Pré Zaganin vs Bartolini

Olá a todos,

eu tenho um baixo Zaganin com pré da própria Zaganin e captadores Bartolini. Eu gosto muito do som desses caps, bem anasalado, porém algo me incomoda neste baixo. Toda vez que eu toco com ele ao vivo, tenho impressão que o som não "atravessa", ou seja, parece que ele se perde na massa sonora e não se distingue dos outros sons. Essa percepção minha me foi confirmada por outros músicos que tocam comigo.

Levei ele para um conhecido que entende muito de baixo (de compra e venda), e ele foi categórico: é o pré da Zaganin. De acordo com ele, a construção de um pré é um processo delicado e muitas vezes as empresas que se arriscam a fazer seu próprio pré não acertam (pelo menos não rapidamente). Ele sugeriu que eu trocasse por um pré da própria Bartolini.

Gostaria de saber a opinião de vocês.

Abrax

Chris,

nao sei nao! esse fenômeno acontece com muitos instrumentos, é o que se chama de mascaramento. O Som do seu baixo fica "mascarado" dentro de todas as freqüências, dos demais instrumentos por mais que vc aumento o volume dele, já o som dele sozinho é maravilhoso.

acredito que com um bom equalizador paramétrico, vc possa descobrir um freqüência onde o seu baixo se destaque, mesmo com um volume nao tão alto.

isso é bem mais comum do que parece...e claro, caso vc substitua o Pré..com um com um paramétrico de Médios, tbem será mais facil..

Fala João, beleza?

Outro dia conheci um brother seu, o Hector, e fiz um rolo com ele naquele M. Laghus que você ganhou no Fórum!

Voltando ao assunto do tópico, vc acha que de repente a própria regulagem de médios do amplificador poderia ajudar nisso?

Abrax

Cara conversa com o Fábio da DMT aqui do fórum que os prés atuais, ou futuros da Zaganin, não tenho certeza se já estão usando esses, foram desenvolvidos por ele e ele tem esquema de vários prés e pode te dar uma força.

chrisbass escreveu:Fala João, beleza?

Outro dia conheci um brother seu, o Hector, e fiz um rolo com ele naquele M. Laghus que você ganhou no Fórum!

Voltando ao assunto do tópico, vc acha que de repente a própria regulagem de médios do amplificador poderia ajudar nisso?

Abrax

eh mesmo, vc ta com o M. Laghus, parabéns! o Hector é um camarada bom de negocio!

pode dar uma pequena força, mas acho que resolver mesmo nao....

Os meus bartolinis casaram muito bem com o john east, consegui a definição que se espera desse captador e uma presença bem interessante.

Fora que o pré tem muita variedade de timbres que ainda posso explorar.

^o John east tem paramétrico nos médios, neh?

^Sim.

Sem botar pilha para você trocar o pré, porque pode mesmo não ser isto.

Mas se o John East não fazer este baixo aparecer no mix, nada vai fazer

Outra alternativa é um East Q, que pode ser em pedal, o Fabio e o Ed fazem clones dele.

Tenho um Nzaganin com pré zaganin (V - V - G/A) ...

Os caps são bass lines...

O pré não tem controle de médios, e sinto um pouco a falta dele...

Mas não sinto os mesmos problemas que o chrisbass citou...

O pré tem uma saída muito forte com o grave aberto a partir dos 70%..

Pretendo futuramente testar o J retro e talvez testar outros captadores tbm...

mas por enquanto não vi tanta necessidade sem contar que esses "testes" não ficam nada baratos...

Valeu pelas opiniões!

Acabei optando por comprar um pré-Bartolini pois pintou uma oportunidade boa. Vou instalá-lo e depois comento aqui como foi, se senti uma diferença significativa ou não.

Abraços,

Chris

Eu gosto dos prés bartolinis, acho que vai falar bonito no teu baixo, mas um John east iria dar mais presença, porém, iria fazer uma diferença também no bolso

É, eu fiquei bem intrigado pelos John East... mas apareceu esse pré Bartolini por R$ 400 e achei que era negócio. Vcs sabem quanto custa em média um John East?

Nos classificados tinha um por R$700, mas era externo igual ao que peguei.

Para mim, foi a melhor coisa que fiz, embora ame ter os controles à mão o fato de poder usar o mesmo pré em vários instrumentos diferentes o torna um custo x benefício sem tamanho.

Tive um excelente resultado com bartolinis e Aguilar OBP2, tem um video disso no youtube.

O que há é arrancar tudo e deixar o baixo passivo.

Nunca vi ninguém reclamar desse problema de "mascaramento" em baixos passivos.

RodrigoBR escreveu:Tive um excelente resultado com bartolinis e Aguilar OBP2, tem um video disso no youtube.

Eu ia comentar do teu resultado, achei muito bom o timbre que conseguiu com o obp2, não consegui tudo aquilo com o obp3 embora ache um excelente pré, achei que na mix o John east se empoe mais.

Ja tive este problema com meu Bartoloni MK1, bem para isso eu tuchei médio na região dos 800Hz, (estava usando um Ampeg SVT VR) e aumentei os médios do próprio Ibanez e reduzi um pouco do grave do próprio amp, deixando mais ou menos no 4, meu ficou perfeito, cada nota vinha destacada, foram raras as vezes que eu ouvi tão bem meu baixo,

Pelo que eu tenho percebido uma redução (infelizmente) nos graves na região dos 50Hz e um aumento nos médios na região dos 800Hz melhora banstante a definição do instrumento relacionado ao resto da banda, tanto que o baixo ao lado tem uma chavinha que intercala os médios de 400 / 800Hz , quando eu quero "fritar" com semicolcheias a 180 bpm é nos 800Hz que eu vou, porém tenho que abdicar do maravilhoso soco no peito de graves, Portanto acho que um médio paramétrico resolveria facilmente seu problema !!!

rmarigo escreveu:Ja tive este problema com meu Bartoloni MK1,!

Quanto aos mk1, são bem abaixo da media em relação aos captadores de primeira linha da marca, muita gente reclama deles.

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chrisbass escreveu:Olá a todos,

eu tenho um baixo Zaganin com pré da própria Zaganin e captadores Bartolini. Eu gosto muito do som desses caps, bem anasalado, porém algo me incomoda neste baixo. Toda vez que eu toco com ele ao vivo, tenho impressão que o som não "atravessa", ou seja, parece que ele se perde na massa sonora e não se distingue dos outros sons. Essa percepção minha me foi confirmada por outros músicos que tocam comigo.

Levei ele para um conhecido que entende muito de baixo (de compra e venda), e ele foi categórico: é o pré da Zaganin. De acordo com ele, a construção de um pré é um processo delicado e muitas vezes as empresas que se arriscam a fazer seu próprio pré não acertam (pelo menos não rapidamente). Ele sugeriu que eu trocasse por um pré da própria Bartolini.

Gostaria de saber a opinião de vocês.

Abrax

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Olá Chrisbass

Tem total fundamento o que seu amigo disse, pois ao meu ver em referencia a Zaganin, obter controle sobre captadores BassLines ou Fender é mais facil, por isso eles usam pré proprios(eles fazem muito essa combinação).
Porem, obter controle sobre captação Bartolini já não é uma tarefa tão simples assim, uma vez que os Barts tem uma sonoridade muito peculiar.

Então, quem se aventura nesse mundo de criar preamp leva tempo até ter um bom resultado, ainda mais se tratando de um pré para ser utilizado com todos os tipos de captação.

Sendo assim, se tratando de um baixo caro, utilize caps Bartolini com pré Bartolini 18v e você terá o resultado que deseja, com mais definição, ganho, punch e brilho.

O pré Aguilar OBP3 18v tampem é muito legal para casar com os captadores Bartolini(na minha opinião). 

Existem outros preamps de renome no exterior, mas eu nunca testei, tal como: Audere, Glockenklang e John East e devem ser muito bons realmente. 
(Tem um pessoal do forum que tem experiencia com estes preamp e poderão lhe auxiliar melhor)

Se você não quiser gastar muita grana para alterar o baixo ou até mesmo preservar o baixo como esta, tente utilizar um pedal de boost ou um pré/DI externo como o MXR M80 ou SansAmp Bass DI  (Tem o Radial ToneBone tambem, mas é mais caro), que poderá ter bons resultados e ainda utilizar o mesmo equipamento em outros baixos.

Espero ter ajudado.
Abraxxx