Fender Squier Usado ou Tagima TJB4

Olá pessoal, brinco com guitarra já há uns 3 anos e de um tempo para cá tenho me interessado no ronco, na estabilidade da música, na clave de fá, 'naquele instrumento' que leigos desconfiam de sua função, o baixo!

Semana passada fui até a Teodoro aqui em SP e fiquei espantado com a quantidade de pessoas que circulam nas lojas (tende a zero) e o atendimento que algumas lojas dão: tem caso de vendedor se escondendo no fundo da loja para... não tentar vender? não sei. Outras lojas devo elogiar, pois o atendente se mostrou muito atencioso, como o caso da Hendrix World Music e a MusicTech: deixaram testar, comentou vários baixos, recomendo.

Bem, no geral toquei em baixos modelo Jazz Bass da SX, Tagima, Squier e uns Precision da Samick. Estes últimos foram total decepção, já que possuo uma SG desta marca e adoro o som dela, nada a ver com o som embolado, sem potência, sem definição, uma tristeza do baixo.

O que me chamou atenção foram os baixos Tagima TJB-4, o SX e o Squier, todos jazz bass.

Quanto ao som gostei mais do TJB-4 junto com o Squier. O SX aparentava ser mais embolado e com menos definição que esses dois. A diferença que parece ter do Squier para o TJB, além do peso do instrumento, é que o Squier consegue chegar em um som ainda mais aberto e definido que o TJB, mas nada que deixe o TJB muito atrás, ainda mais se olharmos o preço, talvez uma troca de captadores já resolva o problema.
Quanto ao conforto/tocabilidade não consegui avaliar direito pois não tenho técnica para percorrer o braço, ir pra lá e pra cá, entretanto, o TJB era bem mais pesado que os outros dois, e o SX aparentava ter o braço um pouco mais fino e lixado, sem verniz.

Esta parte acima escrevi apenas para ter mais "reviews"/material com comparação desses instrumentos, já que creio ser comum a iniciantes no baixo a necessidade de info sobre eles.

Bem, após esta explanação, gostaria de saber o que vocês acham que vale mais a pena: um Squier usado ou o Tagima TJB4.
O TJB novo está em torno de 1100 (usados por 900), enquanto que os Squiers é possível encontrar por 1600 usado.

Não sei se faz diferença, mas a madeira do braço do TJB era clara e a do Squier escura.

Vocês que conhecem mais desse mundo poderiam me ajudar sobre os prós e contras de ambos e até sobre valor de revenda?
Ah, como não estou com pressa, se tiverem outros modelos para incluir, avisa aí.

Valeu!

Bem vindo ao fórum, André

Essa decisão sobre instrumentos similares e de faixas de preço similares costuma ser bem pessoal mesmo. Há um consenso que as linhas classic vibe e vintage modified da squier são superiores aos SXs, Tagimas, etc em som e construção, mas isso se torna mais perceptível conforme você for pegando mais experiência com o instrumento. Essas linhas são mais caras também. Pra série affinity da Squier, que é a mais barata, penso que já há uma equivalência maior com os demais. Não sei qual o modelo que você testou.

Os SXs e Tagimas são bons instrumentos de entrada, também. Qualquer um deles lhe servirá bem por muito tempo.

Se você gostou mais do som do Squier, então já tem uma resposta pra sua pergunta. Esse negócio de som embolado e definido, eu fico meio com o pé atrás. Você testou todos no mesmo amplificador, mesma equalização? E até isso pode ser uma característica do instrumento, e não necessariamente um defeito...

E sobre a madeira da escala: sim, faz diferença (pra mim faz muita). A madeira clara provavelmente é maple, e tem som mais "aberto, definido" (prioriza mais frequências médias e agudas). A escala de rosewood (a do squier) produz um som mais "fechado", mais grave, mais "gordo". Gosto pessoal.

Squier Vintage modified, mesmo usado, é mais baixo!

Oi Vinicius e gpraxedes, obrigado pelas escritas.
Então, testei todos no mesmo amplificador, com o equalizador no centro em todos, abrindo e fechando o volume dos captadores o tone, e o que mais me agradou foi o som do TJB e do Squier (infelizmente não me recordo qual o Squier que testei), mas achei o som de ambos bem semelhantes, inclusive tinham dois TJB na loja, um preto e outro branco. Deu pra sentir o preto falando bem mais, mesmo com as mesmas regulagens. Pensando bem já dá pra notar o controle de qualidade da Tagima hehe (apesar de ambos apresentarem bom som).

O que mais quero saber agora, é se vale a pena pagar algo a mais nos Squier do que no Tagima, tendo em vista que posso pensar em revendê-lo. Também, se exitem outros modelos que eu deva testar antes de efetivar a compra.

gpraxedes, quando você diz que o Squier é mais baixo, você poderia me dizer no que devo ficar atento - construção, etc - ou se é a parte auditiva.

Brigadão!

Invadindo aqui o tópico, tenho impressão que escalas claras/maple são mais difíceis de dar manutenção do que escalas escuras/rosewood, além de com o tempo ficarem com aquele aspecto esverdeado e/ou de sujeira que acho muito feio.

/\ verdade rafa... sei bem como é, é um saco. o meu é braço de peça única marfim com verniz brilhante.. e basta deixar um pouco sujo que fica com aspecto muito feio e ruim de lidar!

^ Sim, as escalas claras tem a tendência de sujar muito com o desgaste, e não há muito o que fazer quando elas apresentam infestação de fungos ou sujeira mesmo. Nas escalas de madeiras escuras não se aplicam comumente verniz (pois não precisa), e a limpeza é bem mais fácil...

Valeu por mais essa informação, pessoal!

É comum fungo se alojar ali no braço com madeira clara? Justo o que achei mais bonito! hehehe
Influencia na tocabilidade quando apenas sujo?

Galera, muito obrigado pela ajuda!!

Madeiras escuras utilizadas em escalas são extremamente fortes e resistentes a fungos. Além disso, a sujeira aparece pouco por causa da cor.

O que às vezes acontece com as escalas claras é só estético. Eu particularmente acho até legal.

^2

allexcosta escreveu:O que às vezes acontece com as escalas claras é só estético. Eu particularmente acho até legal.

bruno the manager escreveu:^2

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Coder escreveu:

allexcosta escreveu:O que às vezes acontece com as escalas claras é só estético. Eu particularmente acho até legal.

bruno the manager escreveu:^2

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O que vcs tão falando do braço é tipo o da foto, né?


Tb acho que dá A personalizada!

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Coder escreveu:

allexcosta escreveu:O que às vezes acontece com as escalas claras é só estético. Eu particularmente acho até legal.

bruno the manager escreveu:^2

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entrei na onda, pq apesar de tudo eu gosto
5

AndréBurger escreveu:O que vcs tão falando do braço é tipo o da foto, né?

Sim, acontece de diversas formas...

eu tenho um squier vintage modified jazz bass, comprei usado, e não me arrependo! Na minha opinião, tem um timbre mais bonito que fender MIM. Se você achar algum em bom estado, pode comprar sem medo!

Já toquei em uns 2 Squier VM JB, sempre em lojas. Achei o som bastante equilibrado, gostei. Estranhei o SX com braço "lixado" pois o meu é envernizado, não sabia que tinha ele com outro acabamento.

^
O meu SX também tinha o braço envernizado. Eu que passei um bombril nele pra ficar fosco. Fica muito bom!!! A mão desliza bem mais!

Esse SX que o amigo está falando não deve ser novo.

Pois é galera.
Após pensar um pouco nas sugestões, vou optar por buscar um Squier. Não adianta, pelo o que vi esses não perdem preço e se tiver que revender... sempre bom pensar nesse "se".
Digo isso, pq to com alguns instrumentos de iniciante que desvalorizam muito, dá até pena de vender por tão pouco, então to enfiando isso na minha cabeça: só comprar instrumentos de marca.

É uma pena, pq, por exemplo, tenho uma guitarra Samick SG, ela é muito boa - sério, já toquei em Gibson e na Samick e no teste cego ninguém sabia qual era qual. É aquela coisa, pode até ter diferença, mas bem regulado faz um p dum som. Porém se eu precisar vendê-la por algum motivo, ela estará valendo sabe-se lá quanto do valor original, portanto, infelizmente to nessa de instrumentos de marca.

Galera, abusando mais um pouco da paciência de vcs.
Estou a pegar um jazz bass Squier com serial ICS10.....
Vi que são baixos feitos na Indonesia pela Samick.
É um vintage modified, sei que o ideal é pegar o baixo e tocá-lo, mas vcs tem alguma informação sobre a qualidade do baixo?
Fiquei com um pé atrás pq testar os baixos da Samick foi triste demais...

Grato!

^Tenho um ICS06, ou seja e 2006, meu xodó, cai dentro e matando fera!

Squier Classic Vibe

Rafael FindanS escreveu:Squier Classic Vibe

Vlw Die.
Oi Rafael, nao entendi seu comentário. No anúncio tá que é um VM70´s.
Estou deixando passar algo?
Abç

Desculpe, não li o tópico todo.
Entre esses dois modelos que você citou no título do tópico, eu preferiria o Squier Classic Vibe.

Meu bichinho em ação.

AndréBurger escreveu:
Vi que são baixos feitos na Indonesia pela Samick.

A Samick e a Cort são as duas maiores fábricas de instrumentos musicais do mundo, fabricam para Ibanez, Fender, Gibson, Music Man, Lakland entre outras... O que define a qualidade desses instrumentos é a empresa para quem eles fabricam.

Dando uma dica, siga seus instintos, teste os instrumentos e fique com aquele que gostar... aqui cada um tem sua preferencia e tópicos como esse costumam mais confundir que ajudar.

Legal Die, para eu que estou acostumado com guitarras lembra muito uma fender strato. Bem legal o som.

É que os baixos com nome Samick que testei.. acho que uma motosserra faria um som mais legal - imaginei o Hermeto tocando motosserra hehe.

Mais uma dúvida aqui: comprar o instrumento com o braço desmontado é um problema? É algo trivial para se fazer?Planejo fazer isso e depois levar em um luthier quando chegar em minhas mãos para deixar tudo ajustado, porém penso: e se a pessoa que for desmontar nunca desmontou?

Valeu pessoal!

AndréBurger escreveu:Legal Die, para eu que estou acostumado com guitarras lembra muito uma fender strato. Bem legal o som.

É que os baixos com nome Samick que testei.. acho que uma motosserra faria um som mais legal - imaginei o Hermeto tocando motosserra hehe.

Mais uma dúvida aqui: comprar o instrumento com o braço desmontado é um problema? É algo trivial para se fazer?Planejo fazer isso e depois levar em um luthier quando chegar em minhas mãos para deixar tudo ajustado, porém penso: e se a pessoa que for desmontar nunca desmontou?

Valeu pessoal!

Braço desmontado tem problema nenhum. Até prefiro, muitas vezes, acho até mais seguro. O cara só vai desapertar 4 parafusos, não tem erro. Só não compraria um instrumento que está a muito, mas muito tempo com o braço desmontado, pois aí não dá pra saber se o cara deixou o braço largado com o tensor regulado numa posição "extrema", prejudicando a madeira...

CG escreveu:

AndréBurger escreveu:
Vi que são baixos feitos na Indonesia pela Samick.

A Samick e a Cort são as duas maiores fábricas de instrumentos musicais do mundo, fabricam para Ibanez, Fender, Gibson, Music Man, Lakland entre outras... O que define a qualidade desses instrumentos é a empresa para quem eles fabricam.

Dando uma dica, siga seus instintos, teste os instrumentos e fique com aquele que gostar... aqui cada um tem sua preferencia e tópicos como esse costumam mais confundir que ajudar.

Você disse "Gibson" a Epiphone, que seria como a Squier da Fender. Acredito que com a marca Gibson seja só fabricada nos Estados Unidos e eles se vangloriam disso.

ed sanches escreveu:

Você disse "Gibson" a Epiphone, que seria como a Squier da Fender. Acredito que com a marca Gibson seja só fabricada nos Estados Unidos e eles se vangloriam disso.

A Epiphone é uma marca do grupo Gibson e é fabricada ou pela Samick ou pela Cort. O cliente final das guitarras epiphone é a gibson, acho que ficou claro no que eu postei acima.

Eu quis dizer que embora exista produção de Fender em diversos países, como a sua segunda marca, a Squier. Diferente, a Gibson só existe americana e talvez seja das poucas marcas que mantem a tradição estadunidense. Gostaria de ver uma Gibson "made in Japan"... Eu não disse que você estava errado, apenas propus um adendo.
Engraçado que a Epiphone tem uma história muito mais rica que a segunda marca da Fender, a Squier, que anteriormente era só um fabricante de encordoamento. A Epiphone era um concorrente que foi adquirido pela americana, com modelos de guitarras bem famosas.

Galera, to pra fechar um squier Vm 2013 braço de maple por 1300, o cara disse que pôs corda .45 e empenou o braço. Minha ideia é levá-lo num luthier assim que o baixo chegar.
Vcs acham que há a chance do braço nao voltar mais?
-Ele mandou algumas fotos:


Valeu pessoal, muito obrigado pela ajuda!

^ Basta levá-lo à seu luthier...

Beleza, valeu Bertola! Tô naquela correria pré-efetivação do baixo, ansiedade com um nada de receio kkkk

Provavelmente nem empenou. Deve precisar só de uma apertadinha no tensor. Se tiver empenado, você terá um gasto a mais que vai ter que ser abatido do valor da compra .

AndréBurger, ao meu ver o baixo está apenas com ação das cordas alta, leva no luthier pra ele dar uma regulada no braço e baixar a ação das cordas, pra deixar baixinho e macio.

Esse seu Squier é dos novos, muito bom, se eu fosse você eu casava com ele, eu tive um fender deluxe active jazz bass, vendi porque ele usava bateria e tinha um peso absurdo, com parte da grana comprei o meu VM, pergunta se eu to arrependido hehe.

Pelas fotos não tem nada de errado com o braço. Só mandar regular e aproveitar o bixo.

Parabéns, é um bom baixo! Vai começar bem...

Galera, após bom tempo venho dizer-lhes que o braço dele estava com problema!
Fui ajustando o tensor várias vezes, ele regulava, mas era questão de semanas até voltar a virar um berimbaixo

Creio que terei que arrumar o tensor (abrir o braço, vi que sai caro pra caramba!) ou vendê-lo bem abaixo do preço.. :/

Acho que é sempre legal ao fazer uma compra levar uma chavezinha allen para testar o instrumento.
Infelizmente cai nessa!

Pow, que pena, André.

Seria interessante ser avaliado por um bom luthier antes da compra.

Enfim.. Desejo-lhe sucesso na negociação.

Pior que eu não sei se luthiers veriam esse problema...
O braço dele ficava quieto enquanto não haviam variações na temperatura ambiente.
Levei o baixo em vários e todos disseram ser uma mosca branca um squier VM com esse defeito.
To vendo com mais luthiers quanto sai para arrumá-lo, os bem cotados por amigos e alguns que encontrei na net e aqui no fórum que tem boas qualificações.

Segundo tópico que encontro hoje falando sobre problemas com o instrumento e variações de temperatura, caramba... deve ser um terror pra quem tem muitos instrumentos. Ainda bem que onde moro a temperatura é sempre quente, variando apenas entre o suportável e o insuportável

André Burger
Seria o caso mesmo de troca, de entrar em contato com a fábrica e solicitar um outro braço...

Valeu a ajuda, pessoal!

Então, liguei na assistência (http://www.tectronica.com.br/) e a atendente disse que no período que ela trabalha lá, nunca viu a Fender/Squier trocar o braço. Falou que dá para tentar e que pode levar até uns 4meses. O procedimento seria: enviar o serial para a assistência, ele enviam para a importadora e então, Fender.

Por outro lado, eles disseram que pode levar o baixo lá para um orçamento sem taxa. Fato é que essa tectronica é meio fora de mão para mim, por isso estou vendo com outros luthiers aqui por perto.

No mais, apesar de eu ter a NF da loja que vendeu para o primeiro dono, não sei se consigo usar algo do código de defesa do consumidor, já que o comprei usado. Creio que o primeiro dono que teria que ter reclamado...

O tensor pode estar solto. Antes de qualquer coisa, leve a um bom luthier.

Eu já tinha levado algumas vezes luthiers, pois estranhava isso aí.
Um que é conceituado lá pela Teodoro Sampaio disse que era normal com a temperatura o braço ficar diferente, mas que se o tensor tivesse solto teria que abrir o braço e trocar. Como a escala é clara, sairia por volta de 700 reais :O

Tem como resolver o tensor estando 'somente' solto?

Cara, bom luthier, digo bom mesmo, soluciona umas coisas com uns truques que só eles sabem.

Repetindo: Leve num bom luthier.

E SP tem. Pegue uma indicação com o trolella.

Atualizando aqui:
Deixei o baixo faz umas semanas lá nele e primeiramente disse que seria necessário trocar o braço, que este não tinha mais jeito, disse que seria inviável, já que o custo de um braço sairia 1000reais. Falei para deixar quieto, e voltei nele. Quando cheguei lá ele disse ter feito um tratamento térmico no braço do baixo (vou procurar melhor o que é isso) e que tinha gostado dos resultados. Disse que seria necessário apenas uma retifica dos trastes, as cordas mais finas estavam pegando.
Bem, feito a retifica, peguei o baixo novamente e ele está bem macio. Ficou uma pequena barriga nas 12 corda (uma distância um pouco maior que o resto do instrumento, mas acho que está quase numa distância padrão, pelo o que vi de amigos.
Vamos ver o que rola daqui pra frente.. aproveitar que SP continua louca e com a temperatura oscilando fortemente.

- O luthier disse que tinha pego no meio do meu serviço uma guitarra squier Vintage Mod que apresentara o mesmo problema no braço: virava berimbau.

Talvez seja importante ficar atento no braço dos instrumentos dessa linha.

Abraço e atualizo assim que algo acontecer (espero que seja a estabilidade do bicho!!)