Ajuda muito específica (em compra de baixo)

Peguei dois baixos extremamente leves nesses dias, um rbx170 e um squier Pb VM. Por aqui, é comum conseguir o Yamaha por uns 400,00 usado. É muito leve mesmo.

Eu discordo do seu professor, e NA MINHA OPINIÃO, sua postura esta ruim...

O baixo não deveria ficar colado do seu corpo desse jeito. Se você observar, seu cotovelo direito está colado no seu tronco, limitando seus movimentos. Ao invés de deixar o corpo do instrumento colado no seu, deixe a base do corpo próxima e o chifre mais longe, cerca de meia palma. Você vai ver que ficará mais confortável e não terá nenhum problema com o chifre do instrumento.

Pra ficar mais claro, assista o vídeo abaixo novamente e só observe esse angulo entre o chifre e o corpo que eu falo, o baixista não deixa o chifre colado.

A mesma posição do seu avatar, correto, brucce?

Exato! Quando mais se puxa o braço contra o seu corpo, mais dificulta a movimentação da sua mão, torna mais cansativo e se torna incomodo sentado.

Digo isso com propriedade pois eu tinha essa dificuldade, principalmente porque acabava me encurvando sobre o bass e também apertava meu tórax. Hoje, posso tocar mais de 2 horas direto sem nenhum tipo de incomodo.

Aliás, bem chifrudo esse seu baixo hein...

Óbvio que cada pessoa tem uma ergonomia, mas talvez ver a Marta tocando produza algumas idéias. E a guria toca muito, então nunca é demais...

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edumoraes escreveu:Aliás, bem chifrudo esse seu baixo hein...

kkkk SR mano rsrss dava pra segurar com as duas mãos ali! Por isso me livrei dele, não da pra usar o chifrudo na igreja rssrrs

Falando serio, acho que foi o baixo mais leve que tive e depois da correção da minha postura então, delicia total... uma época ele até virou fretless

allexcosta escreveu:Óbvio que cada pessoa tem uma ergonomia, mas talvez ver a Marta tocando produza algumas idéias. E a guria toca muito, então nunca é demais...

O vídeo da Marta reforça o que digo. O chifre fica a frente do corpo e não apoiado nele.

Mais um vídeo de exemplo. No caso a garota em muito seio mas mesmo assim dá pra perceber que ela esta com a angulação que eu falo e só encosta no baixo e não apoia nele.

chiberia, pela foto postada a postura também me pareceu estranha. Desse jeito certamente vai doer... doeu até em mim... hehe
Eu tentaria estudar com um espelho grande na frente, conferindo a postura enquanto toca. O vídeo da Marta Altesa, que o Alex postou me parece bem correto.

Entendo que talvez não seja sua vontade nesse momento, mas eu tentaria corrigir a postura agora, pois você está no início e isso vai te livrar de muitas dores no futuro (falo por experiência), quando precisar tocar por horas e o esforço físico será intenso. As dores aparecerão, pode ter certeza.

Usar uma correia também pode te ajudar a se adaptar. Deixe ela bem justa, para que o baixo fique pendurado nela, sem apoiar sobre sua perna. Dessa forma o baixo cai "naturalmente" na posição correta.

Outra solução, se decidir não usar a correia, é colocar uma pequena almofada ou algo parecido atrás do chifre (do baixo, lógico.. ). Pode ajudar, mas seria minha última alternativa. Mudar a postura definitivamente resolve todos os seus problemas, atuais e futuros.

...E continuo votando no Yamaha.

O que está faltando aí é um abdome em forme de Kibe gigante, como o meu, desta forma o baixo não ficaria pressionando o seu torax!

Breno_Barnabe escreveu:O que está faltando aí é um abdome em forme de Kibe gigante, como o meu, desta forma o baixo não ficaria pressionando o seu torax!

Exato! Hehe!

E cria uma angulação perfeita para poder ver as notas que se toca no instrumento!

Nesse vídeo do Scott Devine ele fala da postura do baixo em relação ao corpo.



O braço do baixo deve formar uma diagonal em relação ao seu corpo e assim, seu corpo, braço do baixo e o seu braço devem formar um triângulo retângulo(?), inicialmente e, assim o seu braço e mão podem movimentar -se com facilidade percorrendo toda a escala do baixo.

O vídeo mostra.

Ab.

Ae! Depois de muito tempo, voltei aqui pra falar que comprei meu baixo. Tive a oportunidade de comprar fora (na realidade, alguém que conhecia ia para os EUA e topou trazer essa coisica pra mim- comigo pagando, claro).

Até o último momento tinha me decidido pelo Junior Jet da Gretsch, mas quando fui confirmar com a pessoa, me bateu uma insegurança. Fui ler uma série de avaliações até descobrir um detalhe que eu, muito cabeçudamente, tinha esquecido de olhar: descobri que o baixo era de escala curta. Outra coisa que percebi nas avaliações era falarem que o grave dele era um pouco abafado e não era tão cheio (e tendo a preferir baixos bem... baixosos - brincadeiras a parte, gosto de um som cheio, mais encorpado, não tanto brilho e bem ressoante).
Minha outra opção naquele momento, que tinha me feito balancear sobre o junior jet era o SG da Epiphone (na guitar center tem um modelo em prata-azulado, azul prateado com um acabamento de morrer, impecável), que tinha o benefício de eu já ter experimentado ao vivo. Não queria ele porque era muito pesado.

Quando eu abri a busca para ver instrumentos numa faixa de preço mais baixo, eu me deparei com O baixo, me apaixonei na hora: Jaguar Bass Special da Squier, Vintage Modified.

No momento, meu tesão foi todo pelo crimson red, que, a priori, parecia um vermelho cor de magenta, vinho, com acabamento transparente que deixava aparecer as fibras da madeira (rosewood/jacarandá). Nos dias que eu fiquei paquerando o instrumento no site, eles constavam em loja. No dia que a pessoa foi ver, já tinha esgotado essa cor no país inteiro (e inclusive em outras lojas). E a data de entrega nas lojas era depois do retorno.

Depois de toda a novela (descobrir por exemplo que a squier mudou a cor da tinta de umas edições pra cá de um vinho para um vermelho como o apple red da versão fender), decidi pelo preto (com pickguard preta, corpo de agathis*) e ele chegou hoje. E olha, pra uma cor que não foi a minha escolha original, eu to mega feliz. Desencantei com todos os outros baixos que eu vi (tirando o tele bass, que eu ainda quero ter na minha vida, mas depende de ascender economicamente haha), estou bastante satisfeita com o som dele ao dedilhar, com o acabamento, com o peso, tudo.

Na altura do nut o braço é tão fininho, que me surpreendeu! Acho que a largura do braço interfere até mais do que a escala pra quem tiver mãos pequenas (então se alguém cair aqui por motivos similares aos meus, está a dica)
Aqui o detalhe do braço








e sobre a minha questão do chifre, ele é muito confortável. Muito confortável mesmo. Quando eu subir de classe social também devo comprar um jaguar da fender, que tem seus botõezinhos e regulagens todas, mas não me vejo vendendo esse baixo nem num futuro próximo, nem num futuro distante.


*achei interessante notar que o mesmo modelo, da mesma série, muda a madeira do corpo dependendo da pintura. Esse baixo é disponível em três cores: vermelho (crimson red transparent), preto e sunburts (3 tons). E tanto o sunburst quanto o vermelho são de rosewood e o preto é de agathis. Não sei se os de jacarandá seriam mais pesados que o de agathis (falo isso considerando o que eu olhei e o que eu tive de experiência numa matéria de Materiais - Madeira que tive semestre passado, já que jacarandá tem uma densidade próxima a do mogno, mas nem me lembro os detalhes sobre agathis, na maioria das informações sobre madeira, ela não era mencionada), mas penso que talvez a opção da rosewood no crimson red e no sunburst seja porque a madeira fica relativamente a mostra e no preto não, mas realmente não sei.

Acho que uma coisa legal pra mim foi ao mesmo tempo começar a perceber que uma série de bandas que eu gosto tenha gente usando esse modelo (muitas vezes na versão fender, mas tá valendo).

aliás, andei treinando minha postura, pelo menos o lugar onde eu apoiava o baixo nas pernas mudou e estava mais confortável!

A madeira do vermelho e do sunburst é basswood, não rosewood. Nunca ouvi falar de um instrumento sólido todo em jacarandá. Se houver é bem raro e deve ser beeeeem pesado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tilia

http://en.wikipedia.org/wiki/Tilia

Legal Chiberia, só não consegui ver as fotos.

Depois grava alguma coisa pra gente sacar o som!

Parabens pela compra.

Dando uma ajuda a nossa amiga

ah, sim, é basswood mesmo. Fiquei com rosewood preso na cabeça, mas é basswood mesmo. Ainda assim, a questão que eu levantei (de serem madeiras diferentes pro mesmo modelo, só mudando a cor) se mantém- e apesar de o tipo de madeira contribuir para levantar hipóteses do motivo, não é o elemento central (digo, eu acho mais relevante a questão de serem madeiras diferentes com cores diferentes pro mesmo modelo da mesma linha do que os tipos de madeira em questão).

Sobre as imagens, eu usei os próprios instrumentos do site, não tenho ideia de porque tenha saído corrompido (quando publiquei apareceu visível para mim :/)

^ costuma-se, ao usar acabamento natural ou cores translúcidas, escolher madeiras ou peças de uma mesma madeira mais bonitas para o corpo de um instrumento, júlia.

é, foi a minha hipótese mesmo. só fica engraçado pensar que esse foi o critério a se escolher basswood "no lugar" de agathis (ou o contrário)

allexcosta escreveu:O orçamento é bem curto e as opções, consequentemente, limitadas...

Também gosto dos SDGR, são pequenos, leves e soam bem. Algumas meninas daqui já compraram e gostaram.

Quanto às limitações físicas, meu conselho é outro:

Vida de baixista (caso você realmente curta o negócio e se torne uma) passa por pegar peso, seja baixo, amp, ou outro equipamento.

Seria legal entrar em uma academia e fortalecer o corpo pra que enfrente os ossos do ofício. Fazendo isso, depois de um tempo o leque de instrumentos se ampliará bastante, pois não haverá mais limitações físicas.  

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