PM de campinas prioriza abordagens em negros e pardos

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/01/pm-de-campinas-deixa-vazar-ordem-para-priorizar-abordagens-em-negros.html

Só de Campinas? Isso é no mundo todo...

Sem novidades.

Ou melhor, a novidade é o cara colocar uma estupidez dessa em um documento oficial. Mas que isso sempre aconteceu alguém aqui duvida?

Bom, parece-me que, neste caso em particular, a imprensa está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Li o documento em questão e, nele, os policiais foram orientados a procurar uma quadrilha específica, especializada em roubos a residência naquela região.

As características físicas usadas na descrição dos suspeitos descritos na ordem certamente foram fornecidas pelas vítimas, o que é natural.

Ora, se porventura os suspeitos de tais crimes naquela região são jovens e são da cor parda e negra, a ordem não diria para os policiais abordarem, por exemplo, velhinhos chineses (Pois isso seria uma completa perda de tempo)

Notem (E sou enfático nisso) que não estou dizendo que policiais não agem de forma racista nas abordagens.

O que estou dizendo é que, neste caso, o jornalista da matéria não soube interpretar o texto escrito no documento em questão... Ou quis uma manchete fácil e polêmica.

O documento que gerou a polêmica foi uma ordem de serviço assinada pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2ª Companhia do 8º Batalhão da PM, em Campinas. Na ordem, de uma folha, assinada dia 21 de dezembro do ano passado, o capitão determina aos policiais que fazem o patrulhamento em dois bairros da região do Taquaral que reforcem as operações em um quadrilátero de ruas onde um grupo de criminosos, com características específicas descritas por moradores, estaria agindo.

Se for realmente isso, não vejo nada de racismo.

Zubrycky escreveu:O que estou dizendo é que, neste caso, o jornalista da matéria não soube interpretar o texto escrito no documento em questão.

já fui chamado de preconceituoso algumas vezes aqui, e serei novamente e dessa vez até de racista, mas infelizmente hoje no Brasil, ninguém pode falar mais nada sobre negros e homossexuais, que tudo vira racismo e preconceito.

Direitos Humanos gosta é de matéria sensacionalista, ajudar quem não tem onde morar ou não tem o que comer, ninguém nunca vê na net. Agora noticia que causa polêmica aí aparece direito de todo lugar.

^Houve até retratação no Jornal da Globo...

Negros, pardos e técnicos de gravação... eles me param toda semana quando saio do estúdio... hahaha

Isso é bem nítido IME. Lembro de uma vez que fui em um estúdio em Petrópolis fazer um som e levei um amigo tecladista. Na volta, já tarde da noite fomos parados em uma Blitz ali na saída da cidade na reta do Quitandinha, pertinho da casa do alemão e os policiais nos pediram pra sair do carro, dois policiais. O que me abordou só pediu CNH e documento do carro, mas o meu amigo (que é negro) foi inteiro revistado, inclusive com as mãos sob o teto do carro. Achei ridícula a situação.

Houve uma clara diferenciação.

NeyBass escreveu:O documento que gerou a polêmica foi uma ordem de serviço assinada pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2ª Companhia do 8º Batalhão da PM, em Campinas. Na ordem, de uma folha, assinada dia 21 de dezembro do ano passado, o capitão determina aos policiais que fazem o patrulhamento em dois bairros da região do Taquaral que reforcem as operações em um quadrilátero de ruas onde um grupo de criminosos, com características específicas descritas por moradores, estaria agindo.

Se for realmente isso, não vejo nada de racismo..

Deixar algumas coisas antes de expressar minha opnião:
NÃO estou dizendo que racismo não existe
NÃO estou dizendo que a polícia não pega mais pesado com negros/pardos/mulatos/morenos, ou seja lá como o Direitos Humanos dizem que temos que falar...


Mas no caso não vejo racismo.
O depoimento das vítimas diz " o rapaz era moreno e tinha uma cicatriz"
O policiais vão abordar quem?

Aqui mesmo perto de casa, tinha uma camarada fazendo pequenos furtos pequenos.
Só viram que o cara tinha cabelo curto e era cabelo claro e o rapaz era branco, e tinha uma tatuagem na perna.

Nessa época fuio abordado umas 15 vezes nas redondezas.
Para mim, eles estavam fazendo o trabalho deles, é chato para caramba, mas acontece...

Zubrycky escreveu:Bom, parece-me que, neste caso em particular, a imprensa está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Li o documento em questão e, nele, os policiais foram orientados a procurar uma quadrilha específica, especializada em roubos a residência naquela região.

As características físicas usadas na descrição dos suspeitos descritos na ordem certamente foram fornecidas pelas vítimas, o que é natural.

Ora, se porventura os suspeitos de tais crimes naquela região são jovens e são da cor parda e negra, a ordem não diria para os policiais abordarem, por exemplo, velhinhos chineses (Pois isso seria uma completa perda de tempo)

Notem (E sou enfático nisso) que não estou dizendo que policiais não agem de forma racista nas abordagens.

O que estou dizendo é que, neste caso, o jornalista da matéria não soube interpretar o texto escrito no documento em questão... Ou quis uma manchete fácil e polêmica.

eh, a imprensa "marrom" (ou parda) sendo sensacionalista.

É. Caso encerrado.