Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
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rafael.buzzi.andrade
allexcosta
Claudio
Claudio Mengarda
Tonante
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Agora o mais legal da visita ao atelie foi conhecer os baixos que ele fabrica (modelo vencedor da convencao em nova ioroque em 2008) e tocar num baixo da Orquestra Filarmonica de MG que tava la pra revisao..
O maior e mais claro de 5 cordas e o baixo da Filarmonica... tocabilidade excelente, super macio e grave absurdo, ideal para fundo de orquestra.
Esse mais escuro e o baixo vencedor da convencao em NY. E um baixo pra solista, frente de orquestra. Tem um braco incrivelmente fino e uma projecao de som gigante!
Preco: R$28 mil
Prazo de entrega: 4 a 6 meses
O maior e mais claro de 5 cordas e o baixo da Filarmonica... tocabilidade excelente, super macio e grave absurdo, ideal para fundo de orquestra.
Esse mais escuro e o baixo vencedor da convencao em NY. E um baixo pra solista, frente de orquestra. Tem um braco incrivelmente fino e uma projecao de som gigante!
Preco: R$28 mil
Prazo de entrega: 4 a 6 meses
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Claudio Mengarda escreveu:^Legal Tonante, acho que ficou em um preço legal.
Em vista do que eu tinha na cabeca ficou bem razoavel.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
E quanto tu teria que investir pra ele ser teu? Ou te deram?Tonante escreveu:(...)Resumindo entao, fica tudo em 1200 + cordas pra deixar ele revitalizado.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:E quanto tu teria que investir pra ele ser teu? Ou te deram?Tonante escreveu:(...)Resumindo entao, fica tudo em 1200 + cordas pra deixar ele revitalizado.
Esse Contrabaixo hoje pertence a igreja que sou membro, mas o instrumento fica comigo na minha casa desde 2014. Alem de usa-lo na orquestra da igreja e nas aulas, tambem faco casamentos e outras gigs com ele sem problemas (uso um realist soundclip).
A igreja possui outro Contrabaixo 4/4 (esse e gigante, chamados ele de jangada de tao grande que ele e.. rsss...) que fica com o outro aluno do chefe de naipe. E o professor sempre leva o dele nas apresentacoes da orquestra.
Entao nao tenho interesse de compra-lo. A igreja ira pagar pelos reparos mas so em janeiro quando o orquestra entra de ferias, assim como fez com o jangada. Mas se fosse o caso de dar Perda Total iria sugerir a compra de outro Contrabaixo.
Quando for comprar, vou fazer um com o Eliel.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Atualizando...
Na semana passada deixei o Contrabaixo na igreja para o administrador (que também é baixista nas horas vagas) ver a situação e ver a possibilidade de já aprovar os reparos, que antes estavam programados par o mês de janeiro.
Porém com o calor que está fazendo em BH a rachadura na lateral do Contrabaixo alastrou até a altura do "F". A situação ficou bem crítica. Abaixei a afinação a ponto de deixar as cordas numa tensão mínima para a alma não cair.
Os reparos foram autorizados, mas a igreja ainda está aguardando uma boa alma que possa trazer cordas dos EUA.
Em tempo, meu professor deixou o Contrabaixo dele comigo até a proxima aula para eu não ficar sem estudar. É um Contrabaixo alemão (Andrew Schroetter), feito de compensado com tampo em abeto. Fabricado em 1989 (pelo que vi no talkbass, atulmente é fabricado na china). Ele está com encordoamento dadario híbrido (meia vida).
Enfim, não sei se é o costume com o som do outro baixo (rachado), mas mesmo durante as aulas, sempre gostei mais do som do meu Contrabaixo. Mesmo com o projeção sonora bem menor, é um som mais aveludado, gordo e encorpado.
Não que o som desse Schroetter seja ruim, pelo contrário, mas no geral em comparação a outros dois instrumentos que tenho bastante contato achei o som um pouco magro, principalmente nas cordas SOL e RÉ. Não sei se são as cordas ou a própria característica do instrumento, mas a voz dele tende para mais o médio grave do que para o subgrave.
Na semana passada deixei o Contrabaixo na igreja para o administrador (que também é baixista nas horas vagas) ver a situação e ver a possibilidade de já aprovar os reparos, que antes estavam programados par o mês de janeiro.
Porém com o calor que está fazendo em BH a rachadura na lateral do Contrabaixo alastrou até a altura do "F". A situação ficou bem crítica. Abaixei a afinação a ponto de deixar as cordas numa tensão mínima para a alma não cair.
Os reparos foram autorizados, mas a igreja ainda está aguardando uma boa alma que possa trazer cordas dos EUA.
Em tempo, meu professor deixou o Contrabaixo dele comigo até a proxima aula para eu não ficar sem estudar. É um Contrabaixo alemão (Andrew Schroetter), feito de compensado com tampo em abeto. Fabricado em 1989 (pelo que vi no talkbass, atulmente é fabricado na china). Ele está com encordoamento dadario híbrido (meia vida).
Enfim, não sei se é o costume com o som do outro baixo (rachado), mas mesmo durante as aulas, sempre gostei mais do som do meu Contrabaixo. Mesmo com o projeção sonora bem menor, é um som mais aveludado, gordo e encorpado.
Não que o som desse Schroetter seja ruim, pelo contrário, mas no geral em comparação a outros dois instrumentos que tenho bastante contato achei o som um pouco magro, principalmente nas cordas SOL e RÉ. Não sei se são as cordas ou a própria característica do instrumento, mas a voz dele tende para mais o médio grave do que para o subgrave.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Engraçado que - até onde eu sei - as cordas híbridas eram pra ter um sonzão... talvez elas estejam com problema.Tonante escreveu:(...)Não sei se são as cordas ou a própria característica do instrumento, mas a voz dele tende para mais o médio grave do que para o subgrave.
Sempre há o risco do baixo ter sido mal construído também... hehehe
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Rafael,
Meu professor me disse algo que até era totalmente desconhecido para mim sobre a dadario hibrida.
Ele disse que para um som mais brilhante (não se seria essa a palavra) e "quente" para pizzicato, o ideal é afinar 1 tom acima. Na "afinação de orquestra" (440mhz), as cordas ficam mais frouxas e portanto soam com menos "pressão" com propagação menor e timbre diferente também.
O certo é que afinei ele 1 tom acima e não vi muito diferença.. deu mais som sim, mas nada muito substancial...
Meu professor me disse algo que até era totalmente desconhecido para mim sobre a dadario hibrida.
Ele disse que para um som mais brilhante (não se seria essa a palavra) e "quente" para pizzicato, o ideal é afinar 1 tom acima. Na "afinação de orquestra" (440mhz), as cordas ficam mais frouxas e portanto soam com menos "pressão" com propagação menor e timbre diferente também.
O certo é que afinei ele 1 tom acima e não vi muito diferença.. deu mais som sim, mas nada muito substancial...
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:Engraçado que - até onde eu sei - as cordas híbridas eram pra ter um sonzão... talvez elas estejam com problema.Tonante escreveu:(...)Não sei se são as cordas ou a própria característica do instrumento, mas a voz dele tende para mais o médio grave do que para o subgrave.
Sempre há o risco do baixo ter sido mal construído também... hehehe
Depende, se a corda híbrida for de tensão leve, o som tende a ser magro mesmo. Quando utilizei as Daddario, optava sempre pela tensão média, que me proporcionava o som que gostava, bem próximo ao que passei a ter com a La Bella 7710 Black.
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
A tensão das cordas que estão no baixo é a média.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Tem muitas variáveis aí ao meu ver:
Eu uso as Daddario Helicore Solo, que já vem 1 tom acima então as cordas são: A, E, B e F#.
Mas uso elas 1 tom abaixo. Como a tensão delas é média daria pra dizer que (um tom abaixo) fica leve.
Seria de se esperar um som mais magro e menos potente, mas não é pois a ação das minhas cordas está alta.
Inclusive que meu professor mencionou ontem. Eu estou tendo dificuldade com a afinação da meia e da primeira posições, pois é um "longo" caminho entre colocar o dedo na corda e precioná-la contra o braço (talvez foi a mudança de clima, não sei...)
Já agendei com o luthier pra abaixar a altura pelo menos do A e do E. Vamos ver como fica isso.
Eu uso as Daddario Helicore Solo, que já vem 1 tom acima então as cordas são: A, E, B e F#.
Mas uso elas 1 tom abaixo. Como a tensão delas é média daria pra dizer que (um tom abaixo) fica leve.
Seria de se esperar um som mais magro e menos potente, mas não é pois a ação das minhas cordas está alta.
Inclusive que meu professor mencionou ontem. Eu estou tendo dificuldade com a afinação da meia e da primeira posições, pois é um "longo" caminho entre colocar o dedo na corda e precioná-la contra o braço (talvez foi a mudança de clima, não sei...)
Já agendei com o luthier pra abaixar a altura pelo menos do A e do E. Vamos ver como fica isso.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:Tem muitas variáveis aí ao meu ver:
Eu uso as Daddario Helicore Solo, que já vem 1 tom acima então as cordas são: A, E, B e F#.
Mas uso elas 1 tom abaixo. Como a tensão delas é média daria pra dizer que (um tom abaixo) fica leve.
Seria de se esperar um som mais magro e menos potente, mas não é pois a ação das minhas cordas está alta.
Inclusive que meu professor mencionou ontem. Eu estou tendo dificuldade com a afinação da meia e da primeira posições, pois é um "longo" caminho entre colocar o dedo na corda e precioná-la contra o braço (talvez foi a mudança de clima, não sei...)
Já agendei com o luthier pra abaixar a altura pelo menos do A e do E. Vamos ver como fica isso.
Acho que no final das contas, meu professor se equivocou. Pela sua descrição, as cordas que estão nesse Contrabaixo são as Helicore Solo.
Estou tendo a mesma "dificuldade" em relação a tensão. De fato, entre estar com o dedo na posição e pressionar é um longo caminho.
Seu instrumento não tem adjuster no cavalete?
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^ Na maior parte das vezes, o problema de tensão pode ser resolvido com um ajuste no estandarte. Meu baixo anterior ao do Eliel tive que levar no Luthier para colocar um "calço" no estandarte e diminuir o ângulo de ação em relação ao cavalete. Isso simplesmente eliminou a tensão das cordas.
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Interessante... até porque são 02 coisas diferentes. Uma coisa é altura das cordas, outra coisa é a tensão.
Você pode ter um instrumento com altura razoável entre cordas e espelho, mas se a tensão for baixa, a força exercida para tocar será menor.
O que não dá é corda alta com tensão alta... aí é tenso.. rsss
Você pode ter um instrumento com altura razoável entre cordas e espelho, mas se a tensão for baixa, a força exercida para tocar será menor.
O que não dá é corda alta com tensão alta... aí é tenso.. rsss
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Atualizando... somente ontem o Contrabaixo foi levado para o atelier do Gianfranco, que prontamente me ligou. A previsão dele é para dia 15/10.
Vamos aguardar.
Vamos aguardar.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Atualzando também:
Sexta-feira passada (03/10/2017) peguei o baixo no luthier.
É outro instrumento agora que as cordas estão baixas. Me senti tocando um baixo elétrico (saiu até umas linhas de punk, só de zoeira).
A afinação melhorou 134,98% também.
Perdeu um tico de som, mas é melhor tocar um pouco mais baixo e certo.
A altura não atrapalhou o uso do arco.
Ok, às vezes dá uma escapada e eu acerto o bojo. Mas isso acontecia quando eu iniciei meus estudos também, ou seja, é apenas o tempo de se acostumar.
Recomendo.
Sexta-feira passada (03/10/2017) peguei o baixo no luthier.
É outro instrumento agora que as cordas estão baixas. Me senti tocando um baixo elétrico (saiu até umas linhas de punk, só de zoeira).
A afinação melhorou 134,98% também.
Perdeu um tico de som, mas é melhor tocar um pouco mais baixo e certo.
A altura não atrapalhou o uso do arco.
Ok, às vezes dá uma escapada e eu acerto o bojo. Mas isso acontecia quando eu iniciei meus estudos também, ou seja, é apenas o tempo de se acostumar.
Recomendo.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^Bakana... Olha esse vídeo do Domenico.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Eu utilizo cordas extremamente baixas. A corda MI, no final do cavalete, fica com 3mm de distância do espelho. Consigo tocar sem problemas, sem trastejar e com som acústico satisfatório! Como eu sempre toco com o auxílio de captador e/ou microfones, a questão do volume de som nunca foi algo tão relevante.
Com relação a dar canja em gigs, é complicado mesmo... já passei por situações que exigia muita força na mão esquerda pra tocar.
Com relação a dar canja em gigs, é complicado mesmo... já passei por situações que exigia muita força na mão esquerda pra tocar.
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Tonante escreveu:Atualizando... somente ontem o Contrabaixo foi levado para o atelier do Gianfranco, que prontamente me ligou. A previsão dele é para dia 15/10.
Vamos aguardar.
A previsão que era para dia 15/10 se estendeu para hoje, mas ficará pronto só amanhã.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Finalmente ontem fui no ateliê no Gianfranco buscar o baixo.
Só posso dizer que a espera valeu muito a pena! A parte mais crítica que era restauração das rachaduras ficou excelente tanto estruturalmente quanto esteticamente. Ficou praticamente imperceptível, pois o retoque no verniz foi muito bem feito.
Foi necessário aumentar um pouco o tamanho do cavalete para que este fosse posicionado no local correto. Quanto a regulagem, apesar das cordas terem ficado um pouco mais altas, tanto na pestana, mas principalmente próximo ao espelho, o instrumento está soando muito melhor tanto no arco quanto no pizzicato. Quanto as cordas, iremos colocar a Thomastick Orquestra, mas só em janeiro.
Foi bakana também conhecer o captador desenvolvido pelo Gian. Para quem tiver interesse o valor é R$450,00 já instalado.
Seguem as fotos:
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Só posso dizer que a espera valeu muito a pena! A parte mais crítica que era restauração das rachaduras ficou excelente tanto estruturalmente quanto esteticamente. Ficou praticamente imperceptível, pois o retoque no verniz foi muito bem feito.
Foi necessário aumentar um pouco o tamanho do cavalete para que este fosse posicionado no local correto. Quanto a regulagem, apesar das cordas terem ficado um pouco mais altas, tanto na pestana, mas principalmente próximo ao espelho, o instrumento está soando muito melhor tanto no arco quanto no pizzicato. Quanto as cordas, iremos colocar a Thomastick Orquestra, mas só em janeiro.
Foi bakana também conhecer o captador desenvolvido pelo Gian. Para quem tiver interesse o valor é R$450,00 já instalado.
Seguem as fotos:
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Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^ Li o tópico todo, assim como o Tio não sou profundo conhecedor nesse universo completamente diferente do acústico mas eu sou um cara metódico, chato, detalhista escroto.
A uns 5, 6 anos atrás comprei um baixo chinês. Eu sabia que era porcaria, sempre soube. Comprei por 2k numa promoção. Sinceramente não há nada que se possa fazer nele que vá melhora-lo muito mais, essa é a minha opinião.
Há casos como o Cláudio disse do Eagle que a construção já é legal, na situação da maioria dos chineses "cheap" a construção começou errada. Sou fotógrafo e uma das coisas que eu mais digo "Não se faz uma fotografia pensando ~ depois arrumo tudo no Photoshop, tiro esses cabos aqui, dou um blur na parede zoada ~". Vai ficar uma porcaria. Retire os cabos que estão saindo na foto antes, arrume a parede antes etc.
Voltando ao meu chinês ele é errado. O tamanho do corpo, ele é meio "acinturado", não sei se é de compensado ou não, aliás não sei a marca daquele baixo, a escala é pintada, as cordas que vieram dava pra fazer uma cerca e não tocar, o cavalete não é de qualidade etc. Isso não tem o que resolva, na minha opinião.
Isso contribuí para que o contrabaixo seja difícil de tocar, o volume é mínimo e não tem "expansão", o timbre lembra mais de um fretless ou vertical. Serve apenas para o cara ter a sensação de como é tocar em um, estudar em casa e coisas do tipo. Que aliás, depois se ele pegar uma coisa boa vai ficar imaginando como tirava som disso.
Sabe pra que me serviu meu chinêsão? Entender um pouquinho do mundo acústico, hoje eu aprendi na prática o que cordas ruins significam nele, como a construção influência etc.
Entrei aqui porque hoje depois de uns 2 anos resolvi tocar meu chinesão novamente.
A aquisição dele não foi ruim, pelo contrário as vezes que eu toquei ele ao vivo ou pratiquei em casa a diversão já pagou o preço. Só que ele tem essas limitações graves, coisa que eu não acho que se resolva "só" trocando o tampo. Já começou errado, seria só dar um up na coisa errada...
Mas novamente desculpa se falei abobrinha, vocês são muito mais conhecedores do assunto que eu...
A uns 5, 6 anos atrás comprei um baixo chinês. Eu sabia que era porcaria, sempre soube. Comprei por 2k numa promoção. Sinceramente não há nada que se possa fazer nele que vá melhora-lo muito mais, essa é a minha opinião.
Há casos como o Cláudio disse do Eagle que a construção já é legal, na situação da maioria dos chineses "cheap" a construção começou errada. Sou fotógrafo e uma das coisas que eu mais digo "Não se faz uma fotografia pensando ~ depois arrumo tudo no Photoshop, tiro esses cabos aqui, dou um blur na parede zoada ~". Vai ficar uma porcaria. Retire os cabos que estão saindo na foto antes, arrume a parede antes etc.
Voltando ao meu chinês ele é errado. O tamanho do corpo, ele é meio "acinturado", não sei se é de compensado ou não, aliás não sei a marca daquele baixo, a escala é pintada, as cordas que vieram dava pra fazer uma cerca e não tocar, o cavalete não é de qualidade etc. Isso não tem o que resolva, na minha opinião.
Isso contribuí para que o contrabaixo seja difícil de tocar, o volume é mínimo e não tem "expansão", o timbre lembra mais de um fretless ou vertical. Serve apenas para o cara ter a sensação de como é tocar em um, estudar em casa e coisas do tipo. Que aliás, depois se ele pegar uma coisa boa vai ficar imaginando como tirava som disso.
Sabe pra que me serviu meu chinêsão? Entender um pouquinho do mundo acústico, hoje eu aprendi na prática o que cordas ruins significam nele, como a construção influência etc.
Entrei aqui porque hoje depois de uns 2 anos resolvi tocar meu chinesão novamente.
A aquisição dele não foi ruim, pelo contrário as vezes que eu toquei ele ao vivo ou pratiquei em casa a diversão já pagou o preço. Só que ele tem essas limitações graves, coisa que eu não acho que se resolva "só" trocando o tampo. Já começou errado, seria só dar um up na coisa errada...
Mas novamente desculpa se falei abobrinha, vocês são muito mais conhecedores do assunto que eu...
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^Acho que você confundiu as coisas... a discussão sobre chines x madeira maciça (feito por luthier no brasil) é muito mais sobre a relação custo benefício.
Na comparação entre chinês com chinês entramos em um outro universo . Visite um bom luthier de Contrabaixo Acústico e faça uma avaliação, pois itens como cavalete que citou, com apenas um ajuste pode mudar totalmente o som e a tocabilidade do seu instrumento.
Eu não condenaria um instrumento simplesmente por ser chines.
Na comparação entre chinês com chinês entramos em um outro universo . Visite um bom luthier de Contrabaixo Acústico e faça uma avaliação, pois itens como cavalete que citou, com apenas um ajuste pode mudar totalmente o som e a tocabilidade do seu instrumento.
Eu não condenaria um instrumento simplesmente por ser chines.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^ Exato.
O som nunca será a mesma coisa, mas ele pode ficar bem "descente" de se tocar.
E outra: em 90% das vezes você usará um amplificador, então dá pra compensar isso também (veja bem... "compensar"... não igualar... hehehe)
O som nunca será a mesma coisa, mas ele pode ficar bem "descente" de se tocar.
E outra: em 90% das vezes você usará um amplificador, então dá pra compensar isso também (veja bem... "compensar"... não igualar... hehehe)
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^ No final eu estava falando sobre CxB, na minha visão não adianta o cara por uma madeira dos balcãs ou sei lá o que (que eu nem faço ideia sobre o que seja) numa coisa que o resto tá errado. Cavalete você pode trocar, aparentemente várias coisas podem ser trocadas mas se o projeto em si estiver errado ele continuará errado. Os baixos chineses trocados o top valerem 19 mil... não sei. Não me parece um CxB bom. Não nego que se dá pra melhorar muito mas se o projeto estiver errado não vai chegar lá.
Já ouvi falar de contrabaixos acústicos realmente incríveis feitos de poplar que é uma madeira mais barata, não estou discutindo propriedades sonoras ou qualquer coisa só que no fundo poplar é barata.
Pra comparar é como um Jazz Bass chinês fora da espessura padrão, você pode trocar todo o hardware dele e ele vai continuar fora da espessura timbrado mais médio agudo por conta disso, fora neckdive etc. Só que no acústico essas N discrepâncias vão ser elevadas ao cubo.
Na real estou valorizando muito o instrumento de vocês, quem não conhece minimamente o acústico acha que essas coisas são "eruditizações" e não são. E eu sei disso por causa do meu chinesão!
Já ouvi falar de contrabaixos acústicos realmente incríveis feitos de poplar que é uma madeira mais barata, não estou discutindo propriedades sonoras ou qualquer coisa só que no fundo poplar é barata.
Pra comparar é como um Jazz Bass chinês fora da espessura padrão, você pode trocar todo o hardware dele e ele vai continuar fora da espessura timbrado mais médio agudo por conta disso, fora neckdive etc. Só que no acústico essas N discrepâncias vão ser elevadas ao cubo.
Na real estou valorizando muito o instrumento de vocês, quem não conhece minimamente o acústico acha que essas coisas são "eruditizações" e não são. E eu sei disso por causa do meu chinesão!
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Isso com certeza.Galdino escreveu:(...)na minha visão não adianta o cara por uma madeira dos balcãs ou sei lá o que (que eu nem faço ideia sobre o que seja) numa coisa que o resto tá errado.(...)
Mas é possível ter uma boa experiência de acústico com um chinezão bem reguladinho. (como tu mesmo reforçou)
No fim do dia o som não vai ficar essas coisas, mas nem sempre se pode ter tudo...
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
[/quote]
No final eu estava falando sobre CxB, na minha visão não adianta o cara por uma madeira dos balcãs ou sei lá o que (que eu nem faço ideia sobre o que seja) numa coisa que o resto tá errado.
[/quote]
Não é que o projeto esteja errado, até porque existem basicamente dois ou tres plantas com suas variações. O que questionamos nos chineses é se a madeira declarada nas especificações são de fato as que estão no instrumento (os Michael por exemplo tem Espelho em Black Rosewood, mas é alguma madeira pintada de preto), as colagens, o verniz horroroso que descasca ou perde tonalidade com facilidade.
[/quote]
Cavalete você pode trocar, aparentemente várias coisas podem ser trocadas mas se o projeto em si estiver errado ele continuará errado.
[/quote]
A não ser que haja avaria, não vejo motivo para troca.
[/quote]
Os baixos chineses trocados o top valerem 19 mil... não sei. Não me parece um CxB bom. Não nego que se dá pra melhorar muito mas se o projeto estiver errado não vai chegar lá.
[/quote]
Falamos no tópico que há uma supervalorização do luthier em questão.
[/quote]
Pra comparar é como um Jazz Bass chinês fora da espessura padrão, você pode trocar todo o hardware dele e ele vai continuar fora da espessura timbrado mais médio agudo por conta disso, fora neckdive etc. Só que no acústico essas N discrepâncias vão ser elevadas ao cubo.
[/quote]
Esse tipo de comparação não faz o menor sentido. Isso não existe. Um Contrabaixo Accustico pode ser totalmente fora dos "padrões" e ser um canhão de som. Você pode trocar o que quiser nele ou nada. As características do instrumento irão fazer você amá-lo ou odiá-lo.
No final eu estava falando sobre CxB, na minha visão não adianta o cara por uma madeira dos balcãs ou sei lá o que (que eu nem faço ideia sobre o que seja) numa coisa que o resto tá errado.
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Não é que o projeto esteja errado, até porque existem basicamente dois ou tres plantas com suas variações. O que questionamos nos chineses é se a madeira declarada nas especificações são de fato as que estão no instrumento (os Michael por exemplo tem Espelho em Black Rosewood, mas é alguma madeira pintada de preto), as colagens, o verniz horroroso que descasca ou perde tonalidade com facilidade.
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Cavalete você pode trocar, aparentemente várias coisas podem ser trocadas mas se o projeto em si estiver errado ele continuará errado.
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A não ser que haja avaria, não vejo motivo para troca.
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Os baixos chineses trocados o top valerem 19 mil... não sei. Não me parece um CxB bom. Não nego que se dá pra melhorar muito mas se o projeto estiver errado não vai chegar lá.
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Falamos no tópico que há uma supervalorização do luthier em questão.
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Pra comparar é como um Jazz Bass chinês fora da espessura padrão, você pode trocar todo o hardware dele e ele vai continuar fora da espessura timbrado mais médio agudo por conta disso, fora neckdive etc. Só que no acústico essas N discrepâncias vão ser elevadas ao cubo.
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Esse tipo de comparação não faz o menor sentido. Isso não existe. Um Contrabaixo Accustico pode ser totalmente fora dos "padrões" e ser um canhão de som. Você pode trocar o que quiser nele ou nada. As características do instrumento irão fazer você amá-lo ou odiá-lo.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^ Qualquer instrumento pode ser assim, Danelectro é assim... É aquela coisa estranha que você não sabe como dá aquele som, talvez 1 em 1 milhão. Tinha tudo pra dar errado mas deu certo.
Mas eu estava errado, pelo visto existe uma mística, uma eruditização.
Só pra citar viola caipira, viola é um instrumento maligno que o cara toca 3 minutos e passa 20 pra afinar. Uma das maiores se não a maior era a Xadrez. Antigamente as violas Giannini entre outras nacionais fora séries luthieria não prestavam, não davam afinação direito, eram duras, o som não era cristalino como uma viola decente deveria ser.
Os caras tentavam arrumar aquilo, pra dar afinação inclusive entortavam os trastes, mudavam coisas aqui, ali mas não chegaria numa xadrez do mesmo período jamais.
Hoje qualquer viola chinesa é melhor que aquilo mas não chega nem perto de uma Rozini top, Xadrez ou de Luthier.
O que você falou é uma coisa óbvia pra qualquer instrumento se você gosta pegue-o, se você não gosta deixe-o.
Num festival que participei tinha um cara que cantava uma música mais ou menos assim "Viola Del Vecchio, viola chonada sempre trouxe sustento... com seu braço meio empenado" - Se o cara gosta dessa tranqueira a ponto de fazer uma música pra isso bom pra ele...
Mas eu estava errado, pelo visto existe uma mística, uma eruditização.
Só pra citar viola caipira, viola é um instrumento maligno que o cara toca 3 minutos e passa 20 pra afinar. Uma das maiores se não a maior era a Xadrez. Antigamente as violas Giannini entre outras nacionais fora séries luthieria não prestavam, não davam afinação direito, eram duras, o som não era cristalino como uma viola decente deveria ser.
Os caras tentavam arrumar aquilo, pra dar afinação inclusive entortavam os trastes, mudavam coisas aqui, ali mas não chegaria numa xadrez do mesmo período jamais.
Hoje qualquer viola chinesa é melhor que aquilo mas não chega nem perto de uma Rozini top, Xadrez ou de Luthier.
O que você falou é uma coisa óbvia pra qualquer instrumento se você gosta pegue-o, se você não gosta deixe-o.
Num festival que participei tinha um cara que cantava uma música mais ou menos assim "Viola Del Vecchio, viola chonada sempre trouxe sustento... com seu braço meio empenado" - Se o cara gosta dessa tranqueira a ponto de fazer uma música pra isso bom pra ele...
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Tonante escreveu:Finalmente ontem fui no ateliê no Gianfranco buscar o baixo.
Só hoje consegui ver as fotos, ficou bem bacana mesmo, o Gianfranco manda muito bem!
Diz uma coisa: o espelho desse baixo é em Ipê?
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
[quote="Claudio"]
É sim Claudio.
Tonante escreveu:
Diz uma coisa: o espelho desse baixo é em Ipê?
É sim Claudio.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:Isso com certeza.Galdino escreveu:(...)na minha visão não adianta o cara por uma madeira dos balcãs ou sei lá o que (que eu nem faço ideia sobre o que seja) numa coisa que o resto tá errado.(...)
Mas é possível ter uma boa experiência de acústico com um chinezão bem reguladinho. (como tu mesmo reforçou)
No fim do dia o som não vai ficar essas coisas, mas nem sempre se pode ter tudo...
Instrumento regulado, com boa tocabilidade é outra coisa. Assim como instrumento Bom mas com tocabilidade horrível, é o fim da picada...
elson.arcos- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Tonante escreveu:Claudio escreveu:Tonante escreveu:
Diz uma coisa: o espelho desse baixo é em Ipê?
É sim Claudio.
Eu ainda quero muito poder mandar fazer um baixo todo maciço em Marupá com braço em Mogno e espelho em Ipê.
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
A hora que o meu ficar pronto te digo como é... heheClaudio escreveu:Eu ainda quero muito poder mandar fazer um baixo todo maciço em Marupá com braço em Mogno e espelho em Ipê.
O intuito do tópico é exatamente o oposto... O que te deu essa impressão exatamente?Galdino escreveu:(...)Mas eu estava errado, pelo visto existe uma mística, uma eruditização.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Galdino escreveu:
O que você falou é uma coisa óbvia pra qualquer instrumento se você gosta pegue-o, se você não gosta deixe-o.
Acho que você escreve muito, lê pouco e interpreta menos ainda.
O propósito do tópico e discussão e não é essa. Leia tudo de novo, outra vez e mais uma só por garantia.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:A hora que o meu ficar pronto te digo como é... heheClaudio escreveu:Eu ainda quero muito poder mandar fazer um baixo todo maciço em Marupá com braço em Mogno e espelho em Ipê.
Eu conheço e já toquei em acústico com essa configuração, por isso quero tanto um :-)
Eu não me liguei que você havia pedido o bojo maciço em Marupá, achei que você tivesse optado pelo tampo em Abeto. Qual a previsão de entrega do teu?
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Tampo em abeto extrapolaria o meu já extrapolado orçamento... hehehe... mas fiquei contente em saber que tu já tocou em um todo em Marupá e ficou com G.A.S.Claudio escreveu:(...)achei que você tivesse optado pelo tampo em Abeto. Qual a previsão de entrega do teu?
a previsão é outubro de 2018.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:Tampo em abeto extrapolaria o meu já extrapolado orçamento... hehehe... mas fiquei contente em saber que tu já tocou em um todo em Marupá e ficou com G.A.S.Claudio escreveu:(...)achei que você tivesse optado pelo tampo em Abeto. Qual a previsão de entrega do teu?
Sou muito fã dessa madeira para construção de acústicos, uns irão me apedrejar mas na minha opinião o Marupá não deixa nada a dever para o Abeto. Um tampo e fundo em Marupá harmonizado de forma precisa e correta nas frequências do Abeto, você não sente a menor diferença na sonoridade. E fique tranquilo, harmonização é algo que o Eliel sabe fazer com perfeição.
rafael.buzzi.andrade escreveu:
a previsão é outubro de 2018.
Dei uma olhada na fila de espera, tem 8 baixos antes do teu, e a fila já está em 12 encomendas só de baixos.
Velho, o que deu nesse povo? de uns 3 anos pra cá essa fila não diminui, praticamente todos os Luthiers de acústico que conheço estão com filas de pelo menos 1 ano.
Claudio- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Claudio escreveu:
Velho, o que deu nesse povo? de uns 3 anos pra cá essa fila não diminui, praticamente todos os Luthiers de acústico que conheço estão com filas de pelo menos 1 ano.
Como discutimos aqui, as opções estão muito escassas. Os chineses estão supervalorizados então o custo benefício tá valendo a pena mesmo com a fila de espera.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Eu estava lendo sobre algo nesse sentido esses dias.
Pode até não parecer, mas quantidade de músicos (em especial músicos eruditos) tem aumentado significativamente no Brasil, graças aos que eles chamam de "orquestras sociais", ou comunitárias. Qrquestras não estão atreladas a um instituição (Governos, universidades etc...)
Eu mesmo me encaixo nisso e jamais sentiria a necessidade de um baixo todo de madeira se não estivesse ali.
Pode até não parecer, mas quantidade de músicos (em especial músicos eruditos) tem aumentado significativamente no Brasil, graças aos que eles chamam de "orquestras sociais", ou comunitárias. Qrquestras não estão atreladas a um instituição (Governos, universidades etc...)
Eu mesmo me encaixo nisso e jamais sentiria a necessidade de um baixo todo de madeira se não estivesse ali.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Tonante escreveu:Claudio escreveu:
Velho, o que deu nesse povo? de uns 3 anos pra cá essa fila não diminui, praticamente todos os Luthiers de acústico que conheço estão com filas de pelo menos 1 ano.
Como discutimos aqui, as opções estão muito escassas. Os chineses estão supervalorizados então o custo benefício tá valendo a pena mesmo com a fila de espera.
Mas o que mais me impressiona, foi como o Rafael falou, é a quantidade de pessoas de tempos pra cá criando interesse por baixo acústico. Esse ano foi o que tive maior procura por aulas particulares, pena que não tenho tanto tempo livre.
Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Realmente... meu professor que só tinha eu de aluno desde 2014, hoje está com mais 4 alunos.
Tonante- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Por aqui muitos baixistas migraram para o acústico. O número aumentou visivelmente.
joabi- Eterno Colaborador
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Reativando o tópico... a plander (uma loja bem conceituada ali em Curitiba) está com uns preços bemmmmm interessantes em contrabaixos acústicos chinesões (vi por acaso):
Aqui tem a R$1.999,00
http://www.plander.com.br/produto/contrabaixo-acustico-44-diversos-saldo/1016230016239
É 4/4 e tem - segundo eles - pequenas avarias.... mas pô.. a esse preço até eu fico interessado em ver
Pra quem quer um zero... tem esse
http://www.plander.com.br/produto/contrabaixo-acustico-34-zion-by-plander-modelo-primo/1068290068222
R$2.899,00 ainda é um preço bemm acessível.
Fica a dica.
Aqui tem a R$1.999,00
http://www.plander.com.br/produto/contrabaixo-acustico-44-diversos-saldo/1016230016239
É 4/4 e tem - segundo eles - pequenas avarias.... mas pô.. a esse preço até eu fico interessado em ver
Pra quem quer um zero... tem esse
http://www.plander.com.br/produto/contrabaixo-acustico-34-zion-by-plander-modelo-primo/1068290068222
R$2.899,00 ainda é um preço bemm acessível.
Fica a dica.
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Realmente os preços estão bons, recentemente quase me aventurei a comprar um Micael usado mas depois de muito ler, desisti. Como a vontade não passou entrei novamente em contato com o Eliel mas infelizmente os preços (mesmo para baixos de entrada - estudante) subiram demais desde a última cotação (100%).
afonsodecampos- Membro
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Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
rafael.buzzi.andrade escreveu:Reativando o tópico... a plander (uma loja bem conceituada ali em Curitiba) está com uns preços bemmmmm interessantes em contrabaixos acústicos chinesões (vi por acaso):
Aqui tem a R$1.999,00
http://www.plander.com.br/produto/contrabaixo-acustico-44-diversos-saldo/1016230016239
É 4/4 e tem - segundo eles - pequenas avarias.... mas pô.. a esse preço até eu fico interessado em ver
Pra quem quer um zero... tem esse
http://www.plander.com.br/produto/contrabaixo-acustico-34-zion-by-plander-modelo-primo/1068290068222
R$2.899,00 ainda é um preço bemm acessível.
Fica a dica.
Muito bom! Bá se tivesse uma grana sobrando ia dar uma olhada
Claudio Mengarda- Membro
- Mensagens : 934
Localização : Santa Catarina
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Eu sei que vocês devem me achar um chato insistindo sempre no mesmo ponto, mas... Baixo acústico bom não vende em loja e nem custa barato!
A galera que quer migrar do elétrico pro acústico, tende a achar que um baixo acústico top tem que custar menos que um Fender... isso é ilusão!
Você vai gastar 2.8K num Plander, e quando se ligar que o Plander não vai proporcionar o som que você quer, aí não vai conseguir vender nem pela metade do que pagou.
Um anúncio que diz "madeira dura ebonizada com cordas estudantis de aço", não é digno nem de continuar lendo!
A galera que quer migrar do elétrico pro acústico, tende a achar que um baixo acústico top tem que custar menos que um Fender... isso é ilusão!
Você vai gastar 2.8K num Plander, e quando se ligar que o Plander não vai proporcionar o som que você quer, aí não vai conseguir vender nem pela metade do que pagou.
Um anúncio que diz "madeira dura ebonizada com cordas estudantis de aço", não é digno nem de continuar lendo!
Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Eu não acho chatisse, Claudio. Na verdade que concordo com tudo o que você disse (Não.. eu não sou bipolar... hehe)Claudio escreveu:Eu sei que vocês devem me achar um chato insistindo sempre no mesmo ponto, mas(...)
Tendo agora mais experiência com o contrabaixo eu concordo que o jeito é mandar fazer e esperar pacientemente. O problema reside no fato de que a gente só pensa assim agora. Pra quem está de fora o preço de um baixo descente no Brasil é um grande impeditivo.
Ele deixa de ser um impeditivo apenas e tão somente quando - depois de um tempo tocando num baixo de compensado - você toca em um baixo feito de madeira maciça. Aí ele passa a ser objeto de desejo, pois você começa a enxergar as vantagens de ter um bom instrumento em mão.
Então você percebe que tudo aquilo que a "galera do acústico" falava sobre baixos chineses vs. de madeira era real.
Então o preço de um baixo maciço não vai mais parecer algo inalcançável.
Eu comparo essa sensação a quando eu - tocando em um tonante - toquei em um Fender Southern Cross bem reguladinho que me emprestaram para um encontro de bandas. Só quem passou por algo semelhante sabe o que é.
E se passou, saiba que é a mesma coisa.
Uma pessoa sábia vai aprender com a experiência de outra pessoa, ou seja, vai ouvir os conselhos do Claudio.
Uma pessoa inteligente vai aprender com a experiência de ter tocado em um instrumento basicão e pegar um baita instrumento pra tocar pela primeira vez.
Mas - eu sei - nem sempre a gente é sábio ou inteligente... nesse caso... tenha uma primeira experiência com baixos chineses e - depois de convencido dos benefícios - encomende um maciço. Foi o que eu fiz....rsrsrs
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^ Entendo o seu ponto de vista Rafael, mas conheço gente (aqui do fórum mesmo), que no pouco tempo de contato que teve com o um acústico chinês, acabou desistindo do instrumento justamente pela dificuldade que existe em tirar um som decente desse tipo de instrumento.
Já tive aluno que ia estudar na minha casa usando o meu baixo, e quando chegava na casa dele não conseguia sequer olhar pro baixo. Muitas vezes você perde uma pessoa que poderia vir a ser um bom baixista de acústico, em função desse tipo de "dificuldade".
Já tive aluno que ia estudar na minha casa usando o meu baixo, e quando chegava na casa dele não conseguia sequer olhar pro baixo. Muitas vezes você perde uma pessoa que poderia vir a ser um bom baixista de acústico, em função desse tipo de "dificuldade".
Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
^Vocês nunca levam em consideração o fator "grana".
Não conheço uma única pessoa capaz de poder gastar o valor real de um baixo que você diz aceitável.
O contrabaixo acústico é somente para ricos e abastados?
Não conheço uma única pessoa capaz de poder gastar o valor real de um baixo que você diz aceitável.
O contrabaixo acústico é somente para ricos e abastados?
Claudio Mengarda- Membro
- Mensagens : 934
Localização : Santa Catarina
Re: Sobre Restauração, Baixos Chineses e Luthier
Oi? Praticamente todas as minhas postagens são a respeito e levam em consideração a grana.Claudio Mengarda escreveu:^Vocês nunca levam em consideração o fator "grana".
Claudio Mengarda escreveu:Não conheço uma única pessoa capaz de poder gastar o valor real de um baixo que você diz aceitável.
O contrabaixo acústico é somente para ricos e abastados?
Já ouviu a expressão "Não importa o quanto você ganha, mas o quanto você consegue economizar"?
Hoje em dia tem uma penca de gente não rica nem abastada que consegue fazer a cirurgia plástica que quer, compra o carro que quer (não que consiga manter depois. Isso é outra história) etc...
Essas duas coisas são mais caras do que um contrabaixo maciço descente.
Mas essa noção a pessoa só vai ter - muitas vezes - depois de ter um baixo de compensado e sentir a real necessidade de um maciço
Sim, daí nesse caso eu concordo contigo completamente Claudio.Claudio escreveu:(...)conheço gente (aqui do fórum mesmo), que no pouco tempo de contato que teve com o um acústico chinês, acabou desistindo do instrumento justamente pela dificuldade que existe em tirar um som decente desse tipo de instrumento.
Talvez eu possa me considerar sortudo, pois nunca tive problema com a tocabilidade de baixos chineses. Toquei em 2 até hoje:
- O primeiro era o "baixo de backup" do meu professor. Baixo antiguinho com o espelho refeito e todo regulado pelo (acho) Mombach de Curitiba. Pensa num baixo realmente gostoso de tocar e fácil de sair som. Não lembro as cordas que ele usava naquele, mas eram boas;
- E o meu: Comprei de segunda mão (veio de Brasília), mas foi regulado por um bom luthier lá também (esse já tinha um espelho melhorzinho, então não foi trocado). Aqui também já foi umas duas vezes no luthier. Ele veio com Tomastik Spirocore. Excelente pra tocar pizzicato. Mais tarde coloquei Daddario Helicore. Outro jogo muito bom de tocar. Depois da última visita ao luthier. Virou outro baixo. Cordas quase na mesma altura de um baixo elétrico, mas é tranquilo tocar com arco sem problema (teve umas semanas de adaptação, mas que valeram a pena).
O volume e o timbre deles chegam perto de um baixo maciço? Nem a pau. Impossível comparar. Nem de perto dá o mesmo T**ão de tocar. Mas eles fazem o trabalho deles de forma honesta.
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