Squier segue insistindo no Erro?

Squier lança 3 novos modelos de Jazz Bass calcados em modelos já lançados nos anos anteriores. Uma escolha acertada foi o JB Vintage Modified '77 só que na versão para canhotos. O que me surpreendeu foi o lançamento na versão 4 cordas dos Deluxe Active, tanto na versão Black e Sunburst.



Digo surpresa pois se foi lançado variantes desse modelo, ele deve ter vingando. Na minha opinião são baixos excelentes, possuí um por um tempo e sempre fez bonito. A questão de estar ou não "insistindo no erro" é com relação ao uso de ebonol na confecção da escala (fingerboard). O uso de material sintético na construção de baixos é coisa antiga, mas sempre me pareceu perder em popularidade para madeira. Apesar de gostar muito do meu >> Jazz Bass Deluxe Active<<, sentia que o timbre dele era "moderno", o que contrastava com o som mais "vintage" que eu buscava. O Cort Curbow também é um ótimo instrumento, com um som bem hi-tech, uma vez que o corpo é sintético também (luthite).

Mas ao conversar com colegas aqui no Brasil, ouvi diversas restrições ao uso deste material. Uns reclamando que o ebonol não responde bem ao ajudte de tensor, é difícil de fazer reparos na escala, que o som é de plástico etc...

Estaria a Squier insistindo no erro de usar este material ou existe um nicho de mercado para estes modelos?



>>>> Sempre tentando manter o nível das discussões aqui no Fórum COntrabaixo BR <<<<

Velho, adquiri um SVM fretless e gostei do baixo, até porque já conheço o SVM 77, porém vou trocar a escala por uma de ipê brevemente, aquele ebonol...

Não sei se é erro em baixo com traste. É uma outra opção de timbre e tal... agora o Squier VM fretless eu detestei... Pra mim o ronco do fretless se dá com o contato com a madeira, não com esse plástico... Vou votar em 'Já toquei em um e NÃO gostei' por conta do Squier Fretless.
Mas fiquei curioso quanto a esse Deluxe Active 4 cordas Sunburst, até porque ficou lindo!

Eu já toquei em alguns e gostei da maioria, realmente só nào gostei de um squier precision california, apesar de ate acha-lo bem acabado, o som e a pegada deixavam a desejar. Isto para mim, mas acredito q mesmo os california podem vir a satisfazer muitos usuários.
Qto ao ebonol, eu nào tenho nada contra e acredito q a squier nào lançaria um produto sem ter feito alguma pesquisa de mercado ou algo do tipo.
Eu dou meu apoio para eles, mas ainda achando caros, se fossem mais em conta um pouco, eu teria um classic vibe.

concordo o o Lucas

fretless c escala de ebonol ficou muito ruim os modelos c traste nao conheco

off topic
alguem sabe onde tem esse 77 canhoto ?

Erro pra o mercado brasileiro, talvez... Pra mundo, duvido muito... Uma empresa como a Fender não gasta dinheiro pra desenvolver um produto antes de fazer uma pesquisa séria de mercado. Mesmo com o ebonol, esses baixos são bons, na minha opinião, e tem como público alvo quem está começando. A concorrência mais próxima é o SX, que é passivo, portanto quem quer um baixo ativo considera esses Squier como uma opção.

Na realidade com a escassez de madeiras, a consequencia é o aumento do preço das mesmas, portanto a tendência de baratear o custo de produção e a busca por materiais alternativos é hj uma realidade. Eu comprei este squier VM fretless e não curti este ebonol... o com esta escala e com trastes eu não testei.

Nossa, esse Deluxe Active preto com um par de EMG's JJ deve ficar uma bomba!

Mas Allex, há casos que a indústria força a barra, até que o mercado aceite o produto, nem que seja goela a baixo.

Alias, eu votei na primeira opção.

Ivanov_br escreveu:Mas Allex, há casos que a indústria força a barra, até que o mercado aceite o produto, nem que seja goela a baixo.

Não sei se eu acredito muito nisso não... Xuxa tentou porque tentou emplacar a irmã da Marlene, Ângela Mattos, mas ninguém engolia aquela mulher sem graça. No caso de instrumentos a concorrência é bem grande e quem não gosta mesmo do ebonol vai comprar um SX, um Cort, um Ibanez ou qualquer outro baixo. Na verdade o público alvo desses baixos é o moleque de 12 anos que vai na Guitar Center com mamãe e papai e o cara da Guitar Center fala que esse baixo tem vários botões e uma pilha. O pai acha que é melhor que o outro que tá lá só com 3 botões e compra... É o típico "primeiro baixo"...

Já toquei em 2 , achei o timbre muito bom , mas pra mim não serviria , gosto de captação passiva e já acostumei de mais com escala de madeira...
Acho que é uma opção a mais pra galéra que tá começando ...
votei na primeira opção...

O ibanez gwb 1005 Gary Willis signature vem com a escala em ebonol e não é baixo pra quem está começando não... pois custa nos EUA aproximadamente U$$ 3000,00.

DUDUBASS escreveu:O ibanez gwb 1005 Gary Willis signature vem com a escala em ebonol e não é baixo pra quem está começando não... pois custa nos EUA aproximadamente U$$ 3000,00.

Eu não disse que o Squier é baixo de iniciante por causa do ebonol, mas por causa do preço e pelo hardware de segunda linha, etc... Meu argumento é que, do ponto de vista de marketing, a escala de ebonol não fará muita diferença nas vendas porque o público alvo desse baixo é o baixista iniciante, que não sabe nem diferenciar madeira de materiais alternativos.

allexcosta escreveu:

DUDUBASS escreveu:O ibanez gwb 1005 Gary Willis signature vem com a escala em ebonol e não é baixo pra quem está começando não... pois custa nos EUA aproximadamente U$$ 3000,00.

Eu não disse que o Squier é baixo de iniciante por causa do ebonol, mas por causa do preço e pelo hardware de segunda linha, etc... Meu argumento é que, do ponto de vista de marketing, a escala de ebonol não fará muita diferença nas vendas porque o público alvo desse baixo é o baixista iniciante, que não sabe nem diferenciar madeira de materiais alternativos.

Olha só, este SVM 77 é um baixo muito bom, ele não faz feio, captação legal duncan design de alnico, ferragens standart bem funcionais, bom acabamento e som muito bacana de baixo passivo, pode levar numa gig sem medo... porém como o tópico frisa a questão de material sintético... ebonol, luthite e etc... e o que eu percebi foi que o SVM fretless, tinha tudo pra ser do mesmo nível do SVM 77, porém a escala em ebonol pra mim foi um vacilo, pelo menos para o fretless, pois o com trastes que é o deluxe eu não conheço... a escassez de madeiras tá forçando novas pesquisas de materiais alternativos, eu vejo isso como uma tentativa de se buscar alternativas ante a dificuldade de se extrair madeiras de qualidade para o futuro próximo...

DUDUBASS escreveu:Velho, adquiri um SVM fretless e gostei do baixo, até porque já conheço o SVM 77, porém vou trocar a escala por uma de ipê brevemente, aquele ebonol...

A escala do Vintage Modified é de ebonol?

A minha opinião fica divida pois gostei muito do som ,tanto dos SVM quanto dos Deluxe Active, apesar de nunca ter tocado em baixo feitos com este material.
Antes eu tinha uma má impressão por conta do Cort Curbow, do qual não gostei.
Por isso, por causa dos Squier vote em "nunca toquei mas ouvi e gostei". Mas prefiro mesmo madeira...

Amagomes escreveu:

DUDUBASS escreveu:Velho, adquiri um SVM fretless e gostei do baixo, até porque já conheço o SVM 77, porém vou trocar a escala por uma de ipê brevemente, aquele ebonol...

A escala do Vintage Modified é de ebonol?

A minha opinião fica divida pois gostei muito do som ,tanto dos SVM quanto dos Deluxe Active, apesar de nunca ter tocado em baixo feitos com este material.
Antes eu tinha uma má impressão por conta do Cort Curbow, do qual não gostei.
Por isso, por causa dos Squier vote em "nunca toquei mas ouvi e gostei". Mas prefiro mesmo madeira...

São dois baixos SVM, o com trastes modelo jazz bass 77 vem com escala em maple, porém o fretless modelo Jaco Pastorius vem com escala em ebonol.

Apesar de conhecer os Cort Corbow e já ter tocado em um (e não gostado) não sabia que estes Squier tinham o braço em material sintético.

Renato escreveu:Apesar de conhecer os Cort Corbow e já ter tocado em um (e não gostado) não sabia que estes Squier tinham o braço em material sintético.

Não são os braços e sim as escalas de alguns modelos(o modelo jaco pastorius e dois da série deluxe), neste aqui, por exemplo a escala é em maple.

<table height=65 cellSpacing=0 cellPadding=0 width="100%" border=0><tr><td>Contrabaixo Fender 032 6702 - Squier Vintage Modified Jazz Bass</TD> <td width=150> </TD></TR></TABLE>

^ Ah tá... Mas mesmo assim ainda prefiro os instrumentos "à moda antiga", sem essas novas tecnologias...

Renato escreveu:^ Ah tá... Mas mesmo assim ainda prefiro os instrumentos "à moda antiga", sem essas novas tecnologias...

Eu também, inclusive havia postado que comprei um SVM jaco, gostei do baixo, mas vou trocar a escala de ebonol por uma de ipê, pois este ebonol eu não curti nem um pouco, som extremamente artificial e "gasturento" pra tocar....

^ Logo logo alguém vai te perguntar o que é "gasturento"... Como sou no Nordeste sei o que é, mas já vá se preparando para responder...

Renato escreveu:^ Logo logo alguém vai te perguntar o que é "gasturento"... Como sou no Nordeste sei o que é, mas já vá se preparando para responder...

Ruim é achar um significado pra "gasturento", já sei "aquilo que dá gastura" hehehe....

É uma coisa "remosa" (não sei se aí em Fortaleza vocês usam esse termo, mas em Recife é muito popular).

Renato escreveu:É uma coisa "remosa" (não sei se aí em Fortaleza vocês usam esse termo, mas em Recife é muito popular).

Aqui se usa um termo chamado "reimoso" que é algo perigoso, que pode fazer mal, tipo comer carne de porco(carne reimosa)....

Gasturento : Pense em algo como arranhar um lousa de giz com as unhas.

Thales_sr escreveu:Gasturento : Pense em algo como arranhar um lousa de giz com as unhas.

Pode ser passando as unhas em um isopor também...

DUDUBASS escreveu:

Renato escreveu:É uma coisa "remosa" (não sei se aí em Fortaleza vocês usam esse termo, mas em Recife é muito popular).

Aqui se usa um termo chamado "reimoso" que é algo perigoso, que pode fazer mal, tipo comer carne de porco(carne reimosa)....

Opa, é isso mesmo!!!

Gastura... remoso...

Pensava que fossem termos regionais daqui da minha região.

A cabruncada usa muita gíria do Nordeste...

Deve ser influências das meninas do Kuaseamor, que rodam o litoral do NE inteiro!

DUDUBASS escreveu:

Amagomes escreveu:

DUDUBASS escreveu:Velho, adquiri um SVM fretless e gostei do baixo, até porque já conheço o SVM 77, porém vou trocar a escala por uma de ipê brevemente, aquele ebonol...

A escala do Vintage Modified é de ebonol?

A minha opinião fica divida pois gostei muito do som ,tanto dos SVM quanto dos Deluxe Active, apesar de nunca ter tocado em baixo feitos com este material.
Antes eu tinha uma má impressão por conta do Cort Curbow, do qual não gostei.
Por isso, por causa dos Squier vote em "nunca toquei mas ouvi e gostei". Mas prefiro mesmo madeira...

São dois baixos SVM, o com trastes modelo jazz bass 77 vem com escala em maple, porém o fretless modelo Jaco Pastorius vem com escala em ebonol.

Ok, esse modelo "Jaco" com escala em ebonol eu não conhecia.

Eu tenho um deluxe 5c preto, e acho que é aquela história, "nem melhor, nem pior, só diferente"..é uma opção a mais..
Tem gente que reclama que o mercado está muito igual, que os baixos são sempre os mesmos jazz e precision..vale a pena mudar esses itens pra ver oque acontece...saem resultados legais(ou não).Eu, e pelo que parece o pessoal da squier, gostamos
abraços...

bruno nunes escreveu:Eu tenho um deluxe 5c preto, e acho que é aquela história, "nem melhor, nem pior, só diferente"..é uma opção a mais..
Tem gente que reclama que o mercado está muito igual, que os baixos são sempre os mesmos jazz e precision..vale a pena mudar esses itens pra ver oque acontece...saem resultados legais(ou não).Eu, e pelo que parece o pessoal da squier, gostamos
abraços...

Toca um fretless com esta escala, aí depois vc fala o que achou....

O fretless confesso que nao me agradou...

DUDUBASS escreveu:

Toca um fretless com esta escala, aí depois vc fala o que achou....

Aí a conversa já é outra...deve ficar bem estranho mesmo...mas se os caras lançaram é porque alguem testou e gostou...vai entender??
abraços...

Galera, eu tenho um VM Jazz Bass e estou MUITO satisfeito com a Criatura. Não toquei em mutos baixos, mas esse é o que eu mais gostei até hoje.

Sem contar que ele é bem bonito...

Abração

Qual modelo, PedroOswaldo? Aqui estamos discutindo o ebonol na escala, logo presumo que seja o fretless.

Ops, deslizei.

Tenho é o freted. Ducarvalho. Mas a escala é de Maple....

Esse ebonol eu nunca vi. Mas sou preconceituoso. Gosto de madeira.

Desvirtuei o tópico, foi mal moçada.

no problem!

Galera,
Ouvindo o som do baixo , com uma boa execução, mas sem ver se é ebomol ou madeira, dá pra dizer: eu não gostei deste som pois a escala é de ebomol???
Acho que o fato de saber se é isso ou aquilo, ja influência a gente um pouco e julgamento pode ficar tendencioso, não acham???

hoje já conheço o som da escala em ebonol. Então naõ sei te dizer. Mas qu nao gostei, ah não gostei.

Ivanov,
Mas vc acha bom o som o timbre desses SVM, por exemplo. eu não compraria uma Tucson, mas é um carro bonito e bom.

Tequeba escreveu:... por exemplo. eu não compraria uma Tucson, mas é um carro bonito e bom.

Eu não compraria esses Squiers com ebonol (já toquei tanto no fretless quanto no deluxe), mas são baixos bonitos e bons.
Essa coisa de "som bom" depende muito do usuário.

Um aluno meu trouxe essa semana dos Estados Unidos um Squier Deluxe todo preto, pagou US$ 190,00... na primeira aula com esse baixo, liguei no meu Set Hartke e fiquei bem impressionado com o som, sem falar no nível de acabamento. Realmente essa escala em ebonol ainda soa meio estranha pra mim, mas deve ser a falta de costume mesmo!

Tequeba escreveu:Galera,
Ouvindo o som do baixo , com uma boa execução, mas sem ver se é ebomol ou madeira, dá pra dizer: eu não gostei deste som pois a escala é de ebomol???
Acho que o fato de saber se é isso ou aquilo, ja influência a gente um pouco e julgamento pode ficar tendencioso, não acham???

IMO tipo de escala é o que mais influencia no som de um baixo e dá para sentir bem a diferença de ebonol e madeira,assim como uma escala em grafite é bem notável tb . Nesse caso não se enquadra preconceito, é gosto pessoal mesmo.