Origem do Pizzicato e Outras Histórias
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Glauco
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Origem do Pizzicato e Outras Histórias
O contrabaixista é considerado, pela maior parte do público, ainda que inconscientemente, como sendo "aquele sujeito lá no fundo do palco". Simpático, porém secundário. Muitos contrabaixistas já se queixaram dessa idéia pré-concebida. E, de fato, essa imagem está bastante longe da realidade no jazz moderno. Como veremos, o papel do contrabaixo é bem mais complexo.
Nos primórdios do jazz a função de executar a voz grave da trama harmônica e polifônica era executada por um instrumento de sopro: a tuba. Essa tradição permaneceu por algum tempo, mesmo após a emergência do contrabaixo; até meados dos anos 30 ainda havia contrabaixistas que tocavam também a tuba.
O fato de, diferentemente do que acontece na música clássica, o contrabaixo ser sistematicamente tocado no jazz em pizzicato (isto é, dedilhado, quando na realidade o instrumento foi concebido originalmente para ser tocado com arco) tem uma origem histórica documentada. Certo dia, em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então (quase) nunca mais se usou o arco para tocar esse instrumento. Na verdade, é provável que, mais cedo ou mais tarde, o contrabaixo começasse a ser tocado com os dedos - isso por causa da função estrutural que ele executa dentro do conjunto de jazz. E aqui, existem dois aspectos que merecem ser discutidos.
Primeiro, e mais óbvio, o contrabaixo tem a função de fornecer a base harmônica da música. Na harmonia tonal, é preciso que um instrumento se encarregue de fornecer a nota fundamental dos acordes. Nesse sentido, o contrabaixo do conjunto de jazz preenche uma função análoga à que desempenha na orquestra ocidental clássica. Sob esse aspecto, portanto, o contrabaixo poderia ser tocado com arco. Mas, em segundo lugar - e este é um aspecto próprio ao jazz - o contrabaixo está incumbido de escandir, isto é, subdividir, o ritmo básico. Isso reduz a trivialidade da batida (beat) simples, embora seja importante que o beat continue perceptível, pelo menos implicitamente. Para isso, em vez de simplesmente emitir as notas fundamentais dos acordes nos momentos exatos, o contrabaixo descreve um fraseado contínuo, caprichoso, com subidas, descidas e saltos, sempre orbitando os centros tonais da música. Essa pulsação às vezes lembra o caminhar relaxado de uma pessoa, daí o termo walking bass. Para executar essa função, o contrabaixo dedilhado é infinitamente mais adequado do que o contrabaixo tocado com arco. Na verdade, o contrabaixo tem um papel importantíssimo no estabelecimento do swing da música, tanto quanto a bateria. Ele contribui para a maleabilidade, a elasticidade rítmica que caracteriza o swing.
Assim como a guitarra jazzística moderna se inicia com Charlie Christian, o contrabaixo se inicia com Jimmy Blanton, que tocou com Duke Ellington e faleceu aos 23 anos. A "segunda geração" de contrabaixistas (anos 40 e 50) inclui os instrumentistas que consolidaram o lugar do instrumento entro do jazz moderno: Oscar Pettiford, Ray Brown, Milt Hinton (apelidado "The Judge", o juiz) e o genial e turbulento Charles Mingus. Além da profunda renovação estética proposta por Mingus, com ele o contrabaixo torna-se um instrumento capaz assumir o primeiro plano, liderar conjuntos e guiar o discurso musical de um grupo. Outros contrabaixistas importantes dessa geração foram Percy Heath (integrante do Modern Jazz Quartet), Eddie Safranski (associado ao jazz West Coast) e Paul Chambers (que tocou no grupo de Miles Davis nos anos 50).
Atuando com destaque nos anos 60 temos, entre muitos outros, Jimmy Garrison (do quarteto de John Coltrane), Reggie Workman (que também tocou com John Coltrane), Scott LaFaro (que tocou com Bill Evans e foi imensamente influente, apesar de ter morrido jovem), David Izenzon (que tocou com Ornette Coleman) e Niels-Henning Orsted Pedersen. Entre os músicos que despontaram nos anos 60 encontramos vários que ainda estão muito ativos na cena jazzística atual: Charlie Haden (que participou da criação do free jazz), Ron Carter (que tocou no grupo de Miles Davis de 1963 a 1968 e participou de cerca de 3000 gravações durante a carreira), Dave Holland (descoberto por Miles Davis na época de In a Silent Way e Bitches Brew), Gary Peacock (integrante do Standards Trio de Keith Jarrett), Eddie Gomez (que tocou com Bill Evans e Chick Corea na fase mais mainstream deste) e Steve Swallow (que tocou com Gary Burton e teve uma associação estreita com Carla Bley).
Nos anos 70, despontam instrumentistas que estariam associados ao jazz fusion, como Stanley Clarke, Alphonso Johnson e Miroslav Vitous. Na era da fusion, começou a predominar o contrabaixo elétrico, mas isso não impediu que houvesse músicos capazes de executar bem tanto o instrumento acústico (chamado carinhosamente de upright, o "verticalzão") quanto o elétrico. Um exemplo destacado de virtuosismo a toda prova, tanto no registro "plugado" como no "desplugado", é John Patitucci, que surgiu nos anos 80 e tocou na Elektric Band e na Akoustic Band de Chick Corea. Na atualidade também estão surgindo excelentes contrabaixistas jovens, como Christian McBride, que aderem decididamente ao acústico e não pertecem à fusion, mas nem por isso deixam de fazer um jazz moderno.
Em entrevista a Don Williamson, no ano de 2000, para um website de jazz, o contrabaixista Ron Carter afirma: "Penso que meu trabalho é encontrar a nota que fará o solista não tocar o que que ele tocaria na sua sala de estar. Ou então, eu gosto de criar um ritmo que fará a banda tomar uma direção diferente. É isso o que eu gosto de fazer". O entrevistador intervém: "Você já disse que o baixo é o ponto focal de um grupo". Ao que Carter responde: "Sim, o baixista age como o quarterback". Quando o entrevistador provoca: "Porém o baixo está usualmente no background...", Carter responde: "Sim, mas se o baixista consegue saber como comandar, ele fica no fundo apenas na percepção das pessoas. A música toma a direção que o baixista estipula. Isso é que é realmente importante". Eis aí uma verdadeira "declaração de independência" do contrabaixo moderno no jazz, por um de seus maiores expoentes. As coisas mudaram muito desde o "umpa-pá" da tuba no início do século...
Texto extraído do site: http://www.ejazz.com.br
Escrito por A. Bezzera em 2001
Nos primórdios do jazz a função de executar a voz grave da trama harmônica e polifônica era executada por um instrumento de sopro: a tuba. Essa tradição permaneceu por algum tempo, mesmo após a emergência do contrabaixo; até meados dos anos 30 ainda havia contrabaixistas que tocavam também a tuba.
O fato de, diferentemente do que acontece na música clássica, o contrabaixo ser sistematicamente tocado no jazz em pizzicato (isto é, dedilhado, quando na realidade o instrumento foi concebido originalmente para ser tocado com arco) tem uma origem histórica documentada. Certo dia, em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então (quase) nunca mais se usou o arco para tocar esse instrumento. Na verdade, é provável que, mais cedo ou mais tarde, o contrabaixo começasse a ser tocado com os dedos - isso por causa da função estrutural que ele executa dentro do conjunto de jazz. E aqui, existem dois aspectos que merecem ser discutidos.
Primeiro, e mais óbvio, o contrabaixo tem a função de fornecer a base harmônica da música. Na harmonia tonal, é preciso que um instrumento se encarregue de fornecer a nota fundamental dos acordes. Nesse sentido, o contrabaixo do conjunto de jazz preenche uma função análoga à que desempenha na orquestra ocidental clássica. Sob esse aspecto, portanto, o contrabaixo poderia ser tocado com arco. Mas, em segundo lugar - e este é um aspecto próprio ao jazz - o contrabaixo está incumbido de escandir, isto é, subdividir, o ritmo básico. Isso reduz a trivialidade da batida (beat) simples, embora seja importante que o beat continue perceptível, pelo menos implicitamente. Para isso, em vez de simplesmente emitir as notas fundamentais dos acordes nos momentos exatos, o contrabaixo descreve um fraseado contínuo, caprichoso, com subidas, descidas e saltos, sempre orbitando os centros tonais da música. Essa pulsação às vezes lembra o caminhar relaxado de uma pessoa, daí o termo walking bass. Para executar essa função, o contrabaixo dedilhado é infinitamente mais adequado do que o contrabaixo tocado com arco. Na verdade, o contrabaixo tem um papel importantíssimo no estabelecimento do swing da música, tanto quanto a bateria. Ele contribui para a maleabilidade, a elasticidade rítmica que caracteriza o swing.
Assim como a guitarra jazzística moderna se inicia com Charlie Christian, o contrabaixo se inicia com Jimmy Blanton, que tocou com Duke Ellington e faleceu aos 23 anos. A "segunda geração" de contrabaixistas (anos 40 e 50) inclui os instrumentistas que consolidaram o lugar do instrumento entro do jazz moderno: Oscar Pettiford, Ray Brown, Milt Hinton (apelidado "The Judge", o juiz) e o genial e turbulento Charles Mingus. Além da profunda renovação estética proposta por Mingus, com ele o contrabaixo torna-se um instrumento capaz assumir o primeiro plano, liderar conjuntos e guiar o discurso musical de um grupo. Outros contrabaixistas importantes dessa geração foram Percy Heath (integrante do Modern Jazz Quartet), Eddie Safranski (associado ao jazz West Coast) e Paul Chambers (que tocou no grupo de Miles Davis nos anos 50).
Atuando com destaque nos anos 60 temos, entre muitos outros, Jimmy Garrison (do quarteto de John Coltrane), Reggie Workman (que também tocou com John Coltrane), Scott LaFaro (que tocou com Bill Evans e foi imensamente influente, apesar de ter morrido jovem), David Izenzon (que tocou com Ornette Coleman) e Niels-Henning Orsted Pedersen. Entre os músicos que despontaram nos anos 60 encontramos vários que ainda estão muito ativos na cena jazzística atual: Charlie Haden (que participou da criação do free jazz), Ron Carter (que tocou no grupo de Miles Davis de 1963 a 1968 e participou de cerca de 3000 gravações durante a carreira), Dave Holland (descoberto por Miles Davis na época de In a Silent Way e Bitches Brew), Gary Peacock (integrante do Standards Trio de Keith Jarrett), Eddie Gomez (que tocou com Bill Evans e Chick Corea na fase mais mainstream deste) e Steve Swallow (que tocou com Gary Burton e teve uma associação estreita com Carla Bley).
Nos anos 70, despontam instrumentistas que estariam associados ao jazz fusion, como Stanley Clarke, Alphonso Johnson e Miroslav Vitous. Na era da fusion, começou a predominar o contrabaixo elétrico, mas isso não impediu que houvesse músicos capazes de executar bem tanto o instrumento acústico (chamado carinhosamente de upright, o "verticalzão") quanto o elétrico. Um exemplo destacado de virtuosismo a toda prova, tanto no registro "plugado" como no "desplugado", é John Patitucci, que surgiu nos anos 80 e tocou na Elektric Band e na Akoustic Band de Chick Corea. Na atualidade também estão surgindo excelentes contrabaixistas jovens, como Christian McBride, que aderem decididamente ao acústico e não pertecem à fusion, mas nem por isso deixam de fazer um jazz moderno.
Em entrevista a Don Williamson, no ano de 2000, para um website de jazz, o contrabaixista Ron Carter afirma: "Penso que meu trabalho é encontrar a nota que fará o solista não tocar o que que ele tocaria na sua sala de estar. Ou então, eu gosto de criar um ritmo que fará a banda tomar uma direção diferente. É isso o que eu gosto de fazer". O entrevistador intervém: "Você já disse que o baixo é o ponto focal de um grupo". Ao que Carter responde: "Sim, o baixista age como o quarterback". Quando o entrevistador provoca: "Porém o baixo está usualmente no background...", Carter responde: "Sim, mas se o baixista consegue saber como comandar, ele fica no fundo apenas na percepção das pessoas. A música toma a direção que o baixista estipula. Isso é que é realmente importante". Eis aí uma verdadeira "declaração de independência" do contrabaixo moderno no jazz, por um de seus maiores expoentes. As coisas mudaram muito desde o "umpa-pá" da tuba no início do século...
Texto extraído do site: http://www.ejazz.com.br
Escrito por A. Bezzera em 2001
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
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Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
massa o texto...
vale a pena ler todo =D
vale a pena ler todo =D
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Gospel Club 002
danilow- Membro
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Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Você ta falando do surgimento do pizzicato como os músicos populares conhecem né?
Porque o pizzicato dos músicos eruditos existe há séculos. É aquele beliscão dado nas cordas utilizando o indicador e o polegar.
Porque o pizzicato dos músicos eruditos existe há séculos. É aquele beliscão dado nas cordas utilizando o indicador e o polegar.
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Muito bom o texto, eu particularmente ainda não me indentifico com o som do upright (não sou muito fã), não sei se é o costume de não escutar, ou se é por falta de informações (audio - só tenho um disco do Carter - Parade). Já vi e ouvi ao vivo o Jorge Elder acompanhando o Guitarrista Ricardo Silveira no CCBB aqui no Rio, e me pareceu q ele tocava muito preso(travado) justamente pela dificuldade q o Baixo acústico proporcionava! O som não era muito nítido e sei lá, acho q é gosto mesmo!
Conheço alguns baixistas q depois q começaram a tocar o upright, o leque musical deles abriam quando tocava o elétrico!
Gostaria de uma opnião d quem toca o contrabaixo acústico se essas minhas imprensões em relação aos upright são equivocadas e aliadas ao seu comentário, algumas dicas para esse pequeno aprendiz na música!
Um abraço à todos!
Conheço alguns baixistas q depois q começaram a tocar o upright, o leque musical deles abriam quando tocava o elétrico!
Gostaria de uma opnião d quem toca o contrabaixo acústico se essas minhas imprensões em relação aos upright são equivocadas e aliadas ao seu comentário, algumas dicas para esse pequeno aprendiz na música!
Um abraço à todos!
Rodolfo Katatau- Membro
- Mensagens : 187
Localização : Rio de Janeiro
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Rodolfo Katatau escreveu:
Gostaria de uma opnião d quem toca o contrabaixo acústico se essas minhas imprensões em relação aos upright são equivocadas e aliadas ao seu comentário, algumas dicas para esse pequeno aprendiz na música!
Bem Rodolfo... usando suas próprias palavras, realmente há algum equívoco nas suas impressões. Comecei, como a grande maioria, no Baixo Elétrico e depois passei pro Acústico, no qual estou há pelo menos uns 10 anos. O som é bem diferente, a pegada também. Muito ao contrário de te deixar "travado", o Baixo Acústico te abre inúmeras novas possibilidades que você não tem no Baixo Elétrico, principalmente no que diz respeito a afinação e percepção musical.
O Baixo Elétrico com trastes sim, me dava a sensação de estar preso, travado, limitado aquele espaço entre os trastes, e não deixava a mão correr solta. Se você reparar bem, ao tentar tocar uma nota exatamente em cima de um traste, o som será de trastejamento, uma coisa estranha e opaca. Num instrumento de escala não temperada, como o caso dos Acústicos e Fretless, o local do traste se converte em comma de nota pra você, por sinal, é o local exato onde você tem o som mais puro (os harmônicos da 5a e 12a casas não me deixam mentir), dessa forma, sem os trastes, suas possibilidades são ampliadas, e não limitadas como você achou!
Outra questão importante, é a afinação. Em geral, quem toca Baixo Elétrico com trastes e marcações, costuma olhar com frequência pra escala em busca do posicionamento "correto" das notas, proporcionando ao baixista uma afinação completamente visual. Quando você passa a tocar Baixo Acústico, de nada adianta você olhar pra escala... de forma sistemática você começa a transferir a afinação dos olhos para os ouvidos. A sua audição passa a ser a sua marcação, é ela quem vai dizer pra você se a nota está dentro ou fora, fazendo com que a tua percepção musical aumente consideravelmente... seus ouvidos passarão a comandar seus dedos indicador e mínimo, que são os responsáveis por marcar os intervalos (a tal "concha"). Lembra daquele estudo chato de intervalos? pois é, vai ser de extrema utilidade pra tocar o Acústico. Depois que a tua afinação passa a ser completamente auditiva, as coisas se tornam bem mais fáceis pra você, inclusive pra ingressar na arte do improviso.
Quanto ao som que você achou que estava ruim, posso afirmar que isso é apenas uma questão de setup e/ou regulagem de PA. Já toquei Acústico em lugar onde tinha um setup Meteoro, que deixou o som horroroso. Na semana passada, o Augusto Matoso estava tocando na Lagoa com um Kickback 15, e um som marvilhoso. Se você pegar um setup Gallien Krueger com uma captação Underwood, garanto que você irá ouvir um dos melhores sons de Acústico.
Convido você pra acessar o blog Gravidade Vertical (www.gravidadevertical.zip.net), ouça os CDs Wood I e Wood II do Brian Bromberg, ouça também o CD One More Angel do John Patitucci... tenho certeza que se você fizer uma imersão no blog Gravidade Vertical, tuas impressões sobre o Baixo Acústico irão mudar a ponto de você querer adotar um.
Já que você é do Rio, se quiser fazer um Test-Drive num Acústico e num Upright Elétrico, é so marcar!
Última edição por ClaudioBass em Dom Mar 01, 2009 12:14 am, editado 1 vez(es)
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
tava escrevendo um texto mas o Claudio postou antes de mim, então acho que minhas palavras vão ser totalmente desnecessarias, pois ele disse tudo hehe
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http://musicainstrumentalbrasileira.wordpress.com
LuCaSbass- Membro
- Mensagens : 10830
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Caindo de paraquedas, pq nao toco fretless, nem acustico ou upright, mas admiro muito, e baixei o album do Bromberg "Downright Upright" ....meu , nota 1000.
Aos poucos vou baixar mais coisas , muito bom o site Claudio ( já conhecia a tempos),parabéns .....mas cuidado pra sua mulher não estressar heim...é tanta dedicaçào ao forum e site, que ela pode ficar com ciúmes..rsrsrs
abçs
Aos poucos vou baixar mais coisas , muito bom o site Claudio ( já conhecia a tempos),parabéns .....mas cuidado pra sua mulher não estressar heim...é tanta dedicaçào ao forum e site, que ela pode ficar com ciúmes..rsrsrs
abçs
Glauco- Membro
- Mensagens : 3401
Localização : São Paulo
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Oi Claudio, primeiro, peço desculpas pelo meu péssimo português. Voltando ao assunto em questão, fiquei muito surpreso com "algumas" informações pertinentes ao Acústico, realmente a gama de possibilidades q esse instrumento fornece é, pelo menos para mim, totalmente reservado a pessoas com nível financeiro e grau de instrução elevados, como qualquer outro instrumento de orquestra ou música erudita! Ainda não tive oportunidade mesmo de fazer um Test-Drive, talvez por isso eu tenha desdenhado um pouco!
Nunca pensei que esse instrumento pode fazer tantas coisas. Já tinha ouvido falar em > comas< e pelo que sei é algo dificílimo de tocar nas notas certinhas até mesmo para músicos experientes, mas pude notar em suas palavras que não se trata de "conversa de vendedor" e sim um apaixonado pelo som que esse instrumento proporciona.
Gostei também da dica do seu site, em relação a ouvir os cd's aqui na minha casa é meio difícil, infelizmente pertenço ao seleto grupo das discadas! Talvez no meu estágio eu possa fazer isso.
Se puder divulgar algum lugar onde você costuma tocar para trocar idéias seria bom. Só pra conhecer mesmo o mundo vertical, sou um completo "Facão" nesse tipo de instrumento.
Um abraço!
Nunca pensei que esse instrumento pode fazer tantas coisas. Já tinha ouvido falar em > comas< e pelo que sei é algo dificílimo de tocar nas notas certinhas até mesmo para músicos experientes, mas pude notar em suas palavras que não se trata de "conversa de vendedor" e sim um apaixonado pelo som que esse instrumento proporciona.
Gostei também da dica do seu site, em relação a ouvir os cd's aqui na minha casa é meio difícil, infelizmente pertenço ao seleto grupo das discadas! Talvez no meu estágio eu possa fazer isso.
Se puder divulgar algum lugar onde você costuma tocar para trocar idéias seria bom. Só pra conhecer mesmo o mundo vertical, sou um completo "Facão" nesse tipo de instrumento.
Um abraço!
Rodolfo Katatau- Membro
- Mensagens : 187
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Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Rodolfo Katatau escreveu:
totalmente reservado a pessoas com nível financeiro e grau de instrução elevados, como qualquer outro instrumento de orquestra ou música erudita!
O "grau de instrução", é o mesmo pra quem toca Baixo Elétrico, com as devidas diferenças em relação a pegada e afinação (pra tocar Acústico não requer licenciatura ou bacharelado em música... não sei de onde o povo tira isso). O "nível financeiro", está mais pra mito do que realidade, hoje em dia você compra um Acústico bem honesto na faixa de 2.500.
Rodolfo Katatau escreveu:
Ainda não tive oportunidade mesmo de fazer um Test-Drive, talvez por isso eu tenha desdenhado um pouco!
Quando quiser é só marcar!
Rodolfo Katatau escreveu:
mas pude notar em suas palavras que não se trata de "conversa de vendedor" e sim um apaixonado pelo som que esse instrumento proporciona.
Com certeza, sou declaradamente fã e defensor do Baixo Acústico, mas não sou da ala radical com o pessoal do Erudito. Eu tenho Baixo Elétrico e as vezes ainda toco, mas só em casa mesmo... no studio e nas GIGs eu utilizo somente o Acústico e Upright Elétrico.
Rodolfo Katatau escreveu:
Se puder divulgar algum lugar onde você costuma tocar para trocar idéias seria bom. Só pra conhecer mesmo o mundo vertical, sou um completo "Facão" nesse tipo de instrumento.
Estou preparando dois trabalhos, que devem ficar prontos até o final de março, com a cantora Silvia Akashi e com o cantor e violonista Will (um figura que participou do programa Fama). Nesses trabalhos além do Baixo Acústico iremos ter também Violino e Flauta Barroca, são trabalhos totalmente voltados pra MPB e Bossa-Nova. O Baixo Acústico utilizado no Jazz e no Instrumental é amplamente conhecido, eu acho mais interessante divulgar a aplicação do instrumento na música popular.
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Claudio- Membro
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Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
ClaudioBass escreveu:
Quando quiser é só marcar!
Tá mais, como a gente pode marcar ? por mim, os dias mais tranquilos são terça e quinta pela manhã e aos sábados o dia todo!
Rodolfo Katatau- Membro
- Mensagens : 187
Localização : Rio de Janeiro
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Legal, tomara que esses trabalhos deem certo! Nas Gig's você já deve ser conhecido mesmo por tocar com Upright e Acústico, isso também abre muitas oportunidades em relação as pessoas que tocam só o Elétrico. Sobre os "mitos" talvez seja só mais uma -impressão- rsrs, pensei que pertencia somente à pessoas que estivessem na faculdade ou recebendo aulas de alguma iniciativa beneficente ou coisa do tipo. Que bom poder saber que pessoas podem aprender como qualquer outro instumento!
Rodolfo Katatau- Membro
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Rodolfo Katatau- Membro
- Mensagens : 187
Localização : Rio de Janeiro
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
É por essas e por outras que eu ainda vou ter um grandão,
pena que por enquanto é mais sonho doque qualquer coisa, eu acho interessante é a concepção do nosso amigão grande muitas pessoas tem uma concepção errada do contrabaixo em si, do rabecão intão a coisa piora; só que é inegável, nunca vi uma pessoa que não o achasse no minimo "simpático", talvez pelo tamanho não sei...
Só sei que um dia eu ainda vou ter o meu, e vou ser feliz nem que seja pra tocar coisas simples dentro do meu quarto!
pena que por enquanto é mais sonho doque qualquer coisa, eu acho interessante é a concepção do nosso amigão grande muitas pessoas tem uma concepção errada do contrabaixo em si, do rabecão intão a coisa piora; só que é inegável, nunca vi uma pessoa que não o achasse no minimo "simpático", talvez pelo tamanho não sei...
Só sei que um dia eu ainda vou ter o meu, e vou ser feliz nem que seja pra tocar coisas simples dentro do meu quarto!
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Rodolfo Katatau escreveu:Cláudio?
Fala Rodolfo, tô na área!
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Claudio- Membro
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Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Fala Claudião,
Primeiro, provavelmente você deve ter muitos compromissos, então, sei lá, manda pra mim alguns horários q vc realmente não vai estar "agulhado", Um abraço!
Primeiro, provavelmente você deve ter muitos compromissos, então, sei lá, manda pra mim alguns horários q vc realmente não vai estar "agulhado", Um abraço!
Rodolfo Katatau- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Fala Claudio, vai poder fazer o q disse nas sua férias?
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Rodolfo
Rodolfo Katatau- Membro
- Mensagens : 187
Localização : Rio de Janeiro
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Tópico excelente , álias , como todos tópicos que vc elabóra...parabéns Claudio...um abraço.
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(Mark Twain)
Cantão- Moderador
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Localização : Bauru
Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Tópico show de bola Cláudio!!!
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
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Re: Origem do Pizzicato e Outras Histórias
Tenho muita curiosidade de experimentar tocar um baixo acústico. Mesmo sabendo que no meu primeiro contato com ele, seria algo patético da minha parte...rsss...mas queria um dia tocar em um e saber como é.
Fabio Motta- Membro
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