Rush - Moving Pictures (1981)

Tirando a ferrugem desta seção, abordo hoje um disco fundamental em minha formação musical como baixista: Moving Pictures, do Rush. Lançado em 1981, o álbum é rechea-do de canções que se tornaram clássicas e obrigatórias no repertório de qualquer show da banda, como Tom Sawyer, Limelight, Vital Signs e a fantástica YYZ.



Fugindo um pouco da grandiosidade progressiva de trabalhos anteriores – basta ver que a maior parte das canções de Moving Pictures tem menos de 5 minutos de duração –, a banda demonstrou grande amadurecimento musical em comparação a 2112 e Hemisphe-res, por exemplo. Em termos técnicos, Alex Lifeson (guitarra/vocais), Neil Peart (bateria e percussão) e Geddy Lee (baixo/sintetizadores/vocais) mostraram que estavam no auge de sua forma e de sua criatividade.

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Aliás, vamos abrir um parêntese aqui: Rush é uma daquelas bandas que você ama ou odeia. Não conheço ninguém que fique em cima do muro sobre o som dos caras. Tem gente que detesta, tem gente que adora. Faço parte do segundo grupo. Tenho vários DVDs, CDs e bootlegs do Rush e para mim Geddy Lee é, para usar um termo comum em nosso fórum, “o cara a ser batido”.

Como há muitas lendas sobre quais baixos teriam sido utilizados na gravação deste ál-bum (Rickenbacker 4003, Fender Jazz Bass, os dois, nenhum dos dois), vou pular este ponto e refletir diretamente sobre as linhas de baixo. Pela proposta de som do Rush, é claro que não se ouve em Moving Pictures nenhum ‘groove’ – pelo menos não no senti-do que a gente está acostumado a discutir. O trabalho de Geddy Lee, em termos instru-mentais, é excepcional. Frases inteligentes, técnica apurada e muita criatividade nos arranjos, além da independência absurda para tocar linhas complexas e cantar.

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Outro aspecto que gosto muito no Rush é que o baixo é parte fundamental do som da banda. Você sabe, infelizmente muitas bandas de rock não exploram nosso amado ins-trumento de maneira interessante, e temos muitos baixistas que meramente tocam a mesma coisa que a guitarra, uma ou duas oitavas abaixo. No Rush, o baixo é o que faz tudo pulsar. Claro, as linhas extraordinárias de bateria também ajudam, mas são as linhas de baixo que fazem a magia acontecer.

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Gosta de Rush? Não gosta de Rush? Comente abaixo, deixe suas impressões sobre Geddy Lee, as canções da banda, o disco, a carreira, enfim, participe.

PS: Para as próximas colunas, vou mudar o formato. Em vez de postar vídeos da banda/artista tocando, vou gravar eu mesmo algumas linhas de cada álbum. Não fiz isso desta vez porque meu baixo está no luthier, mas da próxima, vai rolar  

moving pictures é obrigatório para qualquer um que gosta de rock.

Isso é bão pra Car@#$%¨&# !!!

Obrigatório