Ajuda na escolha do Baixolão

Olá galera, estou afim de comprar um baixolão. Já pesquisei aqui nas lojas da região e o único que eles possuem agora é o Baixolão Eletroacústico 4 cordas - Strinberg BA 450 C. Acabei pesquisando mais e olhando outros e encontrei o Giannini Baixolão Eletroacústico CUT, 4 Cordas. Este último não tem nas lojas aqui. Testei o Strinberg achei bom o som, mas com os reviews que vi a respeito do gianini também achei muito agradável o som dele.
Gostaria de saber na opinião de vocês qual dos dois seria o melhorzinho? Pois como não tenho como testar o gianini fica essa dúvida.
Ou também qual outro baixolão daria de comprar numa facha de até R$ 1.000,00.

Não vejo diferenças gritantes em todos os baixolões que tive a oportunidade de tocar nessa faixa de preço. O que considero mais importante quando pensar em pegar um é analisar a ergonomia e o pré que virá nele. A ergonomia pelo fato de um corpo muito grande gerar um desconforto quando se toca por muito tempo e a questão de um bom pré é que sempre que você for tocar em conjunto com ele, impreterivelmente terá que ser plugado. Eu possuo o Tagima AB400 que considero um bom instrumento, com ótimo acabamento, mas acho ele um pouco grande. O pré da própria marca funciona bem. De todos que tive a oportunidade de ouvir ou tocar, somente 2 me surpreenderam, que foi o El Capitan da Epiphone e o Warwick Alien (se não me engano é esse o nome do modelo), porém os preços são mais altos !

Já toquei em alguns baixolões e nunca me agradaram muito. Acho que a idéia de que um baixolão irá te dar um som acústico, desplugado, semelhante ao volume do violão sempre frustra um pouco....
O que eu mais gostei foi o Fender Kingman, devido ao braço dele ser exatamente a de um Jazz Bass, o que te dá o conforto de tocabilidade bem maior aos outros....

instrumento totalmente diferente do elétrico, é outro mundo na minha opinião, eu investiria em um ibanez, Cort, ephiphone, se tiver mais grana, Takamine, Warwick, Washburn, Taylor e por aí vai. O corpo grande te dará um melhor som e da uma olha no pré, conta bastante.

A questão do corpo maior na minha opinião influencia muito pouco, pois se ele for tocar em uma gig terá que plugar o baixolão de qualquer maneira, pois será "engolido" pelo demais instrumentos ! O pré e a ergonomia para mim são fatores mais determinantes nesse caso.

Vou usar ele mais pra tirar umas musicas em casa e também pra fazer alguns acústicos, nada profissional só com a galera

Minha opinião.

Pra tirar músicas em casa, desplugado, quanto maior o corpo melhor.

Pra tocar em gigs, plugado, o corpo menor vai te dar menos dor de cabeça com relação a feedback.

Cuidado com os de 5 cordas que alguns são de 4 adaptados e fica ruim o espaçamento.

Vinícius Mateus Nuernberg escreveu:(...)nada profissional só com a galera

mesmo assim você provavelmente vai precisar amplificá-lo.

eu tinha um crafter que nunca consegui tocar sem plugar, mesmo ensaiando só com 2 violões. Se tiver uma percursão qualquer então... você some

Acho que o baixolão tende a ser mais duro mesmo, é um instrumento acústico. Eu tenho um Menphis e acho bem legal pra tocar em casa, a pegada sendo mais dura ajuda bastante no desenvolvimento. Eu não uso ele plugado, mas nas minhas experiências com ele, plugado no set o som só ficou legal tirando bem o grave e subindo médios. Outra dica que já comentei em outro tópico, foram as cordas DR black beauties que eu havia tirando de um baixo elétrico e instalei no baixolão. O som ficou muito bom, e o visual também.

Dicas para minimizar o feedback é usar um bom antifeedback (emborrachamento mais espesso, pois existem uns mais baratos no mercado, mais finos, parecidos com EVA) e um pedal compressor. Com estes ítens, eliminei 80% dos meus problemas em relação à isso !

Brother, compre um usado! Na OLX ou ML. 
Eu tenho baixo e baixolão! Tenho um Phoenix 4 cordas.
Gosto muito dele e o uso bastante. Na verdade, o Phoenix é um bom baixolão. Tem o corpo bem grande, não perde a afinação, dá um som encorpado e bem bonito. Seu timbre é alto, no acústico. Seu pré amp, tem uma grande vantagem em relação a outros baixolões. Ele tem um botão "Fase" que elimina o feedback. É uma mão-na-roda.
Tem alguns problemas... Seu braço, escala, não são dos melhores e está apresentando um ruído desagradável que veem de dentro do bojo. É culpa da baixa qualidade da estrutura interna da caixa de ressonância.
Já toquei num Crafter. Não gostei. O corpo é pequeno e estreito. Como um violão Jumbo. Funciona bem pra tocar plugado. Não tem a função, no preamp, que corta o feedback. É bem acabado. Tem um bom timbre mas não tem corpo nem volume no acústico. Pra mim não serve!
Já vi, na loja, um Giannini. Tive uma ótima impressão dele! Porém, loja... não dá pra avaliar direito...
Tenho uma boa impressão do Strimberg, Tagima, Condor e Eagle, mas nunca peguei num deles.
Evite o Memphis! É muito ruim. Já eperimentei e não gostei de nada.

Quanto a tocá-lo, acompanhando violões, cajon, vozes... Eu toco!!!
Eu não concordo com pessoas que falam que não dá volume, que não tem projeção de som, que o som é engolido pelo violão...
O baixolão é outro instrumento! Não é um baixo elétrico! Não se pode tocá-lo com as mesmas técnicas, pegada, atitude de um baixo elétrico. Tem que "sentar o dedo". A ação das cordas tem que ficar mais alta que o normal, pra que não trasteje. Diferente do baixo elétrico, aquele "pequeno" trastejar que é normal e até bonito, no baixolão vira ruído indesejável. Eu não gosto de palheta. Mas pra quem gosta, aí esta tudo resolvido. O som fica muito mais alto.
O grande barato do baixolão é poder tocá-lo desplugado, junto dos outros instrumentos e vozes. E pra se conseguir projetar o som, tem que tocá-lo com outra atitude, pegada e técnica. Como um rabecão tocado no Jazz, acompanhando o piano. Tem que se desenvolver muita força nos dedos da mão direita e esquerda. Se vier com pegada de baixo elétrico, não vai ser ouvido!
Valeu! Espero ter ajudado!

Respeito a sua opinião, mas discordo amigo !
A questão não é pegada ou o uso ou não de palheta, a gente tá falando de frequências ! Mesmo tocando no modo "pedreiro" você jamais vai conseguir fazer-se ouvir tocando junto com violão, cajon ou ou que quer que seja. Você pode até se ouvir, mas afirmo que ninguém ao redor te ouvirá suficientemente bem. E é ledo engano seu achar que um rabecão não careça de amplificação.
Fique esperto em relação à forma que está executando seu baixolão, pois em breve você pode estar comprometendo a sua saúde. Desenvolvendo uma LER ou lesionando algum dedo.

Apareça um fim de semana no emissário submarino em Santos e veja!
Filmando não rola. O microfone da câmera não capta baixas frequências. 
Em músicas como Reggae, o violão faz a marcação no contratempo do baixo. Então, todos os instrumentos são ouvidos.
Eu falei da técnica! O menos é mais! Você pode mesclar percussão, golpeando o tampo e as cordas junto ao braço, simulando caixa e bumbo. Você pode beliscar a corda, fazendo com que ela golpeie os trastes. Reduza o número de notas da linha. Faça apenas a marcação tônica e quinta. Com beliscos! Cara, tú tá numa praça. Tú ta na praia. Não rola amplificador, velho! Esquece! Tem que se virar com o que tem. A galera do violão, não está acostumada a ser acompanhada por baixolão. Se tú chegar e somar ao som, fizer uma diferença. Só satisfação. Quando tú chega com o baixolão tem que se virar. Tem que tirar som do bixo! E ser ouvido! Com atitude de contrabaixista elétrico tú não será ouvido! Entendeu?

Uma pergunta a você, Fabio Motta.
Você tem um baixolão? Qual?
Valeu!

Bom amigo, beleza ! É tudo questão de opinião e gosto !
Eu possuo um Tagima AB400 conforme disse acima.
Abraço !

Eu tive um Strinberg 5 cordas. Sinto saudades dele até hoje. Só vendi porque era 5 cordas e eu não uso muito a B. Já toquei em roda de violão com ele e achava bem legal. Também já ouvi outro baixista tocar no meu baixolão e não lembro de ter do que reclamar. Talvez um dia compre outro, mas 4 cordas dessa vez.

Marcos Adriano da Silva,Fabio Motta

Penso que o baixolão ainda é um instrumento aquém da sua intenção,do seu propósito.Sim,o baixolão some, se põe mais um violão ou um instrumento de percussão.Com mais de uma voz então...

Comprar um baixolão pra plugar,eu acho que é trabalho de português...

Eu acredito que ainda deva surgir uma tecnologia que consiga tornar a idéia do baixolão efetivamente real,só não sei quando vai surgir essa tecnologia.A única coisa que sei é que custará relativamente caro.

Já existe um mini baixo (bizarro,diga-se de passagem),que é o Fernandes Nomad,que possui um alto-falante em seu corpo :


A idéia foi boa,já o resultado... Uma desgraça.

Mas... Acho que esse baixo, apesar de feio em todos os sentidos,é um rascunho (rascunho mesmo rs...) do que pode ser feito pra melhorar a amplificação do som dos baixolões.

Claro que todo esse visual ridículo e a questão de ser um mini baixo devem ser excluídas dessa possível experiência futura,mas acho que esse foi o pontapé inicial pra essa empreitada.Tosco,mas foi.

Consegui testar o Strinberg achei muito bom, tem um p#$% som desplugado, vou acabar ficando com ele.

Vinícius Mateus Nuernberg escreveu:Consegui testar o Strinberg achei muito bom, tem um p#$% som desplugado, vou acabar ficando com ele.

Então parabéns,Vinícius! Espero que lhe satisfaça o bastante.Bons grooves! =)