Fenders da era Fullerton

Fala galera,

procurei informações sobre esse tópico aqui mas não encontrei (se tiver errado, moderadores por favor apaguem este tópico).

Acabei de pegar um Precision (meu primeiro, depois de duas décadas de jazz bass) ano 1983. Sei que os Fenders feitos entre 82 e 84 são chamados Fullerton era, mas gostaria de saber se alguém sabe mais sobre porque os instrumentos feitos entre estes anos são considerados especialmente bons.

Outra coisa, qual seriam as identificações dos números de série? Um amigo me disse que começa com "e" de "eighties" (década de oitenta) e o número que se segue é o ano de fabricação naquela década. Procede?

Abraço,

Chris

De fato não.

Os instrumento dessa época sofreram alguma urucubacas, tem uns legais, mas outros...vixi.

Existiam cortes de orçamente e inclusive a Stratocaster dessa época tinham o jack direto no escudo para economizarem a canoa de metal onde o Jack fica usualmente...

Nessa época , durante o período 84-86,a Fender USA não fez quase nada , quase tudo foi feito no Japão...

Leia mais aqui:

http://guitarra99.blogspot.com.br/2010/10/fender-made-in-japan-historia.html

Segundo me lembro, os fullerton de 82 são loteria.
Os 83 e 84 são bons, muito bons na realidade, foi a época em que a fabrica quase fechou e passou a ter somente 90 funcionários, reduzindo drasticamente a capacidade, sendo que começaram a produzir os squier no japão.
Segundo me lembro, os 83 e 84 eram produzidos buscando resgatar os detalhes da década de 60.
Eu tenho um 84 que é extremamente bem feito, acabamento impecável, o maior problema (pra mim) é que geralmente os corpos são feitos de várias peças de alder coladas.
Nesta época sugiram os reedições que hj valem uma fortuna!!!
Em 85 a fabrica foi vendida a funcionários e voltou a produzir em 88.

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Paulo Penna escreveu: o maior problema (pra mim) é que geralmente os corpos são feitos de várias peças de alder coladas.

Curiosidade, qual o problema especifico do corpo ser feito com várias peças coladas?

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CG escreveu:.

Paulo Penna escreveu: o maior problema (pra mim) é que geralmente os corpos são feitos de várias peças de alder coladas.

Curiosidade, qual o problema especifico do corpo ser feito com várias peças coladas?

Isso pra mim só é problema quando o baixo é natural e as peças coladas tem coloração diferente, acho muito feio.

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allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:Eu tenho um 84 que é extremamente bem feito, acabamento impecável, o maior problema (pra mim) é que geralmente os corpos são feitos de várias peças de alder coladas.

Me mostre um Fender que não é assim e eu te mando uma caixa de Pirulito Zorro e uma de chiclete Big Big.

Extremamente bem feito ou com corpo cheio de peças de alder coladas?

Se for sobre ser bem feito, já vi alguns com problemas de execução, mas o que quis dizer é que nos anos 83/84 foi a época em que só ficaram na fábrica os melhores luthiers da época, e foi qu8ando eles passaram da produção em massa e sem muito controle de qualidade e de padrão para tentar alcançar o velho padrão das melhores épocas da fender.

Se for sobre a quantidade de peças de alder coladas no corpo, tenho um jazz bass 2001, uma strato 2011, uma tele 2010, uma classic vibe 2010 e uma 2011 com apenas duas peças de alder coladas extamente no meio. Meu pbass 84 tem 5 peças.
Que eu saiba, grande parte dos atuais fender mia são 2 ou 3 peças, na década de 90, 80 e 70 eram até 7 peças, nos mim até hj...

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CG escreveu:.

Paulo Penna escreveu: o maior problema (pra mim) é que geralmente os corpos são feitos de várias peças de alder coladas.

Curiosidade, qual o problema especifico do corpo ser feito com várias peças coladas?

É feio(colcha de retalhos), além de as emendas funcionares como um abafador/impedidor de propagação de ondas, que nada mais são que as frequências de vibração do instrumento, o que resulta em menor sustentação e ressonância.

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Paulo Penna escreveu:...além de as emendas funcionares como um abafador/impedidor de propagação de ondas, que nada mais são que as frequências de vibração do instrumento, o que resulta em menor sustentação e ressonância.

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se esta colagem for bem-feita, o ouvido humano conseguiria identificar essa diferença sonora?

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fheliojr escreveu:.

Paulo Penna escreveu:...além de as emendas funcionares como um abafador/impedidor de propagação de ondas, que nada mais são que as frequências de vibração do instrumento, o que resulta em menor sustentação e ressonância.

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se esta colagem for bem-feita, o ouvido humano conseguiria identificar essa diferença sonora?

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Não sei, mas pelo sim pelo não (e pelo fato de ser apreciador da parte física do instrumento), só compro instrumentos feitos de poucas peças.

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Paulo Penna escreveu:.

CG escreveu:.

Paulo Penna escreveu: o maior problema (pra mim) é que geralmente os corpos são feitos de várias peças de alder coladas.

Curiosidade, qual o problema especifico do corpo ser feito com várias peças coladas?

É feio(colcha de retalhos), além de as emendas funcionares como um abafador/impedidor de propagação de ondas, que nada mais são que as frequências de vibração do instrumento, o que resulta em menor sustentação e ressonância.

O fato de ser feio se resolve com uma pintura.

O corpo influencia tão pouco no som do baixo que toda propagação de onda soa como mera lenda. Quando você compra um instrumento pintado você sempre avalia o som final. Isso independe em quantas fatias está o corpo.

Soa tanto como lenda, que eu vejo muito luthier brasileiro aclamado fazendo baixo com sanduiche de várias madeiras sem prejudicar propagação de nada.

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Paulo Penna escreveu:.

Não sei, mas pelo sim pelo não (e pelo fato de ser apreciador da parte física do instrumento), só compro instrumentos feitos de poucas peças.

Preconceito de sua parte.

CG, propagação de onda e amortecimento não é lenda, é física.
Preferir instrumentos com poucas peças e boas madeiras não é preconceito, é conceito, pois os conceituo como mais desejáveis e mais bonitos.
Questão de gosto.

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Paulo Penna escreveu:CG, propagação de onda e amortecimento não é lenda, é física.

Voc~e entendeu o que eu quiz dizer... O meu ouvido não é absoluto, é obsoleto.
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