Jazz: Buster Williams
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Jazz: Buster Williams
Um tom encorpado e profundo no contrabaixo e sua sabedoria quase oriental fizeram com que Buster Williams seja um dos contrabaixistas mais requisitados dos últimos quarenta anos. E esses convites vinham de nomes como: Miles Davis, Sarah Vaughan, Chet Baker, Sonny Stitt, Chick Corea, Dexter Gordon, Wynton Marsalis, Herbie Hancock, McCoy Tyner, Illinois Jacquet, Ron Carter, Jimmy Rowles, Freddie Hubbard, Sonny Rollins entrem muitos outros.
Cholly seu pai, fazia diversos serviços durante o dia para sustentar os cinco filhos e a noite tocava amadoramente. Foi ele quem lhe ensinou a tocar o contrabaixo e também a bateria. O pai de Buster Williams costumava preparar lições de contrabaixo para o menino estudar e enquanto seu pai jantava, tocava o que tinha ou deveria ter estudado, só arrancando algum comentário de seu mestre caso tocasse impecavelmente.
Admirador de Slam Stewarts, Cholly mantinha seu contrabaixo afinado como o de seu ídolo. Ao invés do tradicional G-D-A-E afinava um dó agudo ficando C-G-D-A, o que no contrabaixo acústico facilita as passagens mais agudas. Um dia perguntou para seu filho: “Buster, se eu re-encordoar meu contrabaixo, você levaria a sério?” A estratégia funcionou e Buster Williams passou a se dedicar ao instrumento de forma ascética. Ingressou em uma faculdade de música não ficando lá nem dois anos antes de ser convidado a participar do quarteto de Jimmy Heath. Nos anos seguintes acompanhou principalmente cantoras, trabalhado quase que exclusivamente com Sarah Vaugan e Betty Carter. Em uma de suas primeiras excursões pela Europa, com vinte anos, Buster conheceu grandes nomes com quem trabalharia mais tarde como o famoso quinteto de Miles Davis com Ron Carter, Herbie Hancock, George Coleman, and Tony Williams.
Buster William continua extremamente ativo, tocando e gravando também com os novos nomes do jazz. Entre eles: Wynton Marsalis, Greg Osby, Roy Hargrove, Bobby McFerrin e Michael Brecker.
Fonte: eJazz
Cholly seu pai, fazia diversos serviços durante o dia para sustentar os cinco filhos e a noite tocava amadoramente. Foi ele quem lhe ensinou a tocar o contrabaixo e também a bateria. O pai de Buster Williams costumava preparar lições de contrabaixo para o menino estudar e enquanto seu pai jantava, tocava o que tinha ou deveria ter estudado, só arrancando algum comentário de seu mestre caso tocasse impecavelmente.
Admirador de Slam Stewarts, Cholly mantinha seu contrabaixo afinado como o de seu ídolo. Ao invés do tradicional G-D-A-E afinava um dó agudo ficando C-G-D-A, o que no contrabaixo acústico facilita as passagens mais agudas. Um dia perguntou para seu filho: “Buster, se eu re-encordoar meu contrabaixo, você levaria a sério?” A estratégia funcionou e Buster Williams passou a se dedicar ao instrumento de forma ascética. Ingressou em uma faculdade de música não ficando lá nem dois anos antes de ser convidado a participar do quarteto de Jimmy Heath. Nos anos seguintes acompanhou principalmente cantoras, trabalhado quase que exclusivamente com Sarah Vaugan e Betty Carter. Em uma de suas primeiras excursões pela Europa, com vinte anos, Buster conheceu grandes nomes com quem trabalharia mais tarde como o famoso quinteto de Miles Davis com Ron Carter, Herbie Hancock, George Coleman, and Tony Williams.
Buster William continua extremamente ativo, tocando e gravando também com os novos nomes do jazz. Entre eles: Wynton Marsalis, Greg Osby, Roy Hargrove, Bobby McFerrin e Michael Brecker.
Fonte: eJazz
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
My name is Lucifer... please, take my hand (by Black Sabbath)
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Claudio- Membro
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Re: Jazz: Buster Williams
Muito bom!
gosto de ler história de grandes nomes, a gente geralmente só os conhece quando ja se tornaram grandes, e quando eu leio as suas histórias vejo q ngm nasceu sabendo q tudo foi resultado de muita ralação!
muito massa! abraço!
gosto de ler história de grandes nomes, a gente geralmente só os conhece quando ja se tornaram grandes, e quando eu leio as suas histórias vejo q ngm nasceu sabendo q tudo foi resultado de muita ralação!
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Re: Jazz: Buster Williams
Estas histórias , são um baita incentivo pra quem está começando ,e uma fonte de conhecimento pra quem já toca , parabéns Claudio...abraço.
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“Nenhuma quantidade de evidência irá persuadir um idiota”
(Mark Twain)
Cantão- Moderador
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