A incrível técnica de ferver as cordas
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Re: A incrível técnica de ferver as cordas
Podem ser essas Fender aí então, não gostei delas desde o começo.
Vou testar LaBella qualquer dia!
Vou testar LaBella qualquer dia!
Re: A incrível técnica de ferver as cordas
Técnica para limpar cordas com solventes.
Bom pessoal do contrabaixo.br desde meus primeiros contatos com instrumentos tomei conhecimento da lenda de que se fervesse a cordas de contrabaixo ela ficava boa novamente. E fiz essa experiência no passado, e sim obtive resultado considerável de início mas, como já amplamente citado durou poucos dias e acelerou o processo de oxidação das cordas.
Aqui na minha cidade tem um contrabaixista que vive de cordas doadas fervendo-as repetidas vezes e as utilizam por meses até que essas oxidem e quebrem (arrebente), ridículo pois, muitas vezes isso ocorre quando ele está se apresentando e nem vou entrar em detalhes do timbre horroroso, emfim considero a técnica ineficiente .
Mas um dia sem ter nada o que fazer e levando em consideração a lenda de ferver as cordas, técnica que tem com propósito limpar as gorduras e resíduos que infiltram nessas mas, o contato com água, detergentes e sabões faz que essas oxidem rapidamente. Pensei então porque não se usar solventes para limpeza, pois assim as cordas não ficaram exposta a reagentes oxidantes.
Tenho três contrabaixo sendo que em um uso cordas D'addario e os demais Elixir e o encordoamento D'addario já estava com o som degradado e resolvi fazer o teste. Comprei removedor de ceras da marca Tupi que lendo o rótulo descobri que é um tipo aguarrás, coloquei as cordas enroladas em um recipiente de vidro e as cobri com este solvente. Em questão de segundos observei que desprendia das cordas partículas turvas e as deixei ali neste banho por duas hora, no final observei no fundo do recipiente um acumulo de partículas turvas. Retirei as cordas do banho e ao tatear tive uma sensação que as cordas estavam oleosas, bem ralo, e resolvi enxaguá-las com thinner, onde essa sensação oleosa desapareceu. E percebi que não era necessário descartar os solventes em função que estavam com aparência límpida, o removedor (aguarrás), como os resíduos decantaram descartei só fundo poucos ml.
No caso de cordas da marca Elixir em função do revestimento nanoweb resolvi fazer um pequeno teste com pontas aparadas e os solventes removeram a película protetora, portanto nem vou me arriscar a fazer uma limpeza nesses.
Apos um período para secagem dos solventes recoloquei as cordas no contrabaixo, onde observei os seguintes resultados.
De imediato o timbre melhorou consideravelmente comparado ao de antes da limpeza mas, obtive um timbre maduro semelhante por estimativa, e no meu caso, há de duas semanas de uso de uma corda nova e a afinação ficou claramente estável e notável no afinador. Uma recuperação aceitável e satisfatória.
Passei a usar este contrabaixo para ensaios e estudo diário com a finalidade de surrar o encordoamento e o timbre se manteve por dois meses sem sinais de oxidação das cordas, dai começou a degradar o timbre e a afinação ficou instável. Com dois meses e meio tirei as cordas e repeti o processo de limpeza com solventes e observei o mesmo acumulo de partículas no recipiente mas, ao voltar as cordas para o contrabaixo apesar de observar uma afinação estável o timbre não foi recuperado de maneira satisfatória para o meu gosto, onde coloquei cordas novas neste contrabaixo.
Conclusões final:
Funciona mas, não se pode dizer que rejuvenesce as cordas;
Com relação a custos uma vez que mais de 90% dos solventes usados no processo foram reciclados é ilusório;
Não gosto do timbre metálico inicial de cordas novas (questão de gosto), então no caso foi bem satisfatório o resultado, e julgo que uma sobrevida de dois meses valeu a experiência, mesmo eu sendo preguiçoso para trocas de encordoamento;
Se resolver dá uma sobrevida em cordas velhas a limpeza com solvente é a melhor opção pois o método não as oxida proporcionando resultados de timbre e durabilidade aceitáveis.
Resolvi aqui compartilhar essa minha experiência pois acho que o método de ferver cordas, por experiência não vale pena, a relação mão de obra e durabilidade dos resultados não se justifica, na minha opinião ficar com o timbre choco até comprar cordas novas é melhor de que ter uma trabalheira por poucos dias de resultados.
Bom pessoal do contrabaixo.br desde meus primeiros contatos com instrumentos tomei conhecimento da lenda de que se fervesse a cordas de contrabaixo ela ficava boa novamente. E fiz essa experiência no passado, e sim obtive resultado considerável de início mas, como já amplamente citado durou poucos dias e acelerou o processo de oxidação das cordas.
Aqui na minha cidade tem um contrabaixista que vive de cordas doadas fervendo-as repetidas vezes e as utilizam por meses até que essas oxidem e quebrem (arrebente), ridículo pois, muitas vezes isso ocorre quando ele está se apresentando e nem vou entrar em detalhes do timbre horroroso, emfim considero a técnica ineficiente .
Mas um dia sem ter nada o que fazer e levando em consideração a lenda de ferver as cordas, técnica que tem com propósito limpar as gorduras e resíduos que infiltram nessas mas, o contato com água, detergentes e sabões faz que essas oxidem rapidamente. Pensei então porque não se usar solventes para limpeza, pois assim as cordas não ficaram exposta a reagentes oxidantes.
Tenho três contrabaixo sendo que em um uso cordas D'addario e os demais Elixir e o encordoamento D'addario já estava com o som degradado e resolvi fazer o teste. Comprei removedor de ceras da marca Tupi que lendo o rótulo descobri que é um tipo aguarrás, coloquei as cordas enroladas em um recipiente de vidro e as cobri com este solvente. Em questão de segundos observei que desprendia das cordas partículas turvas e as deixei ali neste banho por duas hora, no final observei no fundo do recipiente um acumulo de partículas turvas. Retirei as cordas do banho e ao tatear tive uma sensação que as cordas estavam oleosas, bem ralo, e resolvi enxaguá-las com thinner, onde essa sensação oleosa desapareceu. E percebi que não era necessário descartar os solventes em função que estavam com aparência límpida, o removedor (aguarrás), como os resíduos decantaram descartei só fundo poucos ml.
No caso de cordas da marca Elixir em função do revestimento nanoweb resolvi fazer um pequeno teste com pontas aparadas e os solventes removeram a película protetora, portanto nem vou me arriscar a fazer uma limpeza nesses.
Apos um período para secagem dos solventes recoloquei as cordas no contrabaixo, onde observei os seguintes resultados.
De imediato o timbre melhorou consideravelmente comparado ao de antes da limpeza mas, obtive um timbre maduro semelhante por estimativa, e no meu caso, há de duas semanas de uso de uma corda nova e a afinação ficou claramente estável e notável no afinador. Uma recuperação aceitável e satisfatória.
Passei a usar este contrabaixo para ensaios e estudo diário com a finalidade de surrar o encordoamento e o timbre se manteve por dois meses sem sinais de oxidação das cordas, dai começou a degradar o timbre e a afinação ficou instável. Com dois meses e meio tirei as cordas e repeti o processo de limpeza com solventes e observei o mesmo acumulo de partículas no recipiente mas, ao voltar as cordas para o contrabaixo apesar de observar uma afinação estável o timbre não foi recuperado de maneira satisfatória para o meu gosto, onde coloquei cordas novas neste contrabaixo.
Conclusões final:
Funciona mas, não se pode dizer que rejuvenesce as cordas;
Com relação a custos uma vez que mais de 90% dos solventes usados no processo foram reciclados é ilusório;
Não gosto do timbre metálico inicial de cordas novas (questão de gosto), então no caso foi bem satisfatório o resultado, e julgo que uma sobrevida de dois meses valeu a experiência, mesmo eu sendo preguiçoso para trocas de encordoamento;
Se resolver dá uma sobrevida em cordas velhas a limpeza com solvente é a melhor opção pois o método não as oxida proporcionando resultados de timbre e durabilidade aceitáveis.
Resolvi aqui compartilhar essa minha experiência pois acho que o método de ferver cordas, por experiência não vale pena, a relação mão de obra e durabilidade dos resultados não se justifica, na minha opinião ficar com o timbre choco até comprar cordas novas é melhor de que ter uma trabalheira por poucos dias de resultados.
Última edição por Nestor Victtor em Sáb Fev 03, 2018 5:34 pm, editado 1 vez(es)
Re: A incrível técnica de ferver as cordas
^ É... Tipo álcool de carro.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: A incrível técnica de ferver as cordas
allexcosta escreveu:^ É... Tipo álcool de carro.
Usei solventes, principalmente o removedor de ceras Tupi ele é a base de aguarrás e enxauguei com thinner, solventes de tintas, não acredito que o álcool solva gorduras mesmo o de carro acredito que não funcione. Além de que combustíveis para carros não devem ser manipulados para fins de limpeza em função de liberarem gazes de grande toxicidade e álcool e uma agente corrosivo para metais e vai exitar e acelerar oxidações nas cordas.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: A incrível técnica de ferver as cordas
Por isso uso a técnica do beliscão (que aprendi aqui) rápida e prática.
afonsodecampos- Membro
- Mensagens : 5138
Localização : Belém do Pará
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