born 25 September 1953, in Enfield, Middlesex).
Dave Oberlé — Drums, Percussion, Lead Vocals (born 9 January 1953, in Farnborough, Kent, now part of London).
Graeme Taylor — Electric & Acoustic Guitars, Vocals (through Raindance) (born 2 February 1954, in Stockwell, South-west London).
Philip Nestor — Bass guitar, Vocals (Midnight Mushrumps and Red Queen to Gryphon Three) (born in 1952, in Epsom, Surrey).
Malcolm Bennett — Bass guitar, Flute (Raindance)
Jonathan Davie — Bass guitar (Treason), acoustic bass guitar ("Reunion")
Bob Foster — Guitar (Treason)
Graham Preskett — Keyboards, mandolin, violin, guitar, percussion ("Reunion")
Auxiliary members:
The following craftsmen manufactured instruments used on Gryphon albums, but they were not band members:
Ernest Hart – Organ (Midnight Mushrumps and Red Queen to Gryphon Three)
Peter Redding – Acoustic bass (Red Queen to Gryphon Three)
Tim Sebastion co-wrote lyrics for Treason.
Discografia:
Álbuns
Gryphon (1973)
Midnight Mushrumps (1974)
Red Queen to Gryphon Three (1974)
Raindance (1975)
Treason (1977)
Os álbuns foram lançados pelas Transatlantic Records, com excelção de Treason, lançado pela EMI.
Coletâneas e outros lançamentos
The Collection (1991)
The Collection II (1995)
About as Curious as It Can Be (2002) - 1974 & 1975 Performance para a rádio BBC
Glastonbury Carol (2003) - 1972 & 1974 - Performance para a rádio BBC
Crossing the Styles: The Transatlantic Anthology (2004)
(Dados - Fonte: Wikipédia)
Última edição por Tarcísio Caetano em Seg Jun 08, 2020 8:52 pm, editado 1 vez(es)
Tarcísio Caetano- Membro
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Re: Encontro da mitologia com a idade média
muito bom, tarcisao!!!
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fheliojr- Membro
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Re: Encontro da mitologia com a idade média
Atualizado em 08/06/2020.
Tarcísio Caetano- Membro
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