Como deixar o som mais definido?

Olá pessoal!

Estava tocando ontem e pensando: como deixar o som do baixo mais definido?

tenho um cort artisan da primeira leva e estava tocando uma música que foi gravada com um yamaha TRB. Pensei: A construção desse Cort é tão boa quanto o do yamaha. Mas porque o yamaha é tão definido e o cort não corta tanto na mix como o yamaha?

O que fazer para melhorar o som do baixo? Será detalhe de captação/pré apenas?

Detalhe: ele já está com cordas novas...


Abraços,
Léo

zanforlin escreveu:Será detalhe de captação/pré apenas?

Provavelmente. Lembrando que no estúdio o baixo passa por prés que custam o valor de uma casa. E tem o dedo de quem gravou também. Para comparar bem você precisa gravas no mesmo equipamento com mesmas cordas e a mesma pessoa tocando.

Quais as cordas?

São daddario, .45 - .130

É verdade essa questão do pré. Tem toda a questão de equalização com "cuidado", né?

E fora o dedo hehehe.

Essa questão que o povo fala do cort sumir na mix, se deve à que?

Abraços
Léo

zanforlin escreveu:Essa questão que o povo fala do cort sumir na mix, se deve à que?

Na minha opinião a eletrônica Cort não acompanha a qualidade do resto do baixo.

Ok! É o que sempre suspeitei também.

Essa primeira leva dos artisan, que é o que tenho, acho que são beem legais. Acho que vale a pena dar um tapa nele...

A ponte e nut influencia muito?

Abraços!

allexcosta escreveu:

zanforlin escreveu:Essa questão que o povo fala do cort sumir na mix, se deve à que?

Na minha opinião a eletrônica Cort não acompanha a qualidade do resto do baixo.

Seria o momento de mudar o circuito, pré, ou caps?
Será que valeria a pena?

Groovin escreveu:Seria o momento de mudar o circuito, pré, ou caps?
Será que valeria a pena?

É bom escutar os captadores sozinhos ligados direto no jack. Se gostar, muda só o pré, senão começa mudando os captadores e depois o pré se necessário.

Não consigo entender o conceito de "valer a pena".

^ Entendi

No caso esse "valer a pena" seria o investimento em algum destes acessórios, um termo muito relativo, devo concordar.

Pois é... em termos mercadológicos, não sei se vale tanto mexer no baixo... Se comprar tarrachas, pré e captador, vai ficar mais caro do que comprar um baixo do nivel igual/melhor com captadores e pré já top, mas com uma marca que seja mais valorizada.

Caso precise vender, ninguém vai te pagar a mais por essas modificações... Então acho que vale a pena apenas se você realmente gostar muito do instrumento

Tente equalizar com mais médios no baixo e no amplificador, mas use seu ouvido sempre.

um dos segredos da definição do TRB é o fato de possuir escala de 35"

inibass escreveu: um dos segredos da definição do TRB é o fato de possuir escala de 35"

Mas escala altera o som? Eu vi o vido da frudua, mostrando o baixo de 34" e o 35", e a definição parecia a mesma... A pegada deve mudar, com certeza, mas o som altera também?

Na minha opinião, se a ergonomia do baixo lhe agrada, qualquer modificação que você fizer nele com o intuito de fazer o instrumento ter uma sonoridade pelo menos próxima daquela que você deseja valerá a pena.

É claro que o valor investido nas modificações pode não ser traduzido em valor de uma venda futura, mas, novamente na minha opinião, é melhor investir em um baixo que você gosta, usa e que lhe ajuda a expressar a sua musicalidade do que simplesmente deixá-lo parado só porque o som dele não te agrada.

É importante salientar, entretanto, que cordas novas e uma regulagem feita por um bom luthier podem fazer milagres na sonoridade de um instrumento.

com certeza altera. Escala maior = corda com tensão maior = mais definição.
TRB 4 cordas = 34", TRB 5 ou 6 = 35" para ganhar mais definição na B.
esta é a maior razão dos baixos fanned. Gerar mais tensão nas graves sem prejudicar muito as agudas.
O fanned novo do Alex tem 35" na B e o do Zadá tem 36".

Pra mim definição está em:

Baixo bom.
Baixista com a mao direita boa.
Equalizaçao sem matar os medios.
Cordas novas.
Falantes adequados para a reproducao do baixo. (4x10 vai ter melhor definiçao que 1x18, em teoria)
Baixista com a mao direita boa.

Malhando a mão direita!

Isso é bom, hein? hahea

Nao podemos esquecer do agudo também... muitos baixistas tiram todo o agudo do baixo, e acaba que o grave que sobre fica uma embolação só!

/\


hahahahahahaha boa!

zanforlin escreveu:Isso é bom, hein? hahea

Nao podemos esquecer do agudo também... muitos baixistas tiram todo o agudo do baixo, e acaba que o grave que sobre fica uma embolação só!

Pra melhorar a definição do timbre, além de uma equalização com médios presentes, vc pode tentar mexer no blend. Eu, quando quero notas mais definidas, como pra solos ou pizzicatos rápidos, costumo deixar o blend um pouco mais no cap da ponte.

Ferium escreveu:Malhando a mão direita!

Hummm danadinho.

^ uahuehauheuauehauehauehuaehauheuaheau

Pô, cara! Eu tava falando "baixisticamente", sem duplo sentido

hum usario do forum nao sei se o dudamir ou dudubass tem um artisan e trocou o pre e os caps na opiniao dele o pre fez mais diferença que a troca dos caps

eu tenho um artisan e no meu eu simplesmente deixei passivo e gosto bastante

podia colocar um video aqui pra gente, hein?

eu tenho um Cort GB75, recentemente eu troquei o circuito por um artec de 5 pot e um duplo com freq médio. (estou estudando a possibilidade de usar a chave que já tinha nele pra deixalo ativo/passivo. mas o circuito me surpreendeu viu, bem melhor do que o original. Tem mais resposta na equalização, até os harmonicos que era dificil de tirar dele agora ta saindo fácil fácil. Ta recente ainda mais eu to gostando. acho que vou sossegar agora!!! Inclusive se alguem tiver a manha pra instalar a chave ativo/passivo e puder me dar uma explicação eu agradeceria muito.
O circuito é o Artec S3PUM 5 pot com 1 duplo.

^
Eu troquei os caps do GB75 que tive. Coloquei MM Cabrera Custom na Ponte e J Vintage no braço. O BASS era muito bom. Se fosse ficar com ele tinha trocado o pré. Eu faria o que Allex falou.

Galera, no circuito artec que comprei tem um knob duplo que é Médio em baixo e FRequency em cima, pelo que entendi é frequencia de médio, mas não sei o que ele faz direito, inclusive parece que não muda quase nada. Alguem pode me dar alguma informação a respeito, como funciona e tal. por favor.

/\ Se trata de paramétrico de médio. Tive um Ibanez assim.

Em um dos botoes (provavelmente o de baixo) vc escolhe a frequencia da faixa dos médios que irá trabalhar, e então, com o botão de cima, vc fará o corte ou dará mais ganho nessa frequencia escolhida.
Se o botão de corte (de cima) estiver centralizado, ou seja, sem cortar nem dar ganho em nada, então, ao mexer no botão de baixo vc não vai ter nenhuma variação no som.

Isto é muito útil, pois pode-se trabalhar exatamente com a frequencia que se deseja (médio-grave, médio-agudo e etc)...sem ficar refém do ajuste esclusivamente da unica frequencia escolhida pelo fabricante.

Se a questão de escolha de frequencia não ficou claro, então, imagine um equalizador grafico, onde cada botaozinho se refere a uma frequencia...o fabricante escolheu um deles pra colocar no botao de grave e outro pra colocar no agudo, mas no médio ele te deu a opção de escolher dentre vários botoes do equalizador grafico, sendo estes na regiao mediana.


Espero ter ajudado.

aBASSo

Rapaz, apesar de complicado eu acho que entendi, vou ate dar uma olhada melhor depois, porem no meu eu tive a impressáo de que o botáo de cima náo tem efeito algum, as vezes acho que muda pouco mesmo.
O botáo de cima da muita diferenca ou e algo assim bem detelhista, talves seja isso.

E o ambiente isolado acusticamente,num define mais?

andré gomes escreveu:E o ambiente isolado acusticamente,num define mais?

Não escolhemos ambiente.