Conheçam... (lembrei do CláudioBass)

Um amigo músico que mora em Brasilia, mandou pra mim pra que eu escutasse..
E ai? O que acharam?

Os caras manjam brother...curti...

No geral, achei o som da banda muito bom, bem elaborado e muito agradável. Não entendi bem se o guitarrista é quem leva o nome do trabalho, parece ser o cara de frente.

Fazendo uma análise crítica dos vídeos que vi, percebi o seguinte:

O guitarrista tem muita técnica e pouquíssimo feeling, toca um samba completamente fora da linguagem. No quarteto somente o baixista tem a linguagem do samba nos dedos, os outros estão totalmente reféns de técnicas.

O guitarrista deveria dar espaço para os outros integrantes da banda, aquela máxima que "quando o menos é mais". Ele trabalha com solos praticamente o tempo inteiro, a sorte dele é que tem um baita baixista segurando a onda. Repare que quando o tecladista começa a solar, o guitarrista segue solando junto com ele, ao passo em que deveria estar fazendo apenas uma condução, permitindo o teclado soar de forma mais clara e sem causar os perceptíveis conflitos de harmonia.

ClaudioBass escreveu:No geral, achei o som da banda muito bom, bem elaborado e muito agradável. Não entendi bem se o guitarrista é quem leva o nome do trabalho, parece ser o cara de frente.

Fazendo uma análise crítica dos vídeos que vi, percebi o seguinte:

O guitarrista tem muita técnica e pouquíssimo feeling, toca um samba completamente fora da linguagem. No quarteto somente o baixista tem a linguagem do samba nos dedos, os outros estão totalmente reféns de técnicas.

O guitarrista deveria dar espaço para os outros integrantes da banda, aquela máxima que "quando o menos é mais". Ele trabalha com solos praticamente o tempo inteiro, a sorte dele é que tem um baita baixista segurando a onda. Repare que quando o tecladista começa a solar, o guitarrista segue solando junto com ele, ao passo em que deveria estar fazendo apenas uma condução, permitindo o teclado soar de forma mais clara e sem causar os perceptíveis conflitos de harmonia.

O guitarrista é o Juninho Di Sousa, e o vídeo é do trabalho dele mesmo. Pelo que conheço do trabalho dele, a proposta é um fusion com pitadas de ritmos brasileiros, sem pretensão nenhuma de estar na "linguagem" tradicional do samba.

Sobre somente o baixista ter a linguagem do samba, o Flávio e o Pedro (tecladista e baterista) tocaram com o Sizão Machado aqui em Brasília e devem gravar um disco inteiro em breve com ele. Depois da uma ouvida nisso:
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^ Não conhecia, os dois vídeos que assisti me pareceu uma banda com a vibe do samba instrumental, algo mais +ou- similar ao speed samba do Hamleto Stamato (ligeiramente mais lento). É preciso ver e ouvir mais pra poder formar uma melhor opinião. O que eu disse aí no meu texto foi com base nas duas músicas que vi/ouvi.

Gostei bastante, Juninho. Fusion na veia mesmo, principalmente no primeiro som. Eu não consegui sacar muito bem essa influência do samba, talvez por não ser um ouvinte do estilo.

Penso de forma parecida com o Claudio.
Bons músicos mas o som não fez minha cabeça não.

Acho que é uma idéia boba minha, mas para esse tipo de som, optaria por uma guitarra semi-acústica.

Guitarra muito aguda acaba sendo enjoativa, é como instrumental com saxofone sendo o solista principal, é dificil ouvir o disco todo.

São lindos instrumentos (sax, guitarra, trumpete), porém tem que ser bem dosados.

A banda é muito boa, só não curti mesmo o lance da guitarra aguda.

Se não me engano essa guitarra é semi.
Deve estar falando da Hollow body e não semy hollow como a do video né?
Aqui no brasil chamamos tudo de semi-acústica mas existe a semi hollow que é a 335 e essa ai e as hollow body que são as gordinhas estilo Ibanez George Benson e outras.

Zadá, me refiro a este tipo de guitarra. Não sou conhecedor das diferenças, valeu por me explicar.

Claudiobass escreveu:O guitarrista tem muita técnica e pouquíssimo feeling, toca um samba completamente fora da linguagem. No quarteto somente o baixista tem a linguagem do samba nos dedos, os outros estão totalmente reféns de técnicas.

O guitarrista deveria dar espaço para os outros integrantes da banda, aquela máxima que "quando o menos é mais". Ele trabalha com solos praticamente o tempo inteiro, a sorte dele é que tem um baita baixista segurando a onda. Repare que quando o tecladista começa a solar, o guitarrista segue solando junto com ele, ao passo em que deveria estar fazendo apenas uma condução, permitindo o teclado soar de forma mais clara e sem causar os perceptíveis conflitos de harmonia.

Primeiramente, agradeço a todos por colocar as suas opiniões aqui. Acho muito bacana isso.

Mas, diante mão os caras tocam muito...precisam apenas ser menos, pois o "menos é mais"

Não falei antes para não influenciar na opinião de vocês, mas quanto aos comentários do Cláudio, vou emitir a minha opinião em cima...

Meu comentário 01:
O guitarrista tem muita técnica mesmo, mas não sentimento. Cláudio disse tudo mesmo.
O cara é virtuoso, toca demais, mas pra samba não é bem assim...o baixista segurou a onda mesmo.

Meu comentário 02:
Independente do estilo que se toque, aliás desde quando comecei com musica em 1991, sempre foi dito a mim, por músicos experientes que: "Enquanto um músico estiver solando, você deve ficar na base, pois é FALTA DE EDUCAÇÃO você solar junto com ele, a não ser que esta seja a intenção".

Quando ao comentário do Ney, acho que timbre é pessoal. Então não vou dizer o meu gosto...mas concordo com vc...Essa guitarra acima, que você colocou a foto, se adequava mais ao estilo.

NeyBass escreveu:Zadá, me refiro a este tipo de guitarra. Não sou conhecedor das diferenças, valeu por me explicar.

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É essa ai pela foto é hollow body que são as ocas como um violão por dentro. As semi tem só as laterais ocas e o centro maciço.

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