Fodera no Brasil para pronta-entrega?

allexcosta escreveu:
Quem fala muito sobre baixo, é porque toca pouco. Digo por experiência própria. Quando eu tocava todo dia só queria chegar em casa, tomar um banho e dormir. Entrava em fóruns, sei lá, uma meia hora por semana, no máximo. Hoje eu posto muito e nem pego o baixo pra tocar...

allexcosta escreveu:

rafael.buzzi.andrade escreveu:Nunca cheguei a pesquisar a profissão de cada um lá, mas agora tudo faz sentido.

Inclusive o fato de eu me sentir um mendigo lá.

A verdade é a seguinte e me desculpe se alguém se sentir ofendido:

Quem fala muito sobre baixo, é porque toca pouco. Digo por experiência própria. Quando eu tocava todo dia só queria chegar em casa, tomar um banho e dormir. Entrava em fóruns, sei lá, uma meia hora por semana, no máximo. Hoje eu posto muito e nem pego o baixo pra tocar...

Alguns baixistas famosos são membros do Talkbass, como Anthony Jackson, que postou umas 3 vezes, Mike Pope, que posta sempre, Jeff Berlin que postava de vez em quando até ser banido e Ken Smith, também banido. O resto é aquele povo casado ha 20 anos que não tem paciência pra conversar com a mulher quando chega em casa e arruma um passatempo na internet onde se pode defender teses mirabolantes da frequência bipolar presente no spalted-maple ou no buckeye burl.

Aqui não é muito diferente. Quem toca bastante pouco posta... A diferença talvez seja que Americano cria uma tese de Doutorado pra explicar que o parafuso da ponte ser de titânio provoca um efeito borboleta que interfere na maneira que o público escuta seu baixo. E as discussões são intermináveis. Eles também estão sempre muito antenados às novidades da indústria e sabem todos os detalhes de um modelo signature antes dele ser lançado.

Enfim, eu encaro meio como um mundo de fantasia, onde músicos que não vingaram no dia-a-dia da profissão massageiam seus egos discutindo o sexo dos anjos e onde profissionais que ganham 200 ou 300 mil dólares por ano compensam os sintomas da andropausa e da depressão de meia idade mostrando o Fodera de 20 mil dólares que encomendaram. Há exceções, é claro...

Enfim... Talvez eu esteja errado.

allexcosta escreveu:Não diria que eu fico verde com certos posts, mas frequento fóruns de baixo há 15 anos, Talkbass há 10 anos e aqui desde a fundação.

Depois de um certo tempo a gente aprende como funcionam as coisas. Tive a oportunidade de conhecer alguns membros do Talkbass pessoalmente e os que mais entendiam de equipamentos e mais defendiam teses mirabolantes da influência da larva de lagarta no maple do Canadá eram os mesmos que pegavam o baixo e não conseguiam tocar uma nota.

Além disso, já estive dos dois lados da moeda, como músico que toca todo dia e músico que não toca nem dentro de casa.

Em fóruns as pessoas se impressionam muito com a eloquência com a qual se escreve e alguns membros se tornam mitos e verdadeiros donos da verdade. As panelinhas também são inevitáveis e existem em qualquer fórum. É a dinâmica da coisa...

O importante é cada um entender que, no final das contas, o que importa é o que cada um de nós acha mesmo...

Entre os baixistas mais famosos que conversei um pouco vários sabem pouquíssimo de equipamento. O Nico nunca usou os controles do baixo dele e nem sabia direito o que faziam, Victor Wooten não conhece quase nada de amplificação, madeiras e coisas assim, o Mark Viñas (baixista do Rubén Blades) me falou que usava um baixo Yamaha porque foi o primeiro que ele comprou e não conhecia outras marcas, o Bona deixa tudo flat e toca...

Os que conhecem bastante, como Miller e AJ, são a exceção e não a regra.

NeyBass escreveu:

allexcosta escreveu:

Craudim escreveu:Nunca convivi com pessoas que já moraram ou moram lá fora, mas acredito que até na terrinha do tio San tá o olho da cara, 15 mil doletas eu acho muita grana, porém algum de vcs que já teve ou tem contato pode me dizer se esses preços são encarados como nós encaramos?

Desculpe, mas qual é a dúvida?

se o povo na terrinha do tio Sam, se assusta com os 15 mil dólares, assim como nós assustamos com os 28 mil dilmas

Walmir Teixeira escreveu:Baixo bom é investimento...23 mil Dilmas em um baixo é Insanidade!!!

8 paus é o limite!!!

depende da pessoa, para mim o limite é 5k, isso poderia mudar dependendo da situação, mas hj não vejo necessidade.

enderbass escreveu:essa é a terceira história que ouço de baixistas que não gostam do som do fodera e trocam de preamp, será que os kras não são tão bons na construção eletronica? o estranho é que sempre achei que os preamp fossem a cereja do bolo do instrumento fodera

enderbass escreveu:essa é a terceira história que ouço de baixistas que não gostam do som do fodera e trocam de preamp, será que os kras não são tão bons na construção eletronica? o estranho é que sempre achei que os preamp fossem a cereja do bolo do instrumento fodera

allexcosta escreveu:Entre os baixistas mais famosos que conversei um pouco vários sabem pouquíssimo de equipamento. O Nico nunca usou os controles do baixo dele e nem sabia direito o que faziam, Victor Wooten não conhece quase nada de amplificação, madeiras e coisas assim, o Mark Viñas (baixista do Rubén Blades) me falou que usava um baixo Yamaha porque foi o primeiro que ele comprou e não conhecia outras marcas, o Bona deixa tudo flat e toca...

allexcosta escreveu:

enderbass escreveu:essa é a terceira história que ouço de baixistas que não gostam do som do fodera e trocam de preamp, será que os kras não são tão bons na construção eletronica? o estranho é que sempre achei que os preamp fossem a cereja do bolo do instrumento fodera

Pra alguns é, pra outros não. Nada mais normal...

O problema que vejo é gente que sempre gostou de som de baixo parafusado com construção simples, captação single-coil que compra um Fodera neck-thru com corpo laminado e captação humbucker só pela borboleta e se vê com um baixo que tem um som diferente daquele que a pessoa gosta.

Fodera tem som de Fodera, há inúmeras gravações e clips do youtube para cada um comparar e tomar a melhor decisão.

allexcosta escreveu:

Entre os baixistas mais famosos que conversei um pouco vários sabem pouquíssimo de equipamento. O Nico nunca usou os controles do baixo dele e nem sabia direito o que faziam, Victor Wooten não conhece quase nada de amplificação, madeiras e coisas assim, o Mark Viñas (baixista do Rubén Blades) me falou que usava um baixo Yamaha porque foi o primeiro que ele comprou e não conhecia outras marcas, o Bona deixa tudo flat e toca...

Os que conhecem bastante, como Miller e AJ, são a exceção e não a regra.