Limpeza e hidratação - Substituto ao óleo de peroba?

Olá!

Há alguns anos uso o óleo de peroba na hidratação da escala, com resultados muito bons.

Na última vez que o baixo sofreu manutenção, há 09 meses, além de hidratar a escala, resolvi passar o óleo no instrumento inteiro e aparentemente tudo ficou bem.

O problema é que, após nove meses de uso, a parte de trás do braço ficou manchada, com o final do braço oleoso e o início praticamente seco.

Não gostei deste efeito colateral. Além disto, o óleo acumulando-se na superfície (como na mão do instrumento) faz com que a madeira acabe escurecendo, protegido pela matéria meio oleosa que o óleo de peroba produz.
O lado bom é que o óleo pode ser completamente removido com uma flanela e um pouco de nafta, deixando o braço novamente seco e acetinado.

Agora, a pergunta: Qual produto usar, desde que menos oleoso e mais fluído, para substituir o óleo de peroba? Dou preferência a produtos facilmente encontrados no mercado, como o próprio óleo de peroba.

Obrigado!

^ O óleo de peroba costuma ser indicado apenas para a escala mesmo. Para o corpo eu sempre utilizei uma flanela limpa e seca.

A Fender tem dois produtos chamados Guitar Polish e Mist & Wipe, que são próprios para dar polimento em corpo de instrumento. Dá uma olhada nos links:

http://www.musicware.com.br/fender/kitlimpezafender.jpg
http://www.musicware.com.br/fender/polidormistwipe.jpg

Se o acabamento de corpo e braço do teu instrumento for em PU, você pode utilizar cera automotiva... mas mesmo assim continuo achando que uma boa flanela limpa e seca resolve o problema.

Uso há muito tempo óleo de limão, da Planet Waves, gosto do resultado e não considero muito oleoso, encontrado nas lojas de instrumentos.

Mas será que você não exagerou na quantidade? Em outro tópico vi que muita gente usa o de peroba e não relatou esses efeitos colaterais...

^ Ricardo. O óleo de limão e o de peroba são para manutenções em escala. Pelo o que entendi, o Cardozo busca uma solução para limpar o corpo do instrumento.

cardozo
Óleo de peroba é para ser usado EXCLUSIVAMENTE em escalas escuras, e não no corpo ou em qualquer outra parte do instrumento. Se você aplicá-lo em qualquer madeira não envernizada (PU), ele a escurecerá.

Pessoal,

a ideia é a substituição completa do óleo de peroba. Mesmo na escala, a sobreposição de camadas deste óleo criará uma cera gordurosa e o escurecimento da escala, o que vou tentar evitar a partir de agora.

Não me preocupo com polimento de qualquer parte do baixo. Na manutenção anual, apenas limpeza do instrumento, hidratação da escala e troca das cordas.

Trocando em miúdos, preciso de um produto que seja mais leve e menos melequento que o óleo de peroba, que possa ser usado para hidratar a escala e, se possível, utilizado na limpeza do restante do instrumento.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:cardozo
Óleo de peroba é para ser usado EXCLUSIVAMENTE em escalas escuras, e não no corpo ou em qualquer outra parte do instrumento. Se você aplicá-lo em qualquer madeira não envernizada (PU), ele a escurecerá.

Há um tópico ou vários deles que falam sobre a possibilidade de utilizar este óleo em todas as partes do instrumento, sem qualquer problema aparente. Na minha experiência isto é possível, desde que você não se importe ou até deseje os efeitos colaterais produzidos.

No meu caso, o braço do contrabaixo é daquele tipo que parece madeira crua, mas que possui uma camada fina de verniz para proteção.
Como já dito, uma flanela com um pouco de nafta para isqueiro foi o suficiente para remover a oleosidade e trazer o toque seco e acetinado de volta ao braço.

Abraço!

ClaudioBass escreveu:
Se o acabamento de corpo e braço do teu instrumento for em PU, você pode utilizar cera automotiva... mas mesmo assim continuo achando que uma boa flanela limpa e seca resolve o problema.

Claudio,

não quero utilizar qualquer coisa que não seja, no máximo, um óleo leve para a escala e se possível no corpo. Se o corpo não puder receber nada, vai de pano seco mesmo.

A ideia é manutenção sem frescura.

PS: É possível utilizar óleo mineral, do tipo fino, puro e sem cheiro, na hidratação de escala e limpeza do instrumento?

Abraço!

Aproveitando o assunto, é possível usar óleo de linhaça na escala? Estou falando daquele próprio para madeiras, não a versão usada em dietas. Não quero que o som de meus baixos emagreça...

Ele parece ser bem mais fino que o de peroba e o cheiro me agrada muito!

Para o corpo eu só costumo usar flanela seca. A cada 2 séculos eu passo um lustra-móveis fraquinho, porque acho a cera automotiva forte demais.

Lustra móveis ou cera de carnaúba.

cardozo
Óleo de peroba é um produto mais que indicado para se passar em uma escala escura para hidratação. Isso só se faz de vez em quando, quando muito à cada mês, em locais muito secos pode-se ampliar essa frequência para quinzenal. O produto é aplicado à uma flanela e depois à escala, ou seja, com parcimônia.
Como o joabi e o rafacar observaram, para o corpo aplica-se (também com parcimônia), lustra-móveis.
Óleo-de-linhaça pode ser aplicado à madeira, como medida protetiva, mas óleo mineral, não é adequado.

Bertola,

costumo aplicar o óleo na escala uma vez por ano, época que troco as cordas e o baixo recebe uma boa limpeza. No restante do tempo, nem uma flanela eu costumo passar.

De qualquer forma, já deu para entender o que posso e não fazer. Óleo de peroba, apenas na escala e em quantidade muito pequena; no restante do instrumento, nada além de uma flanela limpa e seca.

Obrigado à todos!

Peter

^

Já ouvi dizer que o óleo de peroba, aplicado a longo prazo, poderia dificultar a remoção da escala, caso necessário... Isso procede?

Coder escreveu:Já ouvi dizer que o óleo de peroba, aplicado a longo prazo, poderia dificultar a remoção da escala, caso necessário... Isso procede?

Desconheço isso...

Coder escreveu:Já ouvi dizer que o óleo de peroba, aplicado a longo prazo, poderia dificultar a remoção da escala, caso necessário... Isso procede?

Não faz sentido. Até porque o nível de penetração do óleo na madeira da escala é baixo e nem de longe consegue atingir a cola que a une ao braço.

cardozo escreveu:

Coder escreveu:Já ouvi dizer que o óleo de peroba, aplicado a longo prazo, poderia dificultar a remoção da escala, caso necessário... Isso procede?

Não faz sentido. Até porque o nível de penetração do óleo na madeira da escala é baixo e nem de longe consegue atingir a cola que a une ao braço.

Exatamente...

cardozo escreveu:

Coder escreveu:Já ouvi dizer que o óleo de peroba, aplicado a longo prazo, poderia dificultar a remoção da escala, caso necessário... Isso procede?

Não faz sentido. Até porque o nível de penetração do óleo na madeira da escala é baixo e nem de longe consegue atingir a cola que a une ao braço.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

cardozo escreveu:

Coder escreveu:Já ouvi dizer que o óleo de peroba, aplicado a longo prazo, poderia dificultar a remoção da escala, caso necessário... Isso procede?

Não faz sentido. Até porque o nível de penetração do óleo na madeira da escala é baixo e nem de longe consegue atingir a cola que a une ao braço.

Exatamente...

cardozo escreveu:Há um tópico ou vários deles que falam sobre a possibilidade de utilizar este óleo em todas as partes do instrumento, sem qualquer problema aparente.

Aqui no fórum? Nunca vi...

Óleo de peroba, de tung, de limão, etc, são para escalas escuras sem acabamento, ponto final.

Para partes claras com acabamento de óleo, tipo Warwick, uma cera de abelha mais carnaúba, tipo a própria cera Warwick, ou algo assim até rola. Partes pintadas ou envernizadas vai um pano seco ou, no máximo, uma cera para polir.

Verniz fosco é mais pano seco mesmo.

Lembrar que o óleo de Peroba (King) é uma mistura de óleos minerais e vegetais, inclusive contendo mais óleos minerais que vegetais, pois segundo a legislação, a ordem de apresentação dos componentes deve ser de acordo com o % em volume utilizado no produto.
Então usar com parsimonia.

A cera de carnaúba não retira gordura, correto? Ela hidrata a madeira, mas a gordura que fica na madeira e nos trastes ela não tira.
Qual produto usar para remover essa gordura? Pode ser um multiuso?
Acredito que o correto para a limpeza do braço do instrumento seria primeiro passar algo para remover a gordura que vai acumulando, e depois de remover ela e a poeira, ai sim passa a cera de carnaúba.

Óleo de limão , vendido especialmente para escalas .

Tem da Dunlop que dura séculos aqui .

ezau_primo escreveu:A cera de carnaúba não retira gordura, correto? Ela hidrata a madeira, mas a gordura que fica na madeira e nos trastes ela não tira.
Qual produto usar para remover essa gordura? Pode ser um multiuso?
Acredito que o correto para a limpeza do braço do instrumento seria primeiro passar algo para remover a gordura que vai acumulando, e depois de remover ela e a poeira, ai sim passa a cera de carnaúba.

Quando a escala escura está muito suja (e "engordurada") eu limpo com uma esponja de cozinha com Veja Multi-uso, retirando depois o excesso e a sujeira acumulada (esfrego bem para retira a sujeira grossa) e deixando secar por alguns minutos e depois aplico o óleo-de-peroba.

Uchoa escreveu:Óleo de limão , vendido especialmente para escalas .

Tem da Dunlop que dura séculos aqui .

Ai sim. Vou procurar nas lojas e comprar 1.
Pode passar a cera de carnauba depois dele normalmente?
Vlu

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

ezau_primo escreveu:A cera de carnaúba não retira gordura, correto? Ela hidrata a madeira, mas a gordura que fica na madeira e nos trastes ela não tira.
Qual produto usar para remover essa gordura? Pode ser um multiuso?
Acredito que o correto para a limpeza do braço do instrumento seria primeiro passar algo para remover a gordura que vai acumulando, e depois de remover ela e a poeira, ai sim passa a cera de carnaúba.

Quando a escala escura está muito suja (e "engordurada") eu limpo com uma esponja de cozinha com Veja Multi-uso, retirando depois o excesso e a sujeira acumulada (esfrego bem para retira a sujeira grossa) e deixando secar por alguns minutos e depois aplico o óleo-de-peroba.

Eu tava justamente pensando em usar um multiuso tipo o veja no braço pra limpar (só no braço mesmo), mas tava com medo de estragar algo. Lembro que tempo atrás eu pensei em passar no corpo do instrumento, mas na parte de trás dos multiusos que vi tava escrito que não é recomendado pra superfícies esmaltadas. Acho que esse é o caso do corpo (é um tagima tbm 4 branco).
Mas então no braço não tem problema usar.
Vlu

ezau_primo escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

ezau_primo escreveu:A cera de carnaúba não retira gordura, correto? Ela hidrata a madeira, mas a gordura que fica na madeira e nos trastes ela não tira.
Qual produto usar para remover essa gordura? Pode ser um multiuso?
Acredito que o correto para a limpeza do braço do instrumento seria primeiro passar algo para remover a gordura que vai acumulando, e depois de remover ela e a poeira, ai sim passa a cera de carnaúba.

Quando a escala escura está muito suja (e "engordurada") eu limpo com uma esponja de cozinha com Veja Multi-uso, retirando depois o excesso e a sujeira acumulada (esfrego bem para retira a sujeira grossa) e deixando secar por alguns minutos e depois aplico o óleo-de-peroba.

Eu tava justamente pensando em usar um multiuso tipo o veja no braço pra limpar (só no braço mesmo), mas tava com medo de estragar algo. Lembro que tempo atrás eu pensei em passar no corpo do instrumento, mas na parte de trás dos multiusos que vi tava escrito que não é recomendado pra superfícies esmaltadas. Acho que esse é o caso do corpo (é um tagima tbm 4 branco).
Mas então no braço não tem problema usar.
Vlu

Na escala escura, não...
Mas use com bom-senso e apenas para retirar a sujeira grossa.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:
Na escala escura, não...
Mas use com bom-senso e apenas para retirar a sujeira grossa.

A escala é escura mesmo.
Sabe se o óleo de limão da dunlop que o outro cara recomendou limpa mais que o multiuso? É pq a ultima limpeza do baixo foi em um luthier, uns 6 meses atrás. Eu realmente não tenho dinheiro pra tar levando pra um luthier, então o baixo deve ter precisando de uma limpeza um pouco mais forte (obviamente eu só farei o que for possível aqui. nada de mexer em parte elétrica, etc).
Vlu

ezau_primo escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:
Na escala escura, não...
Mas use com bom-senso e apenas para retirar a sujeira grossa.

A escala é escura mesmo.
Sabe se o óleo de limão da dunlop que o outro cara recomendou limpa mais que o multiuso? É pq a ultima limpeza do baixo foi em um luthier, uns 6 meses atrás. Eu realmente não tenho dinheiro pra tar levando pra um luthier, então o baixo deve ter precisando de uma limpeza um pouco mais forte (obviamente eu só farei o que for possível aqui. nada de mexer em parte elétrica, etc).
Vlu

Não. O óleo da Dunlop serve para manutenção e hidratação. Limpeza descalas (escuras) muito sujas é como falei acima.

Esta aí é parte da sujeira que tirei da escala de um Fender Musicmaster Bass 1978, quando o peguei, em 2016. Sem a opinião de um luthier, preferi não arriscar. Apliquei primeiro a solução Dunlop 01 Fingerboard Cleaner & Prep e, na sequência, Dunlop 02 Fingerboard Deep Conditioner... ficou como rosewood de um baixo novo.

Segue o resultado de um trabalho que fiz um dia desses... A foto ficou envertida rsrsrs

Vou explicar como eu fiz... Nao falo que é o jeito certo mais é o jeito que eu faço...
Primeiro bombril a seco tenta esfregar o melhor que conseguir na direção do veios ai perto dos traste acompanhando o mesmo
Segunda bombril de leve com oleo de peroba esfregue e deixe agir um pouquinho Tire o excesso com papel toalha papel higenico guardanapo camiseta pano velho qualquer coisa que seque rsrs
Depois mais um pouco de oleo de peroba nesse ultimo proceso tire bem o exceso

Monte as cordas e seja feliz

Boas dicas no tópico.

clayton.oliveira.5667 escreveu:FOTO

Segue o resultado de um trabalho que fiz um dia desses... A foto ficou envertida rsrsrs

Por um momento pensei "ué, deu merd@ então"

Resgatando o tópico.

Eu uso WD-40 em todo o instrumento.
Dou uma (1x) pulverizara na flanela e passo pelo instrumento. Se tiver excesso da uma lustrada com o lado seco da flanela.

O instrumento fica novinho, principalmente nas partes de madeira e ainda da uma conservada nas cordas. Partes de metal ele mantém novo, mas depende das condições que estão esses metais.

Faço isso em todos os meus instrumentos de cordas, nos amplificadores e pedais.

Vou postar umas fotos da limpeza com o WD-40.
Destaco o baixo azul da Ibanez, final anos 80. Quando eu peguei ele o bichinho estava todo judiado. Cheio de adesivos todo sujo e engordurado. Dei um banho de WD-40.

M_Ross escreveu:Eu uso WD-40 em todo o instrumento.

Por que, se ele não é feito pra isso? Nem na eletrônica se deve passar WD-40. Pelo menos não a fórmula original. Eles fazem o "WD-40 Specialist Electrical Contact Cleaner" pra isso.

Esse produto é um desengripante e lubrificante de alta penetração para partes metálicas. Não há porque usá-lo em acabamento de instrumento, madeiras, etc...

allexcosta escreveu:

M_Ross escreveu:Eu uso WD-40 em todo o instrumento.

Por que, se ele não é feito pra isso? Nem na eletrônica se deve passar WD-40. Pelo menos não a fórmula original. Eles fazem o "WD-40 Specialist Electrical Contact Cleaner" pra isso.

Esse produto é um desengripante e lubrificante de alta penetração para partes metálicas. Não há porque usá-lo em acabamento de instrumento, madeiras, etc...

Exatamente.
WD-40 é INADEQUADO para uso em instrumentos e limpeza de partes eletrônicas.
Quando muito usa-se em parafusos.
Nada mais.

Ok, respeito a opinião de vocês.
Uso a mais de três anos e não tive problemas.
Continuarei usando por conta e risco. Ahh eu já vi alguns luthiers utilizando.
Enfim cada um com seus métodos, seja com limão, óleo de peroba, etc.
No final das contas o senso comum é: compre o produto específico pra limpeza de instrumentos.

allexcosta escreveu:...Eles fazem o "WD-40 Specialist Electrical Contact Cleaner" pra isso...

Este é comercializado, aqui, no Brasil?
Para equipamentos eletrônicos, uso álcool isopropílico. Vcs, Alex e Bertola, teriam alguma outra sugestão?

M_Ross escreveu:...Continuarei usando por conta e risco. Ahh eu já vi alguns luthiers utilizando...

Este tipo de "luthier" nós já conhecemos...


Meio-OFF: Me lembrei deste vídeo:

[/quote]

allexcosta escreveu:Nem na eletrônica se deve passar WD-40.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:WD-40 é INADEQUADO para uso em instrumentos e limpeza de partes eletrônicas.
Quando muito usa-se em parafusos.
Nada mais.

Pode não ser indicado mas eu uso há mais de 15 anos para limpeza de potenciômetros, tanto o WD-40 quanto os similares (superLub, da Loctite) e jamais tive um problema sequer.

Sempre que eu faço a limpeza do meu baixo eu uso um multiuso/desengordurante pra retirar a sujeira da escala e óleo de peroba para hidratá-la. O corpo do instrumento eu limpo com flanela seca e lustra-móveis (ainda não sei ao certo como lidar com as ferragens então eu apenas limpo com flanela - embora me pareça que isso não evita o surgimento de pontos de ferrugem). Há algum problema nesse procedimento? E, se não for demais perguntar: por que substituir o óleo de peroba? Apenas pela sua indisponibilidade ou existe algum fator que o seu uso acarrete?

M_Ross escreveu:Ok, respeito a opinião de vocês.
Uso a mais de três anos e não tive problemas.
Continuarei usando por conta e risco. Ahh eu já vi alguns luthiers utilizando.
Enfim cada um com seus métodos, seja com limão, óleo de peroba, etc.
No final das contas o senso comum é: compre o produto específico pra limpeza de instrumentos.

Sim, é conta e risco. Nem o fabricante indica pra isso, mas o baixo é seu, você limpa como quiser.
Deve ficar tudo melecado e até sujar as roupas.

BigBoy escreveu:Uso óleo de cozinha a anos... acho melhor que óleo de peroba, tanto a aparência, quanto a durabilidade da hidratação.

Ah! Lembrei! Vi a indicação de óleo de cozinha em escalas no livreto do luthier Edmar Luighi. Vou ateh confirmar depois a fonte.

Eu não usaria. Acho meio grosso e pra mim cria algum "gunk" com o tempo.

fheliojr escreveu:Este é comercializado, aqui, no Brasil?

Não sei, acho que não.

fheliojr escreveu:Para equipamentos eletrônicos, uso álcool isopropílico. Vcs, Alex e Bertola, teriam alguma outra sugestão?

Contact cleaner.

Guga Ramone escreveu:Pode não ser indicado mas eu uso há mais de 15 anos para limpeza de potenciômetros, tanto o WD-40 quanto os similares (superLub, da Loctite) e jamais tive um problema sequer.

Ok. É aquela história, se funciona pra você...

WHead escreveu:Sempre que eu faço a limpeza do meu baixo eu uso um multiuso/desengordurante pra retirar a sujeira da escala e óleo de peroba para hidratá-la. O corpo do instrumento eu limpo com flanela seca e lustra-móveis (ainda não sei ao certo como lidar com as ferragens então eu apenas limpo com flanela - embora me pareça que isso não evita o surgimento de pontos de ferrugem). Há algum problema nesse procedimento? E, se não for demais perguntar: por que substituir o óleo de peroba? Apenas pela sua indisponibilidade ou existe algum fator que o seu uso acarrete?

Que eu saiba óleo de peroba é adequado pra madeiras escuras sem acabamento. No hardware você pode usar WD-40 ou algo similar.

allexcosta escreveu:

WHead escreveu:Sempre que eu faço a limpeza do meu baixo eu uso um multiuso/desengordurante pra retirar a sujeira da escala e óleo de peroba para hidratá-la. O corpo do instrumento eu limpo com flanela seca e lustra-móveis (ainda não sei ao certo como lidar com as ferragens então eu apenas limpo com flanela - embora me pareça que isso não evita o surgimento de pontos de ferrugem). Há algum problema nesse procedimento? E, se não for demais perguntar: por que substituir o óleo de peroba? Apenas pela sua indisponibilidade ou existe algum fator que o seu uso acarrete?

Que eu saiba óleo de peroba é adequado pra madeiras escuras sem acabamento. No hardware você pode usar WD-40 ou algo similar.

Acho que os meus são assim: (rosewood) escuros e sem verniz, é isso?
E em escalas escuras e sem acabamento mas com aqueles "inlays"? O óleo de peroba mancha?
E escala clara? (desculpe-me, é que em breve limparei um de escala clara e nem pensei sobre isso..)

WHead escreveu:Acho que os meus são assim: (rosewood) escuros e sem verniz, é isso?

Sim, é uma das possibilidades.

WHead escreveu:E em escalas escuras e sem acabamento mas com aqueles "inlays"? O óleo de peroba mancha?

Óleo de peroba é um pouco escuro, mas os inlays não mancham assim.

WHead escreveu:E escala clara? (desculpe-me, é que em breve limparei um de escala clara e nem pensei sobre isso..)

Na escala clara não pode.

allexcosta escreveu:

WHead escreveu:Acho que os meus são assim: (rosewood) escuros e sem verniz, é isso?

Sim, é uma das possibilidades.

WHead escreveu:E em escalas escuras e sem acabamento mas com aqueles "inlays"? O óleo de peroba mancha?

Óleo de peroba é um pouco escuro, mas os inlays não mancham assim.

WHead escreveu:E escala clara? (desculpe-me, é que em breve limparei um de escala clara e nem pensei sobre isso..)

Na escala clara não pode.

Muito obrigado.
Vou procurar uma opção para a escala clara, então.

Escala clara, até onde sei, é no alcool isopropílico mesmo. Como ela tem acabamento realiza-se só a limpeza, sem a necessidade de hidratá-la.

Guga Ramone escreveu:Escala clara, até onde sei, é no alcool isopropílico mesmo. Como ela tem acabamento realiza-se só a limpeza, sem a necessidade de hidratá-la.

Entendi. Muito obrigado.

BigBoy escreveu:Allex, o seria este "gunk"?

Um acúmulo de substância grudenta nos cantos.

Pode não ocorrer, pois nunca usei óleo de cozinha pra essas coisas, mas é minha impressão.

Eu prefiro algo mais fino pra hidratação de escala, como óleo de limão.

BigBoy escreveu:Uso óleo de cozinha a anos... acho melhor que óleo de peroba, tanto a aparência, quanto a durabilidade da hidratação.

Ah! Lembrei! Vi a indicação de óleo de cozinha em escalas no livreto do luthier Edmar Luighi. Vou ateh confirmar depois a fonte.

Eu nunca ví ninguém usar isso, nem tampouco qualquer luthier recomendar esse tipo de óleo para esse mister...