Cort GB74 OPN - Avaliação
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André Luga
Coder
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Mike_
cardozo
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Cort GB74 OPN - Avaliação
Olá!
Fui ao Chile alguns dias atrás e voltei com um Cort GB74 OPN para casa. O instrumento custava na loja algo próximo de US$ 540.00, mas após alguma conversa, consegui pagar exatamente US$ 500.00 e não ter qualquer problema ou aborrecimento com a Receita Federal aqui no Brasil.
O que é este contrabaixo?
É um instrumento leve, com corpo em swamp ash, construção bolt-on e braço em canadian hard mapple com escala em mapple. A escala possui um acabamento em plástico branco à sua volta e o conjunto é todo em OPN (open pore natural), o que significa que o instrumento não tem, pelo que parece, qualquer tipo de verniz. Você consegue sentir os veios da madeira no corpo e mesmo a escala, sendo clara, não possui verniz ou cera. As marcações são incrustadas com um material que parece madrepérola.
É um instrumento musical muito bonito e foi bater o olho para escolhê-lo imediatamente dentre todas as outras opções.
Construção e acabamento
Por mais que disfarce, percebe-se que não é um instrumento caro. Bem construído, nota-se uns problemas de acabamento aqui e ali.
Os parafusos que prendem o escudo não tem o brilho de similares mais caros e alguns estão colocados meio tortos; o início do braço (perto do corpo) tem um recorte por baixo (área da trócula) que aparece entre o corpo e o início do escudo; a tampa da parte eletrônica, no verso do corpo, é um pouquinho menor em alguns pontos que a cavidade que ele deve cobrir; a regulagem da ponte está bastante baixa e no limite do braço precisar receber um shim.
Por outro lado, o baixo veio razoavelmente bem regulado, a ponte e as cordas estão corretamente centralizadas em relação ao corpo e braço e todos os parafusos bem apertados. O instrumento é de 2014 e não troquei as cordas que vieram nele. Chegando em casa, bastou baixar as cordas e os captadores, um tapa no tensor e ele toca e soa muitíssimo bem.
Peso, ergonomia e braço
Como dito, é leve. Nestes meus quatro anos de estudo e diversão, ainda tenho meu querido Yamaha BB424 e já tive um Ibanez SRA500 e um Fender Precision American Standard. Para o restante do review, estes serão os baixos comparados ao novo Cort.
Na escala de peso, ele é um pouco mais pesado que o Ibanez, mas certamente mais leve que o Precision e o BB, sendo este último o mais pesado do quarteto.
Quanto ao tamanho, é claramente maior e mais encorpado que o Ibanez, tem mais ou menos o tamanho do Precision (excluindo o braço na comparação, que é outra história) e é bem menor que o BB, que é o maior baixo do grupo.
Se estes baixos fossem seus equivalentes maiores, o Yamaha estaria para um upright e o Cort para um baixolão.
Na prática, o que sinto é um baixo leve no limite da sensação de "faltar madeira". Esta sensação certamente é influenciada por ter começado meus estudos com o Yamaha BB, que é bastante grande e pesado, portanto, levem esta informação em conta.
A ergonomia do baixo é excelente. Apesar do corpo deste Cort ser mais ou menos do mesmo tamanho do Fender, ele me parece mais espesso e pelo meu gosto, ele "veste" melhor que este último, que acho um pouco fino e com quinas (ou cortes) muito agudas. O Ibanez parece uma versão reduzida do Fender então as mesmas impressões se aplicam, ainda em maior grau.
O Yamaha é outra história, já que o formato e tamanho do corpo são maiores que o Cort. Certamente, a maioria achará o GB74 muito confortável, ergonômico e leve.
Quanto ao braço, ele é uma mistura do Yamaha BB e do Ibanez SRA500. Relativamente fino e com o radiano da escala em 12" como o Ibanez, ele tem a vantagem, para mim, de ter o formato muito parecido com o do Yamaha, mas em uma escala reduzida. O Yamaha tem como característica um braço mais gordo na sua espessura, no formato "D", quando comparado ao Ibanez e ao Precision, que tendem ao formato "c" em seus braços. Desta forma, com um formato perfeito para meu gosto, tamanho um pouco menor que o Yamaha e o radiano de 12" na escala, o braço é muito confortável e uma delícia de se tocar.
Ainda sobre o braço, o outro lado da história é que este tamanho relativamente pequeno pode passar, em um primeiro momento, aquela velha sensação de faltar madeira. Não é algo crítico como o Ibanez e seu braço de palito, mas uma vez mais fica no limite da falta. Outra coisa é que o braço carece de uma certa elegância, tanto no tato quanto no visual. O Precision e seu braço de taco de cricket é extremamente elegante no visual e gostoso no tato, seguido pelo Ibanez. Já o Cort tem um braço mais comum e a escala de maple sem verniz passa uma impressão de madeira MDF que é tudo menos elegância. Os trastes vieram bem alinhados, não há trastejamento e são bem acabados, mas ainda assim o serviço é inferior ao Fender e Ibanez.
As medidas aproximadas da largura da escala são:
Nut:
Cort - 3,8 cm
Yamaha - 4 cm
12o. traste:
Cort - 5,4 cm
Yamaha - 5,7 cm
Último traste:
Cort (22o. traste) - 6 cm
Yamaha (21o. traste) - 6,3 cm
Não medi a espessura do braço, mas segue a mesma proporção da diferença das medidas da escala entre o Cort e o Yamaha.
Hardware e eletrônica
O hardware é bom. Tanto as tarraxas quanto a ponte são licenciadas pela Hipshot. Na ponte, modelo "A style bass bridge", com regulagem do espaçamento das cordas, não há a identidade do fabricante mas as tarraxas, modelo "ultralite tuner", levam a marca mencionada. O baixo segura muito bem a afinação e as tarrachas fazem aquele "cleck" no início do movimento de regulagem, que denota bom funcionamento e qualidade. Tudo ok.
Este baixo é ativo e não é possível usá-lo de forma passiva, como alguns antigos GB74. O instrumento possui seis controles, sendo o primeiro o volume, pan, chave de seleção das bobinas do captador da ponte, graves e agudos em dois controles "stacked" e controle de slap. Tirando o volume, todos os potenciômetros possuem o ponto central bem definido com trava. São dois os captadores: o próximo do braço é tipo jazz bass em alnico e o da ponte é um humbucker soapbar, acredito que também em alnico, com a possibilidade de usar apenas as bobinas da frente do captador (chave seletora para frente), as duas bobinas em série (chave seletora no meio) ou apenas a bobina mais próxima da ponte (chave seletora para trás).
O potenciômetro de slap funciona mais ou menos como um tone em um sistema passivo: para frente, o som fica mais ardido e barulhento, para trás, diminui o brilho e o som fica limpo. É bastante prático de usar e consegue-se alterar o timbre sem perder a personalidade do som original. Uma mão na roda para quem usa palheta ou até mesmo no pizzicato.
Sobre o controle de grave e agudo, sinceramente, não tive curiosidade com eles. O som original me agrada e os outros controles são o suficiente para atingir o timbre ideal para cada ocasião.
Por fim, tirando a chave seletora que é pequenina e barata, os knobs são metálicos e de boa qualidade.
O som
Esta é a melhor parte: Timbre e potência são muito melhores do que o instrumento faz supor, sendo uma agradável surpresa.
Com todos os controles centralizados, o som é aberto, potente e "na veia". Nunca toquei este baixo com uma banda, mas é facil imaginar que não teria qualquer problema em "cortar a mix" com ele. É um facão.
Ao mesmo tempo, o som não é exatamente orgânico como o Precision e o Yamaha BB e, apesar disto, também não dá a impressão de ser "eletrizado" como muitos baixos ativos por aí.
Em uma escala dos baixos com som mais abafado para o mais aberto, o primeiro lugar fica com o Precision e seu som "fofo", em segundo lugar o Ibanez e seu timbre "dark" e muito certinho, em terceiro o Yamaha, que seria uma releitura do Precision mas com som aberto e metálico e o mais aberto e potente é o Cort, mas sem ser metálico como o Yamaha.
Este som cria uma personalidade para o Cort. Não é um timbre ordinário. É rico e dinâmico, agradável aos ouvidos e clássico, longe do som moderno.
Mudando o potenciômetro para utilizar um pouco mais o captador da ponte faz um som mais ardido e levemente anasalado. Por outro lado, usando mais o captador do braço o som perde um pouco de peso e ganha em suavidade, enfatizando o som das cordas.
Uma das melhores coisas destes baixo é que o circuito ativo passa completamente desapercebido. Silencioso como já dito, o timbre e funcionamento dos controles em nada indica que possui um sistema amplificador, parecendo apenas que os captadores são de alto ganho e mexendo em poucos ajustes com incrementos pequenos, tem-se uma grande variedade do timbre original.
Conclusão
O Cort GB74 é muito bom, ainda mais levando em consideração o preço que foi pago. Bonito, leve, confortável e com um baita som, é um instrumento excelente. Alguns irão se incomodar com a falta de uma marca de peso no headstock, outros com um certo aspecto de que o baixo não é caro ou refinado. No meu caso, é uma alternativa muito interessante ao Yamaha velho de guerra, por ser muito diferente à ele. No que eles se igualam, é no prazer em poder tocá-los e ouví-los.
O que gosto:
- Aspecto geral do instrumento. Ele é muito bonito;
- Timbre e potência;
- Conforto ao tocar;
- Eletrônica de funcionamento invisível;
O que não gosto:
- Alguns vacilos no acabamento;
- Leve sensação de falta de peso e madeira;
- Falta certa elegância. Se fosse totalmente envernizado com aquele verniz meio amarelado e vintage, seria perfeito para meu gosto.
Espero que tenham gostado.
Abraço!
Fui ao Chile alguns dias atrás e voltei com um Cort GB74 OPN para casa. O instrumento custava na loja algo próximo de US$ 540.00, mas após alguma conversa, consegui pagar exatamente US$ 500.00 e não ter qualquer problema ou aborrecimento com a Receita Federal aqui no Brasil.
O que é este contrabaixo?
É um instrumento leve, com corpo em swamp ash, construção bolt-on e braço em canadian hard mapple com escala em mapple. A escala possui um acabamento em plástico branco à sua volta e o conjunto é todo em OPN (open pore natural), o que significa que o instrumento não tem, pelo que parece, qualquer tipo de verniz. Você consegue sentir os veios da madeira no corpo e mesmo a escala, sendo clara, não possui verniz ou cera. As marcações são incrustadas com um material que parece madrepérola.
É um instrumento musical muito bonito e foi bater o olho para escolhê-lo imediatamente dentre todas as outras opções.
Construção e acabamento
Por mais que disfarce, percebe-se que não é um instrumento caro. Bem construído, nota-se uns problemas de acabamento aqui e ali.
Os parafusos que prendem o escudo não tem o brilho de similares mais caros e alguns estão colocados meio tortos; o início do braço (perto do corpo) tem um recorte por baixo (área da trócula) que aparece entre o corpo e o início do escudo; a tampa da parte eletrônica, no verso do corpo, é um pouquinho menor em alguns pontos que a cavidade que ele deve cobrir; a regulagem da ponte está bastante baixa e no limite do braço precisar receber um shim.
Por outro lado, o baixo veio razoavelmente bem regulado, a ponte e as cordas estão corretamente centralizadas em relação ao corpo e braço e todos os parafusos bem apertados. O instrumento é de 2014 e não troquei as cordas que vieram nele. Chegando em casa, bastou baixar as cordas e os captadores, um tapa no tensor e ele toca e soa muitíssimo bem.
Peso, ergonomia e braço
Como dito, é leve. Nestes meus quatro anos de estudo e diversão, ainda tenho meu querido Yamaha BB424 e já tive um Ibanez SRA500 e um Fender Precision American Standard. Para o restante do review, estes serão os baixos comparados ao novo Cort.
Na escala de peso, ele é um pouco mais pesado que o Ibanez, mas certamente mais leve que o Precision e o BB, sendo este último o mais pesado do quarteto.
Quanto ao tamanho, é claramente maior e mais encorpado que o Ibanez, tem mais ou menos o tamanho do Precision (excluindo o braço na comparação, que é outra história) e é bem menor que o BB, que é o maior baixo do grupo.
Se estes baixos fossem seus equivalentes maiores, o Yamaha estaria para um upright e o Cort para um baixolão.
Na prática, o que sinto é um baixo leve no limite da sensação de "faltar madeira". Esta sensação certamente é influenciada por ter começado meus estudos com o Yamaha BB, que é bastante grande e pesado, portanto, levem esta informação em conta.
A ergonomia do baixo é excelente. Apesar do corpo deste Cort ser mais ou menos do mesmo tamanho do Fender, ele me parece mais espesso e pelo meu gosto, ele "veste" melhor que este último, que acho um pouco fino e com quinas (ou cortes) muito agudas. O Ibanez parece uma versão reduzida do Fender então as mesmas impressões se aplicam, ainda em maior grau.
O Yamaha é outra história, já que o formato e tamanho do corpo são maiores que o Cort. Certamente, a maioria achará o GB74 muito confortável, ergonômico e leve.
Quanto ao braço, ele é uma mistura do Yamaha BB e do Ibanez SRA500. Relativamente fino e com o radiano da escala em 12" como o Ibanez, ele tem a vantagem, para mim, de ter o formato muito parecido com o do Yamaha, mas em uma escala reduzida. O Yamaha tem como característica um braço mais gordo na sua espessura, no formato "D", quando comparado ao Ibanez e ao Precision, que tendem ao formato "c" em seus braços. Desta forma, com um formato perfeito para meu gosto, tamanho um pouco menor que o Yamaha e o radiano de 12" na escala, o braço é muito confortável e uma delícia de se tocar.
Ainda sobre o braço, o outro lado da história é que este tamanho relativamente pequeno pode passar, em um primeiro momento, aquela velha sensação de faltar madeira. Não é algo crítico como o Ibanez e seu braço de palito, mas uma vez mais fica no limite da falta. Outra coisa é que o braço carece de uma certa elegância, tanto no tato quanto no visual. O Precision e seu braço de taco de cricket é extremamente elegante no visual e gostoso no tato, seguido pelo Ibanez. Já o Cort tem um braço mais comum e a escala de maple sem verniz passa uma impressão de madeira MDF que é tudo menos elegância. Os trastes vieram bem alinhados, não há trastejamento e são bem acabados, mas ainda assim o serviço é inferior ao Fender e Ibanez.
As medidas aproximadas da largura da escala são:
Nut:
Cort - 3,8 cm
Yamaha - 4 cm
12o. traste:
Cort - 5,4 cm
Yamaha - 5,7 cm
Último traste:
Cort (22o. traste) - 6 cm
Yamaha (21o. traste) - 6,3 cm
Não medi a espessura do braço, mas segue a mesma proporção da diferença das medidas da escala entre o Cort e o Yamaha.
Hardware e eletrônica
O hardware é bom. Tanto as tarraxas quanto a ponte são licenciadas pela Hipshot. Na ponte, modelo "A style bass bridge", com regulagem do espaçamento das cordas, não há a identidade do fabricante mas as tarraxas, modelo "ultralite tuner", levam a marca mencionada. O baixo segura muito bem a afinação e as tarrachas fazem aquele "cleck" no início do movimento de regulagem, que denota bom funcionamento e qualidade. Tudo ok.
Este baixo é ativo e não é possível usá-lo de forma passiva, como alguns antigos GB74. O instrumento possui seis controles, sendo o primeiro o volume, pan, chave de seleção das bobinas do captador da ponte, graves e agudos em dois controles "stacked" e controle de slap. Tirando o volume, todos os potenciômetros possuem o ponto central bem definido com trava. São dois os captadores: o próximo do braço é tipo jazz bass em alnico e o da ponte é um humbucker soapbar, acredito que também em alnico, com a possibilidade de usar apenas as bobinas da frente do captador (chave seletora para frente), as duas bobinas em série (chave seletora no meio) ou apenas a bobina mais próxima da ponte (chave seletora para trás).
O potenciômetro de slap funciona mais ou menos como um tone em um sistema passivo: para frente, o som fica mais ardido e barulhento, para trás, diminui o brilho e o som fica limpo. É bastante prático de usar e consegue-se alterar o timbre sem perder a personalidade do som original. Uma mão na roda para quem usa palheta ou até mesmo no pizzicato.
Sobre o controle de grave e agudo, sinceramente, não tive curiosidade com eles. O som original me agrada e os outros controles são o suficiente para atingir o timbre ideal para cada ocasião.
Por fim, tirando a chave seletora que é pequenina e barata, os knobs são metálicos e de boa qualidade.
O som
Esta é a melhor parte: Timbre e potência são muito melhores do que o instrumento faz supor, sendo uma agradável surpresa.
Com todos os controles centralizados, o som é aberto, potente e "na veia". Nunca toquei este baixo com uma banda, mas é facil imaginar que não teria qualquer problema em "cortar a mix" com ele. É um facão.
Ao mesmo tempo, o som não é exatamente orgânico como o Precision e o Yamaha BB e, apesar disto, também não dá a impressão de ser "eletrizado" como muitos baixos ativos por aí.
Em uma escala dos baixos com som mais abafado para o mais aberto, o primeiro lugar fica com o Precision e seu som "fofo", em segundo lugar o Ibanez e seu timbre "dark" e muito certinho, em terceiro o Yamaha, que seria uma releitura do Precision mas com som aberto e metálico e o mais aberto e potente é o Cort, mas sem ser metálico como o Yamaha.
Este som cria uma personalidade para o Cort. Não é um timbre ordinário. É rico e dinâmico, agradável aos ouvidos e clássico, longe do som moderno.
Mudando o potenciômetro para utilizar um pouco mais o captador da ponte faz um som mais ardido e levemente anasalado. Por outro lado, usando mais o captador do braço o som perde um pouco de peso e ganha em suavidade, enfatizando o som das cordas.
Uma das melhores coisas destes baixo é que o circuito ativo passa completamente desapercebido. Silencioso como já dito, o timbre e funcionamento dos controles em nada indica que possui um sistema amplificador, parecendo apenas que os captadores são de alto ganho e mexendo em poucos ajustes com incrementos pequenos, tem-se uma grande variedade do timbre original.
Conclusão
O Cort GB74 é muito bom, ainda mais levando em consideração o preço que foi pago. Bonito, leve, confortável e com um baita som, é um instrumento excelente. Alguns irão se incomodar com a falta de uma marca de peso no headstock, outros com um certo aspecto de que o baixo não é caro ou refinado. No meu caso, é uma alternativa muito interessante ao Yamaha velho de guerra, por ser muito diferente à ele. No que eles se igualam, é no prazer em poder tocá-los e ouví-los.
O que gosto:
- Aspecto geral do instrumento. Ele é muito bonito;
- Timbre e potência;
- Conforto ao tocar;
- Eletrônica de funcionamento invisível;
O que não gosto:
- Alguns vacilos no acabamento;
- Leve sensação de falta de peso e madeira;
- Falta certa elegância. Se fosse totalmente envernizado com aquele verniz meio amarelado e vintage, seria perfeito para meu gosto.
Espero que tenham gostado.
Abraço!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Ótimo review!!
Parabéns cardozo, pelo baixo e pela iniciativa de falar sobre ele!
Confesso que despertou uma certa GAS em mim!
Parabéns cardozo, pelo baixo e pela iniciativa de falar sobre ele!
Confesso que despertou uma certa GAS em mim!
Mike_- Membro
- Mensagens : 305
Localização : Cambuí - MG
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Ótimo review!!
Sem querer ser chato, mas já sendo (), só faltaram as fotos.
Sem querer ser chato, mas já sendo (), só faltaram as fotos.
lucas.vieira2- Membro
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Localização : Anhumas
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
lucas.vieira2 escreveu:Ótimo review!!
Sem querer ser chato, mas já sendo (), só faltaram as fotos.
Concordo.
Por outro lado, quando busco informações sobre qualquer equipamento, o que espero encontrar é um texto mais ou menos no estilo do que escrevi, o mais detalhado e técnico possível. As fotos acabam ficando em segundo plano e isto ajuda o cérebro a viajar no texto.
Assim que possível eu complemento a avaliação com as fotos.
Abraço!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
cardozo escreveu:
Concordo.
Por outro lado, quando busco informações sobre qualquer equipamento, o que espero encontrar é um texto mais ou menos no estilo do que escrevi, o mais detalhado e técnico possível. As fotos acabam ficando em segundo plano e isto ajuda o cérebro a viajar no texto.
Assim que possível eu complemento a avaliação com as fotos.
Abraço!
Seu texto foi ótimo e bem explicativo. E para ficar perfeito (IMHO) disse que só faltaram as fotos
Quando leio um review, também espero imagens mais realistas (diferentes das imagens photoshopadas dos fabricantes).
Há de concordar comigo que um review completo possui fotos. Não leve como uma crítica ao seu review, leve mais como um pedido (que você pode atender ou não).
E não leve a mal e nem se irrite, pois jaja vai aparecer alguém pedindo vídeo
lucas.vieira2- Membro
- Mensagens : 327
Localização : Anhumas
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Gosto da configuração H + J.
Lembro que passei um tempinho "namorando" um desses, mas na versão 5 cordas. Era um branco, lindo lindo...
Lembro que passei um tempinho "namorando" um desses, mas na versão 5 cordas. Era um branco, lindo lindo...
Coder- Membro
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Localização : Brasil
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
lucas.vieira2 escreveu:cardozo escreveu:
Concordo.
Por outro lado, quando busco informações sobre qualquer equipamento, o que espero encontrar é um texto mais ou menos no estilo do que escrevi, o mais detalhado e técnico possível. As fotos acabam ficando em segundo plano e isto ajuda o cérebro a viajar no texto.
Assim que possível eu complemento a avaliação com as fotos.
Abraço!
Seu texto foi ótimo e bem explicativo. E para ficar perfeito (IMHO) disse que só faltaram as fotos
Quando leio um review, também espero imagens mais realistas (diferentes das imagens photoshopadas dos fabricantes).
Há de concordar comigo que um review completo possui fotos. Não leve como uma crítica ao seu review, leve mais como um pedido (que você pode atender ou não).
E não leve a mal e nem se irrite, pois jaja vai aparecer alguém pedindo vídeo
Caro Lucas,
entendi perfeitamente e, desde o início, não tive qualquer sentimento negativo ao que você escreveu.
No final das contas, realmente faltaram as fotos... Hehe!
Abraço!
cardozo- Membro
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Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Coder escreveu:Gosto da configuração H + J.
Lembro que passei um tempinho "namorando" um desses, mas na versão 5 cordas. Era um branco, lindo lindo...
Logo depois de comprar o baixo, dei uma olhada na internet para ver o que diziam dele. O de quatro cordas foi muito elogiado mas o de cinco, pela avaliação, ficou à desejar. Disseram que construir um baixo com uma corda a mais precisava de um cuidado construtivo maior do que simplesmente deixar o braço mais largo. Algo assim.
Como meu interesse sempre foi pelas quatro cordas, não esquentei a cabeça.
Addendum: Achei o link do review! http://www.bassguitarmagazine.com/tests/cort-gb74-and-gb75/
Abraço!
cardozo- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Parabéns pelo review!! Alto nível!!
Só um comentário... Você diz várias vezes que o baixo é muito leve e chega a sentir falta de madeira. Eu tenho um GB75 e não sei se a diferença construtiva para o 74 é tão grande, mas acho o meu muito pesado, chego a cansar e sentir dor nos ombros se ficar muito de pé. Inclusive algumas vezes até pensei em trocá-lo por um mais leve (Ibanez ou Cort mesmo).
Agora, uma pergunta: este seu Cort é o de 4 knobs e 2 chaves, ou 5 knobs e 1 chave?
Só um comentário... Você diz várias vezes que o baixo é muito leve e chega a sentir falta de madeira. Eu tenho um GB75 e não sei se a diferença construtiva para o 74 é tão grande, mas acho o meu muito pesado, chego a cansar e sentir dor nos ombros se ficar muito de pé. Inclusive algumas vezes até pensei em trocá-lo por um mais leve (Ibanez ou Cort mesmo).
Agora, uma pergunta: este seu Cort é o de 4 knobs e 2 chaves, ou 5 knobs e 1 chave?
André Luga- Membro
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Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
André,
o baixo é apenas leve. Mais pesado e encorpado que o Ibanez SGRA500, tem mais ou menos o mesmo tamanho, porém um pouco mais leve, do meu antigo Fender Precision American Standard e é bem mais leve que o Yamaha BB.
É tranquilo tocar em pé com ele, já que o peso não incomoda.
O meu, conforme explico no texto, é do modelo com 5 knobs e uma chave.
o baixo é apenas leve. Mais pesado e encorpado que o Ibanez SGRA500, tem mais ou menos o mesmo tamanho, porém um pouco mais leve, do meu antigo Fender Precision American Standard e é bem mais leve que o Yamaha BB.
É tranquilo tocar em pé com ele, já que o peso não incomoda.
O meu, conforme explico no texto, é do modelo com 5 knobs e uma chave.
cardozo- Membro
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Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Estranhei essa descrição dos controles, porque no site da Cort diz: "ELECTRONICS: 1 volume, 1 blend, 3band solderless active EQ, slap switch", e isso bate com o meu, inclusive a minha chave só tem duas posições. Eu achava que a chave de bobinas do humbucker só tinha naquele modelo mais antigo, com duas chaves.
André Luga- Membro
- Mensagens : 130
Localização : São Paulo
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Eu tive um GB75 que a única chave nele era a do Slap Switch. A configuração era Um volume, um blend, um knob concêntrico que eu não lembro se era grave e agudo e um sozinho. Eu já disse em outros tópicos aqui que eu era apaixonado na construção do Cort. Que braço confortabilíssimo! Por um outro lado eu nunca me dei bem com a elétrica dele. Demorou para eu conseguir me acertar com o baixo.
pedrohenrique.astronauta- Membro
- Mensagens : 9200
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Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Qual era o problema com a elétrica? Ruídos e mal funcionamento ou você não gostava do timbre?
cardozo- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
cardozo escreveu:Qual era o problema com a elétrica? Ruídos e mal funcionamento ou você não gostava do timbre?
Pelo contrário, não havia ruído algum. Um som limpo. Só que para o meu gosto e de acordo com a minha avaliação eu o achei bem tímido. Não consegui tirar nele um som legal nem no Single do braço nem no humbucker. Testei em diversos amps e mesmo assim não me agradou. Acho que é mais questão de gosto.
pedrohenrique.astronauta- Membro
- Mensagens : 9200
Localização : Volta Redonda-RJ
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Pessoal, bom dia. Achei uma pá aqui no quintal de casa e acabei desenterrando o tópico (rs). Estou olhando uns GB74 e gostaria de saber se o modelo OPN é tão frágil ao ponto de ser marcado com facilidade. Quanto aos veios da madeira ok, eu acho inclusive muito bonito esse detalhe, mas queria saber sobre a resistência da mesma, visto que o swamp ash tem densidade menor que o ash. Obrigado.
Erimar Fillho- Membro
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Localização : Minas Gerais
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Uma madeira mais densa não quer dizer que ela necessariamente seja mais dura, IMHO. Possuo baixos em ash e baixos em swamp ash, e nunca notei diferença neste aspecto.Erimar Fillho escreveu:Pessoal, bom dia. Achei uma pá aqui no quintal de casa e acabei desenterrando o tópico (rs). Estou olhando uns GB74 e gostaria de saber se o modelo OPN é tão frágil ao ponto de ser marcado com facilidade. Quanto aos veios da madeira ok, eu acho inclusive muito bonito esse detalhe, mas queria saber sobre a resistência da mesma, visto que o swamp ash tem densidade menor que o ash. Obrigado.
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JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Erimar Fillho escreveu:Pessoal, bom dia. Achei uma pá aqui no quintal de casa e acabei desenterrando o tópico (rs). Estou olhando uns GB74 e gostaria de saber se o modelo OPN é tão frágil ao ponto de ser marcado com facilidade. Quanto aos veios da madeira ok, eu acho inclusive muito bonito esse detalhe, mas queria saber sobre a resistência da mesma, visto que o swamp ash tem densidade menor que o ash. Obrigado.
Esse OPN tem acabamento natural em cera ou óleo, tipo Warwick?
Se sim, ele marca muito fácil sim, mas é pela falta de acabamento duro sobre a madeira. Isso acontecerá com qualquer madeira normalmente usada para corpo, mesmo as mais duras.
Se isso é um problema pra você, nada te impede de mandar dar um monte de demão de PU, nitro, epoxi ou qualquer acabamento que você achar que deve. Porém é mais fácil comprar um baixo que já seja fabricado assim.
____________________________
Sem anistia...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Cort GB74 OPN - Avaliação
Obrigado Allex e JAZZigo! Era mais uma curiosidade mesmo. Na verdade eu me interessei mais pelo Cort GB74 na cor branca e escala em rosewood, então não há esse "porém", acredito eu. Acontece que não se acha um desse usado nem na porta da esperança kkk (entreguei a idade).
Erimar Fillho- Membro
- Mensagens : 42
Localização : Minas Gerais
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