Troca das Cordas

Galera do grave, tenho duas dúvidas que acho que quando alguns de vocês compraram um baixo (ou iriam comprar) tiveram.

Quando comprar o baixo, devo trocar as cordas que vieram nele? Ou deixa a que veio mesmo?

A segunda é: tem algum problema mudar o calibre da corda que veio no baixo? Exemplo: O baixo veio com cordas .045 daí eu troco por .050   .



Desde já agradeço a ajuda.

acho q se for possivel e comprar instrumento e levar direto ao luthier p fazer uma regulagem, blindagem retifica etc o que for necessario
e colocar cordas pois ai vc vai ter uma noção melhor do som do seu instrumento

Ao comprar um instrumento novo ou usado, a 1ª coisa à ser feita é levá-lo a um luthier para tudo isso que o dibass disse acima; isso é imprescindível...

Só comprei baixo novo de loja uma única vez, dei sorte e peguei um regulado e com cordas novas, condição que pra mim teria que ser regra, afinal quem compraria um carro novo com pneus gastos? Ou uma garrafa térmica que a ampola interna não esteja funcionando perfeitamente?

Recentemente comprei um violão mas pertubei o vendedor e impus minha compra a troca de cordas e regulagem. Como o mar não está pra peixe, deu certo. Paguei o violão e voltei pra buscar no outro dia.

Pode manter o mesmo tipo de encordoamento, se você está acostumado com 040 use 040...

Zubrycky escreveu:Eu nunca troco as cordas.... Só se alguma quebra, claro...

Bom saber que não sou o único, Zubrycky.

Aliás, Zubrycky, esse assunto me deu a ideia de abrir um tópico sobre técnicas de "sujeira" no som, para trocarmos mais ideias a respeito de produção musical fora dos padrões.

Aproveitando o tópico para responder o parceiro em dúvida, só tenho a te dizer que o baixo tem que soar como você gosta, seja com as cordas que vieram ou com um jogo de 200 reais.

Mas é sempre bom tem em vista o custo benefício, veja bem: cordas de marcas mais acessíveis se deterioram mais rápido, perdendo a nitidez característica das cordas novas. Porém, as vezes compensa comprar mais vezes encordamentos baratos do que comprar um único mais caro. Suponhamos que um encordamento X custa $100 e dura 6 meses e outro encordamento Y custa $40 e dura 3 meses, levando em consideração que o som deles sejam parecidos quando novos, compensa mais comprar 2Y do que 1X.

Lembro-me de um parceiro aqui do fórum que disse ter parado de comprar Ernie Balls e passou a comprar Strinbergs com mais frequência.

Baixo bom costuma vir com boas cordas, mas os mais baratos, vem com cordas muito ruins. Uma simples troca de cordas por cordas de boa qualidade, já melhoram muito a captação.

como não vi nenhum comentário alinhado com o seguinte, vou falar aqui também:

Não acho obrigatório trocar as cordas na compra do instrumento. Cordas novas e usadas tem som bastante distinto, e não dá pra falarmos de melhor ou pior; cordas novas tem o som mais metálico ou brilhante e cordas velhas tem o som mais aveludado.

Cabei caindo nesse tópico porque estava dando uma fuçada em reaproveitamento de cordas exatamente por isso. Quero fazer uma manutenção no meu braço, mas não queria trocar as cordas (pq corda é caro, dinheiro não cai do céu e eu pessoalmente não gosto do som muito brilhante-- me fu nesse aspecto pq vou ter que trocar as cordas mesmo).

O que torna a troca de cordas necessária ou indicada é: oxidação, amassados, marcas pelo traste, descamação. Não só porque comprometem o som, como também são coisas que não é legal deixar um instrumento elétrico perto (convenhamos que ferrugem não é bom pra coisa que precisa de contato elétrico né). A descamação da corda pode machucar o instrumento (escala, traste) e o instrumentista também (apesar de não ser nada grave).
Meu baixo tem 01 ano já comigo (comprei novo de loja dos isteits) e ainda não troquei as cordas por conta da preferência sonora, pra regular o tensor não tem que tirar as cordas, mesmo e o resto tava um brilho (até porque torção no braço não se ajusta no tensor, né). Minhas cordas ainda não apresentam marca de ferrugem, não tem pontinhas despontando e a resposta está ótima.

Por isso, é importante prestar atenção no tipo de som que você gosta, no tipo de som que costumam usar nos gêneros que você gosta (ou que você quer adicionar ao que você toca) na hora de decidir trocar ou manter a corda.

Já vi instrumento sendo vendido sem o menor cuidado; as cordas tavam pura ferrugem, o instrumento tava coberto de pó e jack quebrado [por 900 reais]. Nesse tipo de situação, não dá mesmo pra não pensar em trocar as cordas- o caso era quase de restauro.
Mas se elas não trazem MUITA marca de uso ou de desgaste pelo tempo, eu digo que fica a critério do baixista.

Corda de guitarra e de baixo tem durabilidade muito diferente (pela quantidade de massa mesmo). O Nicholas Harmer [baixista], reza a lenda, troca as cordas no começo de cada show. Mas tem gente que quase nunca troca, troca só em regulagem ou só quando estoura. Se isso deixa o som melhor ou pior, já são outros quinhentos e é muito pessoal.

▲ não concordo muito com seu ponto de vista acho que qualquer instrumento deve sim ter troca de cordas e regulagem, melhora a tocabilidade e o som do instrumento, salvo quando o fez isso vale lembrar tambem as cordas tape ou half que novas tem som aveludado não somente as velhas e cada marca tem sua peculiaridade sonora, e a durabilidade depende do suor do baixista e uso, se não me engano o Nico sempre trocava a cada show e pensa em um cara que fez centenas

O maior problema de cordas velhas pra mim é entonação e oxidação. Fora também quando algumas cordas depois de gastas perdem volume no som. Tirando isso, é questão de gosto...

Pois é, friso que é questão de gosto.
A resposta do instrumento muda (como muda com o cuidado de qualquer outra parte do instrumento), mas pra ser uma perda tão significativa (que não seja só de brilho), a corda tem que estar mais pra lá do que pra cá. E tambem, você pode ter uma corda novinha maravilhosa, se o seu nut e sua ponte não estiverem nos trinques, você vai continuar perdendo som (passar grafite neles costuma ajudar bastante, mas as vezes é necessário passar uma 400).

Se a tensão está variando muito, é porque tem algo errado muito mais do que a idade da corda (domingo mesmo vi uma corda que precisou de solda pq tava cedendo perto da bolinha-- era uma d'addario 0.10 (e não foi a primeira)). E independente disso, a conservação das cordas pra cada usuário varia MUITO. Se a pessoa limpa as cordas depois que toca (sem água, sem ferver, sem detergente, só com uma flanela limpa) já aumenta MUITO a durabilidade da corda sem marca de tempo.

Então, o tempo em si não vai dizer muito sobre a resposta da corda quanto a conservação dela vai dizer. Se a corda não estiver nem com pontos de oxidação mas tiver mais de três meses, por que não usar? Se você quer um som brilhante, talvez valha a pena investir num limpador de cordas e em trocar com maior frequência as cordas mesmo. ... Se você não faz questão, fica com ela por mais tempo (:

Cada marca e modelo (e núcleo também) de corda tem suas especificações mas também tem seu preço haha. Cordas half ou tape são um tanto mais caras e também tem o toque diferente (então se a pessoa que tá tocando não gosta delas mas quer som aveludado, não tem nem porque insistir).

Ademais, eu não falei que o instrumento não precisa ser regulado com o tempo hahaha, disse que a troca de cordas fica a critério do instrumentista, já que o que é um "som melhor" varia de pessoa pra pessoa

Quanto a conservação das cordas, vocês passam algum produto ou apenas limpam com flanela seca?

Só flanela e olhe lá ainda. Não suo muito, de modo que minhas cordas duram bastante, então nem a flanela eu passo.