E sobre esses protestos populares

subgrave escreveu:Por acaso a última reforma ortográfica mecheu nisso?

Nenhuma reforma ortográfica mexeu com isso ...

A forma presidenta é aceita desde os idos de 1900 e bolinha!

Não significa que eu goste da idéia, mas errado, pelo visto, não está.

Nunca antes na história desse país uma presidenta (que costuma ir ao dentisto) fez um discurso gingando capoeira.

E mais, ela é muuuuuuito carismática. Ela e o HAL do "2001 - uma odisseia no espaço"

Hal ao menos demonstrava emocao! Tá mais pros pilotos...

Meu pai acabou de chegar de BH, um percurso que dura geralmente pouco mais de 3 horas, hoje ele gastou 8 horas.

Depois de colocar 1.400.000 pessoas na Presidente Vargas, amanhã está marcado novo protesto, no mesmo local e horário. Lá vou eu passar perrengue novamente... mas é por uma boa causa!

^ o sergio cabral jah voltou p/ casa?

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fheliojr escreveu:^ o sergio cabral jah voltou p/ casa?

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Não... o pulha está foragido desde a quinta-feira. Era o de se esperar, a final de contas trata-se de um rato, muito longe de ser um homem!

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Boss2K escreveu:

subgrave escreveu:Por acaso a última reforma ortográfica mecheu nisso?

Nenhuma reforma ortográfica mexeu com isso ...

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O que os colegas acham disso:
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Giovano Iannotti: Querem pôr um cadáver no colo da presidenta

Neste sábado (22), minha mulher e eu fomos à manifestação ocorrida em Belo Horizonte na qualidade de médicos. Somos professores e vários de nossos alunos estavam presentes. Como já havíamos testemunhado a violência no ato da segunda-feira anterior, fomos preparados para atender possíveis vítimas, levando na mochila alguns elementos muito básicos para pequenos ferimentos e limpeza dos olhos irritados por gás.
Por Giovano Iannotti*, especial para o Vermelho
A manifestação foi tranquila durante todo o trajeto. Até mesmo a intolerância com militantes de partidos de esquerda foi pouco vista. Uma grande bandeira vermelha era orgulhosamente carregada e, salvo um ou outro, respeitada. Contudo, o clima começou a piorar quando a manifestação encontrou o cordão policial. Como tem ocorrido, a maioria aceitou o limite imposto, mas os provocadores instavam os moderados a enfrentarem a polícia. Parecem colocados estrategicamente entre o povo, porque se repartem em certo padrão e gritam as mesmas frases.
Como é sabido, eventualmente o conflito aconteceu. Retiramo-nos para a pequenina área verde que sobra naquele encontro entre as avenidas Abraão Caran e Antônio Carlos. E ali ficamos tratando sobretudo intoxicações leves e ferimentos superficiais causados por estilhaços e balas de borracha. Em um momento, fui chamado para atender um senhor ferido na cabeça. Fui correndo, mas ele já passara o cordão de isolamento da polícia. Identifiquei-me como médico aos policiais do governo de Minas Gerais e disse que poderia atender o senhor ferido. A resposta foi uma arma apontada contra meu peito. Pedi para falar com algum oficial, mas a PM recomeçou a atirar. Voltei para nosso pronto-socorro improvisado. De dentro do campus da UFMG começaram a atirar bombas de gás sobre nós que atendíamos os feridos e recuamos ainda mais, para o meio da Antônio Carlos.
Minutos depois, chamaram-nos com urgência informando que alguém caíra do viaduto José de Alencar. Quando chegamos, um jovem com o rosto sangrando estava sofrendo uma pequena convulsão. Fizemos a avaliação primária e, na medida em que surgiam problemas, tratávamos da melhor forma possível. Aquele paciente precisava de atendimento avançado urgentemente, em um centro de trauma, mas a polícia não arrefecia. Aproximou-se de mim um sujeito com o rosto tampado por uma camiseta. Ele descobriu parcialmente a face e me disse no ouvido que era policial e que pediria que não atirassem para que pudéssemos evacuar a vítima (penso ter visto esse autodeclarado policial perto de mim, quando eu tentava falar com um oficial, e depois correndo ao meu lado. Se for a mesma pessoa, ele era um dos exaltados que instavam à violência). Chegaram algumas pessoas com camiseta vermelha, na qual se lia “bombeiro civil”. Eles nos ajudaram a improvisar uma maca com um cavalete da empresa de transportes e faixas de manifestantes. Algum tempo depois, por coincidência ou não, os tiros pararam e fomos, com dificuldade, levando a vítima em direção do cordão policial. Minha mulher ficou na barreira.
Quando passamos a barreira, vi uma ambulância parada a uns 20 metros. Gritei para os que ajudavam para que fôssemos para ela. Todavia, para meu horror, a polícia não permitiu. Disse que aquela viatura era somente para policiais feridos. Tentei discutir, mas vi que seria improdutivo. Disse a um oficial, então, que conseguisse outra. Não tínhamos muito tempo. Colocamos a vítima no chão, imobilizando sua coluna cervical e iniciei a avaliação secundária. Na medida do possível, limpamos o rosto ensanguentado do jovem e realinhamos os membros fraturados. Pedi aos policiais que, pelo menos, trouxessem equipamentos da ambulância “deles” para imobilização e infusão. Recusaram-se.
Esperamos um bom tempo até que uma ambulância do resgate do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais chegasse. O veículo praticamente não tinha nenhum equipamento. Somente a prancha, talas, colar cervical e oxigênio para ser usado com máscara. “Soro” não havia. Transferimos e imobilizamos o paciente. Nesse tempo, tentávamos descobrir para onde levar a vítima. Respostas demoravam a chegar. Pensamos no Mineirão, bem próximo de nós, mas primeiro disseram que era para torcedores e depois que não dispunha de centro de trauma. Fomos para o Pronto Socorro de Venda Nova, Risoleta Neves. Lá uma colega assumiu o tratamento do ferido.
Entrei em contato com minha mulher e ela me disse havia se juntado a meu irmão, que dois outros haviam caído do viaduto e que havia vários feridos, mas que eles não estavam conseguindo mais atender.
Mais tarde, quando os reencontrei no metrô de Santa Efigênia eles me contaram uma história de terror. Depois de me deixar com a primeira vítima, minha mulher se identificou aos policiais e disse que queria passar também para me ajudar. A polícia não deixou e ameaçou atirar nela. Como as agressões reiniciaram logo depois, ela ficou presa entre bombas e pedras, até que conseguiu fugir e retomar a antiga posição para socorro, no meio da Antônio Carlos. Foi quando encontrou meu irmão. Logo depois, receberam um chamado, avisando que outro rapaz havia caído. A situação clínica desse paciente era muito pior do que a do anterior. Não interessa escandalizar ou ofender com detalhes médico-cirúrgicos. Relato somente que o quadro que os dois descrevem é gravíssimo. A vítima não reagia, estava em coma, mas respirava e o coração batia. Meu irmão, sabendo da primeira experiência, correu para os policiais, desta vez um outro cordão formado na Antônio Carlos, levantando as mãos, agitando uma camisa branca e gritando que havia um ferido morrendo. Os policiais, vários, apontaram-lhe armas e gritaram para que ele fosse embora. Quando ele tentou avançar um pouco mais, os tiros começaram e ele correu em direção de minha mulher para ajudá-la.
Ali, ao lado da vítima, perceberam que a polícia atirava neles. Relatam que já não havia ninguém próximo. Somente a vítima, ele e minha mulher de jaleco branco. Os tiros e as bombas de efeito moral e de gás vinham com um único endereço. O deles. Ficaram o quanto aguentaram; mais não puderam fazer. Desesperados, tiveram que abandonar o rapaz que morria e buscar refúgio.
Depois, tiveram a notícia de que um terceiro homem caíra do mesmo viaduto. A cavalaria já estava em ação e não havia como atravessar a avenida para socorrer essa terceira vítima. Quando cheguei em casa, alguns alunos relataram que socorreram um homem que caíra do viaduto (perece que foram quatro, no total). Quando a polícia passou, eles conseguiram chegar à vítima e ficar com ela até que o SAMU chegasse.
Algumas ideias ficam em minha cabeça. Quem já conviveu com militares sabe na maioria das vezes reconhecer um por sua forma de agir, andar, cortar o cabelo e de falar. Sem leviandade, acredito que vários dos provocadores eram militares infiltrados. Vi o homem de rosto coberto dizer ser policial e que pediria para que os policiais alinhados dessem uma trégua e nos deixassem passar. Isso aconteceu. Outra imagem simbólica foi ver a tropa de choque da Polícia Militar de Minas Gerais dentro de uma universidade federal (deveria ser um território livre e sagrado da paz, da inteligência e da cultura) fechada para os estudantes. Da universidade vinham bombas que machucavam a juventude. Já ampliando o horizonte, o Itamaraty em chamas, a bandeira de São Paulo queimando, o Congresso quebrado, um governador sitiado em sua casa. Há que se ler nos símbolos e nos fatos. Amplie-se mais esse horizonte. Não se vê que os métodos são os mesmos usados nas “primaveras” árabes, em Honduras, no Paraguai, no Equador, na Venezuela e que começa também a ser usado na Argentina?
Nada há de espontâneo no que está ocorrendo e não é à toa que os meios de comunicação têm promovido e estimulado a agressividade e a multiplicidade de slogans e bandeiras. Não é verdade que não haja líderes nessas manifestações. Os líderes estão nas sombras, colhendo os frutos das últimas tecnologias. São discretos. Quem sabe o que são o Instituto Millenium, o instituto Fernando Henrique Cardoso, o Council on Foreign Relations, a Trilateral Commission, o Carnegie Council? Preparam o Brasil para a guerra global idealizada pelos think tanks? É essa a forma de chegar aos recursos naturais do imenso território brasileiro sem a mínima resistência de governos mais progressistas? Incomoda o acordo com a Rússia para a compra e desenvolvimento de armas?
Uma certeza: querem atacar a democracia. Em vez de atacar partido, tome partido. Você está sendo manipulado. Pelo que vi e vivi é certo que querem jogar um cadáver no colo da presidenta Dilma.
*Professor de Medicina

http://anisionogueira.wordpress.com/2013/06/23/importantissimo/

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Fernando Zadá escreveu:E essa PEC hein. Já lei coisas a favor e coisas contras e ainda não tomei partido ainda estou achando meio confuso tudo isso.
Alguém bem informado aqui sobre isso?

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Bom, eu já li muito sobre os dois lados dessa PEC. Tenho motivos pessoais pra ser a favor. Mas mesmo assim, sou contra. Qualquer coisa que possa contribuir pra diminuir a corrupção tem que ser bem vinda. E não essa briguinha de interesse entre o MP e as polícias judiciárias.

Cayo e Zadá,

a meu ver isso é uma briga entre a associação dos delegados da polícia federal (principalmente) e procuradores. Os delegados, temendo mudanças na investigação policial (chamada hoje de inquérito policial) principalmente com a reforma do CPP, conseguiram encontrar espaço entre políticos para vincular sua existência à investigação criminal. Os políticos, como sabemos, detestam o MP, pois ele não é vinculado a nenhum poder. Já a polícia, por vários motivos, sofre fortes influencias dos poderes. E isso é fato em todo lugar, por isso o MP é indepedente quase no mundo todo e a polícia, pelo poder físico que possui, é fortemente controlada pelo Executivo e fiscalizada pelo MP, além do controle de legalidade indireto da Justiça - a quem também se submete o MP em menor grau.

Tecnicamente é dificil explicar em curto texto, mas basicamente, hoje até você pode investigar: se tiver dados suficientes, pode mandar pro MP e começar um processo dali. O inquérito é dispensável, apesar de ser base de quase a totalidade das ações penais no país. A PEC impediria que eu, você, o MP, a Receita, o Ibama e outros órgãos de controle deem subsídios ao MP para processar alguem, obrigando a passar pelo delegado. As ações civis públicas - exclusivamente tocadas pelo MP e que normalmente descambam em ações penais de improbidade sem passar pela policia - terão obrigatoriamente que passar por ela, atrasando o que já é lento e correndo o risco de travarem por conta das pressões políticas na polícia. O MP passará a ser somente um "advogado de acusação" em questão penal. Outro ponto é acabar com investigações da PRF e P2 (inteligência militar) que vem sendo discutido na Justiça e exclusividade na elaboração de termo circunstanciado, que algumas PM´s fazem. Em suma: centralizar tudo no burocrático inquérito policial.

Para os delegados essa pec faz parte do plano de se tornarem super-procuradores dentro da polícia, com salários equiparados e prerrogativas policiais E de magistrados. A lei 12.830 é um palhinha disso. É algo que, até onde sei, não existe em países democráticos. E relembro que, junto com a transformação de todas as policias ostensivas do pais em miltares (antes tinhamos policiamento civil e pm ficava no quartel, a grosso modo) e fechar o Congresso, o Governo Militar vinculou o MP ao Executivo como forma de controlar o judiciário (controlando o que chega nele você controla o resultado).

Do ponto de vista jurídico, tanto STJ como STF vem reinteradamente admitindo investigações realizadas exclusivamente pelo MP. Em vários países o MP coordena a investigação e por vezes até chefia a polícia, como em Portugal. Do ponto de vista constitucional, ninguem falou que só a policia deveria investigar: disse que uma das funções dela seria essa. Se fosse assim não se precisaria de PEC dizendo que outros não podem. E a idéia não é ter uma polícia investigativa do MP, mas ter o dono da ação o direito de complementar o serviço que será a base do seu trabalho.

O tanto que leio os argumentos a favor e comparo com o que conheco das polícias, associado ao que leio dos sistemas penais no exterior, não consigo ver nenhuma vantagem, só prejuizos, com essa medida.


O MP não é santo, e tem muito projeto de lei querendo dar super-poderes a eles. Mas neste momento, o que querem é RETIRAR não somente deles, mas de vários órgãos, o poder de juntar informações sobre quem cometeu um delito. E isso só aparece em delitos de alta monta, como corrupção, evasão de divisas, sonegação. Não em roubos, furtos, Maria da Penha e outros que atingem nossa rotina. Por isso o MP chamou de PEC da Impunidade e associou à corrupção. No dia-a-dia vai continuar a polícia ineficiente de sempre, sem melhora e - acho - sem piora.

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andremega escreveu:Cayo e Zadá, (...)

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André, se eu bem entendi, ele retira os poderes de investigação de todas as instâncias senão as Delegacias de Polícia. Visto que em prefeituras tal como outras instâncias é comum problemas de conduta e irregularidades serem apurados lá dentro, seria possível dizer com isso que ela também acaba com as Sindicâncias nesses órgãos?

não, não. As esferas administrativa e civil não se confundem com penal. A sindicância continuaria a poder punir, pois sequer é procedimento judicial, muito menos criminal.

Agora, entendo que o MP, por exemplo, não poderia aproveitar um processo disciplinar ou sindicância que apurasse fatos que são ao mesmo tempo faltas administrativas e crimes. Eles teriam que ser remetidos à policia para formalizar e mandar ao MP. Uma sindicância que consegue provas administrativas com peso probatório no crime hoje conseguiria virar denúncia direto, ao menos em teoria.


Nâo é o tipo de situação comum o MP receber direto e nem sindicância conseguir ser tão sólida assim, mas pode acontecer. Diz o MP que é o que ocorre no inquérito civil e ação civil pública, que acabam com provas sólidas sobre improbidade administrativa e com isso podem abrir o processo criminal também. Com a PEC certamente não acontecerá.

Sobre a parte administrativa e civil, entendi. Então quanto a isso não há muito o que se debater.

O que me preocupa nisso tudo, é que boa parte da população que lido, não se sente bem em fazer denúncias à polícia e sim ao ministério público, o que me faz imaginar que sejam um território muito mais amigável na hora de procurar reportar algum problema.

Uma outra coisa que penso, é que nas esferas estaduais, a influência do governo estadual sobre a polícia é muito grande, principalmente pela figura do cargo de secretário de segurança pública. Lembro de ter visto alguém argumentar que o MP na figura de acusador perde a credibilidade ao conduzir uma investigação por ser parte interessada na condenação. Mesmo com esse argumento, é meio nebuloso pra mim pensar numa investigação que envolva a polícia mesmo tendo ela sua respectiva corregedoria. Me parece um instrumento de blindagem. Se houver conchavos políticos afim de manterem por exemplo um governador improbe, fica ainda mais nebuloso.

^perfeito. A idéia é justamente essa. Os delegados querem também que o MP não consiga exercer a fiscalização externa da policia. A PF tem um historico interessante quanto a isso, com nomas internas que proibem acesso do MPF. Acredita? Não é à toa que a população não acredita muito em fazer denúncias na policia civil.

A policia tem que se controlada de perto. É uma ferramenta de poder para sua cúpula e para os administradores que a tem subordinada. Se não houver controle externo rigoroso, um abraço. Pouca gente se liga, mas a policia é uma instituição EXTREMAMENTE poderosa, por vários motivos.

Mas em uma coisa eu concordo com os que reclamam do MP: quem vigia os vigias?

Eu acho que o sistema de policia no Brasil tem que mudar muito. Quase que começar do zero. E nisso entra atender DIREITO a população. É o mínimo.

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andremega escreveu:Cayo e Zadá,

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Eu entendo isso. Só não quis me alongar no discursso. Sendo bem simplista, eu sou contra a PEC 37 mas tipo, o MP tem que ter bom senso e só meter o bedelho em gente que é "maior que a polícia". Casos de corrupção envolvendo secretários de estado, chefes do executivo e enfim...

Como o andremega cantou a pedra, o MP tbm não é santo. Fico com medo que depois do estardalhaço que estão fazendo contra a aprovação da PEC. O MP "caia nas graças" do povo e use disse pra aumentar seus poderes.

E eu também sou a favor da reformulação da polícia no brasil. Começando com a extinção da polícia militar.

Sem leviandade, acredito que vários dos provocadores eram militares infiltrados.
Que são arregimentados e pagos diretamente pelos executivos estauais.
Minha pergunta é: Para além dos baderneiros e bandidos, a quem interessa que as manifestações por democracia e probidade administrativa sejam "mal vistas"?

O fim da Polícia Militar

Propor o fim da Polícia Militar no Brasil pode soar irreal e absurdo pra muita gente. Honestamente, não sei se essa é uma resolução para se bater o martelo agora, pois é uma questão muito profunda e complexa. Porém, acredito que um debate nesse sentido é totalmente necessário. E existem argumentos e fundamentos para isso.


Nos últimos episódios que temos vivido em todo Brasil, a violenta repressão policial ficou evidenciada para os milhões que foram às ruas e pra outros milhões que acompanharam os relatos nas redes sociais e noutros canais alternativos de comunicação. Praticamente em tempo real, assistimos diversas denuncias sobre a série de atrocidades e sobre todo o pavor que a PM do Rio de Janeiro levou à vários pontos da cidade, principalmente na noite do dia 20 de junho.

Todos esses relatos e denuncias serviram para trazer à tona um assunto muito antigo, porém sempre deixado de lado: a essência repressiva da Polícia Militar brasileira. A classe média viveu na pele toda a violência massacrante que sempre existiu nas favelas e periferias – onde não existe smartphone para filmar. E é assim que começo minha argumentação sobre o debate sobre o fim da PM.

CENÁRIO INTERNACIONAL

Há pouco mais de um ano, em maio de 2012, a ONU, através de seu Conselho de Direitos Humanos, recomendou o fim da Polícia Militar no Brasil. (procurem no Google; há notícias no Estadão, Folha, G1 etc). A recomendação partiu da Dinamarca e o documento votado pelo grupo de países da ONU chega inclusive a utilizar a expressão “esquadrões da morte” e propõe “abolir o sistema separado de Polícia Militar”.

Isso é um recado para o próprio Governo Federal. Se há uma evidente vontade de tornar o Brasil um país com peso nas decisões internacionais, a primeira coisa a fazer é ter instituições respeitadas no cenário mundial. Nosso país quer fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, para assim alcançar um lugar importante nas tomadas de decisões internacionais. Portanto, a meu ver, ter uma Polícia que é rechaçada pela própria ONU já é um ponto negativo para essa inclusão.

Fazendo uma comparação besta, se assistirmos um filme policial de Hollywood vemos que a Polícia americana é composta por inspetores, agentes, detetives, xerifes (quando se passa numa pequena cidade de interior) etc. Enfim, isso mostra que a estrutura baseada em patentes militares da PM brasileira é algo próprio daqui. Pelo menos que eu saiba, nenhuma Polícia do mundo é composta por sargentos, coronéis etc. Pelo menos não nos países desenvolvidos.

ARGUMENTO HISTÓRICO

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro se vangloria por ser a mais antiga do país. Criada em 1809, a PM do Rio surgiu com a vinda da Corte Portuguesa para a então futura capital do Império. Chamada na época de Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, era uma organização que servia mais de guarda-costas da Corte Portuguesa, e não para atender e servir ao povo em geral. Ou seja, desde seus antecessores, a Polícia Militar tinha como principal orientação a proteção de uma determinada parcela da população e o esforço por “manter a ordem pública, até com o sacrifício da própria vida”, como evidencia seu atual Estatuto. Essa posição se manteve em todo o processo de Independência do Brasil (processo que também foi articulado por uma pequena parcela da população).

Também vale lembrar que o Brasil passou por um período sombrio de Ditadura Militar nas décadas de 60 e 70 do século XX, e cujos fantasmas vivemos até hoje. Durante o Governo Militar, a PM se tornou um braço ainda mais crucial para a repressão, compondo a chamada Força Pública. Desde então, não houve uma reforma profunda nos paradigmas operacionais da Polícia Militar. Portanto, será que não é hora de rever a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dessa corporação?


Enfim, como disse, realmente não sei se é o momento certo para bater o martelo sobre essa questão, mas seria interessante o início de um amadurecimento nas discussões e nas reflexões que vão nesse sentido. Afinal, vivemos um momento único na história do país. Mesmo de forma difusa e pouco organizada, o povo tem mostrado que tem força, condições e poder de exigir mudanças profundas. Eu, particularmente, estou tomado por um entusiasmo que nunca senti antes em minha vida e espero que essa onda de protestos resulte em mais do que pequenas reformas. Espero ver um país mais justo, mais pacífico e que realmente me dê orgulho de ser brasileiro.

http://insightinsonia.wordpress.com/2013/06/23/o-fim-da-policia-militar/

Somente o fato de declarar ser uma instituicao civil e acabar com obediência à levislacao militar ja daria resultado. A pm tem muita coisa positiva, mas o regime que trabalham nao era para existir em policias.

^ Também fiquei com essa dúvida. Depois de muito procurar, continuo com a dúvida.

^Um novo Cayo? 

^ Aí é besta...


Não sou esse cara chato, antipático, ranzinza, mal-humorado, trollador que vocês acham não, gente.
Do que vocês pensam de mim, acho que só acertaram em uma coisa: Sou bonito mesmo.

EDITADO

Pra mim, essa onda de protestos terá um real valor, se e somente se, a VACA não for reeleita em 2014. Caso contrário não terá adiantado de nada.

Hoje assistindo ao Bom Dia Rio, um analista político foi comentar as resoluções que a VACA baixou ontem:

1 - Vai cortar pis, cofins e icms do óleo combustível utilizado no transporte público. (Isso já estava tramitando há meses, não é novidade, é algo que já estava pra sair mesmo, aprovado antes das manifestações);

2 - Vai destinar 50 bilhões para investimentos em infra de transporte público. (Essa verba já estava aprovada, e ia ser liberada antes das manifestações. Verba prevista para as olimpíadas, e não pela pressão popular);

3 - Além dos 100% das verbas do petróleo, vai destinar mais 50% do pré-sal para as prefeituras, e todo esse montante deverá ser investido na educação. (Isso também já estava previsto).

Como podemos ver, essa VACA continua mal assessorada, dando ouvidos a marketeiros de m$%&. Desde a primeira aparição da VACA em cadeia nacional, ela vem proferindo bobagens em série.

Será mesmo que a VACA vai emplacar um segundo mandato em 2014? pelo menos já mostrou que não é preparada e não tem a mínima condição de exercer o cargo que ocupa. Bem que ela podia tentar se eleger na Índia, porque lá a VACA é sagrada!

A solução pro Brasil é entediante, exaustivamente penosa e virtualmente inalcançável.

Precisamos de mais que uma reformazinha política. Precisamos de Joaquim Barbosa.

"Não precisamos de novas leis, precisamos de homens públicos que cumpram a Constituição".


Marco Aurélio Mello


Achei perfeita a conclusão do ministro. E sobre essas reformas? O que vocês acham? To achando tudo muito vago. Muito se fala em "como fazer" a reforma e nada sobre o que vai ser reformado. O que podemos esperar? Extinção de partidos? Diminuição dos poderes partidários? Extinção dos maditos suplentes? Voto facultativo eu acho que é utópico.

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ClaudioBass escreveu:Pra mim, essa onda de protestos terá um real valor, se e somente se, a VACA não for reeleita em 2014. Caso contrário não terá adiantado de nada...

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governadores, prefeitos, membros do legislativo..., também. infelizmente, muita gente tem q sair da gestão publica, p/ esse pais ter oportunidade de prosperar.

allexcosta, desculpa a intromissão, mas se puder e quiser responder, por quê debandou das terras tupiniquins?

^ Sabe que eu não achei má ideia isso que o Allex postou, não me importaria de o Brasil ser uma colonia dos Estados Unidos, não sei como ficaria a questão da moeda, mas ia da pro pessoal comprar uns gk's hahahahahah 

E o plebiscito proposto pela dona Dilma, será que alguém acredita que mudará algo?

Tudo que foi proposto poderia ser mudado sem plebiscito. É apenas jogada de marketing.

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Rick Charles escreveu:E o plebiscito proposto pela dona Dilma, será que alguém acredita que mudará algo?

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Provavelmente não, ainda não tenho opinião formada sobre esta proposta de plebiscito, mas acho q ela politicamente ontem se saiu bem. Jogou a responsabilidade para todos, Governadores, Congresso porque todos da oposição estavam querendo q ela fosse a única vidraça. E ela espertamente dividiu a responsabilidade com todos públicamente, situação e oposição. Foi uma jogada inteligente.

Rick Charles escreveu:E o plebiscito proposto pela dona Dilma, será que alguém acredita que mudará algo?

Parece que esse assunto não é novo:

FHC defende constituinte restrita em 99

http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/ult160498061.htm

O clima esta tão tenso que eu estava na fila do banco e de repente espirrei... Uma mulher falou falou saúde, outro cara gritou educação e de repente todos estavam cantando o hino nacional... Eu hein...

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Boss2K escreveu:Do FB:


Sério que fui convidado a participar do movimento raivoso /Manifestação contra "O Foro de São Paulo"/. -> Orgão criado por Fidel Castro e Lula em 1990 que tem articulado toda a esquerda da America Latina, com intenções auto declaradas de 'recuperar na America Latina, o que se perdeu no Leste Europeu (Queda do muro de Berlin e URSS)'' - nas palavras de Castro.


As pessoas brincam com o ridículo, mesmo. Muito Facebook e XBOX dá nisso. Esse deve ser o último ano de Facebook, isso tá uma m$%& ou só tenho AMIGOS(?) reacionários ...

Eu estou me divertindo no FB, tem uma amiga minha que sempre foi de esquerda (se é que cabe esse termo ainda), que anda fazendo de tudo para defender a ordem vigente desse país.

O pessoal está distorcendo a história do "sem partido", o pessoal da ordem vigente diz que o movimento é facista pois quer acabar com os partidos políticos. Não caiam nessa, tem muito partido que quer oportunamente colocar a sua bandeira em uma manifestação.

Uma das coisas que me preocupam no Facebook é a falta de senso crítico e o pensamento bilateral. É quase um clima de guerra fria onde só existe a direita militarista e o comunismo. Qualquer pensamento é o suficiente pra você virar coxinha direitista ou comunista esquerdopata (ambos com conotações bastante pejorativas). Sinto falta de senso crítico e de um aspecto mais observador no pessoal.

Um vício do modo brasileiro de se fazer política que abomino é essa mania dos nossos governantes (Aqui me refiro àqueles que já estão no poder há um tempo considerável como, por exemplo, a Presidente da República - Me recuso a chamá-la de presidenta  - e ao Governador de São Paulo) volta e meia discursarem a respeito de problemas, prometendo, nestes discursos, soluções que são enunciadas com um tom de quem acabou de ser empossado e não sabia da existência dos problemas a serem solucionados, como se a administração anterior não tivesse sido ocupada por eles mesmos...