Ninguém é universal fora do seu quintal ...
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Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Na pauta ...
Quem leu a declaração(*) da Esperanza Spalding sobre a música brasileira? Muito bem. Agora vou falar do músico brasileiro. A grande maioria toca música brasileira como músico americano. E isso é fruto da cabeça colonizada do brasileiro em geral. Senhores bateristas, música brasileira é tambor e Bossa Nova não é samba! Guitarristas têm que estudar cavaco; baixistas, violão de 7 cordas. Pra improvisar 'brasileiro' tem que ouvir Pixinguinha, Benedito Lacerda e Jacob do Bandolim, pra começar. Ou vão ficar repetindo aquelas escalas da Berklee? Pra tocar música brasileira bem, tem que ter orgulho da sua música, da sua cultura. Música brasileira é coito pra tocar! Quem diz que um samba cruzado é ultrapassado é porque não sabe tocar. Mozart é ultrapassado? Não coita! Vocês tem que abrir o olho. Ninguém é universal fora do seu quintal e a maioria de vocês toca música brasileira como músico americano. Não coita! Vão conhecer a sua cultura pra ser alguém na face da Terra. Segura essa!
Oscar Bolão - baterista e percussionista brasileiro.
http://www.samba-choro.com.br/artistas/oscarbolao
(*) Depois de Milton, Esperanza Spalding descobre Guinga e faz show com ele em S. Paulo. Assim, a nossa boa música corre o mundo a despeito do grande emburrecimento cultural a que somos submetidos pela nojenta turma do SAI DO CHÃO.
"Aos 29 anos, figura das mais respeitadas da nova geração do jazz, Esperanza explicou o interesse pela obra de Guinga. “Todos os compositores conhecem a obra do Guinga. A música dele está tocando o mundo. A melodia, hoje, é como ouro, algo raro de encontrar, uma melodia que penetre em você. Quando eu escutei a música do Guinga, foi como encontrar água depois de anos sem água”, disse a americana.
“Nos Estados Unidos não tem melodia, não tem essa alma, de você ficar com os pelos arrepiados. Estamos com fome dessa melodia real, que vem de um lugar não matemático ou técnico, de um livro, de um estilo. Eu me sinto confortada quando vejo que outros como eu estão com fome, com sede de receber essas melodias. Me encanta esse amor que o Guinga tem para escrever essas melodias muito loucas, que são difíceis, mas que tocam o coração. Precisamos mais disso no mundo”, completou ela.
Comentário do Lulu Martin:
A Berklee é só uma escola onde ensinam teorias musicais. essas teorias são universais porque foram organizadas pelo bom senso musical ao longo do tempo e são transmitidas de forma padronizada para pessoas que vão lá estudar. o fato do brasileiro imitar a cultura de fora não é um fato isolado da música.
Lulu Martin - pianista e tecladista brasileiro.
http://www.dicionariompb.com.br/lulu-martin
Quem leu a declaração(*) da Esperanza Spalding sobre a música brasileira? Muito bem. Agora vou falar do músico brasileiro. A grande maioria toca música brasileira como músico americano. E isso é fruto da cabeça colonizada do brasileiro em geral. Senhores bateristas, música brasileira é tambor e Bossa Nova não é samba! Guitarristas têm que estudar cavaco; baixistas, violão de 7 cordas. Pra improvisar 'brasileiro' tem que ouvir Pixinguinha, Benedito Lacerda e Jacob do Bandolim, pra começar. Ou vão ficar repetindo aquelas escalas da Berklee? Pra tocar música brasileira bem, tem que ter orgulho da sua música, da sua cultura. Música brasileira é coito pra tocar! Quem diz que um samba cruzado é ultrapassado é porque não sabe tocar. Mozart é ultrapassado? Não coita! Vocês tem que abrir o olho. Ninguém é universal fora do seu quintal e a maioria de vocês toca música brasileira como músico americano. Não coita! Vão conhecer a sua cultura pra ser alguém na face da Terra. Segura essa!
Oscar Bolão - baterista e percussionista brasileiro.
http://www.samba-choro.com.br/artistas/oscarbolao
(*) Depois de Milton, Esperanza Spalding descobre Guinga e faz show com ele em S. Paulo. Assim, a nossa boa música corre o mundo a despeito do grande emburrecimento cultural a que somos submetidos pela nojenta turma do SAI DO CHÃO.
"Aos 29 anos, figura das mais respeitadas da nova geração do jazz, Esperanza explicou o interesse pela obra de Guinga. “Todos os compositores conhecem a obra do Guinga. A música dele está tocando o mundo. A melodia, hoje, é como ouro, algo raro de encontrar, uma melodia que penetre em você. Quando eu escutei a música do Guinga, foi como encontrar água depois de anos sem água”, disse a americana.
“Nos Estados Unidos não tem melodia, não tem essa alma, de você ficar com os pelos arrepiados. Estamos com fome dessa melodia real, que vem de um lugar não matemático ou técnico, de um livro, de um estilo. Eu me sinto confortada quando vejo que outros como eu estão com fome, com sede de receber essas melodias. Me encanta esse amor que o Guinga tem para escrever essas melodias muito loucas, que são difíceis, mas que tocam o coração. Precisamos mais disso no mundo”, completou ela.
Comentário do Lulu Martin:
A Berklee é só uma escola onde ensinam teorias musicais. essas teorias são universais porque foram organizadas pelo bom senso musical ao longo do tempo e são transmitidas de forma padronizada para pessoas que vão lá estudar. o fato do brasileiro imitar a cultura de fora não é um fato isolado da música.
Lulu Martin - pianista e tecladista brasileiro.
http://www.dicionariompb.com.br/lulu-martin
Boss2K- Membro
- Mensagens : 7918
Localização : Brasília, DF
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
A última (e recente) vez que tive esse sensação, de "encontrar água depois de anos sem água", foi quando escutei o Tigran Hamasyan.
CaQuinhO- Membro
- Mensagens : 2019
Localização : Natal - RN
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Guinga foi o primeiro nome que o Bona mencionou quando o conheci.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Bacana as palavras da Esperanza, trata-se de uma musicista diferenciada, com visão bem ampliada. Espero que ela tenha a oportunidade de conhecer e tocar com o Marcus Tardelli.
Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Não me agrada essa visão de "ou é assim, ou está errado".
Da mesma maneira que tem brasileiro tocando música brasileira como se fosse americano, tem o inverso. Ou pensam que todo americano nasce com ginga? (só os negões)...
Não entendo o motivo de se ditar regras do tipo "você é brasileiro e TEM que ouvir isso". Gosto da liberdade de ouvir música boa e música ruim (depende do ponto de vista), seja lá onde ela foi composta e em qual tempo.
Quem disse que a turma do SAI do CHÃO não pode sair da festa, entrar no carro, ligar o som e estar rolando um CD da Esperanza? Por analogia, não poderia assistir o BBB, desligar a TV e abrir um livro?
Ser cult demais é também botar o cabresto e não conseguir enxergar o que acontece ao lado. Pode-se sair dos trilhos sem perder a essência.
Toda música tem algo a ensinar, mesmo que seja o que não fazer.
Em tempo: Guinga é maravilhoso. Estudei algumas de suas canções quando ainda tocava violão clássico.
Da mesma maneira que tem brasileiro tocando música brasileira como se fosse americano, tem o inverso. Ou pensam que todo americano nasce com ginga? (só os negões)...
Não entendo o motivo de se ditar regras do tipo "você é brasileiro e TEM que ouvir isso". Gosto da liberdade de ouvir música boa e música ruim (depende do ponto de vista), seja lá onde ela foi composta e em qual tempo.
Quem disse que a turma do SAI do CHÃO não pode sair da festa, entrar no carro, ligar o som e estar rolando um CD da Esperanza? Por analogia, não poderia assistir o BBB, desligar a TV e abrir um livro?
Ser cult demais é também botar o cabresto e não conseguir enxergar o que acontece ao lado. Pode-se sair dos trilhos sem perder a essência.
Toda música tem algo a ensinar, mesmo que seja o que não fazer.
Em tempo: Guinga é maravilhoso. Estudei algumas de suas canções quando ainda tocava violão clássico.
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
^ Mas é justamente o contrário disso o tema do tópico.
A crítica é direcionada para aquele tipo de músico que acha que o jeito "correto" é o jeito americano de fazer música.
O depoimento da Esperanza mostra que o espectro da boa música é muito mais amplo.
Ela mesmo não define um "padrão" de boa música, e sim, define como algo que te deixa arrepiado.
A crítica é direcionada para aquele tipo de músico que acha que o jeito "correto" é o jeito americano de fazer música.
O depoimento da Esperanza mostra que o espectro da boa música é muito mais amplo.
Ela mesmo não define um "padrão" de boa música, e sim, define como algo que te deixa arrepiado.
CaQuinhO- Membro
- Mensagens : 2019
Localização : Natal - RN
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
No momento em que se escreve "nojenta turma do sai do chão", o argumento já se torna intolerante e inválido.
O conteúdo se contradiz, se o importante é arrepiar, deixa cada um tocar do jeito que se arrepia. E se o camarada se arrepia tocando samba como Americano? E daí?
E o povo que é fã da Esperanza acha que ela toca samba como o quê? Como Brasileira? Parafraseando a ridícula expressão utilizada pelo autor do primeiro texto: não coita.
O texto do leonardo foi excelente. Isso aí é coisa de gente elitista que compra abajur vintage, fuma charuto e sai de casaco e chapéu no verão do Rio de Janeiro. Hipster que não tem mais o que fazer.
O conteúdo se contradiz, se o importante é arrepiar, deixa cada um tocar do jeito que se arrepia. E se o camarada se arrepia tocando samba como Americano? E daí?
E o povo que é fã da Esperanza acha que ela toca samba como o quê? Como Brasileira? Parafraseando a ridícula expressão utilizada pelo autor do primeiro texto: não coita.
O texto do leonardo foi excelente. Isso aí é coisa de gente elitista que compra abajur vintage, fuma charuto e sai de casaco e chapéu no verão do Rio de Janeiro. Hipster que não tem mais o que fazer.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Concordo com o Allex e com o Leonardo. Assim como o autor do texto postado pelo Boss2k
também gosto muito de música brasileira, mas querer dizer como as pessoas devem tocar, o que devem estudar e tudo mais, acho muito pretensioso, cada um toca do jeito que gosta.
P.S.: Muito bom o som do Tigran Hamashyan Caquinho, vou procurar mais sons dele !
também gosto muito de música brasileira, mas querer dizer como as pessoas devem tocar, o que devem estudar e tudo mais, acho muito pretensioso, cada um toca do jeito que gosta.
P.S.: Muito bom o som do Tigran Hamashyan Caquinho, vou procurar mais sons dele !
Lucas94- Membro
- Mensagens : 638
Localização : Brasil
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
leonardo.reis escreveu:
Toda música tem algo a ensinar, mesmo que seja o que não fazer.
Bela frase amigo, sabias palavras
Rauser- Membro
- Mensagens : 618
Localização : Lins/SP
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
em tempo... não sou muito fã da música do Guinga nem do Pat Metheny e concordo que essa coisa de forçar a barra tal coisa é boa e o resto não é pura bobagem.
Música toca as pessoas diferentes por razões diferentes e de forma diferente em cada fase de sua vida.
Essa coisa de tocar como gringo ou brazuca é um preciosismo e papo do pessoal da antiga que teima que só o que eles fazem e como eles tocam é bacana.
Música toca as pessoas diferentes por razões diferentes e de forma diferente em cada fase de sua vida.
Essa coisa de tocar como gringo ou brazuca é um preciosismo e papo do pessoal da antiga que teima que só o que eles fazem e como eles tocam é bacana.
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14288
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Um grande arrependimento meu foi emprestrar um LP do Guinga, Cheio de Dedos (1996), e nunca mais me devolveram. Sensacional!
warZ- Membro
- Mensagens : 831
Localização : Distrito Federal
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Bom, penso que o músico que se dedica a um trabalho autoral deve, em primeiro lugar, tocar o que ele quiser, do jeito que ele quiser.
Sobre o Guinga: Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente ainda, mas tive uma das maiores honras da minha vida musical ao participar de um disco, justamente na música que é precedida por um poema declamado por ele.
Sobre o Guinga: Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente ainda, mas tive uma das maiores honras da minha vida musical ao participar de um disco, justamente na música que é precedida por um poema declamado por ele.
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Zubrycky escreveu:tocar o que ele quiser, do jeito que ele quiser.
warZ- Membro
- Mensagens : 831
Localização : Distrito Federal
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Ao ler esse post, lembrei instantaneamente dessa historia:
http://institutohorizontebrasil.blogspot.com.br/2011/07/passeata-contra-guitarra-eletrica-1967.html
http://institutohorizontebrasil.blogspot.com.br/2011/07/passeata-contra-guitarra-eletrica-1967.html
Kobeh- Membro
- Mensagens : 858
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Tocar algo como Americano é influência. Se a influência é boa ou não, paciência. Mas para alguém reinventar algo hoje em dia, seria preciso se tornar um eremita, o cara não ter ouvido nada de música na vida, e deixar ele com o instrumento, completamente avulso, para trabalhar e deixar a música "fluir"..
Se a música tocada do "jeito americano" influencia, qual o problema? 4 entre 5 bandas/grupos/conjuntos/intérpretes musicais que gosto de ouvir são da gringa, talvez por que lá eles não desvirtuam a música assim como aqui no Brasil que se produz muita coisa ruim (opinião pessoal, completamente contrário a boa música nacional)
Se a música tocada do "jeito americano" influencia, qual o problema? 4 entre 5 bandas/grupos/conjuntos/intérpretes musicais que gosto de ouvir são da gringa, talvez por que lá eles não desvirtuam a música assim como aqui no Brasil que se produz muita coisa ruim (opinião pessoal, completamente contrário a boa música nacional)
José Carlos- Membro
- Mensagens : 2696
Localização : Congonhas - MG
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Estamos falando de arte, e na minha opinião, quanto mais influências vc tiver, melhor. Caso contrário, vc corre o risco de se repetir ou produzir algo sem identidade. Não tô falando q o cara tem q tocar heavy metal com batuque de escola de samba, sanfona e banjo. Mas, não importa oq vc toque, é muito importante saber apreciar coisas diferentes.
Kobeh- Membro
- Mensagens : 858
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Kobeh escreveu:Ao ler esse post, lembrei instantaneamente dessa historia:
http://institutohorizontebrasil.blogspot.com.br/2011/07/passeata-contra-guitarra-eletrica-1967.html
Pior é que eu também lembrei principalmente por causa de um texto em resposta a essa bobagem que foi publicado na época. Tenho ele aqui no livro Choro do quintal ao Municipal do Henrique Cazes e mais tarde escaneio e posto aqui.
Bem interessante.
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14288
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Boss2K escreveu:Quem leu a declaração(*) da Esperanza Spalding sobre a música brasileira? Muito bem. Agora vou falar do músico brasileiro. A grande maioria toca música brasileira como músico americano. E isso é fruto da cabeça colonizada do brasileiro em geral. Senhores bateristas, música brasileira é tambor e Bossa Nova não é samba! Guitarristas têm que estudar cavaco; baixistas, violão de 7 cordas. Pra improvisar 'brasileiro' tem que ouvir Pixinguinha, Benedito Lacerda e Jacob do Bandolim, pra começar. Ou vão ficar repetindo aquelas escalas da Berklee? Pra tocar música brasileira bem, tem que ter orgulho da sua música, da sua cultura. Música brasileira é coito pra tocar! Quem diz que um samba cruzado é ultrapassado é porque não sabe tocar. Mozart é ultrapassado? Não coita! Vocês tem que abrir o olho. Ninguém é universal fora do seu quintal e a maioria de vocês toca música brasileira como músico americano. Não coita! Vão conhecer a sua cultura pra ser alguém na face da Terra. Segura essa!
Oscar Bolão - baterista e percussionista brasileiro.
Vou comentar sobre o texto acima.
Sabe, eu gosto muito de música instrumental de uma forma geral, e em especial musica instrumental brasileira. Este texto, me parece, ser direcionado a um grupo de músicos brasileiros que buscam estudar em Berklee, que não são poucos dentro de uma elite que pode pagar tal escola. Eu mesmo, amador que sou, já busquei muitas vezes o site da Berklee ou seus métodos que estão à venda. O recado do Oscar pode ser um tanto agressivo, mas ao meu ver tem sentido. O texto poderia ser mais educativo, sem esse tom de manifesto, mas seu conteúdo é um chamado, um alerta para aqueles que vão à Berklee e acabam transformando-se em músicos americanos com um sabor de brasilidade. E, repito, não são poucos. Tem muito papo de Berklee permeado na música instrumental brasileira, o que é muito bom por um lado, mas seria muito bom um equilíbrio, com uma formação fundamentada também em artistas brasileiros citados no texto.
Abraços!
http://coisadaantiga.blogspot.com.br
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
Nossa... em 1967 já tinha gente protestando contra a guitarra eletrica! Imagina o que essas caras pensaram quando surgiu o Thrash na década de 80.
xile- Membro
- Mensagens : 84
Localização : Região Sudeste
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
xile escreveu:Nossa... em 1967 já tinha gente protestando contra a guitarra eletrica! Imagina o que essas caras pensaram quando surgiu o Thrash na década de 80.
A questão não é nem essa. Já poderia existir até death metal, desde q não fosse utilizada guitarra dentro da MPB. Mas ae fica a questão: quem são eles pra definir oq é MPB ou oq pode ser inserido dentro da música? Por isso q a Nara Leão falou q isso era fascismo.
Provavelmente os envolvidos nessa passeata viram com o tempo q isso era uma grande besteira. A guitarra não americanizou a MPB. Na verdade, a MPB q abrasileirou a guitarra.
Kobeh- Membro
- Mensagens : 858
Localização : Rio de Janeiro
Re: Ninguém é universal fora do seu quintal ...
^Agora saquei.
xile- Membro
- Mensagens : 84
Localização : Região Sudeste
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