Concurso "Be My Band" da guitarrista Orianthi Panagaris: Vamos ajudar o Adriano Campagnani!

Galera, conversei pessoalmente com o Adriano Campagnani, e a história não foi tãããão simples assim...

Ele estava tocando com o Beto Guedes em São Paulo, e foi procurar o visto, levou o email da Talent House, dizendo que ele foi selecionado (ainda na primeira fase, antes de gravar o segundo video).

No consulado, quando viram o passaporte dele, com carimbo de uns 8 países diferentes, nem perguntaram se ele tinha residência fixa, renda, etc...

Só perguntaram o motivo da viagem, e ele falou sobre o concurso , mostrou o email e tal.

O cara do consulado entrou no site da Talent House, e ainda comentou que ele foi um dos mais votados.

Aí, conseguiu prá ele um visto emergencial, que ficaria pronto no dia seguinte mesmo.

Quando o Adriano tava indo embora, o funcionário do consulado chamou ele de volta, falando que tava lendo o regulamento da Talent House, e perguntando sobre o show que ele faria com a Orianthi.

Segundo o funcionário, para você fazer um show, ser roadie ou técnico de som nos EUA, precisa de uma petição específica da empresa que está te convidando, senão, você nem sai do aeroporto.

Inclusive, esse funcionário até perguntou ao Adriano se ele conhecia um outro baixista brasileiro, que eu acho que não vale a pena citar o nome, mas que todos nós conhecemos e gostamos do trabalho.

No caso, o cara do consulado falou pro Adriano que esse baixista viajou pros EUA, prá dar um workshop na Berklee, e que quando desembarcou nos EUA, com visto de turista em dia, foi perguntado lá, o que iria fazer, ao que ele respondeu que iria fazer um som com uns amigos...
Parece que na hora o funcionário que atendeu ele no aeroporto, foi buscar pelo nome desse baixista no Google, e enconto no facebook dele,  a divulgação desse Workshop, e como ele não tinha a petição da Berklee, ele foi deportado, voltou no mesmo vôo para o Brasil, e está 7 anos impedido de entrar nos EUA.

Então, quando o Adriano recebeu o email que ele citou, ele informou ao pessoal da Talent House sobre essa petição, e toda a situação.

Eles não responderam o email, e no dia seguinte, selecionaram o outro baixista.

Então, não foi só a falta de um visto para os EUA. Se ele tivesse só um visto de turista, poderia dar m$%&.


Ele alertou o próprio Arthur Rezende sobre isso, e parece que o Arthur tá em contato com o pessoal da Talent House, para ver sobre isso. O Arthur já tinha o visto, mas ainda não tem a petição. Talvez seja preciso que o pessoal da Talent House receba ele no aeroporto, com essa petição, para não dar problema para ele...


Então, eu acho que não foi falta de "correr atrás" por parte do Adriano, e sim algo muito maior, e dessa vez, nem foi só burocracia brasileira...

Poxa e o cara ganhou na boa, quanta palhaçada dos gringos..

Acho que é mais fácil ir com visto de turista mesmo, e nem levar seu instrumento prá não dar na cara, melhor arrumar um por lá, depois que se tá lá dentro ninguém vai de atrás...

Será que o Tio fazia como prá tocar nos USA?