Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
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Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
Semana passada no canal BIS passou um documentário sobre o Mestre Les Paul, onde ele contava uma história sobre o rádio de Galena.
A forma com que ele contou me deixou intrigado com o assunto, então fui pesquisar a respeito.
Se trata de um rádio construído apenas com fio, 1 diodo, 1 capacitor e 1 auto falante de alta sensibilidade.
O mais curioso de tudo, é que funciona sem energia elétrica! A própria onda da rádio que se propaga no ar, é capaz de "energizar" o auto falante para sair o som.
Este rádio foi muito utilizado na primeira e segunda guerra mundial, pela sua simplicidade de construção.
Criei o tópico a título de informação, achei muito legal o invento.
Em 8:40 do vídeo mostra o rádio em funcionamento.
A forma com que ele contou me deixou intrigado com o assunto, então fui pesquisar a respeito.
Se trata de um rádio construído apenas com fio, 1 diodo, 1 capacitor e 1 auto falante de alta sensibilidade.
O mais curioso de tudo, é que funciona sem energia elétrica! A própria onda da rádio que se propaga no ar, é capaz de "energizar" o auto falante para sair o som.
Este rádio foi muito utilizado na primeira e segunda guerra mundial, pela sua simplicidade de construção.
Criei o tópico a título de informação, achei muito legal o invento.
Em 8:40 do vídeo mostra o rádio em funcionamento.
Alexandre Lopes- Membro
- Mensagens : 1217
Localização : São José do Rio Preto - SP
Re: Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
Aumentando a curiosidade ...
Rádio de Plasma
Os caras pegam um cabo elétrico, com 90 m de comprimento que capta ondas de 150KW da saída do transmissor da radio local. O cabo é aproximado de um outro cabo ligado em terra. Como resultado, temos um arco voltaico. O arco voltaico gera uma espécie de rádio, captando ondas AM. No exato local do arco voltaico. Uma grande diferença de potencial ocorre, fazendo com que o arco voltaico resultante seja modulado pela freqüência da voz humana, e assim o arco começa a “falar”.
Um rádio AM é um tipo de modulação de onda em amplitude e não em frequência como é o caso do FM.
<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/eMEzUp_8az8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
E, de onde vem o som no “rádio de plasma”?. Bem, ele vem do plasma, não muito diferente de um trovão. A corrente elétrica atravessando o ar cria um plasma que, variando em intensidade pode se expandir e contrair, produzindo ondas de som. O que só pode ser ilustrado com os fantásticos vídeos com Bobinas de Tesla gerando descargas elétricas moduladas ao som do tema de Super Mario Brothers:
<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VX5V_9s0Gfw" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
A “Rádio de Plasma” seria assim ainda mais simples que um Rádio de Galena e completamente espetacular, desde a ausência de um retificador e filtro, até o risco de vida para os intrépidos rádio-amadores com altas correntes e arcos voltaicos serpenteando pelo ar.
Outro exemplo do mesmo fenômeno:
<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/LWJPA4WdXXA" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Neste caso, nem mesmo há dois cabos de aço em contato, e o efeito é produzido diretamente na antena transmissora. Segundo o autor,
Aqui a antena sobrecarregada gera descargas pelo ar que, mesmo sem retificação, já produzem sons audíveis. Beira a mágica, o sobrenatural, mas está longe disso. É ciência, ou pelo menos, a explicação bem natural que podemos encontrar para o efeito.
Um tanto mais de pesquisa revela que o fenômeno nem é tão raro. Há histórias, mesmo no Brasil, de cabos de aço em construções que subitamente começam a “falar”, para terror dos operários. E, retornando à Segunda Guerra, relatos de “invasores estrangeiros” na Inglaterra sussurando na calada da noite pelas proximidades de transmissoras de ondas curtas teriam sido desvendados após investigação como arcos voltaicos produzidos em cercas de arame farpado! [fonte] Soariam como meras lendas urbanas, mas se tornam mais do que plausíveis agora.
Afinal, ao que parece, com um clipe de papel realmente grande – quem sabe, de 90 metros -, mesmo sem um retificador, bastaria estar próximo de uma transmissora AM na frequência certa para ouvir o seu rádio. MacGyver ficaria orgulhoso.
http://scienceblogs.com.br/100nexos/2009/06/na_russia_plasma_radio_voce/
Rádio de Plasma
Os caras pegam um cabo elétrico, com 90 m de comprimento que capta ondas de 150KW da saída do transmissor da radio local. O cabo é aproximado de um outro cabo ligado em terra. Como resultado, temos um arco voltaico. O arco voltaico gera uma espécie de rádio, captando ondas AM. No exato local do arco voltaico. Uma grande diferença de potencial ocorre, fazendo com que o arco voltaico resultante seja modulado pela freqüência da voz humana, e assim o arco começa a “falar”.
Um rádio AM é um tipo de modulação de onda em amplitude e não em frequência como é o caso do FM.
<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/eMEzUp_8az8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
E, de onde vem o som no “rádio de plasma”?. Bem, ele vem do plasma, não muito diferente de um trovão. A corrente elétrica atravessando o ar cria um plasma que, variando em intensidade pode se expandir e contrair, produzindo ondas de som. O que só pode ser ilustrado com os fantásticos vídeos com Bobinas de Tesla gerando descargas elétricas moduladas ao som do tema de Super Mario Brothers:
<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VX5V_9s0Gfw" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
A “Rádio de Plasma” seria assim ainda mais simples que um Rádio de Galena e completamente espetacular, desde a ausência de um retificador e filtro, até o risco de vida para os intrépidos rádio-amadores com altas correntes e arcos voltaicos serpenteando pelo ar.
Outro exemplo do mesmo fenômeno:
<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/LWJPA4WdXXA" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Neste caso, nem mesmo há dois cabos de aço em contato, e o efeito é produzido diretamente na antena transmissora. Segundo o autor,
“Tudo que é necessário é um rádio de potência suficiente (acredito que se pode conseguir a partir de 50 a 100W como corona, arcos precisam de pelo menos 200W), e uma antena que não seja especificada para a potência em questão”.
Aqui a antena sobrecarregada gera descargas pelo ar que, mesmo sem retificação, já produzem sons audíveis. Beira a mágica, o sobrenatural, mas está longe disso. É ciência, ou pelo menos, a explicação bem natural que podemos encontrar para o efeito.
Um tanto mais de pesquisa revela que o fenômeno nem é tão raro. Há histórias, mesmo no Brasil, de cabos de aço em construções que subitamente começam a “falar”, para terror dos operários. E, retornando à Segunda Guerra, relatos de “invasores estrangeiros” na Inglaterra sussurando na calada da noite pelas proximidades de transmissoras de ondas curtas teriam sido desvendados após investigação como arcos voltaicos produzidos em cercas de arame farpado! [fonte] Soariam como meras lendas urbanas, mas se tornam mais do que plausíveis agora.
Afinal, ao que parece, com um clipe de papel realmente grande – quem sabe, de 90 metros -, mesmo sem um retificador, bastaria estar próximo de uma transmissora AM na frequência certa para ouvir o seu rádio. MacGyver ficaria orgulhoso.
http://scienceblogs.com.br/100nexos/2009/06/na_russia_plasma_radio_voce/
Boss2K- Membro
- Mensagens : 7918
Localização : Brasília, DF
Re: Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
legal.
este projeto seria muito util, em caso de hecatombe nuclear.
este projeto seria muito util, em caso de hecatombe nuclear.
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
Esse radio plasma é realmente sinistro! Entrei no link que postou e tinha um comentário sobre um fato esquisito ocorrido no brasil, com link direcionando para matéria completa na revista super interessante.
O guindaste mal-assombrado.
“Quando me chamaram para ver o tal guindaste, achei que fosse brincadeira”, lembra-se o engenheiro eletrônico Antonio Roberto Panicalli, especialista em desvendar as origens das mais variadas interferências eletromagnéticas. Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e consultor da Telebrás, Panicalli coleciona casos pitorescos de interferências.
Certa vez, atendeu a um obstetra cujo estetoscópio eletrônico não captava batimentos cardíacos, mas sim música sertaneja.
O caso da grua falante, porém, foi o mais impressionante visto por ele. Panicalli foi chamado às pressas, pois, além de assustar os trabalhadores, o guindaste emitia um arco de eletricidade em direção ao solo, o que colocava em perigo as pessoas por perto.
Não foi difícil descobrir a causa do fenômeno. O prédio estava sendo erguido ao lado da torre de transmissão da Rádio Bandeirantes, uma das mais potentes de São Paulo. “A energia irradiada era tão grande nas proximidades, que a grua passou a funcionar como uma antena”, conta Panicalli.
O guindaste captava a energia e a descarregava para o solo assim que a caçamba se aproximava do chão. Isso explica as faíscas e o arco voltaico.
Quanto às vozes, ocorreu o que se chama de “alto-falante” iônico. Num alto-falante comum, uma tela faz o ar que está em volta vibrar proporcionalmente à música e às vozes dos locutores.
O som nada mais é que o resultado dessa vibração das moléculas de ar. No caso da grua falante, o que fazia o papel da tela era a própria corrente elétrica que dela saía em direção ao chão. De tão intensa, ela fazia o ar vibrar, exatamente como faz um alto-falante comum.
O guindaste mal-assombrado.
“Quando me chamaram para ver o tal guindaste, achei que fosse brincadeira”, lembra-se o engenheiro eletrônico Antonio Roberto Panicalli, especialista em desvendar as origens das mais variadas interferências eletromagnéticas. Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e consultor da Telebrás, Panicalli coleciona casos pitorescos de interferências.
Certa vez, atendeu a um obstetra cujo estetoscópio eletrônico não captava batimentos cardíacos, mas sim música sertaneja.
O caso da grua falante, porém, foi o mais impressionante visto por ele. Panicalli foi chamado às pressas, pois, além de assustar os trabalhadores, o guindaste emitia um arco de eletricidade em direção ao solo, o que colocava em perigo as pessoas por perto.
Não foi difícil descobrir a causa do fenômeno. O prédio estava sendo erguido ao lado da torre de transmissão da Rádio Bandeirantes, uma das mais potentes de São Paulo. “A energia irradiada era tão grande nas proximidades, que a grua passou a funcionar como uma antena”, conta Panicalli.
O guindaste captava a energia e a descarregava para o solo assim que a caçamba se aproximava do chão. Isso explica as faíscas e o arco voltaico.
Quanto às vozes, ocorreu o que se chama de “alto-falante” iônico. Num alto-falante comum, uma tela faz o ar que está em volta vibrar proporcionalmente à música e às vozes dos locutores.
O som nada mais é que o resultado dessa vibração das moléculas de ar. No caso da grua falante, o que fazia o papel da tela era a própria corrente elétrica que dela saía em direção ao chão. De tão intensa, ela fazia o ar vibrar, exatamente como faz um alto-falante comum.
Alexandre Lopes- Membro
- Mensagens : 1217
Localização : São José do Rio Preto - SP
Re: Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
Alexandre Lopes escreveu:...cujo estetoscópio eletrônico não captava batimentos cardíacos, mas sim música sertaneja...
q horror.
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Curiosidades sobre Radio Galena: Um rádio caseiro que funciona sem energia elétrica.
fheliojr escreveu:Alexandre Lopes escreveu:...cujo estetoscópio eletrônico não captava batimentos cardíacos, mas sim música sertaneja...
q horror.
Rádio galena é a maior curtição!!
Meu avô tinha um que ele mesmo montou na década de 40 e que tinha um fone de ouvido. Quando eu era moleque eu ficava brincando com aquilo e ouvindo as ondas que ele captava.... Nem sei que fim levou.... Saudades!
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
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