TRB 1005j com Circuito EMG

Olá amigos,

Sou novo aqui no Fórum, mas sempre o visitei para tirar dúvidas. Hoje resolvi compartilhar minha dúvida e talvez encontre uma resposta.
Tenho um Yamaha TRB 1005J. De início, na lua de mel, só alegrias... com o passar do tempo fui percebendo uns probleminhas que no início, pela empolgação, não me incomodavam tanto.

Em resumo, o baixo tem um ganho muito exagerado e não consigo tocar em amplificadores menores... tipo Meteoro QX200... já testei num Epifunk da Epifani e tive o mesmo problema de som rachando! É impressionante e assustador! É como usar distorção!! Normalmente uso o volume a 60%, com pouco grave, mais médio e agudo flatado (pra quem não souber, o TRB tem equalizadores paramétricos); o balanço jogo mais pra ponte (60% ponte - 40% braço). Fléto o ampli e tento usar o máximo de volume possível dele.

Um grande amigo luthier me deu algumas dicas e falou sobre substituir o circuito por um EMG ativo/passivo ou Seymour Duncan... Segundo ele, talvez o problema esteja só no circuito. Caso nem isso resolva, com o tempo eu investiria em caps também! Gosto do TRB, da geometria, do peso, da cor... o som é que me decepciona! Toco com bandas que costumam pegar pesado na bateria e nas guitarras e acabo tendo que usar o volume do baixo próximo ao máximo, o que racha o som!

Enfim, alguém já teve esse tipo de problema? Existe alguma solução sem que seja preciso alterar o hardware do baixo? Circuito EMG (ou Seymour Duncan) funcionariam bem com CAPs Yamaha?

Grande abraço a Todos!!!

O preamp do TRB tem trimpots para regulagem de ganho.

SILVIAO escreveu:O preamp do TRB tem trimpots para regulagem de ganho.

Silviao, boa noite... Então, os trimpots não alteram o ganho... mudam o som (frequencias), mas não resolvem o problema! Já testei mais de uma vez em diversas regulagens diferentes.

Eu acho que você está precisando de uma ampli melhor e mais potente, nenhum ampli deve funcionar no talo ou perto disso.

/\

Também acho. Quando tinha meu 1005 (usado no amp pequeno pra estudo),era sempre 30% no máximo e no amp uns 30,40% no máximo. Ele chega realmente bem forte.

cara trocar o circuito eu acho que não compensa o circuito dos yamahas é muito bom, so cuidar do ganho e volume.

Christian escreveu:cara trocar o circuito eu acho que não compensa o circuito dos yamahas é muito bom, so cuidar do ganho e volume.

Fala Christian. Realmente eu cuido do volume e do ganho o máximo que posso. O fato é que o baixo não é perfeito. Já toquei com Music Man e Fender no mesmo ampli e não tive esse problema... Alguém dirá: "Então compre um fender ou MM..." rs, sim, fácil. Mas na minha equação trocar de bass está fora de questão (só por um 1006 ou por TRB 5 japones... $$$). O circuito dos TRB's, pra quem já tocou ou tentou gravar com algum (mesmo os japoneneses), é difícil de domar!! Falo doma, sim, porque o bicho dá coice! kkk
Queria saber opiniões sobre o circuito EMG que permite ativo/passivo... ou Seymour Duncan!
Investimento menor e resultado bom? Essa é a dúvida! O circuito do TRB não é sagrado... longe disso!

Esses baixos são quentes sim, mas não tanto assim como você descreve.

Meu primeiro pensamento é que há algum tipo de defeito nesse pré. Seria legal você dar uma olhada. Você pode também abaixar os captadores um pouco. Se for realmente uma característica intrínseca do baixo e um troubleshooting simples não resolva, não há problema algum em se tentar outras combinações.

Caso resolva trocar de pré e se decida pelos EMG, talvez a melhor opção sejam os pré da série T, pois os Q também são quentes e você pode voltar a ter o problema.

E você disse certo, nenhum pré é sagrado. O Alberto de BH comprou um Fodera com o famoso pré Mike Pope e hoje usa o baixo passivo com um pré externo da Xotic. O baixista da Ivete também trocou o pré do Fodera dele por um Mlaghus.

Equipamento de áudio é o que você gosta e se adapta. Preço e fama são derivados de outros tantos fatores, como local de produção, componentes envolvidos, embalagem, marketing, custo com endorsement, etc...

allexcosta escreveu:Esses baixos são quentes sim, mas não tanto assim como você descreve.

Meu primeiro pensamento é que há algum tipo de defeito nesse pré. Seria legal você dar uma olhada. Você pode também abaixar os captadores um pouco. Se for realmente uma característica intrínseca do baixo e um troubleshooting simples não resolva, não há problema algum em se tentar outras combinações.

Caso resolva trocar de pré e se decida pelos EMG, talvez a melhor opção sejam os pré da série T, pois os Q também são quentes e você pode voltar a ter o problema.

E você disse certo, nenhum pré é sagrado. O Alberto de BH comprou um Fodera com o famoso pré Mike Pope e hoje usa o baixo passivo com um pré externo da Xotic. O baixista da Ivete também trocou o pré do Fodera dele por um Mlaghus.

Equipamento de áudio é o que você gosta e se adapta. Preço e fama são derivados de outros tantos fatores, como local de produção, componentes envolvidos, embalagem, marketing, custo com endorsement, etc...

Alex, valeu pela resposta... aliás, obrigado a todos!
Creio que o caminho é tentar mais, baixando mais os caps mais do que já tentei... e tal... Testar o pré, é outra opção. Vou pensar, se nada mais der certo, em usar os EMG série T sim! Já havia sido aconselhado nesse sentido! Vou fazer mais testes e quando tiver resultados posto aqui. Não quero trocar nada no baixo! Se não resolver, infelizmente, terei que partir pra esse caminho.
Esse assunto, captação/circuito de TRB ainda é pouco discutido e merece que as experiências sejam compartilhadas!
Muito obrigado a todos pelas informações...

allexcosta escreveu: Você pode também abaixar os captadores um pouco.

Alex, que altura vc recomenda para os caps?

gabrielpequeno escreveu:Alex, que altura vc recomenda para os caps?

O do braço, o quanto o parafuso permitir, depois disso, ligue o baixo no amp e trabalhe no blend.
Ajuste o captador da ponte de modo que o som esteja discretamente mais presente que o do braço. Isso deverá dar uma diferença razoável na altura.

No meu TRB eu uso o volume em uns 60-70% e rola tranquilo.
Como é ativo, o volume não altera o timbre.

Obrigado Alex!!! Baixei no talo aqui... melhorou muito, mas... ainda racha!   
De qualquer modo, já foi muito significativo!
A sugestão de trocar de ampli está anotada! Agora é pesquisar um bom custo benefício! Hartke A70 na mira... rs  

DenisLM escreveu:No meu TRB eu uso o volume em uns 60-70% e rola tranquilo.
Como é ativo, o volume não altera o timbre.

Legal Denis!
É, temos que segurar o baixo na rédea!!! kkkk Muita energia no lance!!!!
Forte abraço!

gabrielpequeno escreveu:Obrigado Alex!!! Baixei no talo aqui... melhorou muito, mas... ainda racha!   
De qualquer modo, já foi muito significativo!
A sugestão de trocar de ampli está anotada! Agora é pesquisar um bom custo benefício! Hartke A70 na mira.

É, aí pode ser o Meteoro. Se tiver acesso, tenta o Epifunky de novo. E lembra de fazer a estrutura de ganho com calma.

Se eu não me engano o Jorgeira já detonou umas coisas com trb6, realmente a saída do baixo é forte, mas da pra domar o bicho sim.

Christian escreveu:Se eu não me engano o Jorgeira já detonou umas coisas com trb6, realmente a saída do baixo é forte, mas da pra domar o bicho sim.

Vou dar mais uma pesquisada aqui no forum...
Valeu!

allexcosta escreveu:

gabrielpequeno escreveu:Obrigado Alex!!! Baixei no talo aqui... melhorou muito, mas... ainda racha!   
De qualquer modo, já foi muito significativo!
A sugestão de trocar de ampli está anotada! Agora é pesquisar um bom custo benefício! Hartke A70 na mira.

É, aí pode ser o Meteoro. Se tiver acesso, tenta o Epifunky de novo. E lembra de fazer a estrutura de ganho com calma.

Tenho acesso ao Epifunk sim... é de um luthier amigo, o mesmo que está me ajudando a solucionar esse caso! A conversa que tive com ele na primeira vez foi rápida. Vou voltar com calma e testar novamente, com os caps mais baixos...
O lance que Meteoro, realmente... não dá! Tenho meu ampli a muitos anos... e sempre me sinto melhor tocando em outros! Inclusive nos Staners que todos falam bem!

como eu disse, uso o trb com volume em 60-70%, e ainda uso a entrada "passive" dos amps e não tenho distorção indesejada.
ah, e meus captadores ficam bem altos mesmo.

na minha opinião em vez de gastar dinheiro, tempo e paciência, só rode um potenciômetro.

verifique se você também não está com um boost excessivo no eq.
normalmente uso tudo flat, as vezes com um boost suave em alguma banda.

DenisLM escreveu:como eu disse, uso o trb com volume em 60-70%, e ainda uso a entrada "passive" dos amps e não tenho distorção indesejada.
ah, e meus captadores ficam bem altos mesmo.

na minha opinião em vez de gastar dinheiro, tempo e paciência, só rode um potenciômetro.

verifique se você também não está com um boost excessivo no eq.
normalmente uso tudo flat, as vezes com um boost suave em alguma banda.

Lá em cima, no primeiro post eu escrevi que uso o volume do baixo a 60%; uso pouco dos paramétricos, porém, exagerava mais no médio (posso mudar isso tb)..
A conclusão que estou chegando é:
1) posso ter um problema de pré (como disse o Alex),
2) posso ter um problema de amplificador ruim (Meteoro QX200 com mais de 10 anos de uso),
3) posso ter resolvido o problema baixando os caps até o limite... vou testar no Epifunk e em outros amplificadores menores que eu tiver acesso! Amplificadores maiores não me dão problema!!!
Mas convenhamos, ter que usar o volume a 60% só comprova que este circuito tem falhas!!

Eu não poderia usar o volume do baixo em 60% porque zero várias vezes durante o show, mas se isso funciona bem, é uma opção.

Outra opção viável talvez seja adicionar um resistor ou trimpot antes do volume. Isso é simples de fazer.

uso em 60% pois quando troco de instrumento (pro rickenbacker) tenho um nível de saída equivalente entre eles. mas em 100% funciona também, só preciso virar a chave/conector pra active.
eu meio que tenho uma "posicão máxima" visual definida, só olhar pro pot sei se está na posição "certa".
e quando quero um mute, normalmente uso no pedal de volume ou no cabo (planet waves circuit breaker) ou até mesmo no amp.

Esse baixo sempre foi assim? A bateria é nova?

Cara se não for mal uso é defeito.... Não é normal ter que usar o baixo com 60% do volume para não rachar o som....

allexcosta escreveu:Esse baixo sempre foi assim? A bateria é nova?

Sim e sim!!! Desde o primeiro momento! Quando liguei a primeira vez pensei que o Meteoro tinha dado adeus... então descobri a questão do volume a 60%!