GAS em um Double Bass

Em minhas andanças pelo youtube e tópicos deste referido fórum me deparo com vários vídeos e textos sobre contrabaixos acústicos. Esta me batendo uma vontade fodida de testar um bixo desse para ver se vale realmente a pena querer encarar o bixão.
Alguém tem ou teve o mesmo sentimento? Se arrependeu?

Eu conheço um certo cara que frequenta o Fórum, que comprou um acústico e logo depois desistiu. Vou falar só as iniciais do nome dele: começa com Davi e termina com Motta.

Haha, mas desistiu por que?

^ Eu até imagino o motivo...

O contrabaixo acústico não é "um baixo elétrico na vertical", muito menos o baixo elétrico é um "baixo acústico na horizontal".

Eles são - efetivamente - instrumentos diferentes. É necessário desaprender alguma coisas do elétrico para aprender no acústico.

Ele não é difícil, mas é trabalhoso no começo. Mas o prazer em tocar um... ah... o baixo elétrico nunca vai proporsionar (pra mim) o mesmo sentimento de realização quando uma música sai direito... hehehe.

De que cidade você é?

rafael.buzzi.andrade escreveu:^ Eu até imagino o motivo...

O contrabaixo acústico não é "um baixo elétrico na vertical", muito menos o baixo elétrico é um "baixo acústico na horizontal".

Eles são - efetivamente - instrumentos diferentes. É necessário desaprender alguma coisas do elétrico para aprender no acústico.

Ele não é difícil, mas é trabalhoso no começo. Mas o prazer em tocar um... ah... o baixo elétrico nunca vai proporsionar (pra mim) o mesmo sentimento de realização quando uma música sai direito... hehehe.

De que cidade você é?

Caramba, agora que vi que você é de joinville, moro em Barra Velha, bem pertinho haha

Dando uma olhada nos vídeos vejo muito isso, parece ser um sentimento diferente pra quem esta tocando, acho bem legal mesmo

Claudio Mengarda escreveu:...Caramba, agora que vi que você é de joinville, moro em Barra Velha, bem pertinho...

Ué, teste o do rafael buzzi.

fheliojr escreveu:Ué, teste o do rafael buzzi.

Mas foi por isso que eu perguntei!

Vou tentar lembra de postar aqui na agenda a próxima vez que a orquestra tocar em algum lugar. Qualquer coisa manda MP

fheliojr escreveu:

Claudio Mengarda escreveu:...Caramba, agora que vi que você é de joinville, moro em Barra Velha, bem pertinho...

Ué, teste o do rafael buzzi.

rafael.buzzi.andrade escreveu:

fheliojr escreveu:Ué, teste o do rafael buzzi.

Mas foi por isso que eu perguntei!

Vou tentar lembra de postar aqui na agenda a próxima vez que a orquestra tocar em algum lugar. Qualquer coisa manda MP

Nunca ouvi uma orquestra tocar, é uma coisa que realmente preciso fazer! Quando for tocar em joinville coloque aqui no fórum que com certeza irei

Tem um cara em itajai vendendo um Michael 4/4, sei que não é o melhor do mundo (bem longe disto), mas se ele aceitar troca seria uma boa.

4/4 realmente é grande e dificil de tocar comparado com um 3/4?

Claudio Mengarda escreveu:Tem um cara em itajai vendendo um Michael 4/4, sei que não é o melhor do mundo (bem longe disto), mas se ele aceitar troca seria uma boa.

4/4 realmente é grande e dificil de tocar comparado com um 3/4?

Michael só vale a pena se um bom luthier tiver regulado ele antes. E deixar um Michael tocavel é caro, bem caro.
Ele provavelmente está vendendo por estar frustrado com o instrumento (só imaginando). Com você dificilmente seria diferente.

o problema não é ser 4/4, mas a (provavel) falta de regulagem.

Eu sugiro a você - antes de tudo - procurar um professor. Acho que itajaí deve ter alguém. Nem que seja de 15 em 15 dias.

Se você se dispuser a vir até Joinville de vez em quando, tem o meu professor, que é excelente.
Dá pra fazer uns meses de aula sem possuir o instrumento. Não se preocupe.

PS: Sim, aviso da próxima vez que a orquestra tocar.

O que eu achei complicado quando tive meu acesso de GAS no double é que é caro manter, chato de transportar e é um instrumento bem diferente do elétrico.
Ainda tenho GAS e queria pegar um EUB mais bacaninha mas confesso que teria que ser tipo o que a Mendes faz que tivesse espigão e não virasse um trambolho para carregar.
Acho uma delicia tocar mas tem muitos contras e tocar bem um desses exige uma dedicação grande e pra quem já se dedica a mais que um instrumento é trabalhoso.

Cheguei a enganar razoavelmente bem nele! Rsss




esse brega pacas mas a gig era interessante



Eu sinto saudades e espero uma hora voltar a ter um mas anda complicado de $$$ aqui pra isso.

^Muito legal fernando, agora minha net esta ruim, mas quando chegar em casa vou dar uma olhada nestes vídeos.

Rafael, vou conversar com ele para saber se o instrumento esta regulado ou não e o motiva da venda. A minha ideia principal no instrumento é que tenho um acordeon que esta guardado a um bom tempo, ganhei mas nunca tive tempo de aprender de verdade e tocar bem ele, já que meu contato com teclas é bem fraquinho, o negócio aqui é cordas haha.
Se ele aceitar a troca a negociação muda de figura e terei de colocar na balança toda essa relaçao, mas até lá vou pensando ainda, afinal realmente é um investimento bem caro, só pensando que vou precisar de cordas novas e vai morrer 500 conto facim né

Houve uma época da vida em que, basicamente, só tocava (e ouvia) baixo acústico. Achei que nunca mais voltaria a tocar baixo elétrico! Bem, acabei voltando meio sem planejar. Quanto ao que o Zadá falou, é verdade. Para tocar de modo minimamente aceitável em público, tem de haver MUITA dedicação. Eu, realmente, não tenho mais essa disponibilidade de tempo. E sim, são dois instrumentos muuuuito diferentes o elétrico e o acústico.

Abraço e sorte na empreitada, Cláudio!

Márcio escreveu:Houve uma época da vida em que, basicamente, só tocava (e ouvia) baixo acústico. Achei que nunca mais voltaria a tocar baixo elétrico! Bem, acabei voltando meio sem planejar. Quanto ao que o Zadá falou, é verdade. Para tocar de modo minimamente aceitável em público, tem de haver MUITA dedicação. Eu, realmente, não tenho mais essa disponibilidade de tempo. E sim, são dois instrumentos muuuuito diferentes o elétrico e o acústico.

Abraço e sorte na empreitada, Cláudio!

Obrigado Marcio, nox

rafael.buzzi.andrade escreveu:
O contrabaixo acústico não é "um baixo elétrico na vertical", muito menos o baixo elétrico é um "baixo acústico na horizontal".
Eles são - efetivamente - instrumentos diferentes. É necessário desaprender alguma coisas do elétrico para aprender no acústico.

Pois é... mas o pior é que a maioria das pessoas não entendem isso. Quando eu digo que "abandonei" o elétrico pra poder concentrar todo o estudo no acústico, nêgo acho que é onda minha!

Fernando Zadá escreveu:O que eu achei complicado quando tive meu acesso de GAS no double é que é caro manter, chato de transportar (...).

Eu até concordo com o amigo de que um acústico não é tão simples de carregar quanto uma gaita, porém a rotina/frequencia de gigs e ensaios, você acaba nem percebendo que está carregando um trambolho, e aí passa a ser tão simples de carregar quanto um baixo elétrico. Depois que adaptei alças no meu bag, tenho levado meu acústico até pra passear de Metrô. Questão de costume mesmo.

Quanto ao "caro de manter", se o amigo me permite vou descontruir isso. Depois de bem regulado, assim como o baixo elétrico, o acústico necessita intervenção (ou não) de um Luthier somente para a troca de cordas. No caso do baixo elétrico é necessário verificar e regular o tensor, e no caso do acústico é preciso verificar a regulagem do cavalete.

Dito isso, agora vem a parte em que o baixo elétrico se torna muito mais dispendioso do que um baixo acústico. A troca de cordas!

Veja: Um baixista de elétrico com boa frequência de gigs e ensaios, troca as cordas pelo menos a cada 4 meses, 3 vezes ao ano. chutando um valor baixo pra um jogo Elixir de 4 cordas, você tem um custo anual de R$ 540,00 com cordas (considerando (R$ 180,00 cada set de cordas).

Pro acústico, um set de Thomastk custa em média (no Brasil) R$ 1.200,00.

Porém... ahhh porém.... um set de acústico dura em média de 6 a 8 anos!!! isso significa dizer que enquanto o acústico consome R$ 1.200,00 a cada 6/8 anos, o baixo elétrico consome minimamente R$ 3.240,00 nesse mesmo período.

Imagina só a vida nada fácil do JAZZigo com aquela penca de baixos pra alimentar com cordas!

Claudio escreveu:Quando eu digo que "abandonei" o elétrico pra poder concentrar todo o estudo no acústico, nêgo acho que é onda minha!

Eu só consegui evoluir no grandão depois que apliquei isso na minha vida. Pelo menos por um tempo, é necessário esquecer que existe baixo elétrico. O bônus disso é que há boas chances de tu perder toda a GAS do mundo elétrico. Aconteceu comigo
De repente toda essa questão a respeito de P, Jazz, PJ, MM e trocentos pedais perde toda relevância. Logo... mais dinheiro poupado

Claudio escreveu:(...)Questão de costume mesmo.

E vontade. Eu levo o meu pra lá em pra cá sem problemas e não sinto que isso seja um fardo. Mas o cara tem que ter T por isso.

Claudio escreveu:(...)um set de acústico dura em média de 6 a 8 anos!!!

Um pouco menos se você usar arco. E quando a porcaria da corda arrebenta... aí tu senta e chora, mas fora isso é tudo verdade.

Vendo por esse lado ok. Esta bom vai..... talvez manter não seja o mais caro mas levantar um set minimamente decente e bem equipado com captadores e um pré decente por hora estão bem distantes da minha realidade financeira e até do retorno que as possíveis gigs me trariam.
Eu queria um vertical leve na linha do Mendes ou do Palatino até um NS encarava mas ai também sei que as gigs onde um grandão é exigido também não rolaria então por hora estou com a GAS adormecida apesar de sentir uma falta enorme de brincar com um.

Boas opiniões galera, ainda estou conversando com o dito cujo, ele esta pensando na possibilidade de fazer a troca, estou aguardando, mas ainda não tenho certeza se vou fechar o negócio, apenas jogando verde pra colher maduro

Imagina só a vida nada fácil do JAZZigo com aquela penca de baixos pra alimentar com cordas!  

Zadá,
já tocou nesse Mendes? poderia fazer uma descrição de pontos fortes e fracos.

estou me aventurando com um upright germano e tenho aprendido muito aqui... realmente é uma vibe totalmente diferente. Estou ouvindo inclusive outros sons que não tinha o costume de ouvir

Legal, tô já há algum tempo me organizando financeiramente pra realizar este sonho. Recentemente perdi uma ótima oportunidade de comprar um Michael 3/4 com espelho trocado por uma régua de ipê, todo reguladinho, por 2.5k.

Tô namorando um upright desses do Germano (versão Jumbo) que um amigo quer vender por 5k. A vantagem deste seria o espaço em casa, uma vez que moro em apartamento e não disponho de local específico pra guardá-lo.

Ano passado recebi do Eliel a tabela atualizada, gostei do modelo Gamba/Estudante mas os preços subiram muito, foi um banho de água fria.

Tenho procurado por aí contrabaixos usados mas tá difícil encontrar.

Tudo bem pessoal?
Então, já tem alguns anos que tenho GAS num double, na verdade, desde a primeira vez que toquei em um, achei fantástico. Acontece que na minha região desconheço algum luthier que saiba de fato regular um acústico, fico com medo de comprar um instrumento e acabar não conseguindo evoluir por ele estar ruim. Queria saber se um desses uprights tipo Stagg, são fiéis para quem busca aprender (principalmente quanto ao uso do arco)?

A minha experiência com o Stagg foi boa. Achei um instrumento bem honesto e fiel nas medidas. Foi o instrumento que mais me arrependi de ter vendido até hoje.

Não era a oitava maravilha do mundo, mas servia bem ao propósito.

Se tu comprar zero ele vai precisar de uma boa revisada na parte elétrica (o meu chiava feito sei-lá-o-que antes de blindar).
Eu não gostava da saída de fone de ouvido. Mesmo depois da blindagem tinha muito ruído. Como eu tenho um VoxAmplug, eu usava ele no lugar.

O tensor dele é subdimensionado para o tamanho do braço. Se for regular, faz isso num luthier competente (de guitarra mesmo).

Quanto a experiência com arco: Pelo fato de ele ter o corpo sólido, isso é algo que - quando você tiver um acústico - vai sentir bastante. Tanto sentado quanto em pé ele não te proporsiona uma experiência próxima do que é tocar um acústico com arco, mas prefira tocar sentado. Em pé ele vai ficar muito instável.

Fora isso é um bom instrumento.