Teriam pessoas de igreja uma audição diferente?

Willian Casagrande escreveu:

Coder escreveu:
Ah sim, claro, Willian...
Consumo de drogas em vias publicas, menores fazendo sexo e música extremamente perturbadora é cultura!

É uma forma de manifestação cultural. O que a gente acha não muda isso.

A música é uma manifestação cultural. Não importa se é o funk do James Brown ou o funk do Mc Bin Laden. Realmente não tem nada haver com gosto...

Oq acho estranho é q se nesses pancadões feitos na rua realmente ocorre consumo de droga e a PM bota a culpa no som, tem algo meio errado nisso.

Isso me lembrou q aqui no Rio ocorre um fenômeno interessante. Os bailes estão sendo proibidos em diversas comunidades em q a UPP ainda tem algum controle, enquanto no asfalto os bailes funk estão se multiplicando

Kobeh escreveu:a PM bota a culpa no som

É? A PM como instituição? Sério?

Kobeh escreveu:enquanto no asfalto(...)

Carioquês é uma viagem, né?

allexcosta escreveu:

Moshe Bar Elohim escreveu:Só de digo uma coisa:
Se nunca foi, te convido a entrares ao menos uma vez numa igreja evangélica (de verdade) reformada (alinhada à reforma protestante).
Surpreender-te-ás com a sapiência e seriedade dogmática, doutrinária e litúrgica em todos os seus detalhes.

Esses detalhes incluem o áudio?

Por um motivo ou outro, sempre que alguém me chama pra ir a uma igreja quando chego lá é Assembléia de Deus (não sei se é reformada pois não entendo disso) e o áudio é invariavelmente insuportável.

Assembléia de Deus, a mais clássica e conhecida, é pentecostal. Algumas são neopentecostais, como a do Silas Malafaia. Seja como for, igrejas pentecostais e neopentecostais não tem qualquer vínculo com a reforma protestante. Por isto que muitas vezes da enorme disparidade entre elas no tocante a doutrina, liturgia, abusos, exageros, etc.

Sim, esses detalhes incluem o áudio. Nas igrejas evangélicas de linha reformada é totalmente ao contrário das suas experiências. Lá se o técnico de som ou o grupo de louvor toca num volume um pouco acima do agradável e moderado ao senso comum (não o do pastor), o próprio pastor chama a atenção no meio do culto ou então ele conversa depois do culto com eles para não se repetir no próximo.
Liturgia é a ordem do culto. É a sequência de quando será o que, como, por quem, o que será dito ou feito, os textos liturgicos a serem lidos, tem horários a se cumprir, etc. Nada é bagunçado. Não tem gritaria, reteté, etc. Os pentecostais e neopentecostais geralmente odeiam os cultos das igrejas histórico-reformadas por conta disto.

Você nunca encontrará na sua vida sequer um boletim de ocorrência de uma igreja evangélica reformada por descumprimento da lei do psiu, perturbação do sossego, etc.
Todos os pastores são formados superior em teologia com o mínimo exigido de bacharel de uns 4 ou 5 anos (e só são ordenados pastores se for assim), onde vê-se se ele tem condições de ser um pastor de verdade; tem aula de eclesiologia, direito civil, etc. Conhecem as leis no que tange aos direitos e deveres das pessoas e da igreja nas instâncias federais, estaduais e municipais. O pastor não manda na igreja, é a igreja que manda no pastor. Qualquer pisada na bola ele é expulso.

Antes que alguém pergunte, sim, nelas tem banda com baixo, guitarra, bateria, efeitos, teclado, violões, caixas de som grandes e pequenas e tudo que uma banda comum tem. Se alguém estiver extrapolando um pouco no volume, o outro dá um toque e tal. Há ensaios de repertório. As igrejas evangélicas protestantes não estão ligadas ao "movimento Gospel". Até podem tocar uma outra música tipo da Aline Barros, ou Ana Paula Valadão, mas é uma ou outra, pois visto que a grande maioria das letras destas músicas Gospel que todo mundo gosta e curte não estão alinhadas com as doutrinas da Bíblia.

Cara, é outra realidade. Não há nem como ser do jeito que você relatou na sua experiência.

Há igrejas e igrejas... As que não respeitam, geralmente são "portinhas" de bairro...

Seja como for, igrejas pentecostais e neopentecostais não tem qualquer vínculo com a reforma protestante. Por isto que muitas vezes da enorme disparidade entre elas no tocante a doutrina, liturgia, abusos, exageros, etc.

Você nunca encontrará na sua vida sequer um boletim de ocorrência de uma igreja evangélica reformada por descumprimento da lei do psiu, perturbação do sossego, etc.
Todos os pastores são formados superior em teologia com o mínimo exigido de bacharel de uns 4 ou 5 anos (e só são ordenados pastores se for assim), onde vê-se se ele tem condições de ser um pastor de verdade; tem aula de eclesiologia, direito civil, etc. Conhecem as leis no que tange aos direitos e deveres das pessoas e da igreja nas instâncias federais, estaduais e municipais. O pastor não manda na igreja, é a igreja que manda no pastor. Qualquer pisada na bola ele é expulso.

Moshe, concordo em gênero, número e grau...

Eu frequento igreja católica aos domingos, não tenho nada contra as outras religiões, mas uma certa vez entrei numa igreja universal e sai de lá em 20 minutos com o coração parecendo que ia sair pela boca.

Eu fiquei tenso, sei lá...meio com medo.

Respeito quem pensa diferente mas para mim pancadão de rua,com sexo ao vivo e drogas não tem nada de Cultural.Comparar esses movimentos com a Bossa nova,Jovem Guarda e aos próprios bailes funk da década de 90 é ridiculo,não tem nada a ver.

allexcosta escreveu:

Kobeh escreveu:a PM bota a culpa no som

É? A PM como instituição? Sério?

Pela noticia que postaram, tudo indica q é isso q tá acontecendo em SP. Mas no Rio são inúmeros as reclamações de moradores em áreas de UPP. O comando de várias unidades simplesmente proibiram os bailes, sem nem antes tentar implantar uma proposta de regulamentação ou seja lá oq for. Isso falo baseado pelo que vejo nas redes sociais (sigo várias páginas de comunidades da zona norte, como medida de segurança mesmo) e nos relatos de conhecidos que já frequentaram esses bailes. Claro, isso só acontece nas comunidades em que a UPP ainda tem algum poder...

allexcosta escreveu:

Kobeh escreveu:enquanto no asfalto(...)

Carioquês é uma viagem, né?

Coé, mermão? Tá me gastando mesmo? kkkkkk...

Falando sério, deu pra entender, né? rs
E essa é uma gíria que surgiu devido a localização geográfica das favelas, assim como as suas condições de saneamento. Ficou muito manjada depois de filmes Tropa de Elite, Cidades de Deus, etc