Ecad divulgou balanço recorde de R$ 900 milhões em direitos autorais
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Ecad divulgou balanço recorde de R$ 900 milhões em direitos autorais
Balanço contábil divulgado nesta segunda-feira (25) indica recorde de arrecadação, que foi superior a R$ 900 milhões em 2014
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) divulgou mais um balanço recorde, com R$ 902 milhões distribuídos para 140.438 compositores, intérpretes, músicos, editores, produtores fonográficos e associações. Em anúncio veiculado em jornal nesta segunda-feira (25) e também em seu site, o órgão comemora o crescimento de 12% no valor distribuído e de 14% em relação à quantidade de artistas beneficiados, na comparação com os dados de 2013.
Acordos celebrados com Globo (R$ 26,7 milhões), Embratel (R$ 42,6 milhões) e Claro TV (R$ 29,6 milhões) elevaram a arrecadação, mas o Ecad tratou de criar ou aprimorar formas de cobrar os direitos autorais no país que antes eram inexpressivas. A sonorização de ambiente, por exemplo, gerou R$ 22,5 milhões para o caixa do órgão. Foram distribuídos mais de R$ 4 milhões das músicas tocadas na Copa do Mundo, no ano passado.
A maior arrecadação do Ecad ocorre na cobrança das TVs por assinatura, que passou de R$ 38,0 milhões para R$ 98,2 milhões em 2014. A arrecadação em shows no ano passado ficou na faixa de R$ 70 milhões, ante os R$ 66,2 de 2013. O bloco rádio teve uma queda expressiva no período: de R$ 86,0 milhões para R$ 34,6 milhões.
O YouTube ainda gera uma arrecadação quase irrisória para o Ecad e os artistas: R$ 468 mil. E parece ser o novo front do escritório central. No último dia 17, o Google Brasil informou que levou essa disputa para os tribunais. Segundo a gigante da internet, como não houve acordo entre ela e a Ubem, associação que representa os compositores brasileiros, o Google decidiu depositar em juízo R$ 5 milhões pela reprodução de obras no YouTube relativos aos últimos 27 meses. E quer agora que um juiz decida o quanto deve pagar de direitos autorais.
Artistas já se manifestaram contra a manobra do Google, como o cantor Caetano Veloso, que reproduziu em seu perfil no Facebook um posicionamento do Procure Saber: “Alerta Vermelho. Google (YouTube) entra na Justiça Brasileira e seguirá sem pagar direitos autorais aos criadores nacionais”.
Mas a briga Google x artistas é apenas parte da barafunda em que está metido o Ecad. Com o aumento da arrecadação, cresce a disputa interna no órgão, com associações se acusando mutuamente de práticas desleais e antiéticas. A Associação de Intérpretes e Músicos (Assim) afirmou que houve “aliciamento” de profissionais da entidade pela União Brasileira de Compositores (UBC), por meio de “promessas acerca de vultosos pagamentos futuros”. Já a Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais (Sicam) disse que essa prática não é nova e apontou o dedo contra a Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus). Zezé di Camargo & Luciano teriam se transferidos da Sicam para a Abramus por meio desse expediente.
fonte : http://farofafa.cartacapital.com.br/2015/04/27/ecad-arrecada-mais-e-briga-ainda-mais/
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) divulgou mais um balanço recorde, com R$ 902 milhões distribuídos para 140.438 compositores, intérpretes, músicos, editores, produtores fonográficos e associações. Em anúncio veiculado em jornal nesta segunda-feira (25) e também em seu site, o órgão comemora o crescimento de 12% no valor distribuído e de 14% em relação à quantidade de artistas beneficiados, na comparação com os dados de 2013.
Acordos celebrados com Globo (R$ 26,7 milhões), Embratel (R$ 42,6 milhões) e Claro TV (R$ 29,6 milhões) elevaram a arrecadação, mas o Ecad tratou de criar ou aprimorar formas de cobrar os direitos autorais no país que antes eram inexpressivas. A sonorização de ambiente, por exemplo, gerou R$ 22,5 milhões para o caixa do órgão. Foram distribuídos mais de R$ 4 milhões das músicas tocadas na Copa do Mundo, no ano passado.
A maior arrecadação do Ecad ocorre na cobrança das TVs por assinatura, que passou de R$ 38,0 milhões para R$ 98,2 milhões em 2014. A arrecadação em shows no ano passado ficou na faixa de R$ 70 milhões, ante os R$ 66,2 de 2013. O bloco rádio teve uma queda expressiva no período: de R$ 86,0 milhões para R$ 34,6 milhões.
O YouTube ainda gera uma arrecadação quase irrisória para o Ecad e os artistas: R$ 468 mil. E parece ser o novo front do escritório central. No último dia 17, o Google Brasil informou que levou essa disputa para os tribunais. Segundo a gigante da internet, como não houve acordo entre ela e a Ubem, associação que representa os compositores brasileiros, o Google decidiu depositar em juízo R$ 5 milhões pela reprodução de obras no YouTube relativos aos últimos 27 meses. E quer agora que um juiz decida o quanto deve pagar de direitos autorais.
Artistas já se manifestaram contra a manobra do Google, como o cantor Caetano Veloso, que reproduziu em seu perfil no Facebook um posicionamento do Procure Saber: “Alerta Vermelho. Google (YouTube) entra na Justiça Brasileira e seguirá sem pagar direitos autorais aos criadores nacionais”.
Mas a briga Google x artistas é apenas parte da barafunda em que está metido o Ecad. Com o aumento da arrecadação, cresce a disputa interna no órgão, com associações se acusando mutuamente de práticas desleais e antiéticas. A Associação de Intérpretes e Músicos (Assim) afirmou que houve “aliciamento” de profissionais da entidade pela União Brasileira de Compositores (UBC), por meio de “promessas acerca de vultosos pagamentos futuros”. Já a Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais (Sicam) disse que essa prática não é nova e apontou o dedo contra a Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus). Zezé di Camargo & Luciano teriam se transferidos da Sicam para a Abramus por meio desse expediente.
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Andrè Tadeu- Membro
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